quarta-feira, março 04, 2009

China: Fábrica Harbin será realocada.

4 de março de 2009 - Harbin Cigarette Factory deve ser transferida para um novo local na cidade chinesa de Harbin, Heilongjiang, em um projeto de 43 bilhões de Yuans, a iniciar-se até o final deste ano, informa reportagem de Tobacco China Online.

O governo municipal da cidade de Harbin declarou que a transferência da fábrica é um projeto prioritário, mas tem de aguardar a aprovação da State Tobacco Monopoly Administration.

Ainda está para ser decidido o que será feito com o existente armazém dos produtos da fábrica, que foi construído em 1927 e que agora é um edifício classificado sob proteção governamental.

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terça-feira, março 03, 2009

A marca Carlton some do mapa depois de 44 anos. Em seu lugar entra a marca Dunhill

Na foto abaixo, uma promoção da Souza Cruz, a carteira junto com uma embalagem especial em lata:

segunda-feira, março 02, 2009

Tailândia: Mensagens indesejáveis


26 de Fevereiro de 2009 - Samarn Futrakul, porta-voz do Departamento de Controle de Doenças da Tailândia, ameaçou Philip Morris com uma multa de 1 milhão de baht pelas mensagens de certas embalagens de cigarros que possam ser interpretadas como publicidade, informa reportagem do Bangkok Post.

Samarn disse que as mensagens - “Quality tobaccos, total harmony in taste”, “A premium smooth taste with lasting flavor” and “Blended to perfection” — nas embalagens dos cigarros L&M Select importados das Filipinas podem induzir em erro os consumidores.

Dr.Samarn disse que as embalagens também carregam uma imagem de "filtro triplo" em cada cigarro, o que pode induzir em erro os consumidores, fazendo acreditar que o produto é mais seguro e menos tóxico do que os outros cigarros. Os cigarros L&M são feitos pela Philip Morris Philippines Manufacturing Inc. e importados e distribuidos pela Philip Morris (Thailand).

Dr.Samarn advertiu Philip Morris (Thailand) para retirar todas as embalagens com as mensagens e parar de importar o produto dentro de um mês para evitar ser multada.

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URUGUAI: GOVERNO AUMENTA RESTRIÇÕES À VENDA DE CIGARRO

MONTEVIDÉU, 26 FEV (ANSA) - O governo uruguaio reforçou sua campanha contra o tabagismo com novas restrições que proíbem o uso de embalagens de cores diferentes para cigarros tipo suave ou light no país. Segundo o Ministério da Saúde uruguaio, as diferentes embalagens "enganam" o consumidor, pois levariam a pensar que esse tipo de cigarro é menos nocivo que os outros. Com a nova disposição, em vigor desde 18 de fevereiro, as fabricantes de cigarros serão obrigadas a optar por uma única embalagem para todos os sub-produtos da mesma marca. O Uruguai se tornou em 2006 o primeiro país "livre de fumo" da América Latina, depois que o governo de Tabaré Vázquez decretou a proibição do cigarro em espaços públicos fechados como bares, restaurantes, e ambientes de trabalho. Paralelamente, uma nova pesquisa sobre o tabagismo no país concluiu que o cigarro está presente em 44,5% das residências de Montevidéu e em 39% das residências do país. A maioria dos fumantes no Uruguai são jovens com idades entre 20 e 34 anos, acrescenta o estudo. (ANSA)

26/02/2009 12:24

http://www.ansa.it/ansalatinabr/notizie/notiziari/uruguai/20090226122434831924.html

quinta-feira, fevereiro 26, 2009


Líder norte-coreano chama a atenção da mídia.

26 de Fevereiro de 2009 - Kim Jong-il, o líder norte-coreano, apareceu ontem na televisão estatal acendendo um cigarro durante a visita a uma fábrica de cigarros, informa reportagem da Reuters e retransmitida pela Tobacco China Online.

Kim foi mostrado em uma série de imagens fixas falando com o gerente da fábrica e aparentemente fumando.

As imagens atraíram a atenção da mídia porque Kim apresenta rumores de má saúde e também por ter dito anteriormente que tinha parado de fumar.

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quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Proposta aprovada na Câmara beneficia indústria de cigarro
  • Do site www.congressoemfoco.com.br
  • Quarta-feira, 18/02/2009 - 18:45



    Brasília - Um destaque à MP 447, que dispõe sobre um maior prazo do recolhimento de tributos federais, aprovado ontem (17) pela Câmara irá beneficiar a indústria de cigarros. A proposta polêmica, que segue para apreciação do Senado, incluiu a indústria tabagista entre os setores beneficiados com o aumento do prazo para o recolhimento de impostos.

    A emenda do deputado Vilson Covatti (PP-RS) permite que os tributos sobre o cigarro sejam recolhidos apenas uma vez por mês. Hoje a indústria tabagista é tributada a cada dez dias. Na justificativa da proposta, Vilson afirma que o cigarro é o único item sobre o qual o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) deve ser recolhido no “terceiro dia útil do decêndio”.

    “O que eles querem é pagar tudo de uma vez só, mas isso é dar privilégio para uma indústria que tem mil questionamentos sobre o seu papel na sociedade”, disse ao Congresso em Foco o líder do Psol na Câmara, deputado Ivan Valente (SP).

    Para a deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que foi favorável à matéria, a polêmica envolvendo os males causados pelo cigarro não justifica o tratamento diferenciado dado à tributação da indústria do tabaco. “Mesmo com as discussões em relação às questões do Ministério da Saúde , eu fui a favor porque é questão de isonomia entre as indústrias. Afinal, a bebida também faz mal e é tributada uma vez por mês”, justificou.

    Contrária à emenda, a deputada Janete Pieta (PT-SP) afirma que é incoerente aprovar uma emenda que incentiva um setor que traz prejuízos à saúde da população. “Nós que defendemos a saúde pública, não podemos estimular a indústria de cigarros. Privilegiar um setor que a saúde condena é incoerência”, protestou.

    segunda-feira, fevereiro 16, 2009

    DESAFIO DO BOM CIGARRO

    Revista Veja, 22 de Janeiro de 1969

    Dois vícios tiveram de ser combatidos
    pela primeira fábrica de cigarros de papel do Brasil, instalada no Rio em
    1903, a Souza Cruz. Eram o cigarro de palha, preferido nas classes populares, e o rapé, a moda entre os elegantes. Hoje, porém, a indústria brasileira de cigarros, que dá ao Govêrno um oitavo de sua receita anual - NCr$ 1,5 bilhão -, depende, para expandir-se, não da mudança de hábitos, mas da manutenção de um hábito já estabelecido: o de fumar cigarros de tipo americano. A Souza Cruz (British-American Tobacco), que vende 3 bilhões e 300 milhões dos 4 bilhões e 250 milhões de maços fumados no Brasil anualmente, já lançou o Hilton em São Paulo e no Rio e já fabrica no Brasil o Pall Mall e o Lucky Strike (segunda e oitava marcas no mercado americano), à venda em Curitiba e Salvador, e o Viceroy (décima marca americana), lançado em Natal e no Recife. A Flórida de Cigarros (Liggett & Myers, grupo americano), segunda emprêsa do Brasil, com 330 milhões de maços por ano, que na categoria de filtro tem o Orleans, vai lançar depois de março o Chesterfield com e sem filtro, o cigarro que mais vende no mundo, com 3,5 bilhões de maços por ano. Mas o Chesterfield é um cigarro médio tipo Continental. Já brigam na área refinada do filtro os gaúchos Califórnia, da Santa Cruz de Cigarros (Reentezma Zigaretten, grupo alemão), e Monroe, da Sinimbu, e o London, da Tabacaria Londres. E a Philip Morris, segunda companhia dos Estados Unidos, que até o fim do ano terá terminado a fábrica que está montando no Brasil e há três anos tem plantações de fumo no Rio Grande do Sul, já está fazendo anúncios, em jornais, revistas e TV, do Benson & Hedges e do Marlboro.

    Tradição e juventude - Qual é o mercado para tantos cigarros? É um mercado jovem - nos últimos anos os rapazes e môças que começam a fumar aos dezesseis ou dezessete anos preferem experimentar o cigarro de filtro a enfrentar o cigarro mais forte. É um mercado saudável - hoje os brasileiros fumam 1 bilhão e 410 milhões de maços de cigarros com filtro por ano, um têrço do total, e a tendência, por temor ao câncer, é aumentar essa proporção. É também um mercado feminino - de quinze anos para cá, a porcentagem de mulheres que fumam aumentou dez vêzes e elas rejeitam os cigarros "próprios para mulheres", como o já extinto Pink, de filtro côr-de-rosa e papel com gôsto de chocolate. Mas é, principalmente, um mercado tradicional - dos fumantes que preferiam o cigarro importado, isto é, contrabandeado. O diretor da Fiscalização de Rendas Aduaneiras, Josberto Romero de Barros, calcula que os brasileiros fumam 60 milhões de maços contrabandeados por ano, que renderiam para o Govêrno, se pagassem impostos, 48 milhões de cruzeiros novos por ano, 3,5 por cento do deficit orçamentário da União. Mas Oswaldo Heinen, gerente da União Sul-Brasileira de Cooperativas, que reúne os produtores gaúchos de fumo, afirma que o cigarro americano consumido no Brasil corresponde a 10 por cento da produção de cigarros no País, o que daria 425 milhões de maços contrabandeados por ano.

    O grande impulso - De qualquer modo, tôdas as emprêsas aceitam que o grande impulso da fabricação brasileira dêste ano será a disputa do mercado criado pelo contrabando. O preço médio do cigarro americano, com a queima dos cigarros contrabandeados promovida pelo Govêrno, subirá 7 cruzeiros novos, muito mais do que o máximo que pode ser cobrado por um cigarro nacional do mesmo tipo. No Brasil, o Ministério da Fazenda estabeleceu treze categorias de preços, que vão de NCr$ 0,50 a NCr$ 1,40. Em qualquer categoria, 66,07 por cento do preço serve para pagar ao Govêrno Federal o Impôsto sôbre Produtos Industrializados; 5,77 por cento vai para os governos estaduais e municipais - é o Impôsto sôbre Circulação de Mercadorias; 9,46 por cento fica com o varejista; 15,7 por cento representa o custo de fabricação do cigarro; e 3 por cento é o lucro da fábrica. Como tôdo êsse pêso dos impostos, o Benson & Hedges nacional ainda ficará quatro ou cinco vêzes mais barato do que o americano. Mas os consumidores que se acostumaram ao cigarro contrabandeado não perceberão nenhuma diferença? Segundo o presidente do Instituto Baiano do Fumo, Adolfo Gonçalvez Lôbo, fumar cigarro americano hoje em dia "é pura esnobação de brasileiro". Até a Segunda Grande Guerra, o cigarro americano era mais suave do que o brasileiro, pois aqui ainda não havia processos de aromatização. Hoje, não há nenhuma diferença. Diz entretanto Sidney de Carvalho, da Sudan, de São Paulo: "Quando a carteira do cigarro americano disser 'fabricado no Brasil', os esnobes deixarão de fumá-lo".

    O sabor e o aroma - Na verdade, todo cigarro nacional ou estrangeiro não passa de uma mistura de fumo de estufa com fumo de galpão, que toma um banho de vapor e se transforma num melado em que entram alcaçuz, açúcar, cacau e substâncias químicas; depois é picado, enrolado em papel e cortado, para receber ou não um filtro e ser colocado em maços, pacotes e caixas. Tudo é feito por máquinas nas 25 emprêsas nacionais e as máquinas, iguais às estrangeiras, são fabricadas no Brasil. A Philip Morris só vai importar algumas peças do laboratório químico. Também não há diferença na matéria-prima. Todo o fumo brasileiro para cigarros é produzido no Rio Grande do Sul, onde se colhem por ano 750 mil fardos de 750 quilos cada um. Dêsse total, 650 mil fardos são de fumo de estufa, claro, fraco, aromático, de sabor adocicado, com pouca nicotina e muito açúcar - é o que dá aroma ao cigarro. E 100 mil fardos são de fumo de galpão, escuro, forte, com cheiro de fumo de corda, rico em nicotina e proteínas - é o que dá sabor. Quanto maior a proporção de fumo de estufa, mais fraco é o cigarro. O Rio Grande do Sul produz duas variedades de fumo de estufa - 550 mil fardos de fumo amarelinho gaúcho e 100 mil fardos de fumo Virgínia - e duas variedades de fumo de galpão - 90 mil fardos do galpão tradicional e 10 mil fardos de fumo Burley. O cigarro brasileiro médio, como o Continental ou o Mistura Fina, que alcança 240 milhões de maços anuais, são misturas do fumo amarelinho gaúcho com o fumo de galpão tradicional. E o Hilton brasileiro, como o Benson & Hedges americano ou qualquer cigarro de maior preço, é uma mistura de fumos Virgínia e Burley.

    Cigarros à venda - Qual a diferença então entre os cigarros? É, em parte, uma questão de prestígio. A esmagadora maioria das pessoas, com exceção quase apenas dos experimentadores profissionais das fábricas, não conseguiria distinguir, fumando de olhos vendados, sua marca preferida de outra da mesma categoria. No entanto, a pessoa continua preferindo a sua marca, levada pela propaganda ou pelo costume. Porém, mais importante do que isso é a comercialização. A Souza Cruz tem nove fábricas de norte a sul do País, que servem diretamente 200 mil pontos de venda em todo o Brasil. Nenhuma outra emprêsa tem uma rêde de distribuição tão extensa e em tôdas as categorias os seus cigarros se impõem. Mas a Sinimbu gaúcha conta com 30 mil pontos de venda, na maioria concentrados no interior do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. E nessa região, no campo e nas cidades menores, o seu cigarro Hudson, dentro da linha do cigarro médio, é mais vendido do que qualquer outro de qualquer categoria. No Nordeste, porém, 95 por cento do mercado é da Souza Cruz. Nem só por isso se distingue o mercado nordestino. Lá o cigarro de filtro representa menos de 10 por cento das vendas e o Hollywood-filtro vende mais do dôbro do que vende o Minister, o cigarro de filtro de mais saída no Sul. Lá também ainda existe a venda do cigarro por unidade (cada Minister vale NCr$ 0,10). E da Bahia para cima não se encontra, em nenhum lugar, o Luís XV, cigarro importante no Sul. Nem tôdas as fábricas da Souza Cruz produzem todos os cigarros Souza Cruz. No Recife e em Salvador só há produção de Kent, Astória, Capri, Hollywood e Continental sem filtro e Gaivota, que só se vende no Nordeste; Carlton, Minister, Hollywood-filtro e Cônsul são importados do Rio.

    Outro mercado - Além dos fumantes de cigarros de filtro de maior preço, existe um outro mercado que as fábricas podem disputar: o dos que ainda hoje não fumam cigarros de papel. Uma pesquisa de uma fábrica nacional indicou que os brasileiros fumam por ano perto de 1 bilhão e 400 milhões de maços de cigarros de palha; acrescentando-se a isso os que mascam fumo de corda, se teria um número de fumantes que a indústria não atinge igual ao número atual de fumantes de cigarros de papel. Mas, no futuro previsível, as fábricas deverão mesmo disputar os fregueses dos cigarros de filtro, que já têm poder aquisitivo. Já se sabe, que o destino do cigarro forte está selado. Em todos os lugares em que o nível de vida das classes mais populares tem crescido, a tendência é sempre ignorar os cigarros mais fortes - de NCr$ 0,50 ou NCr$ 0,60 - e passar sem transição do cigarro de palha para o cigarro médio, como aconteceu com o Continental em todo o Nordeste e nas cidades maiores do Sul e Centro-Sul, e com o Hudson no interior do Sul.

    O futuro do fumo - Do ponto de vista dos produtores, tôda essa luta pelo mercado nacional tem um interêsse apenas relativo. A Bahia só produz fumos para charuto, e exporta quase tudo o que produz. No Rio Grande do Sul, se bem que os produtores estejam satisfeitos, pois os cigarros contrabandeados terão de ser substituídos por cigarros produzidos com fumos de lá, a produção maior é com a exportação. Uma das três emprêsas gaúchas, a Goldbeck (Koch Sheltma, grupo holandês), suspendeu a fabricação e só exporta; outra, a Santa Cruz, exporta fumo de galpão para a Polônia, que vende fumo de estufa para a fábrica da Reentzma, em Hamburgo. Os soviéticos e os suíços não importam mais fumo gaúcho porque a carga era sempre pior do que as amostras. Se, porém, os produtores estão mais preocupados com outras coisas, a luta pelo mercado de cigarros de filtro refinados no Brasil interessa não só às grandes emprêsas e às agências de propaganda. Mas principalmente ao Govêrno, que no fim de contas leva dois terços do dinheiro.

    domingo, fevereiro 15, 2009

    QUEM FALA PELA SUDAN ?

    Na semana passada, VEJA publicou a informação de que um grupo financeiro ligado à indústria do fumo estava partindo para uma investida no setor da imprensa: tinha adquirido uma rádio, uma estação de TV e um jornal na Guanabara. As informações sôbre as várias transações e sôbre os objetivos do grupo foram fornecidas pro alto funcionário da Rádio Continental, o jornalista Olímpio Campos. Segundo êle, as fábricas de cigarros Sudan - Caruso - Tabacaria Londres eram as responsáveis pelo empreendimento, cujas operações vinham sendo coordenadas pelo próprio Olímpio Campos, em nome do industrial Murilo Alves Ferraz de Oliveira, que, segundo o informante, tem interêsses em 42 emprêsas, entre elas o grupo Sudan - Caruso - Tabacaria Londres.
    Essa informação é desmentida pelo Coronel Sady Dias Pacheco, atual diretor da Fábrica de Cigarros Sudan e pelo seu diretor industrial, COronel Antônio Augusto de Souza Filho. Afirma o Coronel Sady que "nunca existiu o grupo Sudan - Caruso - Tabacaria Londres", e que "o nome da Sudan está sendo usado indevidamente" por Olímpio Campos.
    A Fundação Anita Pastore D'Angelo, que detém o contrôle acionário da Fábrica de Cigarros Sudan, sofreu intervenção judicial em dezembro de 1968, provocada por atos irregulares da antiga administração, inclusive por sonegar impostos, por aumento de capital ilegal e falsificação de guias. Afirma o Coronel Sady Pacheco que a atual direção da Sudan, eleita em 18 de setembro de 1969, em assembléia geral, está empenhada em recuperar a emprêsa financeiramente, continuando assim o trabalho executado pela diretoria anterior, que assumiu logo após a intervenção. E que, de forma nenhuma, a emprêsa poderia participar, nesse momento, de empreendimentos como a compra de jornal, rádio e TV, por não ser de seu interêsse e porque sua situação financeira não o permitiria. Diz ainda o coronel que houve por parte de Murilo Alvez Ferraz de Oliveira uma tentativa de compra de ações da emprêsa, proposta recusada por ser considerada irrisória a quantia oferecida.

    NOTA DA REDAÇÃO: O Sr. Olímpio Campos escreveu a VEJA desmentindo as informações por êle fornecidas. Alega que falou ao repórter Ismar Cardona apenas sôbre assuntos da Rádio Continental e que estranhou as referências a três indústrias de cigarros "que nenhuma relação mantêm com o assunto abordado na referida entrevista". Alega ainda que as outras informações "não passam de boatos". Se essas informações carregam boatos, êstes foram passados ao repórter pelo próprio Sr. Olímpio Campos que, além de revelar a transação exatamente nos têrmos em que a noticiamos, acrescentou dados não publicados, como a compra de um "jatinho" que serviria tanto à cadeia de imprensa quanto às tabacarias. Durante a entrevista o Sr. Olímpio Campos informou ainda que a ofensiva do grupo Sudan - Caruso - Tabacaria Londres visava dar às fábricas cobertura publicitária para enfrentar a concorrência da Souza Cruz. Partiu dêle também a informação de que o industrial Murilo Alves Ferraz de Oliveira comprou, há seis meses, a Fábrica Sudan.

    Revista Veja, edição 70 - 7 de Janeiro de 1970

    quarta-feira, fevereiro 04, 2009

    Portugal:
    Fábrica de Tabaco Estrela lança nova marca de cigarros


    02-02-2009 22:49

    Prosseguindo uma tradição de muitos anos, a Fábrica de Tabaco Estrela (FTE) reuniu largas dezenas de funcionários e convidados para o almoço comemorativo de mais um aniversário da empresa.

    Os convidados de honra do 126º aniversário da Fábrica de Tabaco Estrela foram Arnaldo Machado, Director Regional de Apoio ao Investimento e Competitividade, e José Luís Macedo, Director Geral da Empresa Madeirense de Tabaco, estrutura empresarial que detém a FTE. O
    anfitrião foi Costa Martins, director da fábrica instalada em Ponta Delgada. Sendo acima de tudo um momento de convívio e de algumas homenagens, quer à antiguidade de alguns operários, quer à presença de determinados convidados, a sessão ficou marcada pela mensagem de esperança no futuro daquela empresa, com os seus responsáveis máximos a revelarem convicção de que a actual crise económica será ultrapassada e que a FTE se manterá sólida perante tais adversidades externas. Esta foi mesmo a ideia marcante das intervenções de praxe da
    cerimónia, que, embora não deixando de referir a actual situação económica negativa, estiveram bastante longe das dúvidas e pessimismos que vêm marcando o discurso diário da generalidade dos agentes económicos dos mais diversos sectores. Uma festa de aniversário que,
    por isso mesmo, caiu particularmente bem entre os funcionários presentes, que viram confirmada a estabilidade laboral da empresa.
    Aliás, Costa Martins foi bem claro em afastar qualquer cenário negro para o futuro da FTE, dando a entender que tal possibilidade nem sequer se coloca. E para o confirmar anunciou, para o curto prazo, o lançamento de uma nova marca de cigarros. Conforme, então, disse o responsável pela unidade fabril da Rua de Santa Catarina, "temos uma fábrica tão moderna como em qualquer outro país do mundo e isso explica por que é que continuamos". Considerando a época de
    aniversário como sendo um momento propício à reflexão sobre o passado e sobre o futuro, Costa Martins disse ser sua convicção que a FTE "dentro de outros tantos anos ainda cá esteja para celebrar a sua existência". Apesar do optimismo revelado, o gestor admite algumas actuais adversidades no sector, nomeadamente no que concerne à importação de tabaco. Como disse, "tem havido problemas com certos países exportadores de tabaco". Exemplificou com a situação relativa ao Zimbabué, uma das principais origens do tabaco tratado pela FTE, cujas remessas terão diminuído em cerca de 30 por cento. "Por isso já começamos a analisar outras origens de tabaco, como seja o Brasil", revelou. Independentemente disso, certo é que a FTE tem já em estado avançado o projecto para a comercialização de uma nova marca de cigarros, o que deverá acontecer "a muito breve prazo", de acordo com as palavras de ontem de Costa Martins, que se escusou a entrar em mais pormenores. Mensagem de confiança foi também aquela que o Director
    Geral da Empresa Madeirense de Tabaco expressou aos presentes, no almoço de aniversário de ontem. Numa linguagem bastante clara, José Luís Macedo salientou que "estamos todos fartos de ouvir falar em crises e, se calhar, até as sobrestimamos, mas a verdade é que uma das maneiras de as vencermos é sabermos que somos superiores a elas. Vão acontecer mais crises no mundo e só chegaremos a elas se passarmos por esta". Palavras que tiveram todo o apoio do representante do governo regional na ocasião, que, entre os devidos elogios à empresa, salientou a aposta que esta tem feito na qualidade e diversidade, mesmo em tempos de crise.

    Rui Leite Melo
    http://www.acorianooriental.pt/noticias/view/179410

    segunda-feira, janeiro 26, 2009

    Presa gangue que falsificava cigarros no interior do Piauí

    Uma operação que envolveu a Secretaria da Fazenda, a Deccortec e a Polícia Militar do Piauí, culminou com a prisão de 16 pessoas, integrantes de uma quadrilha que produzia cigarros falsificados das marcas US e SKIN, em uma fábrica localizada à 6 km após a localidade Gaturiano, na região de Oeiras – PI.

    A fábrica funcionava há 1 ano,em um complexo agro-pecuário desativado, composto por algumas residências e 5 grandes galpões. Dentro dos galpões, um enorme maquinário garantia a produção de cigarros, que acontecia sempre à noite para não levantar suspeitas. A quadrilha era composta por integrantes de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e região de Picos.

    No local das prisões, também foram apreendidos 1 veículo Pajero com placa de São Paulo, 1 Pálio, com placa de Picos e 1 furgão roubado com ‘placa fria’ de Floriano. De acordo com informações da Sefaz-PI, a matéria-prima utilizada na produção dos cigarros vinha dentro de um caminhão-tanque para não levantar suspeitas.

    O secretário de Fazenda, encontrava-se na região de Oeiras no momento em que a operação acontecia e afirmou que o trabalho realizado pela Secretaria da Fazenda, coibindo a sonegação fiscal, tem como objetivo “proteger os contribuintes que cumprem com suas obrigações tributárias. No caso da descoberta dessa fábrica, o trabalho conjunto da PM, da Deccortec e da Sefaz, prestou um grande serviço à sociedade, que corria riscos ao consumir um produto sem nenhuma garantia à saúde”, pontuou Antônio Neto.

    Os envolvidos no crime foram autuados em flagrante e estão presos na delegacia de Oeiras. As máquinas serão tributadas pela Secretaria da Fazenda e o local onde funcionava a fábrica foi lacrado e está à disposição da Justiça.

    Diário do Povo-PI
    26/01/2009 08:56h

    segunda-feira, janeiro 19, 2009

    LOVE CHINA

    SHANGHAI/CHINA - A relação amor-ódio com o tabaco está pegando fogo em Shanghai, onde os legisladores estão proibindo outdoors com publicidades de cigarros.

    Os painéis, que trazem a expressão "Love China", é uma peça sobre uma variação da palavra China em chinês, "Chunghwa", que é também o nome de uma marca top de cigarros, feita pela Shanghai Tobacco (Group).


    Os caracteres chineses são idênticos para ambos.

    Os outdoors e posters "Love China" num vermelho muito vivo, apresentam uma imagem de ouro reluzente do histórico Tiananmen Gate, a entrada da Cidade Proibida, mas não há imagens de cigarros.

    Também possuem a advertência: "Fumar pode prejudicar a sua saúde" - sinalizando que o slogan remete tanto para a China quanto para a marca de cigarros.

    O tema foi discutido até semana passada, durante a sessão anual legislativa, quando alguns legisladores propuseram que os painéis devem ser banidos, informou o jornal estatal Shanghai Daily.

    O lema "Ame Nossa China" é bom, mas quando os produtores colocam a advertência "Fumar pode prejudicar a sua saúde" ao lado, a mensagem equivale a um anúncio," disse o Shanghai Daily, citando Li Ming, legislador local.

    "Todas as publicidades relacionadas ao tabaco ou com empresas de cigarros devem ser banidas," disse.

    A China tem a maior população mundial de fumantes (350 milhões), e o governo está fortemente dependente das receitas provenientes das empresas estatais do tabaco. Mas os riscos sanitários ocasionados pelo fumo são amplamente reconhecidos como um grave problema de saúde pública.

    Shanghai proibiu os painéis com publicidades de tabaco durante os últimos Jogos Olímpicos de Beijing, mas permitiu-lhes desde então. A cidade já começou o combate aos grandes painéis, preparando-se para sediar a Expo Mundial 2010.

    A China é signatária da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco da OMS, que busca banir todos os tipos de publicidade ao tabaco até 2011.

    Shanghai Tobacco está construindo uma nova linha de produção de US$ 730 milhões para sua marca Chunghwa, que terá uma capacidade anual de 50 bilhões de cigarros quando concluída.

    O plano é considerado um projeto de construção de grande cidade, criando mais de 500 empregos.

    http://www.straitstimes.com/Breaking%2BNews/Asia/Story/STIStory_328123.html
    Planejado o aumento do preço dos cigarros em sete vezes nos Emirados Árabes.

    19 de Janeiro de 2009 - O preço dos cigarros nos Emirados Árabes Unidos poderão sofrer aumento de até sete vezes e chegar a custar US$ 13,60 o maço, informa reportagem de The Hindu’s Business Line/The National de Abu Dhabi.

    Dra. Wedad Al Maidoor, chefe do Ministério da Saúde e Controle do Tabaco, disse que preparou um plano para aumentar o preço dos cigarros entre US$ 5,40 e US$ 13,60 por maço.

    Uma carteira contendo 20 cigarros é atualmente vendida a cerca de US$ 1,90 no país árabe.


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    quinta-feira, janeiro 15, 2009

    Estudo indica que cigarros mentolados viciam mais que comuns
    14/01/2009 » 15:08

    Um estudo da Universidade de Medicina e Odontologia de Nova Jersey, nos EUA, mostrou que quem fuma cigarro de menta pode ter mais dificuldade para largar o vício.

    Segundo os autores da pesquisa, os resultados mostram que o mentol não é um sabor neutro como todos pensavam e ainda camufla os perigos das toxinas e da nicotina, sendo mais mortal e viciante.

    Com dados de aproximadamente 1,7 mil fumantes dos Estados Unidos, os pesquisadores concluíram que menos pessoas que fumam cigarros mentolados param de fumar . Além disso, esses fumantes inalam mais nicotina e monóxido de carbono por cigarro.

    http://www.jptl.com.br

    quarta-feira, janeiro 14, 2009

    JT lança versão mais rica em sabor de Seven Stars.

    13 de Janeiro de 2009 - Japan Tobacco lançará Seven Stars Black Impact em todo o Japão no início do próximo mês, um produto que, como sugere o nome, proporciona aos consumidores, um fumar mais completo e rico, com maior satisfação de sabor.

    JT acredita que o novo produto, que é um cigarro king size com 7 mg de alcatrão e 0,7 mg de nicotina, irá desempenhar um papel importante no aumento de participação da empresa no mercado nacional.

    Este ano assinala o 40º aniversário da marca Seven Stars e JT pretende usar 2009 para reforçar as vendas da mesma e construir a marca através de várias atividades, incluindo uma melhor promoção de vendas e lançamentos de novos produtos.

    Desde a segunda metade do ano fiscal encerrado em março de 2007, JT foi concentrando os seus recursos no aumento do capital de três marcas: Mild Seven, que é a sua principal marca, Pianissimo e Seven Stars. JT introduziu um número de novos produtos Mild Seven ao mercado em 2007, quando essa marca, que domina o mercado, marcou o seu 30º aniversário.

    E a empresa focou-se no reforço da marca Pianissimo, após identificar o seu potencial no crescente segmento mentol.

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    segunda-feira, janeiro 05, 2009

    Cambodja, de olho nas advertências gráficas.

    05 de Janeiro de 2009 - Imagens gráficas de advertência serão incluídas nos maços de cigarros vendidos no Cambodja a partir do próximo mês se o governo aprovar um plano pelo Ministério da Saúde, informação esta, dada pelo The Phnom Penh Post, citando um oficial da saúde do governo.

    Atualmente, alguns maços de cigarros vendidos no Cambodja não possuem qualquer tipo de aviso de advertência.

    Se aprovado, as novas advertências tornarão parte de um amplo programa do governo para limitar o uso do tabaco, que recentemente incluiu a proibição do fumo em clínicas de saúde de Kâmpôt.

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    domingo, dezembro 28, 2008


    R.J.Reynolds Tobacco [Camel Sticks/Camel Orbs/Camel Strips]


    Em 2009 R.J.Reynolds Tobacco irá mergulhar mais fundo na categoria smokeless, distribuindo nacionalmente Camel Snus e testando no mercado produtos dissolvíveis, alternativos aos cigarros, chamados Camel Sticks, Camel Orbs e Camel Strips.

    Os novos produtos, agrupados sob o banner 'Camel Dissolvables', são livres de fumaça e são de cuspir, pois são feitos de tabaco finamente moído. Os produtos serão lançados no primeiro trimestre em Columbus, Ohio, Portland, Oregon, e Indianapolis. Camel Dissolvables Sticks podem ser colocados na boca como um palito ou um pedaço quebrado entre o lábio superior e a gengiva, onde se dissolve após 10 minutos. RJR recomenda o mesmo uso para Camel Orbs, que é um sedimento que dura aproximadamente 15 minutos, e Camel Strips, que se dissolve depois de cerca de 3 minutos.

    As embalagens para os três formatos de tabaco smokeless são em plástico, embalagens resistentes ao uso pelas crianças. Strips virá no sabor Fresh Mint e Sticks em Mellow enquanto Orbs estará disponível em ambos sabores. Camel Dissolvables distribuem entre 0,6 a 3,1 miligramas de nicotina, enquanto fumantes inalam tipicamente cerca de 1mg por cigarro.

    sábado, dezembro 27, 2008

    Comércio ilegal explode no Brasil

    Sérgio Aguiar de Matos , JB Online

    RIO - O Brasil é um dos principais players do mercado internacional de tabaco. Sendo o maior exportador e quarto produtor mundial da matéria-prima, é também um dos países em que mais se contrabandeia cigarros em todo o mundo. O comércio ilegal deste produto no Brasil representa mais de um terço do mercado formal e é considerado um problema crônico, tanto do ponto de vista econômico, quanto do social e de saúde pública.

    De acordo com o Grupo de Combate ao Contrabando de Cigarros e com a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), são consumidos por ano quase 150 bilhões de unidades de cigarros no país. Desse volume, cerca de 50 bilhões são oriundos de contrabando. O governo deixa de arrecadar R$ 1,4 bilhão em tributos aos cofres públicos.

    O mercado paralelo de cigarros movimenta R$ 2 bilhões somente no Brasil. No mundo, segundo estimativas, o comércio ilícito de tabaco impõe aos governos uma perda de arrecadação da ordem de US$ 50 bilhões. De acordo com informações do Centro de Integridade Pública, entidade civil com base nos Estados Unidos e que promove consultas nesta área, os cigarros contrabandeados representam 11% da venda mundial desse produto – equivalente por ano a 600 bilhões de unidades de cigarros.

    Consequências

    A ilegalidade tem efeitos perversos nas duas pontas, que se retroalimentam. Do lado da sonegação fiscal, o contrabando faz com que os cigarros não recolham tributos que, não sendo convertidos em recursos para o Sistema Único de Saúde (SUS), deixam de incrementar o tratamento de centenas de milhares de pacientes do país.

    Ao mesmo tempo, na outra extremidade, o cigarro contrabandeado é comercializado nas áreas mais carentes do Brasil, onde a fiscalização é menor, e chega às mãos de jovens, adolescentes e novos fumantes a preços atraentes e sem qualquer controle. De acordo com informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca), os cigarros ilegais, ao serem comercializados a preços menores do que os praticados no mercado, obrigam os fabricantes de cigarros a reduzirem seus preços para não perderem consumidores.

    É por essa razão que o preço baixo do cigarro facilita o acesso de jovens e pessoas de baixa renda, causando aumento no consumo e, por conseqüência, nas estatísticas de adoecimento e morte relacionadas às doenças provocadas pelo fumo. Um cigarro no mercado formal custa de R$ 1,80 a R$ 2,25, enquanto que, no informal, o preço varia R$ 0,80 a R$ 1,20.

    Impostos e preços

    O cigarro é um produto cuja incidência de impostos é complexa e, após a reorganização da política de tabelamento, em 1992, o contrabando teve fôlego renovado. Assim, o mercado nacional foi invadido por uma grande variedade de marcas de produtos falsificados, até 40 % mais baratos e, portanto, mais acessíveis aos jovens e à população de baixa renda.

    Desde então, o governo brasileiro vem tentando controlar o contrabando da mercadoria no país. Dentre as iniciativas, está a instituição de uma alíquota de 150% para o imposto de exportação de cigarros e produtos do tabaco destinados aos países da América do Sul e Central. A carga tributária foi elevada ainda mais a partir de julho de 2007, quando passaram a vigorar o Decreto nº 6.006, de dezembro de 2006, e o Decreto nº 6.072, de abril de 2007, que estabeleceram novos valores para o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de acordo com as classes de enquadramento – o cigarro foi reajustado em 30%.

    A princípio, o contrabando foi reduzido diante dos novos dispositivos legais. Mas o que parecia ser uma solução acabou por apenas alterar o rumo do mercado. Na seqüência das medidas, observou-se o aumento das exportações brasileiras de folhas de tabaco, sem a incidência de impostos. Somente nos países fronteiriços foram estabelecidas dezenas de plantas industriais destinadas a manufaturar cigarros.

    Em 2006, a indústria de cigarros produziu 5,6 bilhões de maços, resultando no faturamento de R$ 10,3 bilhões, conforme dados da Receita Federal, tabulados pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). Sobre esse valor, foram pagos quase R$ 7 bilhões em tributos, ou seja, percentual de 68,17%.


    http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/12/26/e261216652.html
    China confisca 7,35 bi de cigarros falsos em 11 meses
    Quarta, 24 de dezembro de 2008, 03h04

    Um total de 7,35 bilhões de cigarros falsificados foram confiscados na China entre janeiro e novembro deste ano, informou terça-feira a Administração do Monopólio de Tabaco do Estado (STMA).

    As agências de aplicação da lei realizaram operações em 2.912 armazéns de cigarros falsificados e detiveram 6.068 pessoas relacionadas com as marcas falsas, ajuizando 3.056 deles, disse o vice-diretor da STMA, Zhang Hui.

    Zhang acrescentou que as agências de aplicação da lei também solucionaram 6.208 casos, cada um envolvendo mais de 50 mil yuans (US$ 7.309). Os 7,35 bilhões de cigarros falsificados têm um valor aproximado de 4,1 bilhões de yuans.

    No mesmo período, a indústria de tabaco do país gerou 430 bilhões de yuans em impostos, o que significa um aumento de 18,1% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com a STMA.

    Agência Xinhua

    terça-feira, dezembro 23, 2008

    Indústria do tabaco faz lobby na política da Ásia

    terça-feira, 23 de dezembro de 2008, 09:43 | Online
    AE - Agência Estado

    SÃO PAULO - Duas pesquisas publicadas ontem no portal da Public Library of Science Medicine (PLoS) revelam o lobby da indústria do tabaco na Ásia para influenciar políticas públicas. Os artigos citam documentos das próprias empresas, tornados públicos nos Estados Unidos após ações judiciais. Um dos estudos, realizado por cientistas da Universidade de Sydney (Austrália) e de Edimburgo (Escócia), mostra como Roger Walk, funcionário da Philip Morris, estabeleceu vínculos com um Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS) na Tailândia: o Instituto de Pesquisa Chulabhorn (CRI, na sigla em inglês), destinado a formar 'funcionários de agências reguladoras governamentais', segundo descrição do próprio Walk.

    Um memorando interno mostra como ele valorizava sua rede de relações: "Estou interagindo não só com o corpo diretivo do CRI, mas também com altos funcionários do ministério (...). Penso que essa cooperação abrirá muitas portas para nós." Os documentos comprovam que o bom relacionamento de Walk no CRI rendeu-lhe um foro para expor suas idéias, amizades com pesquisadores de outras universidades e do governo, além de prestígio para influenciar simpósios e currículos de pós-graduação em toxicologia, um deles com financiamento da Organização das Nações Unidas (ONU).

    A consultora da OMS, Stella Bialous, afirma que tais relações são prejudiciais para a saúde pública, pois abrem espaço para a indústria do tabaco levantar dúvidas sobre conceitos que são consenso na comunidade científica, como o efeito nocivo do cigarro para quem não fuma, mas convive com fumante. "É como questionar se o mosquito é responsável pela transmissão da malária", argumenta Stella. Ela produziu um relatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) publicado no ano passado sobre o lobby da indústria do tabaco no Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    terça-feira, dezembro 16, 2008

    Fumantes americanos poderão processar empresas por cigarros light

    AFP - 15/12/2008

    WASHINGTON (AFP) — A Suprema Corte de Justiça dos Estados Unidos decidiu nesta segunda-feira que os fumantes podem processar a Altria e outras empresas por suposta propaganda enganosa sobre cigarros light ou "com baixo teor de alcatrão".

    Com o voto favorável de cinco de seus nove membros, a máxima instância judicial americana disse que esses julgamentos são a partir de agora permitidos por lei federal.

    A decisão diz respeito aos fumantes que reclamam da Altria, cuja unidade Philip Morris é mais conhecida por fabricar os cigarros Marlboro, e contra outras grandes empresas do fumo.

    sexta-feira, dezembro 12, 2008

    Fábrica Zhaotong une-se à Hongta.

    12 de Dezembro de 2008 - A fábrica de cigarros Zhaotong (Zhaotong Cigarette Factory), de Yunnan, mudou seu nome esta semana para Hongta Zhaotong Cigarette Factory (HZCF) para tornar-se uma subsidiária do grupo Hongta, informa reportagem de Tobacco China Online citando a agência de notícias Yunnan.

    O grupo Hongta disse que modernizará HZCF, que a partir do próximo ano irá produzir os cigarros Hongtashan e Hongmei, duas 'famosas' marcas que estão na lista das 20 marcas de tabaco mais populares na China.

    www.tobaccoreporter.com
    Coréia do Sul
    Antecipadamente, exército coreano repele cigarros estrangeiros.

    12 de Dezembro de 2008 - O exército sul-coreano adiou a introdução de produtos de tabacos estrangeiros em suas lojas por pelo menos mais um ano, informa reportagem de Yonhap News Agency, citando The Korea Times.

    O relatório informa que três fabricantes estrangeiros, British American Tobacco, Philip Morris International e outra companhia (não informado o nome), haviam solicitado permissão para vender seus produtos em quartéis militares.

    O exército, com mais de 500.000 integrantes, representa um dos maiores grupos consumidores de tabaco no país.

    www.tobaccoreporter.com

    quarta-feira, dezembro 10, 2008

    Inaugurada fábrica Hebei Baisha

    10 de Dezembro de 2008 - A fábrica de cigarros Hebei Baisha Shijiazhuang (HBSCF), com capacidade anual de 25 bilhões de cigarros foi oficialmente inaugurada na semana passada, de acordo com informações de Tobacco China Online citando o jornal Daily Shijiazhuang.

    A fábrica é uma filial da Changsha Cigarette Factory, que é parte da Hunan Provincial China Tobacco Industry Corp. Trata-se da atualização e relocação da Shijiazhuang Cigarette Factory, a qual o Grupo Baisha, a antecessora de Changsha factory, adquiriu há alguns anos.

    HBSCF, localizada na Zona Leste de Desenvolvimento da cidade de Shijiazhuang, Hebei, foi construída ao longo de três anos, a um custo de 1 bilhão de Yuans numa área de 35ha., do qual as construções cobrem 215.000 metros quadrados.

    Sua inauguração foi no dia 5 de dezembro em uma cerimônia com a presença do diretor-geral-adjunto da STMA (State Tobacco Monopoly Administration), Li Keming e líderes da Província de Hebei e da cidade de Shijiazhuang.

    www.tobaccoreporter.com

    segunda-feira, dezembro 08, 2008

    RÚSSIA
    Novas restrições ao tabaco


    04 de dezembro de 2008. A câmara baixa do parlamento russo (Duma), aprovou na quarta-feira, legislação para diminuir os teores de alcatrão e nicotina nos cigarros e fixar advertências de saúde nas embalagens.

    O projeto de lei reduz os montantes máximos de alcatrão e nicotina nos cigarros de 15 a 20% e as regras para as advertências de saúde não devem ser menores que 30% da superfície da embalagem. Essas medidas estão em consonância com a Convenção-Quadro sobre o Controle do Tabaco (FCTC - Framework Convention on Tobacco Control), o acordo sobre controle do tabaco da Organização Mundial de Saúde (OMS), que a Rússia assinou este ano.

    Mas a legislação também permite que fabricantes de cigarros continuem a identificar algumas marcas como "light" ou "baixo teor de alcatrão", enquanto que as orientações da FCTC, que não são obrigatórias, insistem que tais termos são proibidos.

    A lei ainda deve ser aprovada pela Câmara Alta e assinada pelo presidente.

    Tobacco Journal International
    LATVIA
    Scandinavian Tobacco muda o nome


    02 de Dezembro de 2008. A fabricante de produtos de tabaco (presente na Latvia) Scandinavian Tobacco mudou o nome para British American Tobacco Latvia, de acordo com informação de Registry of Enterprises Lursoft.

    British American Tobacco (BAT) anunciou a aquisição de Skandinavisk Tobakskompagni - que pertencia a Scandinavian Tobacco - em fevereiro deste ano.

    Skandinavisk Tobakskompagni representa mais de 60% das vendas de cigarros na Escandinávia sendo vendidos em mais de 40 mercados. A empresa é líder no mercado na Dinamarca e na Noruega, e ocupa aproximadamente um terço do mercado na Suécia.


    Tobacco Journal International

    sexta-feira, novembro 28, 2008

    EUA declaram inválido teste de nível de nicotina em cigarros

    quinta-feira, 27 de novembro de 2008, 16:05

    Método usado desde os anos 60 não leva em conta mudanças nos cigarros e no comportamento dos fumantes

    AP

    WASHINGTON - A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês) rescindiu na quarta-feira, 26, uma norma emitida há 42 anos e que permitia que a indústria do cigarro fizesse alegações sobre teores de alcatrão e nicotina em seus produtos.

    O Mecanismo da Dependência do Cigarro

    A indústria usa um teste chamado Método do Filtro de Cambridge, e a comissão decidiu que esse processo tem falhas. A comissão também disse que o material publicitário gerado a partir dos resultados dos testes poderia levar os consumidores a acreditar que os cigarros de baixos teores são mais seguros.

    Como resultado, toda a publicidade futura que apresentar o teor de alcatrão do cigarro não poderá mais usar termos como" pelo método da FTC".

    "Nossa decisão garante que as companhias do tabaco não poderão mais embalar suas taxas enganosas de nicotina e alcatrão num manto de patrocínio0 governamental", disse um membro da comissão, Jon Leibowitz. "Em resumo,a FTC não vai mais servir como cortina de fumaça para os métodos vergonhosos de marketing das empresas de cigarro".

    A comissão rescindiu a norma por uma votação de 4 a 0.

    Sob o sistema usado nos EUA, cigarros com mais de 15 miligramas de alcatrão são chamados de "sabor completo". Níveis de menos de 15 miligramas são "baixos" ou "light". Abaixo de 6 miligramas, "ultra baixo" ou "ultra light".

    O Instituto Nacional do Câncer dos EUA descobriu que mudanças na fabricação dos cigarros reduziram os níveis de alcatrão e nicotina auferidos pelo Método de Cambridge, mas que não houve redução nas doenças sofridas pelos fumantes. A máquina não mede as mudanças no comportamento do fumante, como o uso de mais força para tragar, a fim de extrair mais nicotina.


    http://www.estadao.com.br

    quarta-feira, novembro 26, 2008

    Embalagem de cigarro diminuta recebe enormes críticas.

    http://www.cbs8.com/
    24/11/2008


    Uma nova e bonita embalagem de cigarro está causando bastante polêmica. Virginia Slims Superslims vem numa embalagem rosa do tamanho de um batom.

    Críticos consideram que a indústria do tabaco tem como alvo jovens garotas, apresentando um cigarro feminino e de moda.

    O antigo jingle de Virginia Slims ainda é verdade - "Um cigarro moderno para uma mulher moderna", especialmente com o seu mais recente produto. Vinte cigarros são acondicionados numa caixinha rosa não maior que um tubo de batom. Existe também a versão mentol.

    Mas um produto que está sendo comercializado para jovens mulheres de atitude, podem igualmente enviar uma mensagem errada para as mais jovens, impressionar as meninas. Isso é o que alegam mais de duas dezenas de grupos de saúde e de mulheres, incluindo a American Cancer Society. Esses grupos estão escrevendo para Philip Morris, a maior fabricante de cigarros,
    exigindo que parem com as vendas do Superslims.

    Alguns estudantes de San Diego podem ver o por que. Brandi Bell acha que não é somente a embalagem, mas o tamanho dos cigarros por si só, que podem atrair os adolescentes.

    "Eu fumei deles quando eu era um adolescente porque eles eram tão diminutos," disse Bell.

    Mas a Philip Morris diz que os Superslims não são nenhuma novidade. Eles venderam os mesmo antes, e a embalagem - bem, a embalagem é apenas marketing.


    Assista ao vídeo desta reportagem:
    http://www.cbs8.com/flv/video_pop_hd3.php?startID=147195&cat=undefined

    segunda-feira, novembro 24, 2008

    Convenção-Quadro: Conferência em Durban, África do Sul.

    Johannesburg: A África tornou-se o principal alvo das corporações do tabaco que estão sendo expulsas dos países desenvolvidos devido a leis mais duras, impostos elevados e maior sensibilização dos consumidores ante os perigos do tabagismo.

    Uma conferência destinada a reduzir a disseminação de produtos de tabaco a nível mundial, convocado pela Organização Mundial da Saúde, começou em Durban, África do Sul, na segunda-feira passada.

    Esta é a terceira reunião da organização da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, um tratado que já conta com o apoio de 160 países e vincula os signatários a medidas destinadas a redução do fumo - uma das principais causas de várias doenças, especialmente câncer.

    A organização diz que o tabagismo mata cerca de 5,5 milhões de pessoas todos os anos, com 70% das mortes ocorrendo em países em desenvolvimento.

    Países africanos estão enfrentando o maior aumento na taxa de uso do tabaco entre os países em desenvolvimento. O consumo de tabaco está aumentando em 4,3% ao ano na região.

    Mas a África está começando a luta. Quarenta e dois países africanos já assinaram o tratado de controle do tabaco, que os vincula a várias medidas anti-tabaco, incluindo elevados impostos sobre os produtos de tabaco e proteção às pessoas contra a exposição ao fumo.

    Outra proposta em consideração informada pelo secretariado da Convenção-Quadro é a mudança para embalagens genéricas ou 'planas', com cores e fontes padronizadas e "somente a informação mais objetiva", incluindo um aviso de advertência bem grande. A idéia é tornar a embalagem a mais feia possível, informa Deutsche Presse-Agentur.

    A discussão para embalagens genéricas já aconteceu em alguns países, como em 1995 no Canadá e no começo deste ano na Grã-Bretanha, que também iniciou um processo de consulta em torno de embalagens planas.


    The Independent Online (IOL) (za)
    21/11/2008

    quinta-feira, novembro 20, 2008























    Um outdoor promovendo cigarros britânicos.

    Local:Shanghai, China
    Data:1948
    Fotógrafo:Jack Birns


    quinta-feira, novembro 13, 2008














    13/11/2008 - Autoridades filipinas mostram cigarros contrabandeados, no valor de US$ 200 mil, apreendidos no Porto de Manila.

    TJSP anula condenação bilionária contra fabricantes de cigarro

    SÃO PAULO - O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) anulou nesta quarta-feira, por unanimidade, decisão de 1ª instância que obrigava as fabricantes de cigarros Souza Cruz e Philip Morris a pagar indenização de cerca de R$ 50 bilhões à Associação de Defesa da Saúde do Fumante (ADESF).

    A decisão da 7ª Vara Criminal acolheu recursos das fabricantes por entender que a decisão de 1ª instância contrariou o princípio constitucional de ampla defesa. A Souza Cruz alega que não foi dada a oportunidade para as fabricantes produzirem quaisquer provas, inclusive as perícias que já haviam sido determinadas pelo próprio Tribunal.

    O caso teve origem em uma ação coletiva proposta na 19ª Vara Cível de São Paulo, em julho de 1995. A autora é a ADESF, entidade inicialmente constituída por três advogados e um médico, 14 dias antes do ingresso da ação, que, sem comprovada relação de associados, pretende representar todos os fumantes do Brasil. Além disso, a entidade tem ligações com diversas outras organizações antifumo e mantém uma rede de advogados em todo o Brasil, com o objetivo de ingressar com ações contra as fabricantes de cigarros.

    A sentença, proferida em 2004 e anulada nesta quarta-feira pelo TJSP, havia acolhido os pedidos da associação e condenado as empresas a pagar indenização por danos materiais atribuídos ao fumo (em valores a serem apurados em bases individuais) e danos morais (no valor de R$ 1 mil por ano completo de consumo) para todos os "consumidores dos produtos das rés", além da inserção nas embalagens de cigarro de advertência que já havia sido regulada pelo Ministério da Saúde em 1999. Com a decisão do TJSP, o processo volta para primeira instância para produção de provas e novo julgamento.

    No entendimento da Souza Cruz, ações coletivas como a julgada nesta tarde não são o meio adequado para se pleitear os interesses individuais dos fumantes ou ex-fumantes (que, possuem diferentes hábitos de vida, predisposição genética, históricos médicos e de exposição a diferentes fatores de risco).

    Todas as ações coletivas dessa natureza já julgadas em definitivo pelo Judiciário brasileiro foram encerradas sem a pretendida responsabilização das fabricantes.

    Os principais fundamentos adotados pelo Judiciário brasileiro para rejeitar esse tipo de demanda são: o livre arbítrio dos consumidores em optar (ou não) por fumar, já que a decisão de consumir ou não o produto é uma questão de livre escolha; o amplo conhecimento público dos males associados ao consumo de cigarros e a ausência de defeito no produto, por se tratar de produto de risco inerente, cuja produção, distribuição e venda no Brasil é autorizada e amplamente regulamentada pelo Estado.

    JB Online - 12/11/2008

    segunda-feira, novembro 03, 2008

    Malásia: Imagens gráficas para maços de cigarros.
    30 de Outubro de 2008.

    A partir de 1 de Janeiro maços de cigarros deverão conter avisos gráficos de saúde na Malásia. É a mais recente tentativa do governo na luta contra o tabagismo.

    Seis tipos de imagens são apresentadas, entre elas: câncer bucal, garganta e fetos deformados.

    O ministro da Saúde, Datuk Liow Tiong Lai disse que as imagens da frente do maço devem cobrir 40% da superfície, enquanto que as do verso, 60% do tamanho.

    Outras medidas são o estabelecimento de um preço mínimo (RM6) para a embalagem de 20 cigarros e a proibição do uso pelos fabricantes de palavras como: "low tar", "light", "ultra-light", e "mild". Liow disse que 21 importadores e fabricantes de cigarros no país concordaram com as últimas regras.

    "A partir de 1 de janeiro, cada marca de cigarro deverá ter pelo menos dois dos seus produtos com estes avisos. E em junho, todos os maços de cigarros deverão ter as advertências ", disse.

    As embalagens também deverão conter na parte lateral um aviso contra a venda de cigarros à menores de 18 anos, uma advertência dizendo que a fumaça do cigarro contém 4.000 tipos de produtos químicos e também um número de telefone para fumantes que desejam abandonar o vício.

    O nome do fabricante e a data de fabricação também deverão estar presentes em cada embalagem.

    Multas, confisco de produto e pena de prisão por 2 anos serão aplicados a fabricantes e comerciantes que desrespeitarem a nova lei.



















    Fontes:
    http://thestar.com.my
    http://www.nst.com.my
    Aprovada a fusão de gigantes do tabaco.

    03 de Novembro de 2008. Hongyun Group e Honghe Group obteram a oficialização de fusão por parte da State Tobacco Monopoly Administration para formar uma nova entidade denominada Hongyun Honghe Tobacco Group.

    Hongyun e Honghe tinham assinado um acordo de fusão em agosto deste ano. A nova empresa, que deverá estar em operação em 8 de novembro, se tornará a quarta maior do mundo depois das companhias de tabaco Philip Morris, British American Tobacco e Japan Tobacco.

    Hongyun Honghe Tobacco, com vendas de mais de 4 milhões de caixas de tabaco por ano, terá instalações de produção em Kunming, Qujing, Honghe, Shaotong, Huize, bem como, fábricas em Xinjiang e no interior da Mongólia.

    Hongyun Group e Honghe Group, juntamente com Hongta Group, são as três maiores empresas tabaqueiras da província de Yunnan, sudoeste chinês.

    Analistas da indústria indicaram que a fusão é considerada como uma nova mudança para o reforço da fragmentada indústria do tabaco chinesa. (pi)

    Tobacco Journal International

    quarta-feira, outubro 22, 2008

    A fábrica secreta: Uma excursão à paisana pela Baltic Tobacco.
    19 de Outubro de 2008

    Notório como um paraíso para contrabandistas e para lavagem de dinheiro, Kaliningrado, na Rússia, não é um lugar seguro para se fazer muitas perguntas. Em 2006, tropas invadiram um jornal local que criticou a polícia por, entre outras coisas, proteger contrabandistas de cigarros.
    Em abril de 2008, repórteres da ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos) foram investigar, à paisana, a fonte "mais inquietante" do mais recente desenvolvimento no contrabando de tabaco: os cigarros Jin Ling. Feitos em Kaliningrado pela Baltic Tobacco Factory (BTF), Jin Ling estão inundando o mercado negro em toda a União Européia.

















    A equipe de investigação identificou uma rede de companhias russas e do leste europeu, incluindo 5 fábricas nas quais se acredita, as que desempenham o papel transformador para o contrabando de cigarros para o Ocidente. A fábrica da rede russa aparenta ser capaz de produzir mais de 24 bilhões de cigarros anualmente. Isto seria o equivalente a 7% das importações legais de cigarros da UE.

    A sede da Baltic Tobacco é em Kaliningrado, uma parte do território russo anexada pela União Soviética após a Segunda Guerra Mundial, encravado entre a Polônia e a Lituânia. Esta região é conhecida por ser uma rota de contrabando e suporte para o crime organizado. Baltic Tobacco está discretamente localizada por trás das principais rodovias. A partir de um rio, uma trilha leva à fábrica, sem pistas. Nenhum sinal ou identificador apontam para a fábrica ou escritórios.

    A partir de Kaliningrado, os cigarros da BTF são contrabandeados aos bilhões, através da Polônia ou encaminhados pela Lituânia, Letônia, Bielorússia e Rússia. Funcionários da BTF recomendam rotas marítimas para seus clientes, pois eles podem entregar os contêineres diretamente e livre de impostos no porto de Kaliningrado. Eles também oferecem seus envios a partir da fábrica Lviv, na Ucrânia, através do porto de Odessa, no Mar Negro.

    Na Alemanha, e a partir dos portos do Mar Negro e Báltico, os cigarros são passados para redes criminosas em pelo menos 12 países - Alemanha, Reino Unido, Polônia, Letônia, Romênia, Grécia, Turquia, Itália, Bulgária, Holanda, Bélgica e França.

    Nenhuma das embalagens possui a largura correta dos avisos de advertência como manda a lei, atualmente obrigatório em todos os estados da UE, tornando evidente sua ilegalidade. Algumas embalagens de Jin Ling encontradas na Europa, entretanto, possuiam adesivos "duty free" ou qualquer significado em russo por 'impostos pagos por selo', aparentemente como uma tática
    de marketing para conferir prestígio e credibilidade ao produto. Acredita-se que a própria BTF imprima as etiquetas "duty free".

    "Os cigarros Jin Ling estão sendo legalmente fabricados em fábricas russas, mas são destinados ilegalmente ao mercado europeu," diz Luk Joossens, perito em contrabando da OMS. "Trata-se de um problema exclusivo."

    Originalmente importado da China, Jin Ling se caracteriza em embalagem king-size, semelhante ao desenho da marca Camel, às suas cores, estilo e layout. Em vez de um camelo, as embalagens são ilustradas por uma cabra da montanha.

    Jin Ling não tem mercado legal em qualquer país europeu, segundo funcionários aduaneiros. A marca nunca é anunciada e não pode ser comprada em lojas. Só é vendida ilegalmente - contrabandeada por quadrilhas que esperam altos lucros com as vendas sem licença, sem pagar impostos, nos mercados negros por toda a Europa.



    http://www.publicintegrity.org

    quarta-feira, outubro 15, 2008

    Indústria do tabaco entra em nova guerra judicial nos EUA.

    terça-feira, 14 de outubro de 2008, 15:04

    Sentença proibiu as companhias de cigarro de usar termos como 'baixo teor de alcatrão' ou 'light'

    Associated Press

    WASHINGTON - A indústria do tabaco está pedindo a uma corte federal de apelações que reverta uma sentença histórica que poderia abrir as portas para mais ações judiciais nos EUA, por parte de fumantes que alegam que foram enganados pela publicidade do cigarro.

    A Corte de Apelações do Circuito do distrito de Columbia ouvirá argumentos tanto da indústria quanto do governo. Os dois lados questionam diferentes aspectos da decisão judicial de 2006 que determinou que as fábricas de cigarros enganaram o público, ao longo de décadas, quanto aos riscos de fumar.

    Essa sentença proibiu as companhias de cigarro de usar termos como "baixo teor de alcatrão" ou "light" no marketing, mas não impôs multas.

    As empresas alegam não ter feito nada de errado, enquanto que o Departamento de Justiça quer que a indústria pague cerca de US$ 14 bilhões para programas para ajudar as pessoas a parar de fumar e esforços semelhantes.

    "A punição atual não contempla a magnitude do crime", disse o chefe da Associação Americana de Cardiologia, M. Cass Wheeler, que quer que a Justiça imponha multas de bilhões de dólares às empresas de tabaco. "Esse dinheiro deveria ser usado em programas de educação e para ajudar as pessoas a parar de fumar, e não para atrair crianças e adultos para um hábito muito letal".

    Em agosto de 2006, a juíza federal Gladys Kessler determinou que as principais fábricas de cigarros dos EUA haviam violado as leis contra crime organizado, mentindo para o público durante anos sobre os perigos do fumo. Mas ela não tinha autoridade para impor pesadas multas.

    Kessler, no entanto, ordenou às empresas que publicassem na mídia "correções" a respeito dos efeitos adversos e do poder viciante do consumo de nicotina. Ela também ordenou que as empresas parassem de rotular seus produtos como "light", "ultra light", "suave" ou "baixo teor", porque esses cigarros não são menos prejudiciais que os demais.

    Em sua sentença, a juíza escreveu: "Por mais de 50 anos, os réus mentiram, fraudaram e enganaram o público americano, incluindo fumantes e jovens que avidamente buscavam como ' fumantes substitutos', sobre os efeitos devastadores do fumo na saúde e do fumo passivo".

    Na nova ação, as companhias negam ter cometido fraude e dizem que mudanças na forma como os cigarros são vendidos impedem que fraudes venham a ocorrer no futuro.

    http://www.estadao.com.br

    segunda-feira, outubro 13, 2008

    Marcas de cigarro só podem ser criadas com exame laboratorial, decide Justiça.

    Quinta-feira, 9 de outubro de 2008

    Em decisão unânime de sua 8ª Turma Especializada, o TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região (RJ e ES) decidiu que é válida a resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que exige exames laboratoriais para o registro de novas marcas de cigarro.

    Os desembargadores rejeitaram apelação da Cia. Sulamericana de Tabacos contra decisão da 28ª Vara Federal do Rio de Janeiro, que havia dado sentença favorável à agência reguladora. A empresa pretendia registrar três marcas (Kaiser, Astra e Yank) sem submetê-las à análise química.

    Para o relator do caso, o desembargador federal Poul Erik Dyrlund, se fazem necessários laudos laboratoriais para atestar se as substancias que compõem o produto estão dentro dos limites permitidos pela legislação.

    Dyrlund ressaltou a importância da realização das análises pois envolveria “verdadeira questão de saúde pública, tendo em vista as malignas doenças que o cigarro causa, mesmo dentro dos padrões permitidos.”. A Cia. Sulamericana de Tabacos havia argumentado que foi mantida a mesma composição dos cigarros que comercializa no mercado.

    No voto, o desembargador destacou que a conduta da agência foi correta ao criar a resolução. “Verifica-se, portanto, que a Impetrada (Anvisa) agiu dentro da legalidade e da razoabilidade ao exigir laudo técnico das novas marcas de cigarro a serem colocadas em mercado, sendo certo
    que agir sem tal cautela caracterizaria negligência de sua parte”, afirmou.


    http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/57173.shtml

    quinta-feira, outubro 09, 2008

    Quando doutores e até mesmo Papai Noel apoiavam o tabaco.


    Publicado no The New York Times em 06/10/2008.


    Entre as décadas de 1920 e 1950, anúncios de cigarros eram endossados por personalidades famosas como a atriz Barbara Stanwyck e atletas como Mickey Mantle, médicos e até mesmo Santa Claus (Papai Noel). Uma exibição dessas campanhas está em exposição na Biblioteca de Ciência, Indústria e Negócios de Nova Iorque e está também na internet...


    Mas como doutores e outros profissionais da medicina, proclamavam os méritos de várias marcas de cigarros? Ou políticos? Ou crianças?


    A exposição, de centenas de anúncios impressos e comerciais de televisão, é intitulada "Nenhuma tosse em grande quantidade: Imagens usadas por empresas tabaqueiras para ocultar os perigos do fumo." A primeira parte do título é emprestada de um slogan para os cigarros Old Gold, uma marca que posteriormente teve seus anúncios impulsionados por serem "feitos pelos homens do tabaco, e não por homens da medicina."


    Até 26 de dezembro ela poderá ser vista na Biblioteca de Ciência, Indústria e Negócios (um departamento da Biblioteca Pública de Nova Iorque), Avenida Madson, 188/34th Street, podendo também ser visualizada online em: (tobacco.stanford.edu).


    A exposição é uma criação do Dr. Robert K. Jackler da Stanford School of Medicine, que ele próprio descreveu em uma entrevista como "um turista acidental no mundo da publicidade."


    A gênese desta exibição foi um anúncio da década de 1930 para os cigarros Lucky Strike, que mostra um doutor acima de um título proclamando que "20.679 médicos diziam que 'Luckies são menos irritantes". "Isso me cativou", disse o Dr. Jackler.


    O médico de 'Luckies' ingressou a coleção dos cerca de 5.000 anúncios do Dr. Jackler por pontuação de cientistas e profissionais médicos - doutores, dentistas, enfermeiras - fazendo declarações que são agora notoriamente falsas.


    "Fiquei impressionada com a visão da nobre classe médica, surpreendida na verdade", disse Kristin McDonough, diretora da Biblioteca.


    "Você não precisa ser um cientista de laboratório para debater algumas das afirmações feitas nos anúncios", disse McDonough, citando anúncios que fumar certas marcas "não causam mal hálito" ou "nunca podem manchar seus dentes".


    Outras abordagens que poderiam causar incertezas (se não traumatismos cervicais) entre consumidores contemporâneos estão anúncios caracterizando Santa Claus, para marcas como Pall Mall; senadores como Charles Curtis do Kansas, que aprovava Lucky Strike antes de ser eleito vice-presidente em 1928; personagens como Flintstones e pinguins, para marcas como Winston e Kool; crianças, que apareciam como acessórios; e bebês, para marcas como Marlboro.


    A exposição também inclui exemplos de aprovações das mais tradicionais para cigarros, feitas por atletas - por vezes uniformizados -. Alguns promoveram várias marcas durante suas carreiras, por exemplo, Mickey Mantle, do time de beisebol New York Yankees, com as marcas Camel e Viceroy, enquanto a atriz Claudette Colbert apoiava pelo menos cinco, diz o Dr. Jackler.


    A finalidade principal da exposição, conforme Dr.Jackler diz, é ligar os pontos entre o agora e o depois. Ele uniu anúncios de décadas passadas destinadas a incentivar as mulheres a fumar - "Você percorre um longo caminho, baby", de Virginia Slims - à campanha do ano passado da R.J.Reynolds Tobacco ao introduzir uma versão de Camel para mulheres chamada Camel No.9.


    E existe um tema que vai dos velhos anúncios aos contemporâneos, diz Dr.Jackler: "É tudo marketing para a juventude. A intenção é transformar a idade dos 12 aos 22, a tornar os jovens, fumantes."

    terça-feira, outubro 07, 2008

    Índia proíbe cigarro em ambientes públicos
    Publicado em 02.10.2008, às 14h51

    A Índia baniu o cigarro em locais públicos nesta quinta-feira (2). A partir de agora, os agentes públicos terão a difícil missão de persuadir os estimados 120 milhões de fumantes do país a cumprirem a regra.

    Vários países impuseram restrições ao fumo nos últimos anos. Já na Índia manteve-se o costume de fumar em playgrounds, estações de trem, cafés e até mesmo em hospitais. Agora, qualquer um que violar a lei pagará uma multa de 200 rupias (US$ 5, ou R$ 10) inicialmente. No futuro, a multa deve subir para até R$ 50.

    Durante anos, leis antitabaco foram praticamente ignoradas nesse país de quase 1,2 bilhão de pessoas. As empresas produtoras também lutaram com o governo para evitar a veiculação de advertência nos maços.

    A proibição é a segunda tentativa governamental para restringir o cigarro. A medida desta quinta-feira foi anunciada no aniversário do líder da independência do país, Mohandas Gandhi, que não fumava nem bebia.

    Restrições ao cigarro foram realizadas em vários países da Europa e nos Estados Unidos nos últimos anos. Porém a medida é mais rara em países da Ásia, apesar de a China, onde vivem quase um terço dos fumantes do mundo, ter aderido parcialmente à restrição. As informações são da Associated Press.

    Fonte: AE
    Novo JPS Silver


    Imperial Tobacco lançará nova marca econômica, JPS Silver, em 3 de Novembro de 2008.


    Iain Watkins, gerente de comunicações comerciais da Imperial Tobacco, disse: "Um número crescente de adultos fumantes estão mudando para marcas de cigarros mais econômicas.

    "Imperial Tobacco constantemente monitora o mercado e um longo processo de pesquisa tem nos mostrado que o mercado está agora pronto para a nova gama de JPS Silver."

    Todas as embalagens possuirão a insígnia JPS em cor prateada incluindo JPS King Size Blue, JPS King Size Silver, JPS King Size Menthol, JPS Superkings Blue e JPS Superkings Menthol.

    Preços recomendados no varejo:

    King size: £4.21 para 20 cigarros, £2.12 para 10
    Superkings: £4.25 para 20

    Rachel Smith, gerente de marcas da Imperial Tobacco, disse que o setor de cigarros de preço econômico (aqueles até £4.60 de 20 cigarros) tem apresentado crescimento desde 2006.

    E acrescentou: "Desde janeiro de 2008, o crescimento do setor econômico duplicou e deverá ter uma quota de 12,5% do mercado até o final do ano.

    "Este crescimento acelerado é resultado do recente abrandamento econômico. Aumentos nos combustíveis e custos dos alimentos têm incentivado adultos fumantes a trocas comerciais, continuando a preferir qualidade e valor".

    http://www.talkingretail.com

    quinta-feira, outubro 02, 2008

    Maços de cigarro britânicos terão imagens de pulmões com câncer.


    LONDRES (AFP) — A partir de outubro, os fumantes britânicos irão conviver com imagens de pulmões enegrecidos pelo câncer e mandíbulas amareladas, que passarão a vir estampadas nos maços de cigarro vendidos no Reino Unido, como parte de uma campanha antitabaco,
    anunciaram autoridades britânicas nesta sexta-feira.

    Além das fotos, os maços terão a frase "fumantes morrem antes" escrita.

    As imagens começarão a aparecer nas embalagens de cigarros a partir de 1º de outubro. Dentro de um ano, passarão a ser obrigatórias em todos os produtos relacionados ao tabaco, segundo as autoridades sanitárias do Reino Unido.

    Apesar das várias medidas aplicadas pelo governo nos últimos anos para combater o tabagismo, cerca de 10 milhões de britânicos fumam, o que corresponde a quase um sexto da população total.

    http://afp.google.com/article/ALeqM5h0ib6oytAzsVSfxc04_K1N08EEyg

    sexta-feira, setembro 19, 2008





















    Reynolds American corta 570 empregos, realinhando marcas.


    por: VINNEE TONG – 9 de Setembro de 2008

    NEW YORK (AP) - Reynolds American Inc. e sua unidade de tabaco, R.J.Reynolds, reduzirão em 10% sua força americana de trabalho (570
    empregados) para se tornar competitivamente mais agressiva na venda de produtos de tabaco sem fumaça (smokeless tobacco).

    A companhia espera reduzir o quadro de funcionários em sua sede em Winston-Salem, N.C. para economizar $100 milhões até o final de 2010 e $55 milhões por ano após aquele prazo.

    A decisão da Reynolds surgiu antes mesmo de sua maior rival, a PhilipMorris USA (Altria Group Inc.), ter comprado a UST Inc., fabricante dos produtos Skoal e Copenhagen por $10,4 bilhões.

    Judy Hong, analista do Goldman Sachs disse que a reestruturação é um processo natural para a Reynolds, haja vista que a indústria do tabacoestá procurando meios de lidar com o declínio das vendas de cigarro. Os americanos estão comprando menos cigarros a cada ano (queda de 3 a
    4%), e a indústria virou-se para alternativas como rapé, charutos e snus para um crescimento futuro. As vendas de produtos de tabaco sem combustão estão crescendo à taxa de 5 a 6% ao ano.

    "Os passos que estamos dando sustentam a R.J. Reynolds em curso para uma evolução total do modelo empresarial do tabaco, que inclui tanto os cigarros como os inovadores produtos de tabaco sem combustão", declarou Daniel Delen, diretor executivo da R.J. Reynolds Tobacco Co., a segunda maior empresa tabaqueira.

    Os planos da Reynolds estão concebidos para se concentrar no núcleo das empresas e redirecionar recursos para áreas de crescimento. Entre as mudanças: reduzir o marketing e suporte promocional para sua marca de cigarros Kool, ao mesmo tempo impulsionar o montante de verbas gastas na marca Camel. A marca Pall Mall permanecerá uma das marcas de
    crescimento da companhia.

    "O sucesso continuado exige que estejamos inteiramente alinhados com os nossos planos, programas e pessoas por detrás das coisas mais importantes para o nosso desempenho futuro", disse Delen.

    Os empregos serão eliminados tanto na Reynolds American como na R.J. Reynolds, mas alguns empregos perdidos na empresa-mãe serão preenchidos por trabalhadores da filial. As posições em análise incluem tudo, exceto pessoal externo (da sede) de vendas e marketing e de trabalhadores da produção em Winston-Salem.

    Ao passo em que a indústria do tabaco se consolida, Reynolds American tem sido referência como uma potencial compradora da Lorillard, que se separou do conglomerado Loews Corp em junho passado. Lorillard fabrica os cigarros Newport, Kent e True.

    "Nós enxergamos a reestruturação como um passo natural para a Reynolds continuar sua produtividade em um ambiente onde o volume de cigarros continua a diminuir," descreveu Hong em uma nota aos investidores.

    Ela acrescentou que a reestruturação faz sentido, mesmo que a Reynolds decida não comprar a Lorillard. "O anúncio de hoje não altera a nossa opinião sobre uma eventual compra, e nós continuamos a acreditar que um negócio poderá ocorrer".

    Mundialmente, a indústria do tabaco vem se consolidando. Imperial Tobacco Group PLC comprou a companhia franco-espanhola Altadis em janeiro, e a Philip Morris International está adquirindo a empresa canadense Rothmans Inc.

    Reynolds American comprou a companhia Conwood Co., em 2006 (produtos smokeless). R.J. Reynolds continua a desenvolver o seu próprio portfólio de produtos de tabaco sem combustão, e tem vendido snus sob a marca Camel.

    Ashley M. Heher (AP) em Chicago contribuiu para esta reportagem.

    AP

    segunda-feira, setembro 08, 2008

    Alemanha: Cigarros orgânicos não podem ser chamados de ... cigarros orgânicos.

    8 de Setembro de 2008 - Um tribunal em Hamburgo decidiu que Santa Fe Natural Tobacco não pode descrever seu produto na Alemanha como "biológico" porque o termo é enganador e constitui em concorrência desleal, informa reportagem da AFP.

    De acordo com uma porta-voz do tribunal, a palavra "orgânica" implica em cigarros sem riscos à saúde e violam as leis de concorrência nacional.
    Santa Fe Natural Tobacco não poderá vender sua marca Natural American Spirit com a rotulagem "organic filter cigarettes", disse a porta-voz.

    Santa Fe Natural Tobacco, uma unidade da Reynolds American, diz que seus cigarros são fabricados com 100% de tabaco orgânico e com filtros de papel biodegradáveis, e que estão em conformidade com as regras da União Européia para os produtos biológicos.


    www.tobaccoreporter.com
    Presidente do Brasil acende debate sobre o tabagismo.

    8 de Setembro de 2008 - O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, acredita que as pessoas devam fumar onde elas quiserem, informa reportagem da AFP.

    Lula foi convidado a comentar sobre o projeto de legislação que prevê a proibição do fumo em locais públicos fechados.

    "Realmente, eu defendo a idéia das pessoas poderem fumar em qualquer lugar," disse Lula ao jornal Agora. "As únicas pessoas que fumam são as viciadas," acrescentou, puxando um pequeno charuto.

    www.tobaccoreporter.com
    Altria faz acordo para compra da UST por U$ 10,4 bilhões.

    Reuters/Brasil Online - 08/09/2008

    CHICAGO (Reuters) - A fabricante de cigarros Altria Group anunciou nesta segunda-feira que firmou acordo para compra da produtora de tabaco UST por 10,4 bilhões de dólares, em uma estratégia que combinará a marca Marlboro com os produtos de tabaco sem fumaça Skoal e Copenhagen.

    A Altria pagará aos acionistas da UST 69,50 dólares por ação em dinheiro e assumirá dívida de 1,3 bilhão de dólares na compra da maior fabricante norte-americana de produtos de tabaco sem fumaça.

    A UST há muito era vista como alvo de aquisição da Altria à medida em que a maior fabricante de cigarros dos Estados Unidos procura se expandir em outros mercados de tabaco conforme o mercado norte-americano continua a encolher.

    A Altria afirma que as sinergias anuais devem atingir 250 milhões de dólares até 2011.

    http://oglobo.globo.com

    quinta-feira, setembro 04, 2008

    Índia: Imagens gráficas de advertência nos produtos de tabaco a partir de 30 de novembro.

    Por: Bobby Ramakant, Terça-feira, 02 Setembro 2008
    http://www.newstrackindia.com/newsdetails/14806

    Todos os produtos de tabaco na Índia irão exibir avisos gráficos e níveis de alcatrão e nicotina a partir de 30 de novembro de 2008, obedecendo a uma notificação emitida pelo Ministério da Saúde e Previdência Social indiano (lei de 2003).

    A implementação de advertências gráficas sobre os produtos de tabaco na Índia foi inicialmente prevista para fevereiro de 2007, mas fora adiada quatro vezes desde então.

    Imagens de pulmões doentes irão aparecer nos maços de cigarro e pacotes de bidi e gutkha, de acordo com a notificação, cobrindo 40 por cento da superfície total das embalagens de tabaco, com a mensagem: 'Tobacco kills/Smoking kills'. ("O tabaco mata / Fumar mata").

    Os avisos foram finalmente aprovados por um grupo de ministros, incluindo o Ministro dos Assuntos Externos da União - Pranab Mukherjee, o ministro da União, Informação e Difusão - PR Dasmunsi, o Ministro de Estado do Trabalho e Emprego - Oscar Fernandes, ministro da União para o Comércio e Indústria, Kamal Nath, ministro da Cultura e Desenvolvimento Urbano - Jaipal Reddy e ministro da Saúde e Bem-Estar Familiar, Anbumani Ramadoss.

    Agora, a indústria do tabaco terá três meses para colocar as advertências.