sexta-feira, agosto 29, 2008

Indonésia: Governo fecha 1.500 fábricas de cigarros.

O governo indonésio fechou desde o início deste ano, pelo menos, 1.500 fábricas de cigarros no país por várias razões.

"Há muitas razões para fechar as fábricas de cigarros, entre elas, a ausência de licenciamento oficial" disse na quarta-feira o Diretor Geral de Alfândega e Impostos, Anwar Suprijadi.

"Em média, elas pertencem ao terceiro grupo de fábricas de cigarros", disse ele.

A mudança para encerrar estas fábricas também foi destinada a permitir que o país realize suas receitas projetadas de Rp46.5 trilhões de impostos sobre cigarros deste ano. "Para atingir esta meta, também elevamos os impostos", acrescentou. (Antara).

Fonte: MCOT 1 (Modernine TV) (TH)
Data: 28-08-2008
URL: http://enews.mcot.net/view.php?id=5965
ID: 270425
Cigarros Paganini

Foto de 1928, com propaganda incentivando o tabagismo, o que não condiz com o que é feito hoje, quando se tenta fazer as pessoas deixarem o vício. Que lugar é esse?

Na faixa que atravessa a rua se lê:

FUMEM PAGANINI - O BOM CIGARRO

Fonte: Jornal A NOTÍCIA - Joinville/SC

quarta-feira, agosto 27, 2008

Fabricantes de cigarros chinesas se fundem para criar a número 4 do mundo.

26 de Agosto de 2008 - 07:06 AM EST
http://money.cnn.com


NEW YORK (Associated Press) - Duas companhias chinesas do tabaco estão se fundindo para se tornarem a quarta maior fabricante de cigarros por volume do mundo, informou um jornal financeiro nesta terça-feira.

Hongyun Group e Honghe Group assinaram uma carta de intenções na segunda-feira, informa o jornal 21st Century Business Herald, citandoLi Weidong, um executivo da controladora China Tobacco Yunnan Industrial Corp. A negociação depende de aprovação da State Tobacco
Monopoly Administration (STMA).

Uma mulher que respondeu ao telefone no escritório da Hongyun, recusou-se a informar seu nome e se a operação seria planejada. Telefonemas ao gabinete de imprensa da Honghe e da sede da controladora não foram atendidos.

As duas empresas, localizadas na província de Yunnan (sudoeste da China), produziram 4,6 milhões de caixas de cigarros no ano passado, de acordo com Business Herald. Uma caixa da indústria chinesa do tabaco possui 50.000 cigarros, equivalendo 230 bilhões de unidades.

Esta transação fará surgir a quarta maior companhia fabricante de cigarros do mundo, atrás de Philip Morris International Inc., British American Tobacco PLC e Japan Tobacco Inc.

A China possui a maior população de fumantes do mundo, com uma estimativa de 350 milhões de indivíduos.

Suas companhias de tabaco produziram 1,2 trilhão de cigarros nos seis primeiros meses deste ano, segundo a STMA.

Mas a indústria é fragmentada, estando os preços do varejo entre os mais baixos do mundo e os rendimentos dos produtores muito inferiores aos dos gigantes mundiais.

Beijing está encorajando as fusões para criar produtores mais eficientes e rentáveis. A cúpula da indústria estatal China National Tobacco Corp., tenta formar as 10 maiores companhias do
tabaco através de fusões.

Hongyun Group apresentou receitas de 29 bilhões de yuan ($4,2 bilhões) em 2007, enquanto que as receitas da Honghe foram de 16 bilhões de yuan ($2,3 bilhões).

A empresa resultante da fusão poderá ser chamada Hongyun Honghe Tobacco Group Company Ltd. com instalações de produção em Yunnan e na região noroeste de Xinjiang, duas áreas de cultivo de tabaco, disse Business Herald.


Na Internet:

Honghe Group (em Chinês): http://www.honghe.com
Hongyun Group (em Chinês): http://www.hongyun.com
State Tobacco Monopoly Administration (em Chinês):
http://www.tobacco.gov.cn

segunda-feira, agosto 25, 2008

Fábricas são invadidas no Paraguai.

25 de Agosto de 2008 - Em cumprimento a uma lei, funcionários oficiais, responsáveis pela sua aplicação, invadiram três fábricas de cigarros próximas a Ciudad del Este e apreenderam cerca de 2.500 caixas dos cigarros U.S. Mild, supostamente falsificados.

As fábricas acessadas foram Tabacalera Internacional, Tabacalera Itasa e Tabacalera Talavera.

O Ministério Público anunciou que iria impor acusações contra Reinerio Santacruz, Jorge Esteban Oviedo, Arsenio Ramon Gayoso e Sidronio Talavera.

Os cigarros falsificados seriam destinados ao Brasil.


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sexta-feira, agosto 22, 2008

Filipinas: BAT desiste de Pall Mall.

10 de Agosto de 2008. British American Tobacco (BAT) retira sua marca Pall Mall do mercado filipino devido às elevadas taxas de impostos sobre cigarros importados.

"Não há sentido em continuar as vendas da marca se não existe igualdade de condições no mercado", anunciou Jeremy Flint, gerente da BAT. A empresa não poderia competir no âmbito do atual sistema fiscal, onde marcas introduzidas após 1997 são altamente taxadas.

Em fevereiro, o Departamento de Finanças, unilateralmente com a Secretaria da Receita Interna (BIR) e concorrentes da BAT anunciaram que a marca Pall Mall deveria ter uma elevação nas taxas de impostos de PHP 26 (EUR 0,40) por embalagem.

A fabricante local La Suerte Cigar and Cigarette Factory produz o Pall Mall através de um acordo de licença com BAT Philippines.

De acordo com Flint, a empresa britânica continuará a manter sua presença nas Filipinas com as marcas Lucky Strike, Dunhill e Vogue.

Tobacco Journal International

quinta-feira, agosto 14, 2008

A 'Lista Vermelha' é perigosa para sua saúde.

Não permita que Philip Morris te aprisione na "Lista Vermelha". É perigoso para sua saúde, dizem advogados da área de controle do tabaco.

A "Lista Vermelha" é uma nova forma que a fabricante Philip Morris está usando para promover seus produtos através da Internet. Aqueles que se registrarem no site www.marlboro.ph serão convidados a eventos onde são distribuídos cigarros e bebidas aos convidados.

"A vida das pessoas, especialmente os jovens, que se inscreverão nesta lista estarão definitivamente entrando 'no vermelho', ou seja, em zona de perigo", alerta a Dra. Maricar Limpin, diretora-executiva da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco
Aliança Filipinas (FCAP).

Limpin disse que inscrever seu nome na "Lista Vermelha" tornar-lhe-á "um alvo fácil" da publicidade do tabaco e de materiais promocionais da Philip Morris Philippines Manufacturing, Inc., fabricante dos cigarros Marlboro.

O site, que possui um aviso de advertência no rodapé (Cigarette Smoking is Dangerous To Your Health) está sendo usado para o concerto da banda Eraserheads no próximo dia 30 de Agosto.

Fãs (mesmo os não fumantes) que queiram obter os bilhetes para o concerto precisam se registrar no site, fornecendo informações pessoais, incluindo nome, endereço, telefone residencial, celular e e-mail.

Limpin disse que o site da companhia está violando o Republic Act 9211 (RA9211), que regulamenta "o uso da embalagem, distribuição de vendas e publicidade dos produtos de tabaco."

No mês passado a artista pop Alicia Keys desistiu de uma publicidade patrocinada pela Philip Morris em Jakarta, Indonésia. Limpin disse que Eraserheads deveria fazer o mesmo.

http://www.abs-cbnnews.com/storypage.aspx?StoryId=127496

segunda-feira, agosto 11, 2008


Cigarros Davidoff chegam aos Estados Unidos.

Introduzido no mercado norte americano pela Commonwealth Brands ( comprada em 2006 pela Imperial Tobacco) em maio de 2008, os cigarros Davidoff, de estratégica liderança internacional, está presente e bem estabelecido em mais de 100 países ao redor do mundo, com toda a força em áreas específicas como os mercados da Grécia, Taiwan e do Oriente Médio.

"Estamos muito satisfeitos em anunciar o lançamento dos cigarros Davidoff no mercado interno dos Estados Unidos", disse Tim Jones, vice-presidente de marketing para a Commonwealth Brands, a quarta maior empresa de cigarros dos Estados Unidos, fabricante das marcas de cigarros USA Gold, Montclair, Malibu, Sonoma e Riviera.

Inicialmente, quatro estilos de Davidoff - todos usando uma fina mistura de tabacos Burley, Virginia e Oriental - estarão disponíveis: Davidoff Classic, Davidoff Lights, Davidoff Menthol, e Davidoff Menthol Lights.

A primeira marca a ser introduzida em embalagem no formato octagonal, Davidoff também apresenta um filme selado à volta da embalagem com um processo especial de vácuo para bloquear o sabor e frescura do tabaco.

"Davidoff se destaca entre as marcas de cigarro premium em mais de 100 países", disse Jones.

"Commonwealth Brands estará adicionando rapidamente os Estados Unidos nesta lista."


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quarta-feira, agosto 06, 2008

Supremo mantém fechada fábrica de cigarros da American Virginia.

4 de agosto de 2008- A empresa American Virginia Indústria e Comércio Importação e Exportação de Tabacos deve continuar fechada. A decisão é do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes. A indústria teve o próprio registro de fabricante de cigarros cancelado por não recolher o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) junto à Receita Federal.

A empresa ingressou com uma ação cautelar no STF solicitando a imediata reabertura, a fim de que as atividades fossem retomadas. Segundo informações do Supremo, a empresa alegava que não foi assegurado o devido processo legal quanto à aplicação da pena estabelecida em razão da inadimplência e pedia para que o cancelamento só produzisse efeitos após o trânsito em julgado da ação.

De acordo com a American Virginia, foi apresentado novo fundamento para a concessão da medida liminar referente ao pedido de falência formulado contra a empresa perante a 7ª Vara Cível da Comarca de Ananindeua (PA). Segundo a indústria, caso suas atividades não fossem imediatamente retomadas, o pedido de falência conduziria à sua extinção.

O ministro Gilmar Mendes observou que a empresa ajuizou, anteriormente, outra ação cautelar com o mesmo objetivo. Ele explicou que o Supremo tem entendido que a concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário apenas deve ocorrer em situações excepcionais, o que não ocorre no caso.

"O argumento trazido na inicial não é suficiente para ensejar a mudança do entendimento fixado pelo Plenário desta Corte, principalmente em juízo sumário como o da análise do pedido de medida liminar", disse o ministro. Assim sendo, ele indeferiu o pedido.

Mais uma vez

Não é a primeira vez que o ministro Gilmar Mendes nega um pedido da American Virginia. Em junho do ano passado, por sete votos a quatro, o STF decidiu que as fábricas de cigarro da empresa American Virginia deveriam ficar fechadas. A empresa havia sido impedida de funcionar no início de maio pela Receita Federal por inadimplência tributária.

Junto com Gilmar Mendes, votaram contra o pedido da American Virginia Cezar Peluso, Cármen Lúcia Antunes Rocha, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Carlos Ayres Britto e Ellen Gracie. Na ocasião, os ministros que votaram a favor da empresa foram: Joaquim Barbosa, Marco Aurélio, Celso de Mello e Sepúlveda Pertence.

http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/54322.shtml

terça-feira, agosto 05, 2008

Hongta adquire base produtiva no Laos.

4 de Agosto de 2008 - Hongta Group, a maior fabricante de tabacos da China tomou controle da fabricante de cigarros Laos-China Fortune Tobacco Co Ltd (LCFT), adquirindo 61% de suas cotas, informa reportagem de Tobacco China Online.

LCFT foi criada em 1992 com cotas anteriormente detidas pela Hainan Tobacco Co, do sul da China.

Após a compra, uma cerimônia foi realizada na capital do Laos, Vientiane, para marcar a mudança do nome da empresa para Laos-China Fortune Hongta Tobacco Co Ltd (LCHFT) e para a introdução de Marble, um novo produto no mercado do Laos.

Um dos papéis mais importantes da LCHFT será produzir sob licença da Hongta, os cigarros Xinxing , cuja procura é crescente no Sudeste asiático.

Segundo a reportagem, Hongta vê o Laos como uma importante base de produção e uma importante fonte de matéria-prima, uma vez que está tentando desenvolver ainda mais a sua presença nos mercados do Sudeste da Ásia.

Hongta, que está classificada entre as maiores exportadoras de produtos de tabaco da China, já vende seus cigarros para Hong Kong e Macau, e exporta para países do Sudeste da Ásia, Europa, África, Austrália e América.

Até agora, a maior parte das suas exportações têm envolvido as marcas de cigarros Yuxi, Mount Hongtashan, Marble, Xinxing e Ashima.

Marble é vendido principalmente na Europa e na África, ao mesmo tempo
em que Yuxi e Mount Hongtashan seguem em larga escala para o Sudeste
asiático, América do Norte e Austrália.

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domingo, agosto 03, 2008

Canadá: Executivos revelam como cigarros adentravam no país .
Empresas criavam sociedades 'offshore' para canalizar o fornecimento aos contrabandistas.

Vista noturna da fábrica da Imperial, em Nottingham


O caso decorre das vendas de tabaco no Canadá entre 1989 e 1994 quando os preços e impostos subiram, alimentando o mercado negro. Empresas sabiam sobre o regime de contrabando.

A investigação das três maiores empresas tabaqueiras do Canadá na ajuda e incentivo ao contrabando em finais dos anos 80 e início de 90 começou há oito anos, depois que o jornal canadense “A Gazetta” decorreu de uma série de artigos alegando que tais empresas eram as principais fornecedoras do mercado negro.

As bases para os artigos do jornal foram um traficante, que cometera suicídio, e dois ex-executivos de vendas de tabaco que supervisionaram um esquema de canalização de bilhões de marcas de cigarros canadenses para o mercado negro.

Les Thompson, um executivo de vendas da RJR Macdonald, descreveu em entrevistas em quartos de hotel em Ontário e Quebec como a RJR Macdonald (agora chamada de JTI-Macdonald) estabeleceu escritórios e empresas separadas em Toronto e nos Estados Unidos a fim de supervisionar a canalização de suas marcas, como a "Export A", aos contrabandistas.

Thompson admitiu gerenciar as atividades de contrabando da empresa através de uma empresa derivada, a Northern Brands International, situada em Winston-Salem, Carolina do Norte.

Ele relatou a forma como a companhia criava uma fábrica em Porto Rico para a fabricação de marcas canadenses para o mercado do contrabando.

Muitos dos cigarros foram canalizados através de empresas em Aruba para os Estados Unidos, antes de chegarem à Reserva Akwesasne Mohawk, perto de Cornwall, Ontário. Contrabandistas usavam então as balsas para atravessar o Rio São Lourenço e chegar ao Canadá.

Thompson mais tarde se confessou culpado do contrabando no estado de Nova Iorque e foi condenado a seis anos de prisão. Ele é uma testemunha-chave nos casos criminais e civis canadenses contra a JTI-Macdonald.

Outra testemunha-chave é o ex-vice-presidente da RJR Macdonald, Stan Smith, que foi chefe de Thompson. Smith se confessou culpado em Ontário em 2006 e foi condenado a oito meses de prisão domiciliar. Ele vinha cooperando com a polícia desde 2000.

Northern Brands foi culpada nos Estados Unidos em 1999 por uma pequena infração aduaneira e pagou US$ 15 milhões em multas e confiscos. Como parte do acordo, o Departamento de Justiça americano comprometeu a não tomar qualquer nova ação contra a RJR Nabisco, a empresa-mãe de Nova York.

O Canadá exigiu US$ 1 bilhão da RJR Nabisco, mas o processo foi retirado do tribunal americano, porque os danos ocorreram no país vizinho.

O contrabando de marcas populares de cigarros canadenses foi tão generalizado no início da década de 1990, quando estudos indicaram que um em cada três cigarros vendidos no Canadá eram contrabandeados.

A maior parte dos lucros da RJR Macdonald durante o início da década de 90, vieram de abastecimentos contrabandistas, disse Thompson à Gazetta.

Os artigos também incidiram sobre o papel desempenhado pela Imperial Tobacco e pela Rothmans. Ambas empresas enviavam enormes quantidades de cigarros canadenses para os Estados Unidos sob o pretexto de que estariam abastecendo o mercado Duty-Free (isento de direitos aduaneiros). Na verdade, os cigarros foram simplesmente vendidos de volta para o Canadá.

Segundo um memorando de dezembro de 1993 da BAT, a Imperial criou um gabinete em Delaware para supervisionar a transferência das suas marcas do Canadá para um armazém em Liverpool, NY. A nota dizia que o propósito primordial do escritório de Delaware "era o de evitar recentes exigências do governo canadense de que todas as práticas de exportação tivessem códigos individuais impressos nas embalagens."

Os códigos permitiram que o governo federal rastreasse as transferências de contrabando.

Os contrabandistas disseram que representantes de vendas da empresa apareciam regularmente aos locais de contrabandos e armazéns, perto de Cornwall e Buffalo, NY, a fim de fazer inventários.

Após os artigos do jornal A Gazetta em 1998 e 2000, Imperial e Rothmans, ambas negaram qualquer papel no contrabando.

Na sexta-feira, Rothmans e Imperial anunciaram que tinham resolvido as questões sobre as taxas, devendo pagar mais de US$ 1 bilhão no total de multas e sanções ao longo dos próximos 10 anos. Momentos depois, Rothmans e Philip Morris anunciaram a fusão.

http://www.canada.com/montrealgazette