domingo, maio 20, 2007

Cruz Vermelha pedia cigarros para dar aos soldados

FERNANDO MADAÍL

Politicamente correcto, em 1962, era o administrador da Tabaqueira, Jorge de Mello, concordar "em oferecer à Cruz Vermelha Portuguesa, com destino aos soldados que se encontram em Angola e, nomeadamente, aos que combatem os terroristas nas regiões do Norte daquela província ultramarina, os primeiros cigarros produzidos" na nova fábrica de Albarraque (Sintra). Politicamente correcto, em 2007, é criticar a Cruz Vermelha por então ter incentivado o tabagismo, mesmo entre esses soldados que podiam regressar de caixão, ficar estropiados ou serem vítimas do que hoje se designa por stress pós-traumático.

A inauguração em 1962 da nova fábrica da empresa fundada, em 1927, por Alfredo da Silva e que é agora uma subsidiária da multinacional Philip Morris International teve direito a grande pompa. "Constituiu um acontecimento de extraordinário relevo, pela categoria das personalidades, pelo número e qualidade das pessoas presentes, pelo brilho de que se rodearam os vários actos do programa e pela reunião social que a encerrou, a inauguração da nova fábrica de A Tabaqueira", escrevia o DN de 27 de Maio de 1962.

Além do Presidente da República (Américo Tomás) e do cardeal patriarca de Lisboa, do presidente da Câmara Corporativa (o parlamento da ditadura) e de cinco ministros, estavam presentes três secretários de Estado e os embaixadores de Espanha, Alemanha e Turquia. Do rol constavam ainda o inspector-geral das Finanças, o governador civil de Lisboa, o presidente da Câmara Municipal de Sintra "e dezenas de individualidades, antigos membros do Governo, representantes de organismos do Estado, dos meios bancários, industriais e comerciais, tantas que impossível se torna mencioná-las".

O título da peça era, contudo, estranho: "Portugal vencerá os seus destinos - Trabalhando, não ouvindo aquilo que não se deve ouvir, passaremos em frente e continuaremos a ser o Portugal que sempre fomos."

Américo Tomás aproveitava a cerimónia no concelho de Sintra para evocar, embora sem nunca citar o nome da colónia, Angola. "É por isso - prosseguiu - que sempre que assiste a inaugurações como aquela, o seu coração se enche de júbilo, fica contente e dá por bem empregados muitos momentos de tristeza que os tempos modernos lhe fazem viver. A época, insistiu, é muito difícil, e é muito difícil, sobretudo, para os portugueses. Há uma incompreensão geral para os seus problemas e, no entanto, os seus problemas são fáceis e são correctos."

O "problema" era a guerra em Angola, iniciada no ano anterior, depois do MPLA ter atacado a casa de reclusão, o quartel da PSP e a emissora de rádio em Luanda e da UPA iniciar os massacres no Norte. A "incompreensão geral" perante a resposta, "rápida e em força", de Salazar até fez com que americanos e soviéticos coincidissem, pela primeira vez, no mesmo voto, aprovando a moção do Conselho de Segurança da ONU que condenava Portugal. Nos anos seguintes, com o alastrar da Guerra Colonial à Guiné (1963) e a Moçambique (1964), "problemas" e "incompreensão" aumentariam.

Mais curioso era ler que o então ministro das Finanças, Pinto Barbosa, explicava que a "capacidade de laboração [é] de molde a satisfazer as necessidades do consumo, ainda que estas venham a desenvolver- -se com a exportação e a expandir-se com o [melhor?] nível de vida".

Afinal, confrontando o discurso dos políticos tabagistas de antanho e dos tribunos antifumo de agora, o melhor é escutar a personagem de Tchékhov que vai proferir uma conferência e nunca chega a falar sobre o tema - a peça é Os Malefícios do Tabaco.
Sábado, 19 de Maio de 2007
Diário de Notícias - Portugal

sexta-feira, maio 18, 2007

Vietnam - Imposta novas restrições ao tabaco

Sexta-feira, 18 de maio de 2007 - O governo vietnamita baniu o fumo e venda de cigarros em escritórios, escolas, hospitais e no transporte público, informa reportagem do Xinhua Newswire.
Proibições também foram impostas a todas as propagandas, promoções e patrocínios das companhias de cigarros, bem como, vendas de cigarros através de máquinas, por telefone ou internet.
A partir de março de 2008, a advertência SMOKING CAUSES LUNG CANCER (fumar causa câncer de pulmão), terá de ser impressa nas embalagens de cigarros.

www.tobaccoreporter.com

terça-feira, maio 15, 2007

Cigarros Prima

O ano é 1976, o lugar - qualquer um da União Soviética. Saindo da fábrica e indo para sua casa, você apanha uma embalagem preta e vermelha dos cigarros Prima por 14 kopeks. Em casa, você rasga o canto da embalagem, dá um tapinha e retira um a um os cigarros ovais, sem filtro.Se os cigarros estiverem úmidos - e frequentemente estão - coloque-os no calorífero para secar durante a noite. Quando acender, segure o cigarro entre seu dedo indicador e médio enquanto usa um outro dedo para remover pedacinhos de tabaco em seus lábios.

Isto pode não parecer um bom prazer ao se fumar, mas durante a maior parte do período soviético, foi o ritual noturno para milhões de cidadãos.

Prima foi inicialmente produzido em São Petersbugo antes da Revolução de 1917 e, depois por fábricas de todo o país em 1922.O tabaco era desagradável. O preço: baixo. Era o cigarro de necessidade para a classe mais baixa: trabalhadores coletivos de fazendas e fábricas, soldados e estudantes. Era o cigarro de escolha pela inteligência, de quem tinha gastado tempo nos campos e desenvolvido um gosto para o tabaco amargamente forte.

Prima também teve um esconderijo entre as classes superiores.

Também era fumado por vadios, artistas pobres e estudantes. Sua popularidade era mística. Lenda urbana diz que a rainha Elizabeth II fumou os cigarros Prima, em uma embalagem "para exportação" especialmente desenhada para ela.

Um consórcio russo do ramo de tabaco está trazendo de volta a nostalgia de Prima. Estão colocando as imagens de Lenin, Stalin e Brejnev nas embalagens de Prima. As venda não estão más. Mas na consciência coletiva russa, Prima continua associado com tempos duros. Um fumante escreveu em um forum online: "Eu acendo meu Prima. É muito bom. Te personifica. São os melhores cigarros - somente possuem um bom sabor quando você os fuma em estado de bom espírito.

http://www.moscowtimes.ru




Fumantes venezuelanos terão de importar cigarros
Publicado em 15.05.2007, às 09h07

O governo venezuelano anunciou nessa segunda (14) mais uma medida com a qual pretende, ao mesmo tempo, resolver um problema de “bem-estar” público e ajudar a “moralizar” o país: o Ministério da Saúde prepara um projeto de lei para “proibir progressivamente a produção de tabaco até o consumo ser totalmente abolido”. “Quem quiser fumar deverá importar cigarros”, disse o titular da pasta Erick Rodríguez, à Unionradio, após confessar jamais ter gostado dos fumantes (“ou beijado uma mulher que fumasse”) e comparar as pessoas que louvam o diabo com autoridades que ficam inertes diante do problema do tabagismo.

Segundo o ministro, a cruzada antitabagismo incluirá uma campanha maciça de educação e informação “pública e privada” contra o vício, que passará a ser definido como doença. Também serão distribuídos adesivos com doses controladas de nicotina para ajudar os fumantes a livrar-se do cigarro. “É para isso que serve o dinheiro do povo”, disse Rodríguez. Na semana passada, ele já havia anunciado que a partir do dia 21 será proibido fumar em restaurantes, bares e qualquer outro lugar no qual haja manipulação de alimentos.

O projeto é mais um passo da chamada jornada pela difusão “da moral e das luzes”, um dos cinco motores nos quais o presidente Hugo Chávez aposta para impulsionar sua revolução socialista. As medidas nesta área vão desde a imposição de uma mudança no modelo educacional - que deve “abandonar os valores individualistas e consumistas” para desenvolver sentimentos “coletivos e solidários” - até o combate ao consumo de cigarro e álcool.

Fonte: Agência Estado

sexta-feira, maio 11, 2007

Promoções da poderosa Philip Morris:







Negócios afetados por lei.

Sri Lanka, Sexta-feira, 11 de Maio de 2007 - Os negócios e lucros da Ceylon Tobacco Co. durante os três primeiros meses deste ano foram afetados pelos efeitos da lei (National Alcohol and Tobacco Act) que bane o fumo em lugares públicos instituida no final do ano passado, informa reportagem de Lanka Business Online com pesquisas na companhia.

quarta-feira, maio 09, 2007

Joint venture na Nigéria

Quarta-feira, 9 de Maio de 2007 - O grupo Imperial Tobacco e Japan Tobacco Inc estão planejando criar uma unidade manufatureira de cigarros na Nigéria, informa reportagem de John Okeh (The Weekly Trust and Daily Trust).

segunda-feira, maio 07, 2007

Oferta pela Altadis.

A Altadis recebeu oferta de US$ 17,4 bilhões das empresas de capital de risco CVC e PAI. Ela já rejeitara oferta de US$ 16,4 da britânica Imperial Tobacco.

The Wall Street Journal

sexta-feira, maio 04, 2007

Fumo e Juventude

O Ministério da Justiça multou a Souza Cruz em R$ 788.217. A causa é o anúncio em que um jovem diz:
"Não vou passar pela vida sem deixar minha marca."
O governo achou o apelo forte para atingir, justamente, o público jovem.

Coluna Ancelmo Gois
Cigarros ganham notoriedade na Índia

Podem os cigarros estar finalmente estrangulando o poderio dos 'bidis' no mercado indiano? Nos últimos anos, muito se tem feito sob o fato de somente 14% do mercado total do tabaco indiano ser composto por fábricas convencionais de cigarros.

Com o advento de uma nova e jovem geração de fumantes, fumar bidi está sendo mal visto na sociedade. "Ao invés de se fumar 5 bidis, fumaremos 2 cigarros", disse um representante da classe dos abaixo dos 30 anos. "Estou sempre controlando os bidis que meu pai fuma," continua. "Agora ele fuma 4 cigarros ao invés de 10 bidis por dia."

Se este tipo de situação está se repetindo através da Índia, haveria uma gigantesca mudança nas porcentagens de vendas dos dois produtos. Mas os cigarros certamente têm alcançado isto. Em 2004, cerca de 960 bilhões de bidis foram vendidos na Índia, comparado aos 90 bilhões de cigarros. Com menos de 100 cigarros fumados por individuo/ano da população adulta, a Índia é o país com o menor rateio per capita de consumo de cigarros no mundo - dificilmente surpreendendo quando se considerado a diferença de preços. Enquanto uma embalagem de cigarros regular custa cerca de 65 rúpias (US$ 1.45), um pacote de bidis custa somente 5 rúpias (US$ 0.11).

Um bidi (pronunciado como 'biidi' e algumas vezes escrito 'beedi'), é um fino e especial cigarro indiano, geralmente aromatizado, feito de tabaco normal, mas envolto em uma folha tendu (temburini) e fixo por uma fibra colorida na ponta. São menores que os cigarros regulares, mas mais potentes, e, por não terem filtro e estarem envoltos em folhas não porosas, o fumante precisar inalar com mais freqüência e mais profundidade para mantê-los aceso.


Procuram-se os avisos de saúde

Existem muitas controvérsias sobre os bidis, pois é dito que eles produzem três vezes mais monóxido de carbono e nicotina do que os cigarros regulares e cinco vezes mais alcatrão. Com freqüência são feitos por pequenas indústrias, entretanto, os bidis não são assuntos da regulação com que os cigarros sofrem e, não têm sido submetidos a muitos controles.

Contudo, como os avisos de saúde serão supostamente introduzidos em todos os produtos de tabaco a partir de fevereiro de 2007, isso poderá mudar. O Ministério da Saúde indiano quer uma eminente exposição dos avisos cobrindo 50% da embalagem de bidi a partir de 1 de fevereiro de 2007. Cerca de 20 milhões de indianos estão engajados na fabricação e processamento dos bidis, e o ministro do trabalho e emprego está preocupado com as complicações que podem adversamente afetar seus meios de vida e sente que os avisos com 'caveiras e ossos' que serão definitivamente introduzidos nos cigarros, não deveriam ser aplicados nas indústrias de bidi. Em todo caso, é cogitada por alguns que será difícil a exposição dos avisos de saúde nas pequenas e frágeis embalagens de bidi.

Ainda existe algo contraditório sobre os bidis. Embora claramente mais prejudicial à saúde com em relação aos cigarros, estão sendo comercializados no ocidente como produtos de tabacos saudáveis devido à sua aparência natural e gosto, e muitos são vendidos, particularmente nos Estados Unidos, em aromas de frutas (morango, chocolate e manga), dando como razão para atrair crianças ao fumo. Vendidos amplamente em mercados de alimentos indianos, junto com comidas e bebidas, eles permanecem sob o radar das autoridades. Uma pesquisa em São Francisco revelou que 58% dos estudantes do colegial já experimentaram bidis e 31% fumam ao menos uma vez ao mês. Estariam atualmente estas pequenas fábricas indianas atuando como obstrução significante ao imenso e poderoso lobby anti-tabaco americano?


Cigarros à tona

Como exposto, a produção e venda de cigarros feitos por fábricas convencionais está crescendo na Índia a cada ano, sendo os mesmos considerados mais e mais o único e aceitável meio social para se fumar. A produção entre 2001 e 2005 sozinha, aumentou quase em 25%, de 87,5 bilhões de unidades para 108,2 bilhões, com exportações mais que duplicando no mesmo período, de 2.883 para 5.885 toneladas. A maioria das exportações segue para os Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos, com Iraque e Egito tornando-se os maiores novos mercados.

As quatro maiores manufatureiras de cigarros na Índia são ITC (Indian Tobacco Company), Godfrey Philips India, VST India e GTC Industries. Juntas totalizam 90% do mercado e ITC sozinha, possui uma participação de 71,5% com suas marcas India Kings, Gold Flake, Navy Cut, Scissors, Capstan, Berkeley e Bristol. BAT é proprietária de 32% das cotas na ITC. ITC é uma das companhias privadas mais importantes da Índia, com uma movimentação de negócios de US$ 3.5 bilhões na região. Em recentes anos, o grupo se diversificou em diversos segmentos de negócios não relacionados ao tabaco (como hotéis, roupas de marca, negócios agrícolas, etc.), sendo os cigarros o principal condutor de lucratividade, embora contribuindo agora com 48,8% dos negócios do grupo. A companhia também possui uma subsidiária em tecnologia da informação, a ITC Infotech India, que está tendo grande progresso no desenvolvimento de soluções e-business. O grupo emprega mais de 20.000 pessoas em 60 localidades por toda a Índia, e tem sido classificada entre as melhores e maiores companhias do mundo pela revista Forbes.


GP desenvolve novos produtos

A principal competidora por trás da ITC é a Godfrey Philips (GP), associada a Philip Morris, e controla 12% do mercado (em 2002 possuia 9%); registra uma movimentação anual de negócios de US$ 265 milhões na região. Comandada em Delhi, a companhia possui duas plantas fabricantes próximas a Delhi e Mumbai. Suas marcas mais populares incluem Red & White, Four Square, Jaisalmer, Cavanders, Tipper e Price. Uma das razões por GP competir tão mal com a ITC são os dois milhões de pontos de vendas dos produtos da ITC no país. Realmente, as vendas da GP cobrem uma área geográfica de somente 45% do país, e seus esforços se concentram na expansão das vendas domésticas e também o aumento das exportações para mercados emergentes. Exportações atualmente estão representadas por 15% do total da produção.

GP também está procurando encorajar sua participação de mercado no desenvolvimento de novos produtos. Indian National Botanical Research Institute (NBRI) alega ter 'descoberto' um cigarro que pode ajudar você a perder peso, colocá-lo em estado de bom humor e até mesmo elevar seu pensamento criativo. E o que é mais, - é aparentemente livre de nicotina.


Tobacco Journal International

















quinta-feira, maio 03, 2007

Acusada de sonegação, empresa de cigarros diz que é alvo de briga de mercado

Marina Diana

Com as máquinas de duas fábricas de cigarros lacradas pela Receita Federal nesta quarta-feira (2/5), a fábrica de cigarros American Virginia acredita que está sendo alvo de uma briga de mercado envolvendo empresas do ramo —além de sofrer “sanções político-tributárias”.

“O fechamento de nossas fábricas nada mais é do que um arbitrário atentado ao livre exercício da atividade econômica e ao devido processo legal. É mais uma tentativa de desmoralizar a indústria nacional, impondo restrições que levem ao seu fechamento e ao desemprego de milhares de brasileiros”, afirmou a empresa em nota.

A American Virginia é uma das cinco maiores do ramo e emprega 7.900 trabalhadores indiretos e 1.100 diretos. A ação da Receita Federal atingiu duas unidades da empresa, uma em Belém do Pará e outra em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.

O TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª região (RJ e ES) reviu duas decisões proferidas pelo juiz José Eduardo Carreira Alvim, suspeito de conceder liminares em recurso futuros (ou seja, antes mesmo de a parte recorrer). A empresa nega ter sido beneficiada pelas decisões de Carreira Alvim.

Segundo informações do departamento jurídico da empresa, não houve cassação de nenhuma decisão, mas perda da eficácia do que foi decidido por Carreira Alvim, “pois o recurso extraordinário foi admitido, cessando, assim, a competência do TRF e iniciando-se a competência do STF (Superior Tribunal Federal)”.

A assessoria de imprensa da American Virginia informou que os agentes da Receita Federal serão processados em função da informação imputada à empresa sobre sonegação de impostos.

“A American Virginia não sonega nenhum centavo de impostos. Nos últimos dois anos, para se ter uma idéia, pagou R$ 210 milhões de tributos, em dinheiro. Não há qualquer outra pendência tributária, a não ser a relativa ao Decreto 3070/99 (IPI fixado em reais), feito claramente para prejudicar a indústria nacional e que discutimos judicialmente”, afirmou a empresa.


Entenda o caso

Em 28 de março deste ano, o desembargador Federal Paulo Espírito Santo, do TRF-2, suspendeu a liminar da vice-presidência do tribunal que permitia a reabertura das fábricas da American Virginia no Rio e no Pará. A decisão do desembargador foi proferida nos autos de um mandado de segurança apresentado pela Fazenda Nacional contra a medida da vice-presidência.

À época, a Receita Federal havia cancelado o registro especial e determinado, administrativamente, o fechamento das fábricas, porque a empresa, de acordo com o TRF-2, era acusada de sonegação fiscal, fraudes de demonstrações financeiras e lavagem de dinheiro. Segundo informações do processo, a dívida da American Virginia com o fisco somaria quase R$ 1 bilhão.

Contra a decisão administrativa, a indústria ajuizou uma ação no foro federal de São João de Meriti, obtendo decisão favorável, que depois foi cassada pela 3ª Turma Especializada do próprio TRF-2. Por conta disso, novamente a empresa apresentou um pedido judicial, dessa vez à vice-presidência do tribunal, que analisa a admissibilidade de recursos especial e extraordinário endereçados aos tribunais superiores, em Brasília.

O desembargador Paulo Espírito Santo entendeu, na ocasião, que a American Virginia não comprovou nos autos os pressupostos legais para a concessão da liminar, conhecidos no jargão jurídico como fumus boni iuris (fumaça do bom direito) e periculum in mora (perigo da demora), ou seja, que seu pedido teria respaldo na lei e que a eventual demora no julgamento do mérito poderia causar danos irreparáveis à sua atividade econômica.

Ainda em sua decisão, o magistrado ressaltou o interesse público envolvido na questão, levando também em conta “que a matéria já foi analisada nos dois graus de jurisdição, não sendo, portanto, razoável protelar-se a execução de uma decisão judicial, já apreciada pelo juízo singular e pelo órgão colegiado competente”, no caso, a 3ª Turma Especializada.

Em 5 de maio do mesmo ano, o TRF-2 divulgou a informação de que a reclamação apresentada pela American Virginia contra o desembargador Federal Paulo Espírito Santo, do TRF-2, foi considerada “manifestamente inadmissível” pelo STF.

Segundo informações do TRF-2, por conta disso, novamente a empresa apresentou um pedido judicial, uma medida cautelar, dessa vez, à vice-presidência do tribunal, que analisa a admissibilidade de recursos especial e extraordinário endereçados aos tribunais superiores, em Brasília.

A decisão do desembargador Paulo Espírito Santo foi proferida como relator do caso no Órgão Especial, nos autos de um mandado de segurança apresentado pela Fazenda Nacional, contra a medida da vice-presidência do tribunal sediado no Rio. Em conseqüência, a indústria apresentou a reclamação, a fim de suspender a decisão do desembargador relator do processo, alegando que, nos termos das leis processuais, apenas o presidente do STJ teria competência para suspender liminar do vice-presidente do TRF.

Na reclamação, o presidente do STJ, ministro Barros Monteiro, conclui que o pedido da American Virginia é incabível porque o desembargador Paulo Espírito de fato não suspendeu uma liminar, mas sim uma medida cautelar e, portanto, a questão não se enquadra nas hipóteses da Lei 8.437/92 (medidas cautelares).

Quinta-feira, 3 de maio de 2007
http://ultimainstancia.uol.com.br
Chefe executivo da Bulgartabac exprime queixa de corrupção.

03 de Maio de 2007. Hristo Lalchev, CEO da Bulgartabac acusou ontem o diretor dos serviços de investigações da Bulgária, Angel Alexandrov, de corrupto.

Lalchev disse que Alexandrow estaria exigindo o recebimento de dinheiro pelo uso da instituição que ele lidera, mas não especificou quando, para quê e quanto dinheiro ele solicitara.
Lalchev também anunciou que o monopólio Bulgartabac deveria fechar três de suas quatro fábricas para permanecer uma companhia competitiva no mercado. De acordo com reportagem local, ele acredita que seria melhor deixar operando a fábrica na cidade de Blagoevgrad devido à sua maior capacidade de produção. Se a companhia não se tornar propriedade privada, três das fábricas deveriam ser fechadas e a metade dos empregados, dispensados. Caso o país decida lançar Bulgartabac à privatização, melhor seria através da Bolsa de Valores, esclareceu Lalchev.

Bulgária tem de decidir rapidamente se oferece a Bulgartabac para privatização ou não. No começo desta semana, membros do governo de etnia turca (partido minoritário DPS) impediram efetivamente uma resolução do governo que a lançasse à privatização.

O presidente do grupo Parlamentar Socialista, Mihail Mikov, exigiu a exoneração de Angel Alexandrov caso ele se recuse a renunciar seu posto.

Tobacco Journal International
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Fumo de Bidi em declínio

Índia, Terça-feira, 1 de Maio de 2007 - O fumo de bidis nas famílias das áreas rurais e urbanas na Índia diminuiu severamente entre os anos de 1993-94 a 2004-2005, de acordo com reportagem do The Times of India.
A proporção de famílias com pelo menos um fumante de bidi declinou em 26% na área rural da Índia e, 35% nas áreas urbanas. E o consumo per capta de bidis diminuiu aproximadamente 31% nas áreas rurais e 42% nas áreas urbanas.

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quarta-feira, maio 02, 2007

Ventos fortes

Receita lacra máquinas de fábrica de cigarros

A Receita Federal no Rio de Janeiro lacrou, nesta quarta-feira (2/5), as máquinas da fábrica de cigarros American Virginia, terceira maior produtora de cigarros do Brasil. Participou da operação o procurador-chefe da Fazenda Nacional do Rio, Paulo César Negrão.

A fábrica vinha funcionando graças a uma liminar concedida pelo desembargador federal José Eduardo Carreira Alvim. O desembargador foi denunciado pelo Ministério Público Federal sob a acusação de ser membro de uma quadrilha do Rio de Janeiro que atuava na exploração de jogos ilegais. Ele foi preso na Operação Hurricane, em 13 de abril, mas já responde ao processo em liberdade.

De acordo com Adriano Luís Pereira, advogado da American Virginia, o fechamento da fábrica teve motivação política já que a empresa trava uma disputa judicial com a Receita Federal. Segundo o advogado, a atuação da Receita contraria orientação do Superior Tribunal de Justiça,pois está baseada em instrução normativa da própria Receita.

Há dois anos, a American Virginia teve cassado pela Receita Federal seu registro de funcionamento sob acusação de sonegação de impostos, o que provocou o fechamento da fábrica. A American Virginia entrou com Medida Cautelar Inominada em 2006 junto à vice-presidência do TRF-2. O desembargador Carreira Alvim concedeu a liminar em recurso futuro. A fábrica reabriu. Quando o desembargador Fernando Marques assumiu a vice-presidência, admitiu o recurso que estava em trâmite e reconheceu a admissibilidade junto ao STJ. O novo vice ainda trancou a Medida Cautelar e no dia 23 deste mês julgou a ação prejudicada. Caberá ao STJ resolver a intriga.

Entre os cigarros fabricados pela American Virginia estão Indy, Orcar, West (Red and Silver), entre outros.

http://conjur.estadao.com.br

segunda-feira, abril 30, 2007

Irlanda do Norte se despede do cigarro

Agência France Press - AFP /
Publicada em 30-04-2007

A proibição de fumar nos locais públicos entrou em vigor nesta segunda-feira na Irlanda do Norte, seguindo assim o exemplo da Escócia, que se despediu do cigarro em março de 2006, e Gales, que o fez em 2 de abril passado.

A partir das cinco horas da manhã passou a ser proibido fumar em lugares públicos fechados - bares, restaurantes e locais de trabalho - sob pena de uma multa de 50 libras esterlinas (73 euros, 100 dólares) por pessoa e 2.500 libras (3.700 euros, 5.000 dólares) por proprietário do estabelecimento.

Calcula-se que o tabaco causa cerca de 3.000 mortes anuais nesta província britânica. A Inglaterra seguirá o exemplo em julho próximo.

http://www.cosmo.com.br

sábado, abril 28, 2007

CIGARROS SEM FUMO PODEM SER SOLUÇÃO
A invenção de uma empresa suíça promete ser uma 'lufada de ar fresco' para os fumadores que se encontrem em locais onde é proibido fumar. O Nic Stic é um cigarro artificial sem fumo, composto por um filtro de nicotina descartável. A invenção não contem tabaco, mas a empresa suíça garante que estes cigarros artificiais tem um 'sabor' fiel ao original. Embora de forma limitada, já se encontra em comercialização em alguns países da Europa.

Este cigarro compõe-se de um filtro com nicotina e diversos sabores, que se une a um tubo com uma resistência no seu interior. Com a resistência quente, a nicotina e os aromas dissolvem-se, conseguindo-se, ao inalar, a sensação e o prazer que todos os fumadores desejam. Cada vez que se fuma um cigarro muda-se o filtro, sendo que o dispositivo pode ser utilizado até 4000 vezes.
O objectivo é que os fumadores optem por substituir os normais cigarros, pelo Nic Stic, uma opção que, na opinião dos seus inventores, será mais saudável. Comparativamente à nicotina presente nos filtros descartáveis do Nic Stic, o tabaco normal chega a ter mais substâncias tóxicas nocivas ao ser humano. Para além do mais, os inventores deste cigarro sem fumo acreditam que este produto não só apresenta menos riscos para a saúde, mas também evita eventuais danos nos fumadores passivos já que não têm de inalar o fumo alheio.
Nic Stic é comercializado com uma caixa do tamanho de um maço normal de tabaco, com dez filtros de nicotina e um cigarro artificial. Este tipo de cigarro demora cerca de três minutos a ser fumado.

Para mais informações sobre esta invenção acesse:
http://www.nicsticitalia.it

sexta-feira, abril 27, 2007

Cigarro e combustíveis terão de utilizar a nota eletrônica

DCI - 26/04/2007

As empresas dos setores de distribuição de combustíveis e cigarros são os primeiros a serem obrigados a entrar no sistema da Nota Fiscal Eletrônica. A obrigatoriedade valerá em treze estados a partir de 2008. Grandes empresas dos setores, como BR Distribuidora e Souza Cruz, fazem parte do projeto piloto como voluntários desde o início da operação, no final do ano passado.
Os dois setores foram os escolhidos por serem alguns dos maiores arrecadadores de impostos aos estados — respondem por cerca de 15% dos recursos fiscais, o que significa cerca de R$ 32 bilhões — e pelo grande número de empresas em atuação no País, o que facilita a sonegação. Outros grandes contribuintes, como a telefonia, por enquanto ficam de fora por serem setores com maior concentração — o que facilita a fiscalização.
A obrigatoriedade veio após a publicação, no Diário Oficial da União (DOU), do Procotolo ICMS 10/07 do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Nele, treze estados — Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe — decidem por fazer os setores participarem da Nota Fiscal Eletrônica a partir de 2008.
Segundo Eudaldo Almeida de Jesus, coordenador-geral do Grupo Gestor da Nota Fiscal Eletrônica — grupo criado pela Receita Federal e pelos estados para planejar a instalação do novo sistema —, os próprios líderes dos setores pediram para que houvesse a obrigatoriedade. “Os segmentos querem que tudo seja feito em conjunto para que não haja tratamento diferente”, disse.
Por tratamento diferente entende-se que a empresa optante da Nota Fiscal Eletrônica, mesmo com as vantagens financeiras que ela causa, fica em desvantagem em relação a quem não usa porque a nota em papel tem possibilidades muito maiores de sonegação através de notas clonadas ou frias. “Uma empresa que tem a Nota Fiscal Eletrônica se sente em desvantagem em relação às outras porque pode ocorrer concorrência desleal”, diz Almeida.
Para acertar os detalhes da implantação da nota eletrônica, o Conselho Gestor está se reunindo com os setores para debater o assunto. Na próxima semana estarão, por exemplo, com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), que agrega nove empresas responsáveis por 75% da distribuição de combustíveis do País.
Segundo Almeida, o custo de implantação da Nota Fiscal Eletrônica fica entre R$ 300 mil e R$ 3 milhões, dependendo do tamanho da empresa. O valor tende a cair conforme aumentar a gama de empresas de softwares que entrem neste mercado.
Para a Souza Cruz, uma das principais fabricantes de cigarros do País, é um dinheiro bem gasto. “O projeto piloto custou cerca de R$ 1,3 milhão. Algumas fizeram mais barato, mas a Souza Cruz é a única que emite notas eletrônicas nos seis estados do projeto piloto”, disse Edvaldo Lourenço, gerente de projetos da Elumini, empresa que presta assessoria à Souza Cruz na implantação da nota eletrônica. “Para a empresa a obrigatoriedade não muda muita coisa, pois já está no projeto piloto. Mas é bom porque no setor há muita concorrência desleal”.
“O investimento terá um retorno muito bom no futuro, tanto nos custos com papel como nos custos indiretos, como por exemplo as obrigações acessórias que não teremos que fazer mais para a frente”, disse Josefino Borges, gerente da área fiscal da Souza Cruz.

Mais estados

Segundo a legislação em vigor, os estados possuem liberdade para determinar sozinhos quais setores ou faixas de faturamento eles querem que tenha a obrigatoriedade do uso da Nota Fiscal Eletrônica. Porém, a tendência é de tomar tal atitude em conjunto, como ocorreu com cigarros e combustíveis. “Enquanto o ICMS for uma atribuição do estado, eles terão o poder de decidir. Mas a tendência é de fazer estas obrigatoriedades em conjunto”, disse Lina Maria Vieira, secretária-executiva do Confaz. “Até mesmo porque estados pequenos não têm força suficiente para obrigar algum setor a usar a nota eletrônica, o que é bem mais fácil ao lado de um estado mais forte ou com um conjunto grande”.
Mais estados, inclusive, devem ser incluídos no Protocolo ICMS 10/07. Mas dependem de melhorar sua tecnologia para aceitar a Nota Fiscal Eletrônica. Um crédito de R$ 300 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já está disponibizado para eles, mas ainda não foi usado porque os estados estudam como fazê-lo sem ultrapassar o limite de endividamento imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
O recurso também seria gasto para a implantação do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), que eliminaria de vez o papel no relacionamento entre empresa e Fisco. “Este sim será o grande passo”, diz Borges.
Quanto a mais setores serem colocados na obrigatoriedade, ainda não há certeza. “Preferimos focar nos dois que já foram obrigados”, disse Almeida. Para Lourenço, os estados deverão agora pedir a entrada de grandes empresas ou com importância estratégica, sem se ater a setores.

http://www.dci.com.br

quinta-feira, abril 26, 2007

Corte Federal australiana proibe 'wallet pack'

26 de Abril de 2007. British American Tobacco Australia (BATA) está proibida de comercializar seus cigarros no formato de embalagem 'wallet', pois este tipo de embalagem estaria permitindo aos fumantes ignorar os avisos do ministério da saúde.

Como a embalagem pode ser aberta ao meio, como se fosse um livro, fumantes podem descartar os avisos de saúde, aponta a Australian Competition and Consumer Commission (ACCC).

A parte mais larga da embalagem não contém as imagens e os avisos do ministério da saúde que aparecem em todos os produtos de tabaco.

ACCC levou BATA à corte no ano passado alegando violação às práticas de comércio. BATA concordou em parar com a distribuição das embalagens de edição limitada em curto tempo.

Tobacco Journal International



Embalagem de edição limitada tipo 'wallet pack' de Lucky Strike exportado da Argentina para o Brasil

Assim como na Austrália, BAT também teve problemas com embalagem 'wallet' de Kent no Chile.

segunda-feira, abril 23, 2007

BAT amplia produção em Saratov - Rússia

23 de Abril de 2007. O programa de modernização de US$ 8,3 milhões para a fábrica da BAT em Saratov deve se completar até o final deste ano.
A capacidade de produção da planta deverá ser de 45 bilhões de peças por ano com um aumento na produção em 30%, informa o diretor de relações corporativas da BAT Rússia, Alexander Lyuty. Até 2009, a capacidade combinada das 3 plantas russas fabricantes de cigarros da BAT deverão produzir 115 bilhões de unidades por ano, 15% a mais em relação ao ano passado quando a companhia já apresentava um notável crescimento de 12%.
BAT está expandindo a produção na Rússia devido ao contínuo crescimento no volume de vendas. 79,2 bilhões de cigarros foram vendidos pela companhia em 2006, um aumento de 8% ante o ano anterior, enquanto as exportações viram um impulso de 49%.

Tobacco Journal International

sábado, abril 21, 2007

Árvore destrói casa; mulher é salva por cigarro
Sexta Feira, 20/4/2007 , 11h20

O cigarro pode ter salvo a vida da americana Brenda Comer. Ela contou que, recém acabara de terminar de lavar os pratos e saiu da cozinha de sua casa para fumar um cigarro quando uma árvore de 24 metros caiu sobre o telhado, indo aterrissar exatamente onde ela estava há alguns segundos.

"Amor, sei que você me xinga por fumar, mas hoje acho que isso salvou minha vida", disse ela ao seu marido na segunda-feira. A árvore, derrubada pela força dos ventos, não causou ferimentos à filha do casal, que estava em outra parte da residência no momento da queda. O agente do seguro da família informou que eles não poderão viver no local depois que a árvore atravessou a cozinha e a sala de estar, destruindo todos os armários de alimentos e utensílios.

Fonte : Associated Press

segunda-feira, abril 16, 2007

Pesquisa quer avaliar venda irregular de cigarro no País.

PIRATARIA > OBJETIVO É REDUZIR OS PREJUÍZOS CAUSADOS À ECONOMIA

O mercado de cigarros vai ser alvo de uma pesquisa coordenada pela Câmara Setorial da Cadeia do Fumo. A decisão, anunciada nesta sexta-feira em Brasília, tem como objetivo reduzir os prejuízos que a pirataria e contrabando causam para a indústria em todo Brasil.

Estimativas do setor apontam que um terço do produto comercializado no País é alvo de mercado ilegal, que envolve desde o contrabando até a falsificação. “Queremos ter dados mais precisos quanto a essas informações”, afirmou o presidente da Câmara, Romeu Schneider. O trabalho também tem por objetivo identificar onde está e como é comercializado o cigarro irregular em todo o Brasil.

Antes de ser desencadeada a operação, vai ser promovida uma reunião técnica para planejar como vai ser desenvolvido todo o processo.

Segundo Schneider, deve se formar uma rede com membros de institutos de pesquisas para estruturar as ações em nível nacional. Ele não tem previsão de quando a ação vai ser apresentada oficialmente.

Após a pesquisa, a intenção é organizar um seminário internacional para discutir ações que poderão servir de modelo ao Brasil. “Palestrantes de outros países que também têm esse problema poderão falar dos trabalhos que desenvolveram para combater esse mercado”, salientou.

http://www.gazetadosul.com.br

quinta-feira, abril 12, 2007

Souza Cruz enxuga portfólio e cresce 3% em 2006

PORTO ALEGRE - A proibição de fazer publicidade nos meios de comunicação e em eventos públicos e a concorrência de produtos ilegais não têm impedido a Souza Cruz de seguir na ponta do mercado de cigarros. A estratégia que combina distribuição massificada e um portfólio mais enxuto fez a empresa vender 3% a mais em 2006.

Com uma carga tributária equivalente a cerca de 60% do custo do produto, a empresa não entra em guerra de preços, mas também procura não praticar reajustes que abram mais espaço a produtos falsificados e contrabandeados.

Em 2006 a Souza Cruz vendeu 78,2 bilhões de cigarros (o equivalente a 3,9 bilhões de maços e caixas) em 2006, 3% a mais do que no ano anterior, e teve faturamento consolidado de R$ 8,7 bilhões.

O diretor de marketing da companhia, Francisco Barreto, diz que o foco em marcas como Derby, Hollywood, Free e Carlton, que têm mais rotatividade e são líderes em suas faixas de preço, valoriza os produtos, facilita a distribuição e reduz a necessidade de estoques no varejo. A segmentação de mercado é atendida pelas versões diferentes de sabores, teores, embalagens e formatos.

A Souza Cruz tem hoje 12 marcas ativas no país, com um total de 45 versões. Além das quatro líderes, há as " globais " Kent e Lucky Strike, da controladora British American Tobacco (BAT), as tradicionais Capri, Charm, Hilton, Plaza e Ritz e a licenciada Camel.

Em 2002, com a entrada da Kent, o número de marcas havia chegado a 15, mas no ano passado foram retirados do portfólio os cigarros Continental, Minister e Belmont. O Pall Mall, que era vendido nos anos 60, foi submetido a novos testes de mercado em 2006 mas não rendeu o esperado.

A migração dos consumidores de uma marca para outra ocorre " naturalmente " , diz o Barreto, até que uma delas desaparece. No caso do Continental e do Minister, o público mudou para Hollywood e Lucky Strike, respectivamente.

A logística é importante na estratégia da Souza Cruz, que conforme o instituto Nielsen detinha 70,6% no mercado legal brasileiro em fevereiro, ante 15,2% da Philip Morris e pouco mais de 14% das demais empresas. Segundo Barreto, 1,5 mil vendedores e motoristas de entrega próprios atendem a 200 mil estabelecimentos varejistas no país. Outros 100 mil pontos de venda, localizados em áreas remotas, de difícil acesso ou consideradas perigosas, são supridos por pequenos distribuidores.

A equipe de vendas é apoiada por 1,9 mil veículos, 29 centros de distribuição, 81 postos de abastecimento e 101 pontos de transbordo, que podem ser espaços gerenciados pela Souza Cruz em algumas transportadoras. A estrutura garante a entrega de 80% dos volumes vendidos pela empresa em, no máximo, 24 horas. " É um sistema quase ? just in time ? " , comenta Barreto. Segundo ele, a intenção é não comprometer o capital de giro dos varejistas com a necessidade de manutenção de estoques altos.

Outro objetivo, obviamente, é preservar o consumidor. O fumante compra cigarros quase que diariamente e não gosta de procurar a marca em mais de um estabelecimento, afirma o diretor. " A fidelidade tem certos limites " , constata. Em caso de eventos de massa como shows ou jogos de futebol, as equipes de distribuição também tratam de reforçar o suprimento dos pontos de venda próximos.

A disputa com o mercado ilegal é um capítulo à parte. Apesar da fiscalização da Polícia Federal e da Receita Federal contra o contrabando e a pirataria, o segmento ainda representa quase 30% do consumo total no país, estimado em 130 bilhões de cigarros por ano. A fatia inclui as empresas estabelecidas no país que se livram dos impostos graças a uma " indústria de liminares " , explica o executivo.

" É concorrência desleal " , afirma. Enquanto o Derby, a marca mais vendida no país, com participação de um terço do mercado total, custa R$ 2 no varejo, uma falsificação é oferecida pelos ambulantes por R$ 1. O mercado ilegal cresceu nos últimos dez anos e é sobre ele que a empresa vê um " potencial muito grande " para o crescimento dos produtos legalizados desde que o contrabando, a pirataria e a evasão fiscal sejam reduzidos de forma significativa.

Conforme Barreto, o aumento médio de 30% do IPI sobre o cigarro, previsto para vigorar a partir de julho, preocupa porque pode impactar os preços dos produtos formais e abrir mais espaço para os ilegais. O ideal, na opinião dele, seriam reajustes mais suaves, ainda que mais freqüentes, para não provocar choques no mercado. Segundo o executivo, a Souza Cruz ainda não definiu como repassará a elevação do imposto aos preços, mas a tendência é um reajuste menor nas linhas mais baratas, com compensação nos produtos mais caros.

(Sérgio Bueno Valor Econômico)

quarta-feira, abril 11, 2007

Governo eleva em 30% imposto sobre cigarro

Quarta-feira, 11 de Abril de 2007 07:26

A Receita Federal elevou em 30%, na média, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os cigarros vendidos no País.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o aumento varia de acordo com o tipo de cigarro e vai de 28% a 32%. A nova tabela deve entrar em vigor em 1º de julho.

Segundo Marcelo Fisch, coordenador-geral de Fiscalização da Receita, o objetivo é desestimular o consumo de cigarro ao elevar o preço do produto.

Redação Terra.

terça-feira, abril 10, 2007

Altadis rejeita oferta melhorada de US$16 bi da Imperial
Terça-feira 10 de Abril, 2007 10:55 GMT

Por Marc Jones e Ben Harding

MADRI/LONDRES (Reuters) - A companhia franco-espanhola de tabaco Altadis rejeitou uma oferta melhorada de 12 bilhões de euros (16 bilhões de dólares) feita pela Imperial Tobacco, mas o grupo britânico informou que continuará tentando a aquisição.

A Altadis, que produz os cigarros das marcas Gauloises, Gitanes e Fortuna, informou na terça-feira que recebeu nova oferta de 47 euros por ação feita pelo grupo Imperial. A proposta é 4,4 por cento maior que os 45 euros oferecidos anteriormente, mas a Altadis informou que ela não é suficiente.

"O conselho acredita que a proposta revisada da Imperial (...) não reflete nem o valor estratégico da companhia ou a diversidade de seus ativos únicos, ou suas perspectivas de crescimento futuro, e por isso decidiu por unanimidade rejeitá-la", informou a Altadis em comunicado.

A Imperial, que produz a marca de cigarros Richmond, na Inglaterra, e West e Davidoff, na Alemanha, informou que acredita que sua oferta é justa e que continuará tentando sucesso na aquisição, o que deixa a porta aberta para uma proposta ainda maior.

Analistas estimam que a Imperial pode conseguir economias de custos de pelo menos 270 milhões de euros por ano com a fusão com a Altadis e admitem a possibilidade da empresa aumentar sua oferta novamente ou se aproximar diretamente dos acionistas da Altadis.

Ofertas hostis são consideradas de difícil sucesso no altamente regulado setor de tabaco e não foram tentadas nos últimos anos.

Entretanto, o maior acionista da Altadis, a empresa norte-americana de investimentos Franklin Mutual Advisers, já manifestou apoio à aproximação da Imperial.

A Imperial é a quarta maior companhia de tabaco do mundo e a Altadis é a quinta. A empresa tenta a aquisição da companhia franco-espanhola para reduzir a distância que a separa das três maiores do setor: Altria, British American Tobacco e Japan Tobacco .

Reuters

sexta-feira, abril 06, 2007

06/04/2007
Anvisa pede proibição de cigarros em locais fechados

Regulamentação colocada nesta quinta-feira (05) em consulta pública pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) propõe a proibição total de fumantes em bares, restaurantes, danceterias ou qualquer outro local fechado, público ou privado. A agência quer acabar com as áreas reservadas para fumantes e não-fumantes. Segundo o órgão, essa divisão existente hoje não protege o fumante passivo porque a fumaça continua a circular no ambiente.

De acordo com informações do jornal O Estado de São Paulo, o único lugar onde o cigarro estaria permitido seriam em salas especiais, fechadas com porta automática. Além disso, estes locais deverão ter cartazes com alertas definidos pela agência, cinzeiros com caixa de areia e climatização adequada. Quanto à infra-estrutura, teriam de ter no mínimo 1,2 metro quadrado por fumante. Dentro delas, também ficariam proibidos o consumo e a venda de qualquer tipo de bebida ou alimento, além de aparelhos de lazer, como televisão.

A medida seria válida para todo o país e todos os tipos de ambiente fechado - de repartições públicas a prédios de empresas privadas, onde hoje os funcionários fumam em escadas, corredores ou nos fumódromos. "Quem quiser poderá fumar na sala reservada. Isso vale para empresas, edifícios, bares, restaurantes, danceterias, qualquer lugar que seja fechado. Com isso, queremos regulamentar brechas na lei aprovada em 1996 e proteger o fumante passivo", diz Humberto Martins, gerente da área de produtos derivados do tabaco da Anvisa.

Martins explicou à reportagem do Estadão que as salas teriam de ser aprovadas pelos órgãos locais de vigilância sanitária antes de entrarem em funcionamento, justamente para vistoriar se as exigências da portaria, como área, ventilação, separação de ambientes, estão sendo cumpridas.

O texto da regulamentação ficará no site da Anvisa por 30 dias, para receber propostas da sociedade. Passado o prazo, que pode ser prorrogado, a agência convoca uma audiência pública para discutir o tema e depois finaliza o texto. Ele é submetido ao conselho da Anvisa. Só terá validade após publicação no Diário Oficial da União. Qualquer pessoa ou entidade que tiver interesse em se manifestar pode enviar e-mail (controle.tabaco@anvisa.gov.br) com o título "salas exclusivas para fumar".

http://www.bonde.com.br/bondenews/

quinta-feira, abril 05, 2007

Malanje: Empresa British Tobacco entrega 500 kits de material escolar

Malanje, 05/04 - Quinhentos kits de material escolar diverso foram entregues hoje ao governo da província de Malanje pela empresa estrangeira British American Tobacco, visando minimizar algumas dificuldades por que passam neste domínio os alunos do município de Calandula, 85 quilómetros a norte da cidade capital.

Dos materiais doados, destacam-se livros do I nível, borrachas, lapiseiras, cadernos, pastas escolares e apontadores.

O gesto enquadrou-se no âmbito da inauguração do primeiro depósito de venda de cigarros desta empresa em Malanje, procedida pelo governador Cristóvão da Cunha.

Na ocasião, o director-geral da British American Tobacco, Luís Ribeiro precisou que a empresa tem um grande desafio no que concerne ao desenvolvimento económico e social do país, pelo que gestos similares se irão multiplicar.

"É uma grande honra da British estar a viver em Angola este grande momento de desenvolvimento e participar neste processo de reconstrução nacional", disse.

Por seu turno, o governador da província Cristóvão da Cunha, agradeceu o gesto da empresa porquanto "é muito importante que o empresariado preste a sua ajuda às crianças".

http://www.angolapress-angop.ao/noticia.asp?ID=522210
Malanje: Inaugurado depósito de venda de cigarros

Malanje, 05/04 - Um depósito de vendas de várias marcas nacionais e internacionais de cigarros da empresa British American Tobacco (BAT) foi hoje inaugurado pelo governador da província de Malanje, Cristóvão da Cunha.

O depósito, localizado numa das artérias da cidade, conta com uma sala de atendimento ao cliente, gabinetes e um armazém.

Neste depósito serão vendidas, a grosso, as marcas de cigarros Stuyvesant, Viceroy, Rothmans, Dunhill, AC, Kingsport e SL. Os três últimos produtos são de origem nacional e produzidos pela Fábrica de Tabacos Unificados (FTU), em Luanda.

Na ocasião, o governador Cristóvão da Cunha realçou a importância da empresa colocar um dos seus depósitos na província, porquanto destina-se também a servir parte das províncias do leste e sul do país.

Por seu turno o director-geral da British American Tobacco, Luís Ribeiro, disse que o objectivo da empresa é comercializar produtos a preços acessíveis ao alcance das diversas faixas de consumidores.

A British American Tobacco dispõe de 99 porcento das acções da FTU e o resto aos empresários associados nacionais.

O depósito de vendas de cigarros em Malanje vai proporcionar indirectamente 20 postos de trabalhos.

A British American tobacco conta actualmente com representações nas províncias de Luanda, Benguela, Malanje, Kwanza Sul, Huambo, Zaire e Uíge. Brevemente deverá estar presente nas regiões da Huíla, Kwanza Norte, Cabinda e Lunda Sul.


http://www.angolapress-angop.ao/noticia.asp?ID=522206

terça-feira, abril 03, 2007

Imperial Tobacco conclui compra da americana CBHC

O grupo britânico Imperial Tobacco, cujas actividades vão desde a produção e o processamento de fumo até ao fabrico e distribuição de cigarros, concluiu hoje a compra da sua concorrente americana CBHC, informou a companhia em comunicado.

Rita Paz com Efe

A empresa, que também não mede esforços para adquirir a hispano-francesa Altadis, conseguiu hoje a aprovação das autoridades reguladoras do sector à compra da CBHC, mais conhecida por Commonwealth Brands, em Fevereiro deste ano por 1,98 mil milhões.

A CBHC Inc., com sede no estado americano do Kentucky, é a quarta maior empresa de produção de fumo dos Estados Unidos, com 3,7% da quota de mercado de cigarros do país, que, segundo cálculos, movimenta 376 mil milhões de dólares.

Com 720 funcionários, a empresa tem uma fábrica na Carolina do Norte que produz 14 mil milhões de cigarros por ano.

"Estou contente que tenhamos concluído o processo de aprovações para a aquisição da Commonwealth Brands", disse o director-executivo da Imperial Tobacco, Gareth Davis, na nota.

O director antecipou que planeja lançar novas marcas e produtos nos Estados Unidos que permitirão conseguir um lucro adicional de quase 100 milhões de dólares nesse país em 2009.

Além de uma nova plataforma operacional, a aquisição da CBHC facilita o acesso da Imperial Tobacco à região coberta pelo tratado de livre-comércio da América do Norte, na qual estão incluídos o Canadá e o México.

A Commonwealth Brands fabrica e vende cinco marcas de cigarros nos Estados Unidos e Porto Rico, entre elas a Gold e a Sonoma. Além disso, é o distribuidor exclusivo das marcas Bali e McClintock nos EUA.

A Imperial Tobacco é a quarta tabacaria mundial, com 31 fábricas e 14.500 funcionários, e distribui os seus produtos em 130 países.

A companhia britânica espera consolidar a sua posição no mercado com a aquisição da Altadis, que, no entanto, rejeitou a oferta inicial de 60 dólares por acção, que avaliava a empresa em 15,4 mil milhões de dólares.

http://diarioeconomico.sapo.pt

segunda-feira, março 26, 2007

Chineses amam celulares e cigarros!

Celular box Cigarro Chinês

As fabricantes de celulares Nokia e Motorola inventaram uma exclusiva geração de telefone celular. Além de possuir câmera, o telefone imita uma caixa de cigarros.
XYW 3838 é um celular GSM multi-funcional com tela colorida, tocador de mp3, câmera VGA e microSD card slot.
A novidade mede 92x56x24mm e pesa 72 gramas. Na parte posterior existe um compartimento para 7 cigarros.
















Mais detalhes e fotos: HKSincere (Chinês). Via Shanghaiist e digg.

I4u news

sexta-feira, março 23, 2007

KT&G prestes a iniciar construção de fábrica na Turquia

Turquia, sexta-feira, 23 de Março de 2007 - Korea Tobacco & Ginseng planeja, no próximo mês, iniciar a construção de uma fábrica de cigarros na Turquia, informa reportagem do The Korea Times.
A fábrica de Won500 bilhões tem a previsão de estar pronta neste ano e a companhia planeja vender seus produtos no mercado turco em 2008, com a ajuda de distribuidores locais.
A fábrica terá uma capacidade anual de 2 bilhões de cigarros/ano, a capacidade mínima permitida por fabricantes estrangeiros querendo construir plantas na Turquia. Será construída num complexo industrial, a cerca de 80km ao sudeste de Izmir.KT&G vê a Turquia estrategicamente devido sua proximidade com o Oriente Médio, principal região para onde
a companhia exporta e, também pelo fato de a Turquia poder se unir à União Européia.
De acordo com reportagem do The Korea Times, KT&G vendeu cigarros ao equivalente de $350 milhões em 40 países no ano passado.

http://www.tobaccoreporter.com

quinta-feira, março 22, 2007

Cigarros britânicos terão chips para combater falsificações

22/03/07 - 14:38 - EFE

Londres, 22 mar (EFE).- Cada pacote de cigarros fabricado na Grã-Bretanha trará um chip eletrônico, o que permitirá aos alfandegários e outros agentes distingui-los dos falsificados.

As principais empresas de tabaco como British American Tobacco, Imperial Tobacco e Gallagher fizeram um acordo para financiar a iniciativa, que vai dotar as alfândegas britânicas de leitores eletrônicos portáteis para os chips, informa o jornal "Evening Standard".

Segundo a indústria de tabaco, no ano passado entraram no Reino Unido cerca de dois bilhões de cigarros falsificados, o que privou o Ministério da Fazenda de uma receita fiscal da ordem de £ 500 milhões (€ 735 milhões).

A operação contra a fraude se concentrará em uma primeira fase nos cigarros falsificados que são vendidos em muitas lojas pequenas do Reino Unido, mas também em pubs e outros lugares.

Os cigarros falsificados chegam de contrabando de fábricas ilegais situadas na China, Extremo Oriente e Europa Oriental.

Em uma batida feita pela Polícia na cidade inglesa de Coventry no ano passado foram confiscados mais de 14 milhões de cigarros, que deveriam ter pagado quase € 4,5 milhões em impostos.

Os cigarros falsificados costumam ser muito mais perigosos para a saúde do que os de marcas reconhecidas, pois análises efetuadas indicam que eles contêm uma média de 60% a mais de alcatrão, 80% a mais de nicotina e 130% a mais de monóxido de carbono que os outros.

EFE jr ma

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Traçando o caminho do cigarro; de sensual a mortal
20/03/07 - 16:35 - The New York Times

Para muitos americanos, a desonestidade da indústria do tabaco se tornou um assunto público durante uma audiência do Congresso no dia 14 de abril de 1994. Lá, sob o olhar de vergonha do deputado Henry A. Waxman, da Califórnia, apareceram os chefes executivos das sete maiores empresas americanas de tabaco.


Cada executivo levantou sua mão direita e jurou, solenemente, dizer toda a verdade sobre seu negócio. Em depoimentos seqüenciais, cada um declarou que não acreditava que o tabaco era um negócio saudável e que sua empresa não tomou ações para manipular os níveis de nicotina em seus cigarros.

Trinta anos depois do famoso relatório cirúrgico declarando que fumar cigarros era um perigo para a saúde, pareceu que os executivos do tabaco estavam entre os poucos que acreditavam o contrário.

Mas nem sempre foi assim. Allan M. Brandt, um historiador médico de Harvard, insiste que reconhecer os perigos do cigarro resultaram de um processo intelectual que demorou grande parte do século 20. Ele descreve essa história fascinante em seu novo livro, “O Século do Cigarro: A Ascensão, Queda e Persistência Mortal do Produto que Definiu a América”.

Em contraste ao símbolo de morte e doença que é hoje, do começo do século passado até os anos 60 o cigarro era um ícone cultural de sofisticação, glamour e apelo sexual – um bem caro para cada um de dois americanos.

Muitas campanhas publicitárias desde os anos 30 até o fim dos anos 50 enalteciam as virtudes saudáveis dos cigarros. Propagandas coloridas de revistas descreviam médicos vestidos com casacos brancos acendendo ou tragando alegremente, com slogans como “Mais médicos fumam Camel do que qualquer outro cigarro”.

No começo do século 20, opositores do cigarro adotaram um tom moral, ao invés de consciente, especialmente para mulheres que queriam fumar, embora muitos dos médicos estivessem preocupados que fumar era um perigo à saúde.

Os anos 30 foram um período quando muitos americanos começaram a fumar e a maioria dos efeitos de saúde significativos ainda não haviam se desenvolvido. Como resultado, os estudos científicos da época muitas vezes falharam em encontrar evidências claras de patologias sérias e tiveram o efeito perverso de exonerar o cigarro.

Os anos depois da segunda guerra mundial foram um período de progresso em pensamentos epidemiológicos. Em 1947, Richard Doll e A. Bradford Hill, do Conselho Britânico de Pesquisa Médica criaram uma sofisticada técnica estatística para documentar a associação entre os crescentes aumentos de câncer de pulmão e o aumento do número de fumantes.

O cirurgião proeminente Evarts A. Graham e o estudante de medicina, Ernst L. Wynder, publicaram um artigo que foi um marco em 1950, comparando a incidência de câncer de pulmão nos pacientes fumantes e não fumantes no Barnes Hospital, em St. Louis. Eles concluíram que “fumar cigarro, por um longo período, é pelo menos um importante fator no impressionante aumento em câncer de pulmão”.

Previsivelmente, as empresas de tabaco ridicularizaram esse e outros estudos como meros argumentos estatísticos ou anedotas ao invés de definições de casualidades.

Brandt, que buscou exaustivamente através de memorandos internos de empresas de tabaco e documentos de pesquisa, demonstrou amplamente que a Big Tobacco entendia muitos dos riscos de saúde de seus produtos muito antes do relatório do cirurgião, em 1964.

Ele também descreve as campanhas associadas com desinformação que as empresas financiaram por mais de meio século – ofuscando simultaneamente evidências cientifícas e espalhando a crença que como todos sabiam que cigarros eram prejudiciais à saúde em algum nível, fumar era essencialmente um assunto de escolha pessoal e responsabilidade ao invés de um assunto corporativo.

Nos anos 80, cientistas estabeleceram o conceito revolucionário que a nicotina é extremamente viciante. As empresas de tabaco rejeitaram publicamente tais afirmações, mesmo quando eles se beneficiavam do potencial viciante do cigarro ao, rotineiramente, aumentar a nicotina para tornar mais difícil parar de fumar. E seus documentos de marketing miravam em jovens para viciar toda uma geração de fumantes.

Em 2004, Brandt foi recrutado pelo Departamento de Justiça para ser a testemunha especialista no caso chantagista federal contra Big Tobacco e para se opor ao grupo de testemunhas recrutado pela indústria. Segundo os próprios depoimentos deles, a maioria dos 29 historiadores testemunhando em nome da Big Tobacco nem consultaram a pesquisa ou a comunicação interna da indústria. Pelo contrário, esses especialistas se focaram em um pequeno grupo de céticos dos perigos do cigarro nos anos 50, muitos dos quais tinham laços com a indústria do tabaco.

“Eu fiquei apavorado pelo que as testemunhas especialistas do tabaco escreveram”, comentou Brandt em uma entrevista recente. “Ao fazer perguntas limitadas e respondendo-as com pesquisa limitada, ele forneceram precisamente a cobertura que a indústria buscava”.

Aparentemente, a juíza, Gladys Kessler, da Corte do Distrito Federal do distrito de Columbia concordava. Em agosto passado, ela concluiu que a indústria do tabaco havia se engajado em uma conspiração de 40 anos para enganar fumantes sobre os perigos do tabaco. Sua opinião citou o depoimento de Brandt mais de 100 vezes.

Brandt reconhece que há uma armadilha ao combinar sabedoria com a batalha contra a pandemia mortal de fumar cigarro, mas ele diz que vê poucas alternativas.

“Se um de nós ocasionalmente atravessar o limite entre análise e defesa, assim seja”, ele disse. “As apostas são altas, e há muito trabalho a ser feito”.

Dr. Howard Markel

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quarta-feira, março 21, 2007

Gráficos são mais eficazes para dissuadir fumantes, segundo estudo
20/03/07 - 20:54 - EFE

Washington, 20 mar (EFE).- As advertências ilustradas com gráficos nos maços de cigarros sobre os danos que o hábito de fumar causa à saúde são mais eficazes para dissuadir os fumantes do que as prevenções simples, segundo um estudo divulgado hoje.

A pesquisa, realizada pela Universidade do Oregon e pelo Centro Annenberg de Políticas Públicas da Universidade da Pensilvânia, assinala que a experiência demonstrou que os rótulos de prevenção ilustradas servem como um importante fator de dissuasão para os novos fumantes.

Também podem funcionar para convencer os fumantes a deixar este hábito, assegura o documento divulgado hoje em entrevista coletiva realizada em Washington.

Os frutos deste tipo de aviso se destacaram no Canadá, explicaram na reunião alguns especialistas.

Um dos autores do estudo, Paul Slovic, da Universidade do Oregon, disse que os atuais rótulos nos pacotes de cigarros nos Estados Unidos "são facilmente ignorados" pelos consumidores e "não transmitem o mesmo nível do impacto emocional que os avisos com gráficos coloridos como as usadas no Canadá".

Ele afirmou que as prevenções por escrito nos pacotes de cigarros não são mudadas nos EUA há mais de 23 anos.

O novo estudo compara os atuais rótulos de advertência que contêm só indicações por escrito dos efeitos prejudiciais do cigarro nos consumidores com as usadas no Canadá, estimando que comunicam ao público com mais eficácia os riscos do fumo.

Acrescenta que as pesquisas científicas feitas em vários países descobriram que os conselhos gráficos canadenses que cobrem a metade da frente e do verso de cada pacote de cigarros são "emocionalmente mais poderosos" que os americanos.

Por outro lado, a análise determinou que a maioria de fumantes recomendou o uso de rótulos ilustrados com gráficos no mercado dos Estados Unidos. EFE rm ma

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Lixo dos famosos vira mostra em Paris

21/03/07 - 08:16 - BBC Brasil

A exposição Trash, realizada na Casa Européia da Fotografia, em Paris, apresenta imagens do conteúdo de lixeiras de celebridades como Sharon Stone, Tom Cruise, John Travolta, Madonna e Mel Gibson, Marlon Brando, entre muitos outros.
O ator Jack Nicholson, parece ter em comum com Bruce Willis o gosto pela cerveja mexicana Corona, além de consumir bastante champanhe francês e ser um ávido leitor de jornais e revistas. O lixo também indica que ele recebe muita correspondência.
Veja na foto, embalagens de Camel e Marlboro Lights.

Os fotógrafos franceses Bruno Mouron e Pascal Rostain, que trabalharam como “paparazzis” para a revista francesa Paris Match, passaram os últimos 20 anos coletando o lixo de pessoas famosas para fotografá-lo.
Eles afirmam que as obras têm também um objetivo sociológico: apresentar um retrato da sociedade de consumo.

terça-feira, março 20, 2007

Último fôlego de JL Tiedemanns em Oslo


Unidade da JL Tiedemanns em Oslo deverá ser fechada

Noruega, Terça-feira, 20 de Março de 2007 - Skandinavisk Tobakskompagni (SK) planeja fechar a unidade JL Tiedemanns Tobaksfabrik em Oslo, uma fábrica de 230 anos, movendo a produção para Copenhagen, informa reportagem do jornal norueguês Aftenposten. A produção de cigarros foi cortada em 30% e a de tabaco em 50% desde que a SK assumiu a direção da planta em 1998.
Empregados apresentaram-se 'irritados e frustrados' quando souberam na segunda-feira, da proposta de fechamento, não por menos, porque Tiedemanns teve lucro de NOK360 milhões no ano passado e pretende aumentar seus lucros neste ano.

segunda-feira, março 19, 2007

Nova fábrica da Beijing programada para produzir a partir de 2008

China, Segunda-feira, 19 de Março de 2007 - A construção da nova Beijing Cigarette Factory (BCF) de 1 bilhão de Yuans está em pleno ritmo, informa reportagem do Jinghua Times. No começo deste ano, BCF iniciou um projeto visando a realocação de seus recursos do Distrito Chaoyang (leste de Beijing) para um novo local de 64 hectares no Distrito Tongzhou (sudeste de Beijing).
O projeto tem a expectativa de estar completo até o final deste ano, com a fábrica produzindo já no próximo ano.
Qu Zhigang, diretor da BCF, disse que a nova fábrica terá uma capacidade de produção anual de 25 bilhões de cigarros. BCF foi adquirida pela Shanghai Tobacco Group (STG) em novembro de 2003 e o diretor disse não descartar a possibilidade de a mesma produzir marcas da STG no futuro.

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domingo, março 18, 2007

Fabricante de cigarros vai recorrer de condenação por propaganda considerada enganosa

16/03/2007 - 18:48:23

A Souza Cruz foi condenada a pagar R$ 4 milhões por dano moral coletivo ao Fundo de Defesa do Consumidor, por veicular propaganda televisiva considerada "enganosa e abusiva"

A fabricante de cigarros Souza Cruz informa que vai recorrer da decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, que condenou a empresa e a produtora Conspiração Filmes por veicular propaganda televisiva considerada "enganosa e abusiva". A penalidade é pagar R$ 4 milhões por dano moral coletivo ao Fundo de Defesa do Consumidor.

De acordo com o advogado Mário Oscar Chaves de Oliveira, a Souza Cruz considera que a publicidade não tinha nada ilícito com relação à legislação existente à época da divulgação do comercial, em 2000.

No filme, editado em forma de videoclipe, um jovem aparece dizendo: “Vejo as coisas assim. Certo ou errado, só vou saber depois que fiz. Não vou passar pela vida sem um arranhão, eu vou deixar a minha marca”.

Segundo o promotor de Justiça Guilherme Fernandes Neto, o texto incita o jovem a agir de forma irresponsável. A propaganda foi enviada ao Instituto de Criminalística e ao Instituto Médico Legal para uma avaliação dos efeitos das imagens junto ao consumidor.

O advogado da Souza Cruz argumenta que a empresa foi impedida em primeira instância de produzir provas técnicas de que o comercial não é anti-social nem subliminar. “A companhia vai recorrer porque está convicta de que não há nenhuma ilicitude. Estamos certos de que não fizemos nada errado”.

Desde o ano 2000, com a edição da lei 10.167, a propaganda de cigarros é proibida em qualquer mídia do Brasil.

- Agência Brasil

http://www.clicabrasilia.com.br

sábado, março 17, 2007

`Cigarro eletrônico´ não faz mal à saúde

Para quem gosta de fumar mas tem receio dos males que o cigarro causa à saúde, a empresa suíça NicStic criou um aparelho que simula a sensação sem causar danos. O dispositivo mantém o usuário livre das susbstâncias tóxicas e que causam câncer, como cádmio, arsênio e muitas outras.

O NicStic dá ao "fumante" o sabor de nicotina, que pode ser opcionalmente combinado com outros gostos. Além de não causar danos à saúde do usuário, o "cigarro eletrônico" não afeta pessoas que estão em volta, os fumantes passivos e, de acordo com o fabricante, pode ser utilizado em locais de não-fumantes.

O aparelho tem uma bateria interna e utiliza um dispositivo que aquece o ar inspirado. Cada carga na bateria (leva 20 segundos para carregar) é suficiente para utilizar o NicStic por três minutos.

No site, a empresa informa estar em processo de reestruturação e, por enquanto, não há informações sobre preço ou disponibilidade do "cigarro eletrônico".

http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=4948&i=1

sexta-feira, março 16, 2007

Consolidação volta ao setor de cigarros com oferta pela Altadis
March 16, 2007 4:05 a.m.

Da Redação doThe Wall Street Journal

A indústria do cigarro está tentando se consolidar outra vez, depois de anos na defensiva.
A oferta de US$ 15 bilhões que a britânica Imperial Tobacco Group PLC fez ontem para comprar a espanhola Altadis SA indica que a última grande rodada de consolidação mundial do setor, que tem sido adiada há dez anos, finalmente está em andamento.

A nova onda ocorre no momento em que governos instauram cada vez mais regras restringindo o fumo em locais públicos e restaurantes, aumentam os impostos dos cigarros e impõem controles na propaganda. A consolidação ajuda as maiores fabricantes de tabaco do mundo a cortar custos e manter altas margens de lucro.

Elas também estão avançando em mercados emergentes como Leste Europeu e América Latina, onde há menos leis restritivas e mais fumantes, ao passo que mais e mais pessoas param de fumar na Europa.

Nos Estados Unidos, a maior parte da indústria recuperou-se através de reestruturações e da redução do risco de processos na justiça.

A aquisição da Altadis — dona das marcas Gauloises (cigarros) e Habanos (charutos) — pela Imperial seria o maior negócio já feito na indústria do cigarro, sem contar a compra da americana RJR em 1988 pela firma de participações Kohlberg Kravis Roberts & Co., que levou um estranho para o setor.

A British American Tobacco PLC, dona da Souza Cruz, também já esteve interessada na Altadis, dizem pessoas próximas da situação. Paul Adams, diretor-presidente da BAT, disse recentemente a jornalistas que fusões e aquisições eram parte da estratégia de crescimento da empresa. Executivos da BAT disseram recentemente a investidores que as ações do setor do cigarro estão muito altas. Um porta-voz da BAT não quis comentar ontem.
Britânica Imperial Tobacco confirma interesse em hispano-francesa Altadis
15/03 - 12:24 - Valor Online

SÃO PAULO - A britânica Imperial Tobacco reconheceu nesta quinta-feira que está interessada na hispano-francesa de tabaco Altadis. O grupo estuda fazer uma oferta pública de 45 euros por ação para ter 100% do capital da espanhola.
A operação está avaliada em 11,525 bilhões de euros.
Pela manhã, a Comissão Nacional de Mercado de Valores (CNVM) da Espanha, a comissão de valores mobiliários do país, suspendeu os negócios com as ações da Altadis e de sua filial Logista à espera de informações. Após ter conhecimento delas, liberou as transações com aqueles papéis.
'A empresa britânica se aproximou da Altadis de forma não-solicitada nem negociada em relação a uma possível combinação de ambos grupos, que poderia dar lugar ou não à formulação de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) em dinheiro dirigida para 100% do capital social', explicou a Altadis à CNMV.
A proposta estaria condicionada à aceitação por 80% dos acionistas da companhia e à recomendação dela pelo Conselho de Administração da empresa hispano-francesa.
A Imperial Tobacco confirmou seu interesse na Altadis, mas ressalvou que as negociações se encontram em uma etapa 'muito preliminar'. 'Não existe a certeza de que essa aproximação leve a uma oferta', frisou.
A companhia britânica assegurou que a eventual compra servirá para melhorar seu portfólio de produtos e sua presença geográfica.Vale notar que circulavam nesta semana rumores de aquisição da Altadis por parte de duas grandes companhias britânicas de tabaco, Imperial Tobacco e British American Tobacco.

(Juliana Cardoso Valor Online, com agências internacionais)

terça-feira, março 13, 2007

1º Encontro de Colecionadores em Tietê - SP

Realizou-se no domingo, 11 de Março de 2007, o 1º Encontro de Colecionadores de Cigarros em Tietê-SP. O evento aconteceu nas dependências do Robusti Plazza Hotel (com uma bela vista panorâmica do rio Tietê ao fundo) sob a organização do seo Domingos & família e com a presença de vários colecionadores da região. A energia em torno do colecionismo e a amizade tem sido uma constante nas últimas reuniões e, como sempre, inúmeras marcas de cigarros têm preenchido nossas coleções.

Vejam fotos da reunião neste endereço:

http://picasaweb.google.com/mundodoscigarros (álbum Tietê)

Emerson

quinta-feira, março 08, 2007

Souza Cruz anuncia investimento no RS
08.03.2007

Por Elder Ogliari
agênciaestado

A Souza Cruz confirmou que vai construir um parque gráfico junto à fábrica de cigarros de Cachoeirinha e transferir do Rio de Janeiro para o município da região metropolitana de Porto Alegre toda sua linha de produção de embalagens. O anúncio foi feito ontem pelo presidente da empresa, Andrew Gray, durante solenidade de inauguração do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CPD) na cidade gaúcha.Com o investimento, de R$ 120 milhões, a empresa integra a produção de embalagens à maior parte da cadeia produtiva do fumo e também aproveita incentivos fiscais do governo gaúcho. Segundo Gray, a intenção é começar a construir a obra física da gráfica em julho deste ano para inaugurá-la em abril de 2009, quando a Souza Cruz completa 106 anos.O diretor de assuntos corporativos da empresa, Constantino Mendonça, disse que a fábrica de embalagens deve atender toda a demanda do grupo British American Tobacco (BAT) na América Latina e Caribe. Apesar da concentração de atividades no Rio Grande do Sul, Gray assegurou que não há qualquer intenção de transferir para o Estado também a matriz e a gerência do negócio, que permanecem no Rio de Janeiro.Antes da gráfica, o CPD de Cachoeirinha já absorve uma atividade que a empresa mantinha no Rio de Janeiro. A empresa investiu R$ 150 milhões em cinco laboratórios distribuídos por uma área de 19,8 mil m2, voltados às análises regulatórias, de cigarros, de fumo e de fitopatologia e ao desenvolvimento de produtos e tecnologias de processo.A Souza Cruz conseguiu no ano passado uma receita bruta de R$ 8,7 bilhões, alta de 9,2% em relação a 2005. O lucro líquido consolidado saltou de R$ 692 milhões para R$ 824 milhões.

http://portalexame.abril.com.br
CHINA: VICE-PRESIDENTE DO MONOPÓLIO DE ESTADO DO TABACO DEFENDE FUMANTES

PEQUIM, 7 MAR (ANSA) - Impor restrições aos fumantes é muito perigoso e pode levar inclusive a uma "ameaça à estabilidade social" da China, disse hoje em Pequim Zhang Baozhen, deputado na Assembléia Nacional do Povo (Parlamento) e vice-presidente do Monopólio de Estado do tabaco.
O deputado chinês, que comentou um fato que os jornalistas presentes tiveram dificuldades para recordar, defendeu que "os fumantes provocaram tumultos na União Soviética, quando não encontravam mais cigarros", e disse que "o mesmo poderia acontecer na China".
O vice-presidente recordou que a indústria do tabaco paga 80 bilhões de iuanes de impostos por ano (cerca de 8 bilhões de euros) e é um dos maiores contribuintes do país.
A China é hoje o maior produtor de cigarros do mundo.
Segundo uma pesquisa do próprio Monopólio do Tabaco, no país há cerca de 350 milhões de fumantes.
Nos últimos dez anos, o consumo aumentou em média 3,9% ao ano, enquanto nos países ocidentais o índice de fumantes diminuiu cerca de 1,4% por ano.
A cada ano são vendidos na China 1,8 bilhões de cigarros.
São fumantes 70% dos homens, e apenas 5% das mulheres.
Segundo os analistas, essas porcentagens prometem novos aumentos nas vendas de cigarro dos próximos anos, pois graças à progressiva emancipação das mulheres, a quantidade de mulheres fumantes irá aumentar.
Alguns duvidam do dado oficial referente às mulheres, e acreditam que muitas delas podem ter mentido para os realizadores da pesquisa.
Segundo a mesma enquete, 67% dos fumantes consideram que o hábito do cigarro é "útil" para sua vida social. A porcentagem das mulheres que concordam com esse pensamento é de 52%, e surpreendentemente pouco menos de 45% dos fumantes pensam da mesma forma.
Além dos homens e mulheres, cinco milhões de adolescentes são fumantes, ou seja, mais de 30% dos garotos com menos de 15 anos.
Os analistas informaram que o consumo de cigarros pode alcançar seu pico entre 2030 e 2040, quando os fumantes chineses serão, segundo as estimativas, entre 383 milhões e 424 milhões. Na China, a publicidade de cigarros não é proibida e é permitido fumar em todos os locais públicos, incluindo salas de cinema.
Uma lei que proíbe fumar ao dirigir é completamente ignorada pela maioria dos motoristas.(ANSA) 07/03/2007 14:25

terça-feira, março 06, 2007



BAT em contato com House of Prince

Dinamarca, Terça-feira, 06 de Março de 2007 - British American Tobacco está bem perto de comprar House of Prince (HoP), informa Bonnie Herzog, do Citigroup.
Nenhum detalhe está disponível, mas o Citigroup disse que a vasta rede de distribuição da BAT poderá prover a subsistência de HoP, que no último ano, vendeu 30 bilhões de cigarros, com uma plataforma para extender as vendas de suas marcas por toda a Europa.

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O grupo House of Prince é a única fabricante de cigarros na Dinamarca e tem seu escritório e fábrica em Søborg, perto de Copenhagen. A fábrica manufatura aproximadamente 50 milhões de cigarros/dia - com partes para o mercado local, para exportação e vendas em duty-free.

House of Prince também fabrica cigarros em sua própria fábrica na Polônia, e na Noruega sua companhia irmã J.L. Tiedemanns Tobaksfabrik manufatura Prince.

Por diversos anos House of Prince representou 92% de todas as vendas de cigarros na Dinamarca. O carro-chefe é Prince, marca de cigarro lançada em 1957, com uma participação de mercado de 33% na Escandinávia. Prince também é exportado para alguns países europeus, entre eles, Grécia e Alemanha.

O grupo House of Prince registrou um volume total de 27 bilhões de cigarros no último ano contábil, dos quais 8 bilhões foram vendidos na Dinamarca.

Mais de 1.700 pessoas são empregados do grupo, sendo 600 empregados em Søborg.
House of Prince é companhia 100% pertencente a Skandinavisk Tobakskompagni Group.

Marcas do grupo House of Prince:
Prince Rich Taste
King's Original
Caines Balanced Taste
Look Original
Savoy Gold
Cecil Original
Queen's Original
North State Filter
Mistral Gold
Scotsman Original
Viking Original
Rocky Mountains
Corner Red
LA Original
Fonte: Site do grupo House of Prince

domingo, março 04, 2007

Imperial Tobacco investe em nova fábrica

02 de Março de 2007. A britânica Imperial Tobacco Group, a quarta maior companhia de tabacos do mundo, planeja investir NT$ 2,8 bilhões (US$ 85 milhões) na construção de uma fábrica em Miaoli County, fazendo da companhia, a primeira estrangeira do tabaco a ter uma unidade em Taiwan.

A construção está programada para se iniciar nos próximos meses, reporta o jornal Liberty Times. Será iniciada a produção em massa de suas marcas premium, Boss e Davidoff, entre outras, no próximo ano. O investimento deve criar 300 empregos, segundo a reportagem.

Seguindo cinco meses de negociações, a empresa decidiu situar seu centro de produção e logística na região Ásia-Pacífico, em Taiwan, disse o comissário de Miaoli County, Liu Cheng-hung. Liu disse que espera, uma vez que a fábrica esteja pronta, que seja capaz de transferir futuramente sua tecnologia para o plantio e compra de folhas de tabaco nas vizinhanças de Nanchuang, Sanwan e Shihtan, para aumentar a renda dos fazendeiros.

O mercado local do tabaco tornou-se um campo de batalha maduro desde que foi aberto a firmas estrangeiras em 1986. As vendas de cigarros da estatal Taiwan Tobacco and Liquor Corporation (TTL) representou 41,6% do mercado em 2005, atrás somente da Japan Tobacco International (JTI), que teve 42,6% de participação.

Tobacco Journal International

quinta-feira, março 01, 2007

Bélgica - Avisos Gráficos

O tamanho para os avisos de advertência na Bélgica é determinado por regulamentações da União Européia. Os avisos devem cobrir 35% das embalagens de cigarros (porque no país existem 3 idiomas).
A Bélgica criou 3 séries de avisos, contendo 14 advertências em cada set. O primeiro set aparecerá durante o primeiro ano, o segundo no segundo ano e assim por diante.
Juiz ouve testemunhas da máfia do cigarro
Quinta-feira, 01 de Março de 2007 16:19

O juiz federal Odilon de Oliveira levou pouco mais de duas horas e meia para ouvir as oito testemunhas de defesa do empresário Hyran George Delgado Garcete, de 34 anos, e de suas irmãs Gisela e Daniela, investigadas na Operação "Bola de Fogo", desencadeada em outubro do ano passado pela Polícia Federal. Hyran é acusado de liderar a máfia do cigarro.

O juiz começou as audiências na Justiça Federal de Dourados por volta de 8h30min da manhã de ontem e às 11h já havia concluído os trabalhos, deixando o fórum para almoçar e, em seguida, viajou para Ponta Porã, onde ouve hoje e amanhã outras testemunhas do mesmo caso.

Durante as audiências, o juiz comentou que em 40 dias, após concluir todas as fases do processo e colher os depoimentos que faltam por carta precatória de 46 testemunhas do caso, vai proferir a sentença sobre o processo envolvendo Hyran Garcete e outras 31 pessoas acusadas de contrabando, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e formação de quadrilha.

Sobre o envolvimento de políticos com o empresário acusado, o juiz federal disse que, no momento, não existe nada de concreto sobre essa denúncia, mas que nenhuma informação sobre o caso será descartada. Além das audiências com as testemunhas, a Justiça Federal continua investigando Garcete e os demais acusados na "Bola de Fogo", segundo o juiz.

Indagado sobre a acusação de assassinatos de três funcionários de Garcete, Odilon confirmou que o processo está tramitando na Justiça Estadual, a partir de denúncia de uma pessoa mantida no programa de testemunhas do Ministério Público Estadual, que não tem vínculo com o processo que preside.

Hyran está preso desde 10 de outubro do ano passado, flagrado em sua mansão em Campo Grande, quando se preparava para participar da festa de casamento de uma de suas irmãs. Dos 31 denunciados como integrantes ou participantes da suposta quadrilha chefiada por Garcete, somente ele continua preso.

Correio do Estado.

http://www.maracaju.news.com.br