terça-feira, abril 30, 2013


China: HongyunHonghe lança unidade de processamento de cigarros na África

25 de abril de 2013

HongyunHonghe Tobacco Group, no sudoeste da China, província de Yunnan, lançou recentemente a sua unidade de processamento de cigarros para a África, no porto de Walvis Bay, na Namíbia.

O projeto se destina a produzir as marcas Yunyan, Honghe, Honghe and Honghe para venda na África.

A capacidade de produção anual da unidade pode chegar a 1 bilhão de cigarros.


www.tobaccoreporter.com

quinta-feira, abril 11, 2013


Nos EUA, imagens de advertência em caixas de cigarro são definitivamente proibidas

FDA declarou a intenção de não recorrer contra a decisão tomada pela corte norte-americana que declarou inconstitucional a proposta de adicionar imagens de advertência nas embalagens de cigarros

11 de abril de 2013

Há anos o Brasil regulamentou a veiculação de anúncios sobre os males do fumo nas próprias caixas de cigarro, além de proibir publicidade em favor da droga na mídia. A Food and Drugs Administration (FDA), órgão regulador norte-americano equivalente à Anvisa, queria instituir a mesma medida no país, mas deu por perdida a batalha na Justiça.

A entidade declarou a intenção de não recorrer contra a decisão tomada pela corte norte-americana que declarou inconstitucional a proposta de adicionar imagens de advertência nas embalagens de cigarros. O lobby do cigarro venceu a batalha.

O embate entre a FDA e Justiça americana vem ocorrendo há anos. De um lado, a corte entende que as imagens não são simplesmente advertências, mas condicionam as pessoas na hora de decidirem entre fumar ou não - essa é intenção da advertência. Segundo as fabricantes de cigarros, as imagens, além de não refletirem os eventuais efeitos do cigarro, configuram verdadeira contra-propaganda.


http://www.administradores.com.br

segunda-feira, abril 08, 2013


Philip Morris inaugura indústria de cigarros 
Investimento na nova linha de produção, que substitui antiga unidade da empresa, pode chegar a R$ 136 milhões

08/04/2013
Clarisse de Freitas, de Santa Cruz do Sul

O montante gasto pela Philip Morris Brasil na sua nova fábrica de cigarros em Santa Cruz do Sul pode chegar a R$ 136 milhões. Este valor, que foi apontado por assessores do governo do Estado durante a cerimônia de inauguração oficial do empreendimento, na última sexta-feira, ainda não é confirmado pela diretoria da empresa, que admite apenas o orçamento divulgado de R$ 113,5 milhões. No entanto, o presidente da companhia detentora da marca Marlboro, Amâncio Sampaio, apontou que os investimentos na nova unidade ainda estão em execução e poderiam passar o total anunciado pela própria empresa.

A nova linha de produção substitui a antiga “Unidade Um”, que ficava dentro do perímetro urbano de Santa Cruz do Sul e cujos prédios antigos devem ser vendidos. A nova área, com 40 mil metros quadrados, foi construída junto às unidades dois e três da companhia, no quilômetro 49 da BR-471, o que permitirá à Philip Morris aproveitar o uso integrado de diversas estruturas de apoio, como vestiários e refeitórios, além de agilizar a produção.

O presidente da empresa destacou que, nesse primeiro momento, não deve haver alteração significativa do quadro de colaboradores e preferiu não comentar os prováveis ganhos na produtividade. Conforme Sampaio, com essa modernização, a empresa terá apenas um único grande centro de produção e logística para atender a todo o Brasil. “Embora tenhamos uma parcela de exportação, o foco dessa unidade é o atendimento da demanda doméstica”, detalhou o executivo, ao afirmar que o espaço teve sua capacidade “dimensionada para atender às necessidades da empresa a longo prazo”.

Sampaio estima que, juntas, as marcas da Philip Morris atendem a 16,6% do mercado brasileiro de cigarros. No entanto, lembrou que o Brasil absorve 25 bilhões de cigarros ao ano que ingressam no território nacional de forma ilegal, conforme dados da Receita Federal citados pelo executivo. De acordo com o presidente da empresa, a grande oportunidade de crescimento da companhia está, justamente, em abocanhar parte da parcela de consumidores que hoje compra o produto contrabandeado do exterior.

Empreendimento da companhia foi totalmente coberto pelo Fundopem

O valor divulgado de R$ 113,5 milhões investidos pela Philip Morris na nova fábrica foi integramente financiado pelo governo do Estado, segundo o secretário estadual de Agricultura, Luiz Fernando Mainardi. A operação foi realizada através do Fundopem (renúncia fiscal de ICMS por um período de até cinco anos).

Para o governador Tarso Genro, o incentivo fiscal e o alinhamento do Estado à defesa da cadeia produtiva do fumo e do cigarro estão em consonância com o compromisso assumido no início da gestão de dar apoio às empresas não predatórias, que estabelecem laços virtuosos com a base produtiva local. “Essa seria a melhor descrição para a relação entre a indústria cigarreira e os agricultores familiares que cultivam o tabaco”, destacou.

Conforme o secretário Mainardi, na safra 2013, a atividade da colheita do tabaco envolveu 86 mil produtores no Estado. “Nossa política é em defesa da liberdade, que o consumidor possa decidir comprar o produto final, que o agricultor possa decidir produzir ou não o tabaco, assim como o governo pode decidir se apoia ou não o setor. É um comprometimento com a felicidade do homem do campo”, defendeu.

Regras da Anvisa causam apreensão ao setor

Durante a cerimônia de inauguração, que reuniu milhares de trabalhadores e lideranças políticas da região, o tema das novas normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi apontado como grande ameaça a esse setor produtivo e à sobrevivência econômica das regiões produtoras. Segundo o prefeito de Santa Cruz do Sul, Telmo Kirst, a cadeia engloba ao menos 600 municípios nos três estados do Sul, com a geração de 241 mil empregos na época de colheita e 114 mil ocupações permanentes.

Se aprovadas, as resoluções da Anvisa devem proibir a adição de substâncias como mentol, cravo e canela, que mascaram o gosto ruim da nicotina e tornam o tabaco um produto mais atraente ao público jovem. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que 45% dos fumantes entre 13 e 15 anos consomem cigarros com sabor. Há também nas normas em processo de aprovação a determinação para que sejam retiradas do processo de fabricação de cigarros as substâncias que potencializam a ação da nicotina no organismo, como o acataldeído, o ácido levulínico, a teobromina, a gama-valerolactona e a amônia.

Sampaio afirmou que, se entrarem em vigor (o que poderá acontecer em setembro), essas novas normas da Anvisa alterarão de tal forma as características dos produtos que algumas linhas simplesmente perderiam a razão de existir. O deputado federal Luis Carlos Heinze apontou em seu discurso qu com medidas como essa, a agência estaria extrapolando suas funções e criando legislação – o que é tarefa da Câmara e do Senado. “Se passarem, essas normas farão uma mudança de impacto tão grande quanto a mudança da fórmula da Coca-Cola”, argumentou.

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