quarta-feira, junho 03, 2009

CHINA
Double Happiness


02 de Junho de 2009 - Guangdong Provincial China Tobacco Industry Corp (GPCTIC) está planejando aumentar a capacidade de produção anual de sua marca Double Happiness para 150 bilhões de cigarros até 2013, segundo informa Tobacco China Online citando o jornal China Tobacco Guangdong.

O gerente geral da GPCTIC, Li Genji, disse que se a corporação quer tornar-se uma das mais importantes fabricantes de cigarros na China, Double Happiness deve tornar-se uma marca de alto sucesso, tanto nacional como internacionalmente.

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EMIRADOS ÁRABES UNIDOS: agilizando novas advertências

03 de Junho de 2009 - Os Emirados Árabes Unidos estão acelerando a implementação das novas advertências sanitárias nos produtos de tabaco, seguindo a intervenção da Organização Mundial da Saúde (OMS), informa reportagem do Khaleej Times.

A OMS disse ao Conselho de Cooperação de Países do Golfo (GCC) para acelerarem a introdução de imagens chocantes nos produtos de tabaco, incluindo embalagens de shisha. As advertências, diz a OMS, devem tomar pelo menos 50% da parte principal da embalagem.

Mohammed Badri, diretor-geral adjunto da ESMA, Autoridade de Normalização e Metrologia dos Emirados, disse que as partes interessadas estão dando seus comentários sobre as novas exigências, que serão então, consideradas pelo gabinete.

"Esperamos completar esse processo até o final deste ano. A padronização será em 2010," acrescentou Badri.

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terça-feira, junho 02, 2009

Zimbabué: Fumantes de 200 milhões de cigarros

28 de Maio de 2009


Zimbabuanos fumaram perto de 200 milhões de cigarros durante o primeiro trimestre do ano, segundo dados revelados por companhia líder do setor.

Savannah Tobacco vendeu meio bilhão de cigarros no Zimbabué (antiga Rodésia) e em outros mercados durante o primeiro trimestre deste ano, disse o presidente executivo Adam Molai.

Savannah Tobacco, que produz a marca de cigarros Pacific, lançou a marca faz alguns anos, balizadas por um mix de produtos agressivos dirigidos tanto para público de maior, quanto o de menor renda.

No Zimbabué a empresa vendeu 168 milhões de cigarros no primeiro trimestre enquanto que 322 milhões foram destinados ao mercado estrangeiro, informa Savannah.

Molai disse que a companhia estava perto de gozar uma participação majoritária de mercado, por longo tempo dominado pela British American Tobacco, que também afirma possuir a quota principal do mercado.

Savannah Tobacco é proprietária das marcas Pacific Storm, Mist, Breeze e Blue. A marca Pacific Storm tem sido amplamente aceita por ex-clientes da BAT.

"Nossas marcas têm sido muito bem aceitas no mercado, portanto, temos a necessidade de reforçar a capacidade, após termos feito o mesmo no ano passado", disse Molai.

A empresa também possui a marca de cigarros Pegasus.

Apesar das fortes denúncias sobre os produtos de tabaco, as companhias continuam a atingir recordes de vendas em todo o mundo.

Por Chris Muronzi

segunda-feira, junho 01, 2009

ÍNDIA: Avisos gráficos nas embalagens de produtos de tabaco a partir de segunda-feira, 1 de Junho.

Fonte: The Times of India
Data: 30-05-2009
URL:http://timesofindia.indiatimes.com/India/Pictorial-warning-on-tobacco-products-from-Sunday-/articleshow/4596769.cms
ID: 284767

Os fumantes devem pensar duas vezes antes de acender o próximo cigarro a partir de domingo. Todos os produtos de tabaco trarão ilustrações de advertências como o crânio e ossos cruzados ou uma face desfigurada pelo câncer ou pulmões doentes, a fim de destacar os perigos do consumo do tabaco.

Após a implementação das regras para embala e rotulagem para produtos de tabacos e cigarros em 2008, seguiu-se uma longa batalha entre ONGs e indústrias do tabaco na India. O governo central tinha diferido a nova lei por seis meses na sequência de pressões exercidas por influentes empresas tabaqueiras.

A mudança entrou finalmente em prática. As advertências ocuparão 40% do espaço frontal de todas as embalagens de produtos de tabaco.
QUÊNIA: Fabricantes de cigarros em notícia.

Fonte: Kenya Broadcasting Corporation (ke)
Data: 29-05-2009
Autor: Escrito por: Zipporah Njeri, Posted: Sexta, 29 de maio de 2009
URL: http://www.kbc.co.ke/story.asp?ID=57683
ID: 284759

Fabricantes de cigarros correm o risco de repressão caso não adiram à Lei de Controle do Tabaco, que solicita a inserção de imagens sanitárias nas embalagens de cigarros.

O Ministério da Saúde Pública e Saneamento informa que a lei que obriga as fabricantes de adotarem tanto as imagens como os textos de advertência já está em vigor.

O presidente da entidade controladora do tabaco no Quênia, Prof. Peter Odhiambo disse que o prazo ou cumprimento da nova lei se esgotou.

"Imagens chocantes serão mais eficazes do que apenas textos escritos, porque sabemos que temos casos de áreas rurais onde as pessoas não sabem ler. Advertências gráficas nas embalagens são, portanto, fortes defesas", disse ele.
JAMAICA: Imagens de advertências gráficas nos maços de cigarros

28 de Maio de 2009


Em movimento de convencimento para que fumantes crônicos dêem o primeiro passo para sair do vício, o Ministério da Saúde da Jamaica irá em breve colocar imagens de advertências nos maços de cigarros.

Esta é uma resposta a uma chamada internacional posta pela Organização Mundial da Saúde, OMS. Doze países já aderiram à iniciativa.

Segundo a OMS, o tabaco mata cerca de 5 milhões de pessoas por ano em todo o mundo e se não for devidamente controlado a epidemia poderá matar um número estimado de 8 milhões de pessoas até 2030, projetando-se 80% provenientes de países em desenvolvimento.

Nos termos do novo acordo, empresas tabaqueiras da comunidade do Caribe (CARICOM), incluindo a Jamaica, deverão colocar imagens gráficas de advertência nas embalagens de produtos de tabaco.

Mais de 15 diferentes imagens incluindo úlceras orais e dentes corados pela nicotina terão rodízios nas embalagens, a fim de manter o aviso na mente da população.

A Diretora da Divisão de Proteção e Promoção à Saúde no Ministério da Saúde, Dra. Lewis-Fuller diz que espera para o início do próximo ano o lançamento oficial do programa entre todas as partes.

Dra.Lewis diz, entretanto, que isto depende da adesão de todos os Estados membros do CARICOM à iniciativa.

Ainda assim, ela não está prevendo quaisquer problemas, apesar da tentativa das empresas em impedir e retardar o movimento.


http://www.radiojamaica.com/content/view/18364/26/

domingo, maio 31, 2009


31 de Maio: Dia Mundial Sem Tabaco


A data é lembrada desde 1987. Ela foi estabelecida pelos países integrantes da Organização Mundial da Saúde (OMS) para chamar a atenção sobre o tabagismo. O tema deste ano é Mostre a Verdade. Advertências Sanitárias Salvam Vidas, para ressaltar a importância das imagens e mensagens impactantes contidas nas embalagens de cigarro para estimular as pessoas a parar de fumar.

sábado, maio 23, 2009


Avisos de Saúde nos produtos de tabaco - mundial, 2007


Dados reportados a partir de 176 Estados membros indicaram que 77 (44%) não requerem quaisquer avisos nos maços de cigarros e, 71 (40%) exigem advertências que cobrem menos de 30% da principal área de exibição. Entre os Estados membros, 23 (13%) tinham advertências que cobrem, pelo menos, 30% da principal área da embalagem e incluem um dos sete critérios de advertência. Cinco países (Austrália, Brasil, Canadá, Tailândia e Uruguai) (3%) possuem avisos que cobrem 50% ou mais da principal área de exibição e incluem todos os sete critérios. Entre os 176 países, 15 (9%) exigem advertências ilustradas e, 66 (38%) países possuem leis que proíbem o uso de termos enganosos para comercialização (tais como "light" e "suave"), que falsamente transmitem a ideia de que determinados produtos são menos prejudiciais do que outros.

As advertências de saúde nos produtos de tabacos não podem ser uma medida isolada no controle do tabaco. Em vez disso, os países deveriam implementar programas abrangentes para o controle. Para ajudar os países a cumprir os requisitos da Organização Mundial da Saúde-Convenção Quadro para o Controle do Tabaco (WHO FCTC), foi estabelecido a MPOWER, um pacote de assistência técnica com 6 políticas para o controle do tabaco:

1) Monitorar o uso do tabaco e políticas de prevenção;
2) Proteger as pessoas contra a fumaça do tabaco;
3) Oferecer ajuda para sair do tabagismo;
4) Alertar sobre os perigos do tabaco;
5) impor proibições relativas à publicidade do tabaco, promoção e patrocínio; e
6) aumentar impostos sobre o tabaco.

Estas políticas são comprovadas para se reduzir o uso do tabaco (1,2) e podem ser efetivamente apoiadas por legislação que obriga a apresentação de avisos de saúde nas embalagens de tabaco.


Fonte: Morbidity and Mortality Weekly Report (MMWR)
Data: 22-05-2009, mmwrq@cdc.gov, 402-9371
URL: http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/mm5819a3.htm
ID: 284354

O tema para o Dia Mundial sem Tabaco 2009 (31 de Maio) é "Tobacco Health Warnings", com uma ênfase nas fotos de advertência.
Indústria do tabaco enganou usuários sobre cigarros light

22/05/2009

WASHINGTON (AFP) — Um tribunal federal de apelação americano considerou nesta sexta-feira que a indústria do tabaco enganou os fumantes ao etiquetar alguns tipos de cigarros como "light" embora fossem tão nocivos para a saúde quanto os demais.

A Corte de Apelação de Washington confirmou um julgamento em primeira instância de agosto de 2006, segundo o qual os fabricantes mentiram durante dezenas de anos sobre os efeitos nocivos do tabaco.

"O tribunal recebeu evidências suficientes para concluir que os executivos das empresas de tabaco... sabiam das consequências nocivas do cigarro para a saúde, dos riscos do vício (...), do dano para os fumantes passivos e da compensação do fumante, que recorre aos cigarros light, não menos nocivos para a saúde, possivelmente mais", acrescentou.

Também confirmou a decisão da justiça federal de obrigá-los a retirar menções "enganadoras" como "leves" ou "naturais" em maços de cigarros.

A questão opunha o Estado americano a várias empresas, entre elas a Philip Morris e a Reynolds.

O grupo Altria, que fabrica os cigarros Marlboro, indicou que apelará da decisão. "Seguimos acreditando que as conclusões do tribunal não se sustentam na lei ou em elementos apresentados no processo", destacou seu assessor jurídico Murray Garnick, citado em um comunicado. "Acreditamos que a importância excepcional destas questões justifica a continuação de seu exame", acrescentou.

Esta decisão abre caminho a milhares de demandas judiciais e ao pagamento de milhões de dólares em indenizações por parte da indústria do fumo.

A indústria do tabaco enfrenta há uma década nos Estados Unidos uma série de processos judiciais que denunciam suas mentiras relacionados aos perigos do tabaco para a saúde.

quarta-feira, maio 20, 2009

Cigarro Rainbow tem filtro rosa, embalagem ultra-gay e é vendido somente em Curitiba


O clube Box, em Curitiba, possui em seu cardápio um maço de cigarro especial, o Rainbow. A caixinha é branca e possui uma delicada bandeira do arco-íris estilizada. O cingarro em si é branquinho e tem o filtro rosa. E é bem fraquinho, bem mais que um Free.

O cigarro deve chegar a outros clubes gays do Brasil nos próximos meses. A gente não está fazendo propaganda de cigarro, só achamos a embalagem e a ideia bonitinhas.

http://mixbrasil.uol.com.br
MALÁSIA

Fonte: NSTP e-Media (my)
Date: 16-05-2009
Autor: JOHAN JAAFFAR, zulujj@tm.net.my
URL: http://www.nst.com.my/Saturday/Columns/2557871/Article/index_html
ID: 284072



Coloque Adnan nas embalagens de cigarros, não imagens hediondas.


Aquelas imagens nojentas nos maços de cigarros significam pouco para os fumantes...


Alguns anos atrás, o escritório regional da Organização Mundial da Saúde para o Pacífico Ocidental informou que metade dos homens malaios fumavam. O estudo também mostrou que a cada dia, cerca de 50 adolescentes abaixo dos 18 anos começam a fumar e cerca de 30% dos rapazes com idades compreendidas entre 12 e 18 fumam.

A OMS reconhece o fato de a região do Pacífico Ocidental, que inclui o leste da Ásia e o Pacífico, possui a maior taxa de fumantes de todo o mundo...

Deveríamos pensar de outra forma. A resposta não reside apenas nas campanhas destinadas a deter as pessoas de fumar. Devemos agora mostrar para as pessoas como mudar seus estilos de vida. A vida moderna exige certas convenções. A vida agitada é inevitável. Hábitos alimentares, também, possuem uma grande influência sobre a saúde de nossa população...



Aprenda com Adnan Osman, um extraordinário desportista de 67 anos. Ele parou de fumar somente quando tinha 50 anos. A decisão mudou sua vida. Ele tem, desde então, corrido 12 maratonas, escalado todas as 12 montanhas acima de 2.100 metros deste país, atigiu o pico do Gunung Tahan 15 vezes e o Monte Kinabalu. Ele acabou concluindo a mais difícil corrida do mundo, a maratona das areias no Marrocos.

Adnan não parou por causa das imagens assustadoras dos maços de cigarros. Ele fez isso porque queria mudar sua vida para melhor. Há lições a serem aprendidas aqui. São mais dos que avisos de advertências, campanhas e impostos para deter as pessoas do fumo. A determinação para virar uma nova página e se tornar saudável fez Adnan deixar seu hábito de 33 anos.

Ele deveria aparecer nas embalagens de cigarros e não estas imagens hediondas.

terça-feira, maio 19, 2009

ETIÓPIA:
Monopólio estatal do tabaco quer punir comerciantes ilegais


Por Muluken Yewondwossen

O monopólio introduz no mercado Nyala Premium.


The National Tobacco Enterprise (NTE), o monopólio estatal do tabaco na Etiópia, anunciou que tomará severas medidas contra distribuidores e comerciantes de cigarros ilegais em um futuro próximo, pretendendo fechar grandes lojas, incluindo também pequenas lojas que vendem produtos ilegais.

A divulgação atual diz que a empresa está se preparando para colaborar com as partes interessadas, como as alfândegas, autoridades policiais e administrações regionais.

A empresa, que tem o direito exclusivo para produzir, importar e distribuir produtos de tabaco no país disse que o comércio ilegal está afetando seu faturamento e de acordo com as autoridades alfandegárias do país, mais de 40 marcas de cigarros são importadas ilegalmente.

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segunda-feira, maio 18, 2009

Cigarros podem estar mais cancerígenos

18 de maio de 2009

Mudanças na estrutura dos cigarros podem estar por trás do aumento dos índices de um certo tipo de câncer de pulmão nos Estados Unidos, sugerem estudos preliminares da Universidade da Califórnia. De acordo com a pesquisa, a incidência de um tumor conhecido como adenocracinoma se mostrou maior entre americanos do que entre australianos, apesar de ambos os países terem trocado para os cigarros mais suaves ao mesmo tempo. "A explicação mais provável para isso é uma mudança no cigarro", disse um dos pesquisadores, David Burns, segundo reportagem da agência de notícias Associated Press.

No estudo, apresentado recentemente durante um encontro da Sociedade para a Pesquisa da Nicotina e Tabaco, realizado em Dublin, na Irlanda, os pesquisadores analisaram os hábitos de fumo entre grupos de fumantes com diferentes idades nos Estados Unidos e na Austrália ao longo de 40 anos. Foi levado em conta o quanto eles fumavam, quando começaram e quando pararam. Essas informações foram então associadas a mudanças na incidência de câncer de pulmão. Enquanto o risco de carcinoma de células escamosas, o tipo mais comum de câncer de pulmão, manteve-se nos mesmos níveis, houve uma alta no adenocarcinoma, com taxas de 65% a 70% das novas ocorrências nos Estados Unidos - e apenas 40% na Austrália.

A diferença, segundo Burns, é que os cigarros vendidos na Austrália contêm 20% menos nitrosaminas do que os vendidos nos Estados Unidos. As nitrosaminas são compostos cancerígenos derivados do processamento do tabaco e podem ter níveis variados de um país para outro. Os resultados, no entanto, ainda requerem novos estudos.

http://veja.abril.com.br

quinta-feira, maio 07, 2009

Maço de cigarro no Brasil caminha para ser muito mais caro.

07/05/2009

A inflação do fumo é uma das poucas que contam com apoio de grande parte da população. Mas a indústria tenta resistir.

Heberth Xavier - Estado de Minas

O maço de cigarro (com 20 unidades) ainda não custa R$ 10 para o consumidor brasileiro. Ainda não, pois poucos hoje duvidam que o produto, que é nocivo à saúde, caminha para ser muito mais caro no país. Como já é na maioria dos países europeus. Como é nos Estados Unidos. E no Canadá.

As campanhas antitabagistas fazem sucesso e afetam a indústria do cigarro em todo o mundo. Mas ela resiste. No Brasil, conta com um aliado de peso: o preço. O cigarro brasileiro é, segundo pesquisas, o sexto mais barato. Um maço do Marlboro, o mais vendido no mundo, sai por R$ 4,25 em Belo Horizonte. O parisiense paga 5,30 euros – ou mais de R$ 15 – pelo mesmo produto. Em Nova York, o cigarro do caubói é vendido a US$ 9 (R$ 19, pelo câmbio de ontem).

Essa realidade deve mudar em breve. Aliás, já começa a mudar. Este ano, o cigarro saiu de pouco mais de R$ 3 para pelo menos R$ 4 – isso depende da marca, é claro. O Marlboro, na semana passada, era comprado por R$ 3,40, o que dá 20% de alta sobre os atuais R$ 4,25 – isso é quase quatro vezes mais do que a inflação brasileira no ano passado.

Os índices de preços já acusam esse movimento. O IPCA-15, uma prévia do indicador oficial de inflação no Brasil, ficou em 0,36% em abril, ante 0,11% em março. O vilão foi o cigarro, cujo preço subiu em média 6,62% e teve o maior peso na composição do índice. O IPCA de Belo Horizonte, que mais do que dobrou no mês passado, foi também inflado pelo cigarro. O IPC-C1, que mede a inflação para as famílias de baixa renda, subiu de 0,51%, em março, para 0,73%, em abril, pressionada sobretudo pelos preços dos cigarros. A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que calcula a inflação na capital paulista, prevê que as despesas com cigarro devem continuar a pressionar os indicadores de preços. Antônio Evaldo Comune, coordenador da Fipe, projeta alta de 0,30% no IPC deste mês. "Queria colocar menos, mas não foi possível por conta do cigarro", afirma.

Fatores

O movimento de alta se deve basicamente a dois fatores. Diretamente, o governo federal optou por elevar os tributos sobre o produto para compensar cortes no IPI e Cofins. A alíquota do primeiro imposto subiu 23,5%, enquanto a do segundo, 70%. O resultado foram maços pelo menos 20% mais caros, no caso das marcas mais baratas, ou 25%, nas mais caras. O outro fator, menos direto, obedece a questões políticas. O Ministério da Saúde há anos luta por mais tributos para o cigarro, que auxiliariam no pagamento de campanhas antifumo. Onerar mais a indústria tabagista é bom para o governo e para boa parte da sociedade, segundo pesquisas de opinião. Cigarros, juntamente com as bebidas, são os alvos preferenciais quando é necessário arrecadar mais. Tributos maiores ajudam a encher o cofre do governo, ao mesmo tempo que geram menor reação da opinião pública.

Um estudo do economista Roberto Iglesias, feito para o Banco Mundial, mostra que um aumento de 10% no preço do cigarro leva a uma queda de 2,8% no consumo per capita em um prazo de três trimestres. Em nove meses, portanto, o consumo poderia cair até 8%. Outro aspecto econômico bastante lembrado é que, além do efeito positivo sobre a arrecadação (que, em tese, levaria a políticas públicas), o cigarro caro e consequente queda das vendas provocam economia de gastos com saúde. "O maço caro evita principalmente que os jovens tenham acesso ao cigarro", diz a técnica da divisão de controle do tabagismo do Instituto Nacional do Câncer, Valeria Cunha.

A indústria tabagista rebate parte desse raciocínio. Ela diz empregar 2,4 milhões de pessoas, mais do que a construção civil, e movimentar um mercado de R$ 13 bilhões anuais. Oficialmente, o Sindifumo, que representa as empresas do setor, afirma não se opor ao aumento das alíquotas. Mas há um argumento geralmente lembrado: como a indústria já opera com alta carga de tributos, mais aumentos contribuiriam para incentivar o mercado ilegal, sobretudo os contrabandos de cigarros do Paraguai. No fim das contas, geraria até prejuízo para os cofres públicos.

http://www.uai.com.br
Descoberta fábrica de cigarros ilícita na Polônia.

06 de Maio de 2009 - A polícia polonesa acredita ter descoberto a maior fábrica ilegal de cigarros já encontrada no país, informa reportagem de Tobacco China Online.

Na segunda-feira, sessenta policiais e funcionários aduaneiros invadiram um edifício em Kuznica Piaskowa, Silesia, onde confiscaram 8,5 milhões de cigarros e 22 toneladas de tabaco picado.

Eles prenderam 13 pessoas, incluindo 4 de nacionalidade ucraniana.

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terça-feira, maio 05, 2009

Fábricas sendo fechadas no Japão

1 de Maio de 2009 - Japan Tobacco fechará três fábricas de cigarros no Japão em resposta ao declínio da procura interna. A companhia fechará sua fábrica Morioka em Iwate Prefecture e a fábrica Yonago em Tottori Prefecture no final de março de 2010. A fábrica Odawara em Kanagawa Prefecture está prevista para ser fechada no final de Março de 2011.

A demanda por cigarros diminui no Japão, em partes devido ao aumento da consciência sanitária e aos regulamentos mais rigorosos ao fumo. A empresa espera por uma concorrência intensa no mercado japonês.

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sexta-feira, maio 01, 2009

Exclusiva festa de lançamento de Davidoff Slims marca uma noite de luxo.


Bowling Green, KY - 06 de Abril de 2009 - Para marcar o lançamento oficial da marca de cigarros Davidoff Slims nos Estados Unidos, Commonwealth Brands, Inc. (uma empresa do grupo Imperial Tobacco e a quarta maior companhia de tabaco americana) realizou um exclusivo coquetel (Davidoff Slims VIP Cocktail Party) em 19 de março no Caesars Palace Las Vegas. Membros da indústria do tabaco foram convidados a experimentar, de primeira mão, a satisfação de Davidoff Slims, e a comemorar a continuação da dinâmica marca internacional que leva a indústria americana do tabaco a um novo nível de sofisticação e de luxo.

Entre os notáveis convidados da noite, estavam dirigentes de vendas e executivos da Commonwealth Brands, varejistas, atacadistas e representantes comerciais da mídia.

Russ Mancuso, vice-presidente de vendas para a Commonwealth Brands, congratulou-se com os convidados e apresentou sua visão do impacto significativo que o estilo Slims pode trazer. "Commonwealth Brands está entusiasmada em incluir Davidoff Slims em sua carteira de produtos vencedores", disse. "A indústria acolhe favoravelmente esta nova forma de luxo que irá mudar para sempre a categoria slims, e estamos orgulhosos de introduzi-la pessoalmente aos nossos valiosos clientes e prospectos."

"A festa de lançamento de Davidoff Slims foi realmente um acontecimento único", disse Kathleen Gallagher da Smoker Friendly.

"Havia um sentimento de emoção durante toda a noite e o tamanho da multidão era maravilhoso, tudo era de primeira classe."

Entendendo o desejo do consumidor por uma alternativa de cigarro slims 'premium', Commonwealth Brands introduziu Davidoff Slims nos Estados Unidos em fevereiro de 2009. Posicionada como uma marca ultra-premium slims em sua categoria, a introdução dos dois estilos - Davidoff Slims Lights e Davidoff Slims Menthol Lights - segue o sucesso do lançamento de Davidoff Premium Line na primavera de 2008. Davidoff Premium Line está disponível nos formatos Classic, Lights, Menthol e Menthol Lights.

Sobre a Commonwealth Brands, Inc. :

Commonwealth Brands Inc. é a quarta maior fabricante de cigarros nos Estados Unidos. Algumas de suas marcas: Davidoff, Sonoma, Montclair e USA Gold.
Está localizada em Bowling Green, Kentucky e emprega mais de 900 pessoas entre os 50 estados. A companhia está comprometida com seus funcionários, suas marcas e seus consumidores.

fonte: American Wholesale Marketers Association (AWMA)
Data: 16/04/2009
URL:
http://www.awmanet.org/awma-update/exclusive-davidoff-slims-cigarettes-launch-party-marked-night-luxury

quinta-feira, abril 30, 2009

Longa tragada
(em 1975)

Empenhadas em manter as vendas em ascensão, as companhias de cigarros nos Estados Unidos não param de oferecer novidades. É verdade que o teste de uma nova marca ou variedade, em larga escala, chega a custar 600 000 dólares (cerca de 4,9 milhões de cruzeiros) - e, de quarenta produtos testados nos quatro últimos anos, apenas três obtiveram aprovação. Mas, como as recompensas do sucesso também são grandiosas, os fabricantes não desistem de tentar. E parece que estão alcançando uma nova vitória. Trata-se de um cigarro de 120 milímetros, um quinto mais longo do que qualquer outro até então conhecido.
A tendência dos superlongos foi iniciada quando a R.J. Reynolds começou a testar o seu More em Oklahoma, em outubro passado. Depois, em Nova York e Los Angeles. Os resultados foram notáveis, segundo a companhia, e dias atrás o More passou a ser vendido em todo o país. Seguindo os seus passos, a Philip Morris está pondo à prova o Saratoga, também em Nova York e Los Angeles. E já se prepara para o seu lançamento nacional, no mês que vem, através da "mais agressiva" promoção na história da empresa. Enquanto isso, a American Brands fará o teste de mercado do seu Long Johns em San Diego e Los Angeles.

Perfil - Para os não iniciados, os superlongos mais parecem cigarrilhas que cigarros. Enrolados em papel castanho-escuro, eles têm no entanto o sabor do cigarro tradicional. E seu preço é igual ao dos 100 milímetros. O More, por exemplo, comprime a mesma quantidade de fumo usada nos 100 milímetros dentro de uma forma mais fina. O resultado, orgulha-se a Reynolds, é um cigarro que se consome mais lentamente e proporciona aos fumantes 50% a mais de baforadas que as versões mais curtas. Mas os fabricantes admitem que os fumantes vão mudar para os superlongos só porque eles permitem mais tragadas sem aumentar de preço. A American Brands considera que esses cigarros são populares pelo seu tamanho singular. "As pessoas estão fugindo de velhos esteriótipos e se expressando de novas maneiras", diz um de seus diretores.
Já o dono de uma tabacaria em Nova York atribui o sucesso do More ao detetive Kojak - personagem vivido por Telly Savalas numa série policial da televisão -, que fuma superlongos feitos sob encomenda. "Tem gente que quer se parecer com Kojak", afirma ele. "E, como não pode encomendar um superlongo, acaba comprando More." Talvez por essa razão, há quem pense que os superlongos não passarão de uma simples moda. Mas as empresas estão apostando pesadamente para que eles se tornem uma preferência duradoura. E demonstram disposição em exercitar a sua paciência. Afinal, lançado em 1964, o 100 milímetros levou muito tempo para pegar - hoje, nos Estados Unidos, ele domina 25% do mercado.

Veja Edição 347 – 30 de Abril de 1975
DINAMARCA - Imagens de Advertência nos maços.

Copenhagen, Dinamarca, 24 de Abril (UPI) - O Ministério da Saúde dinamarquês pretende adicionar fotos dos efeitos do tabagismo nos maços de cigarros.

O ministro da Saúde, Jakob Axel Neilsen disse ao jornal Metro Xpress que as advertências gráficas são parte de um plano nacional de saúde baseado na prevenção e deverão ser postas em prática no próximo outono.

A proposta tem o apoio do governo e do grande partido da oposição, tendo o Ministério da Saúde autoridade para colocá-la em prática. A Comissão de Prevenção recomendou o uso de imagens, baseada em um estudo canadense que mostrou que elas são mais eficazes aos avisos escritos.

http://www.upi.com

sexta-feira, abril 24, 2009

Chamada para avisos gráficos em Bangladesh.

24 de abril de 2009 - Os grupos Associação de Consumidores e o Consórcio sobre o Controle do Tabaco de Bangladesh se reuniram recentemente em Dhaka para discutirem especificamente sobre o reforço das advertências de saúde nos produtos de tabaco.

Os grupos solicitam a introdução de avisos gráficos de advertência em Bangladesh, onde a maioria das pessoas, são incapazes de ler, informa reportagem do Daily Star.

Os participantes também viram a necessidade de proibir a produção do tabaco em terras agrícolas, aumentar os impostos e organizar campanhas de sensibilização de maior abrangência.

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terça-feira, abril 21, 2009

Espanha introduzirá imagens de advertência nos maços de cigarros.

MADRID (AFP) -- A Espanha afirmou nesta terça-feira que pretende forçar as companhias de tabaco a colocarem imagens de advertências nos maços de cigarros para alertar os fumantes dos riscos para a saúde, uma medida já introduzida em alguns países europeus.

As imagens terão "um forte impacto visual", mas não se sabe exatamente como elas vão ser, ou quando a medida entrará em vigor, disse o ministro da Saúde, Trinidad Jimenez, à Rádio Nacional da Espanha.

Empresas do setor já são obrigadas a colocar mensagens "Smoking Kills" (Fumar Mata) em preto e branco nas embalagens de cigarros vendidas na Espanha.

O governo espanhol já tem uma lei anti-fumo, que entrou em vigor em janeiro de 2006, menos restritiva que em outros países europeus, onde proíbe fumar nos transportes públicos, mas não em bares e restaurantes.

No ano passado a Romênia se tornou o segundo país europeu, depois da Bélgica, a colocar imagens chocantes nos maços de cigarros.

No Reino Unido, será obrigatório a partir de outubro, enquanto que a França planeja introduzir uma medida similar neste ano.

Brasil, Tailândia e Canadá também possuem leis semelhantes.


http://www.nasdaq.com/aspx/stock-market-news-story.aspx?storyid=200904210612dowjonesdjonline000186&title=spain-to-place-gruesome-images-on-cigarette-packets--minister

quinta-feira, abril 16, 2009

Rússia levanta dúvidas sobre a Bulgartabac.

15 de abril de 2009 - Nas tentativas de privatizar a Bulgartabac, a Bulgária tem agora um novo problema.

O jornal The Southeast European Times relatou que a Rússia tem a intenção de retomar uma série de empresas no exterior, uma vez que eram de propriedade da antiga União Soviética. E nelas está incluída a fabricante búlgara de cigarros Bulgartabac.

"O governo russo pretende 'restabelecer sua propriedade' na Bulgartabac e em muitas outras empresas fora da Rússia", disse na quinta-feira, dia 9, o chefe do Departamento Econômico da administração russa, Vladimir Kozin.

Bulgartabac é uma empresa holding, uma das principais produtoras de cigarros na Europa Central e Oriental, fundada em 1947 e sediada em Sófia. Produz mais de 50 marcas de cigarros, entre elas: Victory, Femina, Prestige, Slims,Bulgartabac, MM, Melnik, Seven Hills, Global, Bridge, Tresor, BT, Charlie, Nevada, Orient Express e Country.

"Estamos investigando... Se descobrirmos que a empresa foi em algum tempo de nossa propriedade, e que de alguma forma não muito legal tenha chegado em mãos estrangeiras, vamos lançar um procedimento para o seu retorno", disse Kozin.

A Rússia tem repetidamente levantado questões sobre a propriedade da Bulgartabac. A União Soviética a adquiriu como reparações após a Segunda Guerra Mundial.

http://www.sofiaecho.com/2009/04/12/704264_russia-disputes-ownership-of-bulgarian-tobacco-company
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segunda-feira, abril 13, 2009

Ásia e Europa discutem lei rigorosa contra uso do cigarro.

12/04/2009

João Cláudio Garcia - Correio Braziliense

Enquanto os estados de São Paulo e Minas Gerais discutem a polêmica lei que bane o cigarro e derivados em quase todos os ambientes coletivos fechados, países da Europa e da Ásia estudam — e alguns já aplicam — legislações mais duras para proibir a exibição do produto em locais de venda e inclusive impedir as empresas de apresentarem logotipos e ilustrações atrativas nos maços. A intenção é reduzir a quantidade de menores de idade que fumam. No Reino Unido, as autoridades também tentam acabar com as máquinas de venda automática de tabaco.

A eficácia desse tipo de medida radical é questionada. Na Islândia, que possui uma lei vetando a exibição de maços desde 2001, o fumo entre menores de 15 anos caiu de 18,6% em 1999 para 11,1% em 2007. Mas o impacto entre a parcela mais velha da população parece não ter sido grande. No Canadá, de acordo com a rede britânica BBC, a queda foi mais significativa: em 2007, 19% dos jovens de 15 a 19 anos fumavam, contra 29% em 2002. A proibição a máquinas de venda automática de cigarro vigora ainda em nações como Vietnã, China, Rússia, Tailândia e Cingapura. No Leste Europeu, a maioria dos governos tomou a mesma decisão.

Atualmente, o debate ganha fôlego no Reino Unido. O governo da Escócia já determinou que a apresentação dos maços em vitrines ou qualquer lugar à vista dos consumidores será coibida até com multa. A meta regional é reduzir para menos de 23%, até 2012, a quantidade de jovens fumantes. As autoridades deram dois anos para as grandes redes de lojas se adaptarem, enquanto os pequenos comércios terão um prazo maior (2013). A Assembleia da Irlanda do Norte também determinou essa proibição, embora a aplicação deva ficar para depois de 2013. No gabinete britânico, os ministros estão divididos sobre a questão.


Impacto

O problema é que tais vetos terão consequências avassaladoras não só para a indústria do tabaco, como para as lojas de conveniência, os mercados e free-shops. Esse tipo de mercadoria movimenta o equivalente a R$ 40,5 bilhões por ano em terras britânicas e corresponde a 20% das vendas em lojas de conveniência. “A última coisa que precisamos no meio desta recessão é de mais regulação para facilitar o comércio ilícito de produtos do tabaco e impactar negativamente milhares de pequenos vendedores e as comunidades que eles servem”, disse à BBC Christopher Ogden, diretor executivo da Associação de Fabricantes e Tabaco do Reino Unido.

O Ministério da Saúde britânico estima que a exibição de cigarros encoraja compras não planejadas, aumentando as vendas de 12% a 28%. Mas o cerco aos fabricantes do produto pode ir além do veto à exibição, pois parlamentares também cogitam padronizar os maços, proibindo logotipos e ilustrações chamativas. Uma proposta prevê que todas as marcas sejam vendidas em embalagem preta-e-branca, apenas com informações sobre as substâncias presentes no cigarro e alertas relativos ao risco para a saúde. A imposição, porém, enfrenta ferrenha resistência das empresas.

As leis já comuns em nações europeias, como a que impede o fumo em locais fechados, têm apresentado bons resultados. No mês passado, a Irlanda do Norte divulgou que o nível médio de nicotina nos bares e pubs caiu 92% depois que a legislação entrou em vigor, em abril de 2007.

Na Espanha, Bernat Soria, ministro da Saúde que deixou o cargo na terça-feira, disse esperar que novas regras antitabaco sejam aprovadas ainda nesta legislatura. “A direção-geral de saúde pública leva a cabo um plano integral que consta de uma série de ações contra o tabagismo”, afirmou em entrevista ao Periódico de Catalunya. A Espanha ainda possui uma das leis sobre o tabaco mais lenientes da União Europeia.

quarta-feira, abril 01, 2009

EMIRADOS ÁRABES UNIDOS

Embalagens de cigarros com advertências gráficas de saúde.

04 de Março de 2009 - A partir de Setembro de 2009, produtos de tabaco nos Emirados Árabes Unidos trarão uma mensagem de advertência que será difícil ignorar.

Imagens de pulmões enegrecidos e o impacto de uma hemorragia cerebral, entre outros, estarão nos maços de cigarros vendidos no país, seguindo o exemplo do Reino Unido, Canadá e Brasil. Dr.Wedad Al Maidoor, chefe do Comitê Nacional de Controle do Tabaco disse que a Organização Mundial da Saúde (OMS) doou as fotos para os Emirados Árabes Unidos para ajudar com seus esforços no controle do tabaco.

Oficiais da saúde esperam que os avisos gráficos, com seu inerente valor de perturbação, irão ajudar a distribuir uma melhor mensagem e desencorajar as pessoas ao fumo. Anterior renovação das advertências de saúde nos maços de cigarros, em setembro de 2007, exigiu dos fabricantes, o aumento do texto de aviso e a disposição em inglês e árabe.

O aviso gráfico é um dos muitos passos que os Emirados Árabes Unidos (um dos signatários da Convenção-Quadro do Controle do Tabaco) estão tomando para diminuir o tabagismo.

Tobacco Journal International

segunda-feira, março 23, 2009

Instituto do Câncer quer fim do cigarro com sabor.

AE - Agencia Estado

RIO - Pesquisa inédita realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) alerta que a maioria dos consumidores de cigarros no Brasil é jovem e que, daqueles que fumam regularmente, 44% já utilizaram cigarros com sabores, ou flavorizados, 5% deles habitualmente - situação que levou o órgão a passar a defender a proibição desses cigarros no País.

No início do mês, uma comissão da Câmara dos Deputados norte-americana deu parecer favorável a uma lei que proíbe a comercialização de cigarros flavorizados. A medida deve ser votada em plenário neste ano e tem o apoio dos democratas e do presidente Barack Obama.

No Brasil, a prevalência de fumantes na população caiu de 34,2%, em 1989, para 22,4% em 2003. Mas, segundo o novo trabalho do Inca, dos 23 milhões de fumantes brasileiros, apenas 7 milhões têm mais de 30 anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, março 13, 2009

China de olho no Irã e Oriente Médio.

13 de março de 2009 - O vice-diretor do Grupo Hongta (China), Jiang Shunhua, pretende cooperar com a Iran National Tobacco Co (INTC) na introdução da marca de cigarros Hongta no Irã e países vizinhos, informa reportagem da Tobacco China Online.

Na reportagem foi dito que uma delegação da INTC visitou o Grupo Hongta onde foi "entretida...calorosamente".

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quarta-feira, março 04, 2009

China: Jinsheng comemora 15 anos de crescimento.

4 de março de 2009 - A produção da milionésima caixa dos cigarros Jinsheng foi comemorada em uma cerimônia em Nanchang, Jiangxi, no domingo, de acordo com informações da Tobacco China Online.

A cerimônia, organizada pela Jiangxi Provincial China Tobacco Industry Corp (JPCTIC), foi assistida por Ling Chengxing, vice-governador provincial de Jiangxi.

Jinsheng, que foi lançado pela JPCTIC 15 anos atrás, tem sido promovido como um produto que utiliza substâncias de plantas naturais, de reduzido riscos.

Durante os últimos 15 anos, Jinsheng gerou 20 bilhões de Yuans em impostos e lucros de manufaturamento e comercialização, e, de acordo com o relatório, tornou-se "um pilar para o crescimento econômico e financeiro das receitas da Província de Jiangxi".

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China: Fábrica Harbin será realocada.

4 de março de 2009 - Harbin Cigarette Factory deve ser transferida para um novo local na cidade chinesa de Harbin, Heilongjiang, em um projeto de 43 bilhões de Yuans, a iniciar-se até o final deste ano, informa reportagem de Tobacco China Online.

O governo municipal da cidade de Harbin declarou que a transferência da fábrica é um projeto prioritário, mas tem de aguardar a aprovação da State Tobacco Monopoly Administration.

Ainda está para ser decidido o que será feito com o existente armazém dos produtos da fábrica, que foi construído em 1927 e que agora é um edifício classificado sob proteção governamental.

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terça-feira, março 03, 2009

A marca Carlton some do mapa depois de 44 anos. Em seu lugar entra a marca Dunhill

Na foto abaixo, uma promoção da Souza Cruz, a carteira junto com uma embalagem especial em lata:

segunda-feira, março 02, 2009

Tailândia: Mensagens indesejáveis


26 de Fevereiro de 2009 - Samarn Futrakul, porta-voz do Departamento de Controle de Doenças da Tailândia, ameaçou Philip Morris com uma multa de 1 milhão de baht pelas mensagens de certas embalagens de cigarros que possam ser interpretadas como publicidade, informa reportagem do Bangkok Post.

Samarn disse que as mensagens - “Quality tobaccos, total harmony in taste”, “A premium smooth taste with lasting flavor” and “Blended to perfection” — nas embalagens dos cigarros L&M Select importados das Filipinas podem induzir em erro os consumidores.

Dr.Samarn disse que as embalagens também carregam uma imagem de "filtro triplo" em cada cigarro, o que pode induzir em erro os consumidores, fazendo acreditar que o produto é mais seguro e menos tóxico do que os outros cigarros. Os cigarros L&M são feitos pela Philip Morris Philippines Manufacturing Inc. e importados e distribuidos pela Philip Morris (Thailand).

Dr.Samarn advertiu Philip Morris (Thailand) para retirar todas as embalagens com as mensagens e parar de importar o produto dentro de um mês para evitar ser multada.

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URUGUAI: GOVERNO AUMENTA RESTRIÇÕES À VENDA DE CIGARRO

MONTEVIDÉU, 26 FEV (ANSA) - O governo uruguaio reforçou sua campanha contra o tabagismo com novas restrições que proíbem o uso de embalagens de cores diferentes para cigarros tipo suave ou light no país. Segundo o Ministério da Saúde uruguaio, as diferentes embalagens "enganam" o consumidor, pois levariam a pensar que esse tipo de cigarro é menos nocivo que os outros. Com a nova disposição, em vigor desde 18 de fevereiro, as fabricantes de cigarros serão obrigadas a optar por uma única embalagem para todos os sub-produtos da mesma marca. O Uruguai se tornou em 2006 o primeiro país "livre de fumo" da América Latina, depois que o governo de Tabaré Vázquez decretou a proibição do cigarro em espaços públicos fechados como bares, restaurantes, e ambientes de trabalho. Paralelamente, uma nova pesquisa sobre o tabagismo no país concluiu que o cigarro está presente em 44,5% das residências de Montevidéu e em 39% das residências do país. A maioria dos fumantes no Uruguai são jovens com idades entre 20 e 34 anos, acrescenta o estudo. (ANSA)

26/02/2009 12:24

http://www.ansa.it/ansalatinabr/notizie/notiziari/uruguai/20090226122434831924.html

quinta-feira, fevereiro 26, 2009


Líder norte-coreano chama a atenção da mídia.

26 de Fevereiro de 2009 - Kim Jong-il, o líder norte-coreano, apareceu ontem na televisão estatal acendendo um cigarro durante a visita a uma fábrica de cigarros, informa reportagem da Reuters e retransmitida pela Tobacco China Online.

Kim foi mostrado em uma série de imagens fixas falando com o gerente da fábrica e aparentemente fumando.

As imagens atraíram a atenção da mídia porque Kim apresenta rumores de má saúde e também por ter dito anteriormente que tinha parado de fumar.

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quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Proposta aprovada na Câmara beneficia indústria de cigarro
  • Do site www.congressoemfoco.com.br
  • Quarta-feira, 18/02/2009 - 18:45



    Brasília - Um destaque à MP 447, que dispõe sobre um maior prazo do recolhimento de tributos federais, aprovado ontem (17) pela Câmara irá beneficiar a indústria de cigarros. A proposta polêmica, que segue para apreciação do Senado, incluiu a indústria tabagista entre os setores beneficiados com o aumento do prazo para o recolhimento de impostos.

    A emenda do deputado Vilson Covatti (PP-RS) permite que os tributos sobre o cigarro sejam recolhidos apenas uma vez por mês. Hoje a indústria tabagista é tributada a cada dez dias. Na justificativa da proposta, Vilson afirma que o cigarro é o único item sobre o qual o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) deve ser recolhido no “terceiro dia útil do decêndio”.

    “O que eles querem é pagar tudo de uma vez só, mas isso é dar privilégio para uma indústria que tem mil questionamentos sobre o seu papel na sociedade”, disse ao Congresso em Foco o líder do Psol na Câmara, deputado Ivan Valente (SP).

    Para a deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que foi favorável à matéria, a polêmica envolvendo os males causados pelo cigarro não justifica o tratamento diferenciado dado à tributação da indústria do tabaco. “Mesmo com as discussões em relação às questões do Ministério da Saúde , eu fui a favor porque é questão de isonomia entre as indústrias. Afinal, a bebida também faz mal e é tributada uma vez por mês”, justificou.

    Contrária à emenda, a deputada Janete Pieta (PT-SP) afirma que é incoerente aprovar uma emenda que incentiva um setor que traz prejuízos à saúde da população. “Nós que defendemos a saúde pública, não podemos estimular a indústria de cigarros. Privilegiar um setor que a saúde condena é incoerência”, protestou.

    segunda-feira, fevereiro 16, 2009

    DESAFIO DO BOM CIGARRO

    Revista Veja, 22 de Janeiro de 1969

    Dois vícios tiveram de ser combatidos
    pela primeira fábrica de cigarros de papel do Brasil, instalada no Rio em
    1903, a Souza Cruz. Eram o cigarro de palha, preferido nas classes populares, e o rapé, a moda entre os elegantes. Hoje, porém, a indústria brasileira de cigarros, que dá ao Govêrno um oitavo de sua receita anual - NCr$ 1,5 bilhão -, depende, para expandir-se, não da mudança de hábitos, mas da manutenção de um hábito já estabelecido: o de fumar cigarros de tipo americano. A Souza Cruz (British-American Tobacco), que vende 3 bilhões e 300 milhões dos 4 bilhões e 250 milhões de maços fumados no Brasil anualmente, já lançou o Hilton em São Paulo e no Rio e já fabrica no Brasil o Pall Mall e o Lucky Strike (segunda e oitava marcas no mercado americano), à venda em Curitiba e Salvador, e o Viceroy (décima marca americana), lançado em Natal e no Recife. A Flórida de Cigarros (Liggett & Myers, grupo americano), segunda emprêsa do Brasil, com 330 milhões de maços por ano, que na categoria de filtro tem o Orleans, vai lançar depois de março o Chesterfield com e sem filtro, o cigarro que mais vende no mundo, com 3,5 bilhões de maços por ano. Mas o Chesterfield é um cigarro médio tipo Continental. Já brigam na área refinada do filtro os gaúchos Califórnia, da Santa Cruz de Cigarros (Reentezma Zigaretten, grupo alemão), e Monroe, da Sinimbu, e o London, da Tabacaria Londres. E a Philip Morris, segunda companhia dos Estados Unidos, que até o fim do ano terá terminado a fábrica que está montando no Brasil e há três anos tem plantações de fumo no Rio Grande do Sul, já está fazendo anúncios, em jornais, revistas e TV, do Benson & Hedges e do Marlboro.

    Tradição e juventude - Qual é o mercado para tantos cigarros? É um mercado jovem - nos últimos anos os rapazes e môças que começam a fumar aos dezesseis ou dezessete anos preferem experimentar o cigarro de filtro a enfrentar o cigarro mais forte. É um mercado saudável - hoje os brasileiros fumam 1 bilhão e 410 milhões de maços de cigarros com filtro por ano, um têrço do total, e a tendência, por temor ao câncer, é aumentar essa proporção. É também um mercado feminino - de quinze anos para cá, a porcentagem de mulheres que fumam aumentou dez vêzes e elas rejeitam os cigarros "próprios para mulheres", como o já extinto Pink, de filtro côr-de-rosa e papel com gôsto de chocolate. Mas é, principalmente, um mercado tradicional - dos fumantes que preferiam o cigarro importado, isto é, contrabandeado. O diretor da Fiscalização de Rendas Aduaneiras, Josberto Romero de Barros, calcula que os brasileiros fumam 60 milhões de maços contrabandeados por ano, que renderiam para o Govêrno, se pagassem impostos, 48 milhões de cruzeiros novos por ano, 3,5 por cento do deficit orçamentário da União. Mas Oswaldo Heinen, gerente da União Sul-Brasileira de Cooperativas, que reúne os produtores gaúchos de fumo, afirma que o cigarro americano consumido no Brasil corresponde a 10 por cento da produção de cigarros no País, o que daria 425 milhões de maços contrabandeados por ano.

    O grande impulso - De qualquer modo, tôdas as emprêsas aceitam que o grande impulso da fabricação brasileira dêste ano será a disputa do mercado criado pelo contrabando. O preço médio do cigarro americano, com a queima dos cigarros contrabandeados promovida pelo Govêrno, subirá 7 cruzeiros novos, muito mais do que o máximo que pode ser cobrado por um cigarro nacional do mesmo tipo. No Brasil, o Ministério da Fazenda estabeleceu treze categorias de preços, que vão de NCr$ 0,50 a NCr$ 1,40. Em qualquer categoria, 66,07 por cento do preço serve para pagar ao Govêrno Federal o Impôsto sôbre Produtos Industrializados; 5,77 por cento vai para os governos estaduais e municipais - é o Impôsto sôbre Circulação de Mercadorias; 9,46 por cento fica com o varejista; 15,7 por cento representa o custo de fabricação do cigarro; e 3 por cento é o lucro da fábrica. Como tôdo êsse pêso dos impostos, o Benson & Hedges nacional ainda ficará quatro ou cinco vêzes mais barato do que o americano. Mas os consumidores que se acostumaram ao cigarro contrabandeado não perceberão nenhuma diferença? Segundo o presidente do Instituto Baiano do Fumo, Adolfo Gonçalvez Lôbo, fumar cigarro americano hoje em dia "é pura esnobação de brasileiro". Até a Segunda Grande Guerra, o cigarro americano era mais suave do que o brasileiro, pois aqui ainda não havia processos de aromatização. Hoje, não há nenhuma diferença. Diz entretanto Sidney de Carvalho, da Sudan, de São Paulo: "Quando a carteira do cigarro americano disser 'fabricado no Brasil', os esnobes deixarão de fumá-lo".

    O sabor e o aroma - Na verdade, todo cigarro nacional ou estrangeiro não passa de uma mistura de fumo de estufa com fumo de galpão, que toma um banho de vapor e se transforma num melado em que entram alcaçuz, açúcar, cacau e substâncias químicas; depois é picado, enrolado em papel e cortado, para receber ou não um filtro e ser colocado em maços, pacotes e caixas. Tudo é feito por máquinas nas 25 emprêsas nacionais e as máquinas, iguais às estrangeiras, são fabricadas no Brasil. A Philip Morris só vai importar algumas peças do laboratório químico. Também não há diferença na matéria-prima. Todo o fumo brasileiro para cigarros é produzido no Rio Grande do Sul, onde se colhem por ano 750 mil fardos de 750 quilos cada um. Dêsse total, 650 mil fardos são de fumo de estufa, claro, fraco, aromático, de sabor adocicado, com pouca nicotina e muito açúcar - é o que dá aroma ao cigarro. E 100 mil fardos são de fumo de galpão, escuro, forte, com cheiro de fumo de corda, rico em nicotina e proteínas - é o que dá sabor. Quanto maior a proporção de fumo de estufa, mais fraco é o cigarro. O Rio Grande do Sul produz duas variedades de fumo de estufa - 550 mil fardos de fumo amarelinho gaúcho e 100 mil fardos de fumo Virgínia - e duas variedades de fumo de galpão - 90 mil fardos do galpão tradicional e 10 mil fardos de fumo Burley. O cigarro brasileiro médio, como o Continental ou o Mistura Fina, que alcança 240 milhões de maços anuais, são misturas do fumo amarelinho gaúcho com o fumo de galpão tradicional. E o Hilton brasileiro, como o Benson & Hedges americano ou qualquer cigarro de maior preço, é uma mistura de fumos Virgínia e Burley.

    Cigarros à venda - Qual a diferença então entre os cigarros? É, em parte, uma questão de prestígio. A esmagadora maioria das pessoas, com exceção quase apenas dos experimentadores profissionais das fábricas, não conseguiria distinguir, fumando de olhos vendados, sua marca preferida de outra da mesma categoria. No entanto, a pessoa continua preferindo a sua marca, levada pela propaganda ou pelo costume. Porém, mais importante do que isso é a comercialização. A Souza Cruz tem nove fábricas de norte a sul do País, que servem diretamente 200 mil pontos de venda em todo o Brasil. Nenhuma outra emprêsa tem uma rêde de distribuição tão extensa e em tôdas as categorias os seus cigarros se impõem. Mas a Sinimbu gaúcha conta com 30 mil pontos de venda, na maioria concentrados no interior do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. E nessa região, no campo e nas cidades menores, o seu cigarro Hudson, dentro da linha do cigarro médio, é mais vendido do que qualquer outro de qualquer categoria. No Nordeste, porém, 95 por cento do mercado é da Souza Cruz. Nem só por isso se distingue o mercado nordestino. Lá o cigarro de filtro representa menos de 10 por cento das vendas e o Hollywood-filtro vende mais do dôbro do que vende o Minister, o cigarro de filtro de mais saída no Sul. Lá também ainda existe a venda do cigarro por unidade (cada Minister vale NCr$ 0,10). E da Bahia para cima não se encontra, em nenhum lugar, o Luís XV, cigarro importante no Sul. Nem tôdas as fábricas da Souza Cruz produzem todos os cigarros Souza Cruz. No Recife e em Salvador só há produção de Kent, Astória, Capri, Hollywood e Continental sem filtro e Gaivota, que só se vende no Nordeste; Carlton, Minister, Hollywood-filtro e Cônsul são importados do Rio.

    Outro mercado - Além dos fumantes de cigarros de filtro de maior preço, existe um outro mercado que as fábricas podem disputar: o dos que ainda hoje não fumam cigarros de papel. Uma pesquisa de uma fábrica nacional indicou que os brasileiros fumam por ano perto de 1 bilhão e 400 milhões de maços de cigarros de palha; acrescentando-se a isso os que mascam fumo de corda, se teria um número de fumantes que a indústria não atinge igual ao número atual de fumantes de cigarros de papel. Mas, no futuro previsível, as fábricas deverão mesmo disputar os fregueses dos cigarros de filtro, que já têm poder aquisitivo. Já se sabe, que o destino do cigarro forte está selado. Em todos os lugares em que o nível de vida das classes mais populares tem crescido, a tendência é sempre ignorar os cigarros mais fortes - de NCr$ 0,50 ou NCr$ 0,60 - e passar sem transição do cigarro de palha para o cigarro médio, como aconteceu com o Continental em todo o Nordeste e nas cidades maiores do Sul e Centro-Sul, e com o Hudson no interior do Sul.

    O futuro do fumo - Do ponto de vista dos produtores, tôda essa luta pelo mercado nacional tem um interêsse apenas relativo. A Bahia só produz fumos para charuto, e exporta quase tudo o que produz. No Rio Grande do Sul, se bem que os produtores estejam satisfeitos, pois os cigarros contrabandeados terão de ser substituídos por cigarros produzidos com fumos de lá, a produção maior é com a exportação. Uma das três emprêsas gaúchas, a Goldbeck (Koch Sheltma, grupo holandês), suspendeu a fabricação e só exporta; outra, a Santa Cruz, exporta fumo de galpão para a Polônia, que vende fumo de estufa para a fábrica da Reentzma, em Hamburgo. Os soviéticos e os suíços não importam mais fumo gaúcho porque a carga era sempre pior do que as amostras. Se, porém, os produtores estão mais preocupados com outras coisas, a luta pelo mercado de cigarros de filtro refinados no Brasil interessa não só às grandes emprêsas e às agências de propaganda. Mas principalmente ao Govêrno, que no fim de contas leva dois terços do dinheiro.

    domingo, fevereiro 15, 2009

    QUEM FALA PELA SUDAN ?

    Na semana passada, VEJA publicou a informação de que um grupo financeiro ligado à indústria do fumo estava partindo para uma investida no setor da imprensa: tinha adquirido uma rádio, uma estação de TV e um jornal na Guanabara. As informações sôbre as várias transações e sôbre os objetivos do grupo foram fornecidas pro alto funcionário da Rádio Continental, o jornalista Olímpio Campos. Segundo êle, as fábricas de cigarros Sudan - Caruso - Tabacaria Londres eram as responsáveis pelo empreendimento, cujas operações vinham sendo coordenadas pelo próprio Olímpio Campos, em nome do industrial Murilo Alves Ferraz de Oliveira, que, segundo o informante, tem interêsses em 42 emprêsas, entre elas o grupo Sudan - Caruso - Tabacaria Londres.
    Essa informação é desmentida pelo Coronel Sady Dias Pacheco, atual diretor da Fábrica de Cigarros Sudan e pelo seu diretor industrial, COronel Antônio Augusto de Souza Filho. Afirma o Coronel Sady que "nunca existiu o grupo Sudan - Caruso - Tabacaria Londres", e que "o nome da Sudan está sendo usado indevidamente" por Olímpio Campos.
    A Fundação Anita Pastore D'Angelo, que detém o contrôle acionário da Fábrica de Cigarros Sudan, sofreu intervenção judicial em dezembro de 1968, provocada por atos irregulares da antiga administração, inclusive por sonegar impostos, por aumento de capital ilegal e falsificação de guias. Afirma o Coronel Sady Pacheco que a atual direção da Sudan, eleita em 18 de setembro de 1969, em assembléia geral, está empenhada em recuperar a emprêsa financeiramente, continuando assim o trabalho executado pela diretoria anterior, que assumiu logo após a intervenção. E que, de forma nenhuma, a emprêsa poderia participar, nesse momento, de empreendimentos como a compra de jornal, rádio e TV, por não ser de seu interêsse e porque sua situação financeira não o permitiria. Diz ainda o coronel que houve por parte de Murilo Alvez Ferraz de Oliveira uma tentativa de compra de ações da emprêsa, proposta recusada por ser considerada irrisória a quantia oferecida.

    NOTA DA REDAÇÃO: O Sr. Olímpio Campos escreveu a VEJA desmentindo as informações por êle fornecidas. Alega que falou ao repórter Ismar Cardona apenas sôbre assuntos da Rádio Continental e que estranhou as referências a três indústrias de cigarros "que nenhuma relação mantêm com o assunto abordado na referida entrevista". Alega ainda que as outras informações "não passam de boatos". Se essas informações carregam boatos, êstes foram passados ao repórter pelo próprio Sr. Olímpio Campos que, além de revelar a transação exatamente nos têrmos em que a noticiamos, acrescentou dados não publicados, como a compra de um "jatinho" que serviria tanto à cadeia de imprensa quanto às tabacarias. Durante a entrevista o Sr. Olímpio Campos informou ainda que a ofensiva do grupo Sudan - Caruso - Tabacaria Londres visava dar às fábricas cobertura publicitária para enfrentar a concorrência da Souza Cruz. Partiu dêle também a informação de que o industrial Murilo Alves Ferraz de Oliveira comprou, há seis meses, a Fábrica Sudan.

    Revista Veja, edição 70 - 7 de Janeiro de 1970

    quarta-feira, fevereiro 04, 2009

    Portugal:
    Fábrica de Tabaco Estrela lança nova marca de cigarros


    02-02-2009 22:49

    Prosseguindo uma tradição de muitos anos, a Fábrica de Tabaco Estrela (FTE) reuniu largas dezenas de funcionários e convidados para o almoço comemorativo de mais um aniversário da empresa.

    Os convidados de honra do 126º aniversário da Fábrica de Tabaco Estrela foram Arnaldo Machado, Director Regional de Apoio ao Investimento e Competitividade, e José Luís Macedo, Director Geral da Empresa Madeirense de Tabaco, estrutura empresarial que detém a FTE. O
    anfitrião foi Costa Martins, director da fábrica instalada em Ponta Delgada. Sendo acima de tudo um momento de convívio e de algumas homenagens, quer à antiguidade de alguns operários, quer à presença de determinados convidados, a sessão ficou marcada pela mensagem de esperança no futuro daquela empresa, com os seus responsáveis máximos a revelarem convicção de que a actual crise económica será ultrapassada e que a FTE se manterá sólida perante tais adversidades externas. Esta foi mesmo a ideia marcante das intervenções de praxe da
    cerimónia, que, embora não deixando de referir a actual situação económica negativa, estiveram bastante longe das dúvidas e pessimismos que vêm marcando o discurso diário da generalidade dos agentes económicos dos mais diversos sectores. Uma festa de aniversário que,
    por isso mesmo, caiu particularmente bem entre os funcionários presentes, que viram confirmada a estabilidade laboral da empresa.
    Aliás, Costa Martins foi bem claro em afastar qualquer cenário negro para o futuro da FTE, dando a entender que tal possibilidade nem sequer se coloca. E para o confirmar anunciou, para o curto prazo, o lançamento de uma nova marca de cigarros. Conforme, então, disse o responsável pela unidade fabril da Rua de Santa Catarina, "temos uma fábrica tão moderna como em qualquer outro país do mundo e isso explica por que é que continuamos". Considerando a época de
    aniversário como sendo um momento propício à reflexão sobre o passado e sobre o futuro, Costa Martins disse ser sua convicção que a FTE "dentro de outros tantos anos ainda cá esteja para celebrar a sua existência". Apesar do optimismo revelado, o gestor admite algumas actuais adversidades no sector, nomeadamente no que concerne à importação de tabaco. Como disse, "tem havido problemas com certos países exportadores de tabaco". Exemplificou com a situação relativa ao Zimbabué, uma das principais origens do tabaco tratado pela FTE, cujas remessas terão diminuído em cerca de 30 por cento. "Por isso já começamos a analisar outras origens de tabaco, como seja o Brasil", revelou. Independentemente disso, certo é que a FTE tem já em estado avançado o projecto para a comercialização de uma nova marca de cigarros, o que deverá acontecer "a muito breve prazo", de acordo com as palavras de ontem de Costa Martins, que se escusou a entrar em mais pormenores. Mensagem de confiança foi também aquela que o Director
    Geral da Empresa Madeirense de Tabaco expressou aos presentes, no almoço de aniversário de ontem. Numa linguagem bastante clara, José Luís Macedo salientou que "estamos todos fartos de ouvir falar em crises e, se calhar, até as sobrestimamos, mas a verdade é que uma das maneiras de as vencermos é sabermos que somos superiores a elas. Vão acontecer mais crises no mundo e só chegaremos a elas se passarmos por esta". Palavras que tiveram todo o apoio do representante do governo regional na ocasião, que, entre os devidos elogios à empresa, salientou a aposta que esta tem feito na qualidade e diversidade, mesmo em tempos de crise.

    Rui Leite Melo
    http://www.acorianooriental.pt/noticias/view/179410

    segunda-feira, janeiro 26, 2009

    Presa gangue que falsificava cigarros no interior do Piauí

    Uma operação que envolveu a Secretaria da Fazenda, a Deccortec e a Polícia Militar do Piauí, culminou com a prisão de 16 pessoas, integrantes de uma quadrilha que produzia cigarros falsificados das marcas US e SKIN, em uma fábrica localizada à 6 km após a localidade Gaturiano, na região de Oeiras – PI.

    A fábrica funcionava há 1 ano,em um complexo agro-pecuário desativado, composto por algumas residências e 5 grandes galpões. Dentro dos galpões, um enorme maquinário garantia a produção de cigarros, que acontecia sempre à noite para não levantar suspeitas. A quadrilha era composta por integrantes de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e região de Picos.

    No local das prisões, também foram apreendidos 1 veículo Pajero com placa de São Paulo, 1 Pálio, com placa de Picos e 1 furgão roubado com ‘placa fria’ de Floriano. De acordo com informações da Sefaz-PI, a matéria-prima utilizada na produção dos cigarros vinha dentro de um caminhão-tanque para não levantar suspeitas.

    O secretário de Fazenda, encontrava-se na região de Oeiras no momento em que a operação acontecia e afirmou que o trabalho realizado pela Secretaria da Fazenda, coibindo a sonegação fiscal, tem como objetivo “proteger os contribuintes que cumprem com suas obrigações tributárias. No caso da descoberta dessa fábrica, o trabalho conjunto da PM, da Deccortec e da Sefaz, prestou um grande serviço à sociedade, que corria riscos ao consumir um produto sem nenhuma garantia à saúde”, pontuou Antônio Neto.

    Os envolvidos no crime foram autuados em flagrante e estão presos na delegacia de Oeiras. As máquinas serão tributadas pela Secretaria da Fazenda e o local onde funcionava a fábrica foi lacrado e está à disposição da Justiça.

    Diário do Povo-PI
    26/01/2009 08:56h

    segunda-feira, janeiro 19, 2009

    LOVE CHINA

    SHANGHAI/CHINA - A relação amor-ódio com o tabaco está pegando fogo em Shanghai, onde os legisladores estão proibindo outdoors com publicidades de cigarros.

    Os painéis, que trazem a expressão "Love China", é uma peça sobre uma variação da palavra China em chinês, "Chunghwa", que é também o nome de uma marca top de cigarros, feita pela Shanghai Tobacco (Group).


    Os caracteres chineses são idênticos para ambos.

    Os outdoors e posters "Love China" num vermelho muito vivo, apresentam uma imagem de ouro reluzente do histórico Tiananmen Gate, a entrada da Cidade Proibida, mas não há imagens de cigarros.

    Também possuem a advertência: "Fumar pode prejudicar a sua saúde" - sinalizando que o slogan remete tanto para a China quanto para a marca de cigarros.

    O tema foi discutido até semana passada, durante a sessão anual legislativa, quando alguns legisladores propuseram que os painéis devem ser banidos, informou o jornal estatal Shanghai Daily.

    O lema "Ame Nossa China" é bom, mas quando os produtores colocam a advertência "Fumar pode prejudicar a sua saúde" ao lado, a mensagem equivale a um anúncio," disse o Shanghai Daily, citando Li Ming, legislador local.

    "Todas as publicidades relacionadas ao tabaco ou com empresas de cigarros devem ser banidas," disse.

    A China tem a maior população mundial de fumantes (350 milhões), e o governo está fortemente dependente das receitas provenientes das empresas estatais do tabaco. Mas os riscos sanitários ocasionados pelo fumo são amplamente reconhecidos como um grave problema de saúde pública.

    Shanghai proibiu os painéis com publicidades de tabaco durante os últimos Jogos Olímpicos de Beijing, mas permitiu-lhes desde então. A cidade já começou o combate aos grandes painéis, preparando-se para sediar a Expo Mundial 2010.

    A China é signatária da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco da OMS, que busca banir todos os tipos de publicidade ao tabaco até 2011.

    Shanghai Tobacco está construindo uma nova linha de produção de US$ 730 milhões para sua marca Chunghwa, que terá uma capacidade anual de 50 bilhões de cigarros quando concluída.

    O plano é considerado um projeto de construção de grande cidade, criando mais de 500 empregos.

    http://www.straitstimes.com/Breaking%2BNews/Asia/Story/STIStory_328123.html
    Planejado o aumento do preço dos cigarros em sete vezes nos Emirados Árabes.

    19 de Janeiro de 2009 - O preço dos cigarros nos Emirados Árabes Unidos poderão sofrer aumento de até sete vezes e chegar a custar US$ 13,60 o maço, informa reportagem de The Hindu’s Business Line/The National de Abu Dhabi.

    Dra. Wedad Al Maidoor, chefe do Ministério da Saúde e Controle do Tabaco, disse que preparou um plano para aumentar o preço dos cigarros entre US$ 5,40 e US$ 13,60 por maço.

    Uma carteira contendo 20 cigarros é atualmente vendida a cerca de US$ 1,90 no país árabe.


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    quinta-feira, janeiro 15, 2009

    Estudo indica que cigarros mentolados viciam mais que comuns
    14/01/2009 » 15:08

    Um estudo da Universidade de Medicina e Odontologia de Nova Jersey, nos EUA, mostrou que quem fuma cigarro de menta pode ter mais dificuldade para largar o vício.

    Segundo os autores da pesquisa, os resultados mostram que o mentol não é um sabor neutro como todos pensavam e ainda camufla os perigos das toxinas e da nicotina, sendo mais mortal e viciante.

    Com dados de aproximadamente 1,7 mil fumantes dos Estados Unidos, os pesquisadores concluíram que menos pessoas que fumam cigarros mentolados param de fumar . Além disso, esses fumantes inalam mais nicotina e monóxido de carbono por cigarro.

    http://www.jptl.com.br

    quarta-feira, janeiro 14, 2009

    JT lança versão mais rica em sabor de Seven Stars.

    13 de Janeiro de 2009 - Japan Tobacco lançará Seven Stars Black Impact em todo o Japão no início do próximo mês, um produto que, como sugere o nome, proporciona aos consumidores, um fumar mais completo e rico, com maior satisfação de sabor.

    JT acredita que o novo produto, que é um cigarro king size com 7 mg de alcatrão e 0,7 mg de nicotina, irá desempenhar um papel importante no aumento de participação da empresa no mercado nacional.

    Este ano assinala o 40º aniversário da marca Seven Stars e JT pretende usar 2009 para reforçar as vendas da mesma e construir a marca através de várias atividades, incluindo uma melhor promoção de vendas e lançamentos de novos produtos.

    Desde a segunda metade do ano fiscal encerrado em março de 2007, JT foi concentrando os seus recursos no aumento do capital de três marcas: Mild Seven, que é a sua principal marca, Pianissimo e Seven Stars. JT introduziu um número de novos produtos Mild Seven ao mercado em 2007, quando essa marca, que domina o mercado, marcou o seu 30º aniversário.

    E a empresa focou-se no reforço da marca Pianissimo, após identificar o seu potencial no crescente segmento mentol.

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    segunda-feira, janeiro 05, 2009

    Cambodja, de olho nas advertências gráficas.

    05 de Janeiro de 2009 - Imagens gráficas de advertência serão incluídas nos maços de cigarros vendidos no Cambodja a partir do próximo mês se o governo aprovar um plano pelo Ministério da Saúde, informação esta, dada pelo The Phnom Penh Post, citando um oficial da saúde do governo.

    Atualmente, alguns maços de cigarros vendidos no Cambodja não possuem qualquer tipo de aviso de advertência.

    Se aprovado, as novas advertências tornarão parte de um amplo programa do governo para limitar o uso do tabaco, que recentemente incluiu a proibição do fumo em clínicas de saúde de Kâmpôt.

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    domingo, dezembro 28, 2008


    R.J.Reynolds Tobacco [Camel Sticks/Camel Orbs/Camel Strips]


    Em 2009 R.J.Reynolds Tobacco irá mergulhar mais fundo na categoria smokeless, distribuindo nacionalmente Camel Snus e testando no mercado produtos dissolvíveis, alternativos aos cigarros, chamados Camel Sticks, Camel Orbs e Camel Strips.

    Os novos produtos, agrupados sob o banner 'Camel Dissolvables', são livres de fumaça e são de cuspir, pois são feitos de tabaco finamente moído. Os produtos serão lançados no primeiro trimestre em Columbus, Ohio, Portland, Oregon, e Indianapolis. Camel Dissolvables Sticks podem ser colocados na boca como um palito ou um pedaço quebrado entre o lábio superior e a gengiva, onde se dissolve após 10 minutos. RJR recomenda o mesmo uso para Camel Orbs, que é um sedimento que dura aproximadamente 15 minutos, e Camel Strips, que se dissolve depois de cerca de 3 minutos.

    As embalagens para os três formatos de tabaco smokeless são em plástico, embalagens resistentes ao uso pelas crianças. Strips virá no sabor Fresh Mint e Sticks em Mellow enquanto Orbs estará disponível em ambos sabores. Camel Dissolvables distribuem entre 0,6 a 3,1 miligramas de nicotina, enquanto fumantes inalam tipicamente cerca de 1mg por cigarro.

    sábado, dezembro 27, 2008

    Comércio ilegal explode no Brasil

    Sérgio Aguiar de Matos , JB Online

    RIO - O Brasil é um dos principais players do mercado internacional de tabaco. Sendo o maior exportador e quarto produtor mundial da matéria-prima, é também um dos países em que mais se contrabandeia cigarros em todo o mundo. O comércio ilegal deste produto no Brasil representa mais de um terço do mercado formal e é considerado um problema crônico, tanto do ponto de vista econômico, quanto do social e de saúde pública.

    De acordo com o Grupo de Combate ao Contrabando de Cigarros e com a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), são consumidos por ano quase 150 bilhões de unidades de cigarros no país. Desse volume, cerca de 50 bilhões são oriundos de contrabando. O governo deixa de arrecadar R$ 1,4 bilhão em tributos aos cofres públicos.

    O mercado paralelo de cigarros movimenta R$ 2 bilhões somente no Brasil. No mundo, segundo estimativas, o comércio ilícito de tabaco impõe aos governos uma perda de arrecadação da ordem de US$ 50 bilhões. De acordo com informações do Centro de Integridade Pública, entidade civil com base nos Estados Unidos e que promove consultas nesta área, os cigarros contrabandeados representam 11% da venda mundial desse produto – equivalente por ano a 600 bilhões de unidades de cigarros.

    Consequências

    A ilegalidade tem efeitos perversos nas duas pontas, que se retroalimentam. Do lado da sonegação fiscal, o contrabando faz com que os cigarros não recolham tributos que, não sendo convertidos em recursos para o Sistema Único de Saúde (SUS), deixam de incrementar o tratamento de centenas de milhares de pacientes do país.

    Ao mesmo tempo, na outra extremidade, o cigarro contrabandeado é comercializado nas áreas mais carentes do Brasil, onde a fiscalização é menor, e chega às mãos de jovens, adolescentes e novos fumantes a preços atraentes e sem qualquer controle. De acordo com informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca), os cigarros ilegais, ao serem comercializados a preços menores do que os praticados no mercado, obrigam os fabricantes de cigarros a reduzirem seus preços para não perderem consumidores.

    É por essa razão que o preço baixo do cigarro facilita o acesso de jovens e pessoas de baixa renda, causando aumento no consumo e, por conseqüência, nas estatísticas de adoecimento e morte relacionadas às doenças provocadas pelo fumo. Um cigarro no mercado formal custa de R$ 1,80 a R$ 2,25, enquanto que, no informal, o preço varia R$ 0,80 a R$ 1,20.

    Impostos e preços

    O cigarro é um produto cuja incidência de impostos é complexa e, após a reorganização da política de tabelamento, em 1992, o contrabando teve fôlego renovado. Assim, o mercado nacional foi invadido por uma grande variedade de marcas de produtos falsificados, até 40 % mais baratos e, portanto, mais acessíveis aos jovens e à população de baixa renda.

    Desde então, o governo brasileiro vem tentando controlar o contrabando da mercadoria no país. Dentre as iniciativas, está a instituição de uma alíquota de 150% para o imposto de exportação de cigarros e produtos do tabaco destinados aos países da América do Sul e Central. A carga tributária foi elevada ainda mais a partir de julho de 2007, quando passaram a vigorar o Decreto nº 6.006, de dezembro de 2006, e o Decreto nº 6.072, de abril de 2007, que estabeleceram novos valores para o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de acordo com as classes de enquadramento – o cigarro foi reajustado em 30%.

    A princípio, o contrabando foi reduzido diante dos novos dispositivos legais. Mas o que parecia ser uma solução acabou por apenas alterar o rumo do mercado. Na seqüência das medidas, observou-se o aumento das exportações brasileiras de folhas de tabaco, sem a incidência de impostos. Somente nos países fronteiriços foram estabelecidas dezenas de plantas industriais destinadas a manufaturar cigarros.

    Em 2006, a indústria de cigarros produziu 5,6 bilhões de maços, resultando no faturamento de R$ 10,3 bilhões, conforme dados da Receita Federal, tabulados pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). Sobre esse valor, foram pagos quase R$ 7 bilhões em tributos, ou seja, percentual de 68,17%.


    http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/12/26/e261216652.html
    China confisca 7,35 bi de cigarros falsos em 11 meses
    Quarta, 24 de dezembro de 2008, 03h04

    Um total de 7,35 bilhões de cigarros falsificados foram confiscados na China entre janeiro e novembro deste ano, informou terça-feira a Administração do Monopólio de Tabaco do Estado (STMA).

    As agências de aplicação da lei realizaram operações em 2.912 armazéns de cigarros falsificados e detiveram 6.068 pessoas relacionadas com as marcas falsas, ajuizando 3.056 deles, disse o vice-diretor da STMA, Zhang Hui.

    Zhang acrescentou que as agências de aplicação da lei também solucionaram 6.208 casos, cada um envolvendo mais de 50 mil yuans (US$ 7.309). Os 7,35 bilhões de cigarros falsificados têm um valor aproximado de 4,1 bilhões de yuans.

    No mesmo período, a indústria de tabaco do país gerou 430 bilhões de yuans em impostos, o que significa um aumento de 18,1% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com a STMA.

    Agência Xinhua

    terça-feira, dezembro 23, 2008

    Indústria do tabaco faz lobby na política da Ásia

    terça-feira, 23 de dezembro de 2008, 09:43 | Online
    AE - Agência Estado

    SÃO PAULO - Duas pesquisas publicadas ontem no portal da Public Library of Science Medicine (PLoS) revelam o lobby da indústria do tabaco na Ásia para influenciar políticas públicas. Os artigos citam documentos das próprias empresas, tornados públicos nos Estados Unidos após ações judiciais. Um dos estudos, realizado por cientistas da Universidade de Sydney (Austrália) e de Edimburgo (Escócia), mostra como Roger Walk, funcionário da Philip Morris, estabeleceu vínculos com um Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS) na Tailândia: o Instituto de Pesquisa Chulabhorn (CRI, na sigla em inglês), destinado a formar 'funcionários de agências reguladoras governamentais', segundo descrição do próprio Walk.

    Um memorando interno mostra como ele valorizava sua rede de relações: "Estou interagindo não só com o corpo diretivo do CRI, mas também com altos funcionários do ministério (...). Penso que essa cooperação abrirá muitas portas para nós." Os documentos comprovam que o bom relacionamento de Walk no CRI rendeu-lhe um foro para expor suas idéias, amizades com pesquisadores de outras universidades e do governo, além de prestígio para influenciar simpósios e currículos de pós-graduação em toxicologia, um deles com financiamento da Organização das Nações Unidas (ONU).

    A consultora da OMS, Stella Bialous, afirma que tais relações são prejudiciais para a saúde pública, pois abrem espaço para a indústria do tabaco levantar dúvidas sobre conceitos que são consenso na comunidade científica, como o efeito nocivo do cigarro para quem não fuma, mas convive com fumante. "É como questionar se o mosquito é responsável pela transmissão da malária", argumenta Stella. Ela produziu um relatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) publicado no ano passado sobre o lobby da indústria do tabaco no Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    terça-feira, dezembro 16, 2008

    Fumantes americanos poderão processar empresas por cigarros light

    AFP - 15/12/2008

    WASHINGTON (AFP) — A Suprema Corte de Justiça dos Estados Unidos decidiu nesta segunda-feira que os fumantes podem processar a Altria e outras empresas por suposta propaganda enganosa sobre cigarros light ou "com baixo teor de alcatrão".

    Com o voto favorável de cinco de seus nove membros, a máxima instância judicial americana disse que esses julgamentos são a partir de agora permitidos por lei federal.

    A decisão diz respeito aos fumantes que reclamam da Altria, cuja unidade Philip Morris é mais conhecida por fabricar os cigarros Marlboro, e contra outras grandes empresas do fumo.

    sexta-feira, dezembro 12, 2008

    Fábrica Zhaotong une-se à Hongta.

    12 de Dezembro de 2008 - A fábrica de cigarros Zhaotong (Zhaotong Cigarette Factory), de Yunnan, mudou seu nome esta semana para Hongta Zhaotong Cigarette Factory (HZCF) para tornar-se uma subsidiária do grupo Hongta, informa reportagem de Tobacco China Online citando a agência de notícias Yunnan.

    O grupo Hongta disse que modernizará HZCF, que a partir do próximo ano irá produzir os cigarros Hongtashan e Hongmei, duas 'famosas' marcas que estão na lista das 20 marcas de tabaco mais populares na China.

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    Coréia do Sul
    Antecipadamente, exército coreano repele cigarros estrangeiros.

    12 de Dezembro de 2008 - O exército sul-coreano adiou a introdução de produtos de tabacos estrangeiros em suas lojas por pelo menos mais um ano, informa reportagem de Yonhap News Agency, citando The Korea Times.

    O relatório informa que três fabricantes estrangeiros, British American Tobacco, Philip Morris International e outra companhia (não informado o nome), haviam solicitado permissão para vender seus produtos em quartéis militares.

    O exército, com mais de 500.000 integrantes, representa um dos maiores grupos consumidores de tabaco no país.

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    quarta-feira, dezembro 10, 2008

    Inaugurada fábrica Hebei Baisha

    10 de Dezembro de 2008 - A fábrica de cigarros Hebei Baisha Shijiazhuang (HBSCF), com capacidade anual de 25 bilhões de cigarros foi oficialmente inaugurada na semana passada, de acordo com informações de Tobacco China Online citando o jornal Daily Shijiazhuang.

    A fábrica é uma filial da Changsha Cigarette Factory, que é parte da Hunan Provincial China Tobacco Industry Corp. Trata-se da atualização e relocação da Shijiazhuang Cigarette Factory, a qual o Grupo Baisha, a antecessora de Changsha factory, adquiriu há alguns anos.

    HBSCF, localizada na Zona Leste de Desenvolvimento da cidade de Shijiazhuang, Hebei, foi construída ao longo de três anos, a um custo de 1 bilhão de Yuans numa área de 35ha., do qual as construções cobrem 215.000 metros quadrados.

    Sua inauguração foi no dia 5 de dezembro em uma cerimônia com a presença do diretor-geral-adjunto da STMA (State Tobacco Monopoly Administration), Li Keming e líderes da Província de Hebei e da cidade de Shijiazhuang.

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    segunda-feira, dezembro 08, 2008

    RÚSSIA
    Novas restrições ao tabaco


    04 de dezembro de 2008. A câmara baixa do parlamento russo (Duma), aprovou na quarta-feira, legislação para diminuir os teores de alcatrão e nicotina nos cigarros e fixar advertências de saúde nas embalagens.

    O projeto de lei reduz os montantes máximos de alcatrão e nicotina nos cigarros de 15 a 20% e as regras para as advertências de saúde não devem ser menores que 30% da superfície da embalagem. Essas medidas estão em consonância com a Convenção-Quadro sobre o Controle do Tabaco (FCTC - Framework Convention on Tobacco Control), o acordo sobre controle do tabaco da Organização Mundial de Saúde (OMS), que a Rússia assinou este ano.

    Mas a legislação também permite que fabricantes de cigarros continuem a identificar algumas marcas como "light" ou "baixo teor de alcatrão", enquanto que as orientações da FCTC, que não são obrigatórias, insistem que tais termos são proibidos.

    A lei ainda deve ser aprovada pela Câmara Alta e assinada pelo presidente.

    Tobacco Journal International
    LATVIA
    Scandinavian Tobacco muda o nome


    02 de Dezembro de 2008. A fabricante de produtos de tabaco (presente na Latvia) Scandinavian Tobacco mudou o nome para British American Tobacco Latvia, de acordo com informação de Registry of Enterprises Lursoft.

    British American Tobacco (BAT) anunciou a aquisição de Skandinavisk Tobakskompagni - que pertencia a Scandinavian Tobacco - em fevereiro deste ano.

    Skandinavisk Tobakskompagni representa mais de 60% das vendas de cigarros na Escandinávia sendo vendidos em mais de 40 mercados. A empresa é líder no mercado na Dinamarca e na Noruega, e ocupa aproximadamente um terço do mercado na Suécia.


    Tobacco Journal International