terça-feira, agosto 07, 2007

Os segredos de Carlos Slim, o homem mais rico do mundo
August 6, 2007 7:36 p.m.
Por David Luhnow

Carlos Slim é o Senhor Monopólio do México. É difícil passar um dia neste país sem pôr algum dinheiro no bolso dele. O magnata de 67 anos controla mais de 200 empresas — ele diz que "perdeu a conta" — nos setores de telecomunicações, cigarros, construção civil, mineradoras, bicicletas, refrigerantes, companhias aéreas, hotéis, ferrovias, bancos e gráficas. No total, suas empresas correspondem a cerca de um terço do valor de mercado da principal bolsa do México e sua fortuna representa 7% da produção econômica anual do país. (No auge, a riqueza de John D. Rockfeller era igual a 2,5% do PIB dos Estados Unidos.)

É como brinca a piada no cardápio de um restaurante da Cidade do México: "Este restaurante é o único lugar no México que não pertence a Carlos Slim".

A fortuna de Slim cresceu mais rápido do que qualquer outra no mundo durante os últimos dois anos, aumentando de US$ 40 bilhões para US$ 60 bilhões atualmente. Embora o valor de mercado de suas empresas de capital aberto possa diminuir a qualquer momento, hoje em dia Slim é provavelmente mais rico que Bill Gates, cuja fortuna a revista "Forbes" calculou em março como US$ 56 bilhões. Seria a primeira vez que uma pessoa do mundo em desenvolvimento ocupa o topo dessa lista desde que a "Forbes" começou a acompanhar a riqueza fora dos EUA nos anos 90.

"Não é um concurso", disse Slim numa entrevista ao Wall Street Journal, com um charuto cubano apagado na mão, no segundo andar de seu escritório decorado com quadros de paisagens mexicanas do século 19. Um homem relativamente modesto, que usa gravatas de suas próprias lojas, o magnata diz que não se sente mais rico só porque o é em papel.

Como é que um mexicano, filho de imigrantes libaneses, chegou a esse patamar? Construindo monopólios, bem ao modo de John D. Rockefeller quando ele controlava o refino de petróleo nos EUA durante a era industrial. No mundo pós-industrial, Slim controla os telefones do México. A sua Teléfonos de México SAB e sua afiliada de telefonia celular Telcel têm 92% de todas as linhas fixas e 73% dos celulares. Como Rockefeller no passado, Slim acumulou tanto poder que é considerado intocável em sua terra natal, uma força tão grande quanto o próprio Estado.

O corpulento Slim é uma contradição ambulante. Ele diz que gosta da concorrência nos negócios, mas a bloqueia em todas as oportunidades. Adora falar sobre tecnologia, mas não usa computador e prefere papel e caneta. Os convidados em sua mansão na Cidade do México vão de Bill Clinton a Gabriel García Márquez, mas ele é provinciano em vários aspectos, não viaja muito e diz com orgulho que não tem nenhuma casa fora do México.

Seus admiradores dizem que o agressivo Slim, um insone que fica acordado até tarde lendo sobre História e aprecia estudar Gengis Khan e suas estratégias militares ardilosas, representa o potencial do México de virar um tigre latino. Sua frugalidade nos negócios e na vida pessoal é um modelo de humildade numa região onde magnatas extravagantes constróem sedes luxuosas e passam os feriados caçando na África.

Para seus críticos, entretanto, a ascensão de Slim diz muito sobre os profundos problemas do México, como o abismo entre ricos e pobres. A última lista da ONU coloca o México no 103o lugar de 126 países no critério da igualdade entre cidadãos. Nos últimos dois anos, Slim ganhou mais de US$ 27 milhões por dia, enquanto um quinto da população do país sobrevive com menos de US$ 2 por dia.

Os monopólios sempre foram um elemento da economia mexicana. Mas no passado os políticos atuavam como um freio para as grandes empresas, garantindo que o mundo empresarial não ameaçasse o poder deles. Esse controle desapareceu nos anos 90 com a privatização da maior parte da economia e a morte lenta do Partido Revolucionário Institucional, que deteve o poder por 71 anos, até 2000.

"É surpreendente como as grandes empresas fizeram do governo mexicano um refém. Isso é um risco para a nossa democracia, e está sufocando nossa economia", diz Eduardo Pérez Motta, o chefe da agência governamental antitruste.

Como a face da nova elite, Slim apresenta um grande desafio para o jovem presidente do país, Felipe Calderón. Ele terá de decidir se tentará conter Slim, apesar de o magnata ser o maior empregador privado do país e o maior pagador de impostos. Rotineiramente, o Congresso elimina leis que vão contra os interesses de Slim e suas empresas respondem por uma boa fatia da receita de propaganda do país, tornando a mídia relutante em criticá-lo.

Durante os últimos meses, Calderón tentou fechar um acordo com Slim nos bastidores. Em várias reuniões — cujos detalhes foram conhecidos pela primeira vez —, o presidente tentou convencer Slim a aceitar mais concorrência, segundo pessoas familiarizadas com as reuniões. O governo tem uma carta na manga: Slim não pode oferecer TV em sua rede de comunicações — um mercado de grande potencial — sem a aprovação do Estado.

Um homem falador que geralmente é gentil mas também pode se irritar com facilidade, Slim rejeita o rótulo de monopolista. "Eu gosto de concorrência. Nós precisamos de mais concorrência", diz ele, entre goles de Coca Light. Ele enfatizou que muitas de suas empresas operam em mercados competitivos, e apontou que o México corresponde a apenas um terço das vendas de sua operadora de telefonia celular América Móvil SAB, que tem clientes de San Francisco a São Paulo.

A estratégia de Slim tem se mantido consistente durante sua longa carreira: comprar as empresas barato, deixá-las em forma e esmagar sem dó a concorrência. Depois que Slim obteve o controle da Telmex em 1990, logo incursionou no mercado para cabos de cobre usados pela Telmex para linhas telefônicas. Ele comprou um dos dois principais fornecedores e garantiu que a Telmex não comprasse nenhum cabo do outro, forçando os donos a vender-lhe a empresa.

Slim concorda que muitos setores no México são dominados por grandes empresas. Mas não enxerga nenhum problema se elas oferecerem preço e serviço bons. "Se uma cerveja no México custa um peso e nos EUA custa dois pesos, então eu não vejo problema", diz ele.

Apesar de várias medidas mostrarem que suas empresas cobram mais caro, Slim rapidamente rejeita essa afirmação. Numa entrevista ao Wall Street Journal, ele pede que um assessor traga sua própria conta telefônica. "Vê? Cobramos US$ 14 por mês de assinatura, mais barato que os EUA", diz. Pode ser, mas as tarifas adicionais no México fazem com que a maioria das contas sejam mais caras que nos EUA. A própria conta de Slim totalizou impressionantes US$ 470 no mês passado. "Eu tenho muitas empregadas e meus filhos fazem ligações", diz ele.

O quinto de seis irmãos, Slim nasceu rico. Seu pai, Julian Slim, fez fortuna com uma loja chamada "A Estrela do Oriente". Ele morreu quando Slim tinha 13 anos.

Logo no ínicio Slim mostrou talento para os números. Ele ensinou álgebra na maior universidade pública do México. Depois da universidade, Slim e alguns amigos viraram corretores na nascente bolsa do país. Apesar do sucesso, os amigos dizem que Slim, menos farrista e mais reservado que os outros, queria administrar empresas em vez de negociar suas ações.

Sua primeira chance veio logo. Depois de reformar uma empresa de refrigerantes e uma gráfica nos anos 60 e 70, ele comprou, em 1981, uma grande fatia da segunda maior empresa mexicana de cigarros, a Cigatam. A empresa gerou o caixa de que Slim precisava para comprar outras.

Em 1982, a queda do petróleo descarrilou a economia mexicana e companhias foram postas à venda a preço de banana. Slim comprou dezenas. "Países não quebram", dizia Slim a amigos na época.

Apesar de suas habilidades, muitos aqui dizem que sua verdadeira chance veio com a eleição do presidente Carlos Salinas, em 1988. Eles eram amigos e, quando Salinas privatizou centenas de estatais, Slim acabou levando a Telmex, numa oferta em conjunto com a Southwestern Bell e a France Télécom.

The Wall Street Journal

quinta-feira, agosto 02, 2007




Philip Morris arrebata 6,8% de participação no mercado búlgaro e lança nova marca.

Quinta-feira, 02 de Agosto de 2007 - 12:54

A gigante do tabaco Philip Morris International arrebatou 6,8% do mercado de cigarros da Bulgária no primeiro ano, desde sua re-entrada no país, disse a companhia nesta quinta-feira.

O número é menos da metade da participação global da companhia, 15,4%, disse Adrian Vasilescu, gerente geral da Philip Morris Bulgaria.

"A Bulgária é um país pequeno, mas com um enorme potencial para crescimento," disse o diretor Richard Morgan.

Para futuras expansões, a companhia oficialmente lançou sua marca Bond Street, segmentada no mercado de baixo custo com um preço de 2 BGN.

Competirá com marcas búlgaras, produzidas pela estatal Bulgartabac, que oscilam no preço de 2-3 BGN.

Perguntado se Philip Morris estaria interessada na aquisição da Bulgartabac, Morgan evitou uma resposta direta, dizendo que a companhia está sempre buscando oportunidades de crescimento.

Bond Street e Marlboro Silver, que estarão oficialmente à venda na próxima semana, expandirão o atual portfólio da companhia, que inclui Marlboro Red e Gold, Parliament, L&M e Assos.

Sofia News Agency novinite.com

quinta-feira, julho 26, 2007

A Disney disse que vai banir o cigarro dos filmes que levam sua marca, tornando-se assim o primeiro grande estúdio de Hollywood a adotar a medida. O fumo será "desencorajado" nos filmes lançados sob as marcas Miramax e Touchstone, e a iniciativa pode ser estendida a outras divisões da empresa, disse seu diretor-presidente, Bob Iger.

The Wall Stree Journal
Crescem as Vendas da Shanghai Tobacco em duty frees

25 de Julho de 2007 - DFS Group Ltd e Shanghai Tobacco Group (STG) estarão disponibilizando áreas com displays para cigarros para a STG nos duty free shops dos aeroportos internacionais de São Francisco, Los Angeles, Auckland e Cingapura. A co-operação incluirá, também, o desenvolvimento de uma embalagem especial.

Durante os últimos quatro anos, as vendas de cigarros da STG através da DFS cresceram numa média anual de 22,5%, dirigido principalmente pelas vendas das marcas Panda e Chunghwa.

STG espera que a demanda por estes produtos cresçam no futuro, com o número crescente de chineses a turismo e a viagens de negócios.

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quinta-feira, julho 19, 2007





Imperial Tobacco compra Altadis.

Agência France Presse /
Publicada em 18/07/07

A empresa de cigarros hispano-francesa Altadis aceitou nesta quarta-feira uma oferta de compra da britânica Imperial Tobacco por 16,2 bilhões de euros (24,4 bilhões de dólares) em um mercado dominado por seis grandes fabricantes de cigarros.

"Estou satisfeito em anunciar que o diretório da Altadis recomendará nossa oferta aos acionistas", disse o presidente executivo da Imperial Tobacco, Gareth Davis, em comunicado.

"A Imperial Tobacco e a Altadis formarão uma parceria estratégica que consolidará nossa posição como a quarta empresa de cigarros do mundo", acrescentou.

A Imperial Tobacco já comprou este ano o grupo americano Commonwealth Brands, o quarto do setor nos Estados Unidos, por 1,9 bilhão de dólares (1,46 bilhão de euros).

As maiores fabricantes de cigarros do mundo:

- A americana Altria (Philip Morris, Marlboro, L&M, Chesterfield), líder mundial, é liderada pela Marlboro, maior marca de cigarros do mundo. A ex-Philip Morris se centrou na produção de cigarros após a separação da Kraft (alimentação) em março passado.
Para a produção de tabaco, o faturamento da Altria em 2006 se estabeleceu em 66,73 bilhões de dólares (48,38 bilhões de euros) de um faturamento global (tabaco+alimentação) de 101,4 bilhões de dólares (73,515 bilhões de euros).

- A British American Tobacco (Kent, Dunhill, Lucky Strike e Pall Mall) ocupa o posto de número dois no mundo, com base em seus 17% de participação no mercado mundial em 2006. O grupo teve um aumento de seu lucro líquido de 7,3% em 2006 a 1,9 bilhão de libras (2,8 bilhões de euros ou 3,86 bilhões de dólares). O faturamento aumentou 4,7% a 9,8 bilhões de libras (14,57 bilhões de euros ou 20,089 bilhões de dólares).

- A Japan Tobacco International (Camel, Winston, Mild Seven e Salem) comprou o britânico Gallaher Group em janeiro passado. Esta transação deu à luz um novo gigante que controla 10,5% do mercado mundial. As marcas da Japan Tobacco se somam à B&H, à Silk Cut e à Mayfair de Gallaher. Os dois grupos venderam 182,4 bilhões de cigarros em 2006 -25 milhões de pacotes por dia- com um faturamento de 1,8 trilhão de ienes (11,3 bilhões de euros ou 15,5 bilhões de dólares).

- A britânica Imperial Tobacco (JPS, cigarros Davidoff), quarta fabricante mundial de tabaco fundada em 1993, produz 14 bilhões de cigarros por ano. Seu faturamento atingiu no ano passado 348 milhões de dólares (252 milhões de euros), com um lucro de 164 milhões de dólares (119 milhões de euros). Sua participação no mercado mundial é de 3,5%.A Alemanha é seu segundo mercado, graças aos cigarros Davidoff, comprados do grupo alemão Tchibo em agosto de 2006.

- O grupo hispano-francês Altadis, nascido da fusão em 1999 da francesa Seita e do grupo espanhol Tabacalera, comercializa os famosos cigarros franceses "Gauloises" assim como os Gitanes e tem 2,1% de participação no mercado mundial.É o líder mundial no mercado de cigarros, com a empresa Corporación Habanos, que comercializa as marcas Montecristo, Cohiba, Romeo e Julieta e Partagas.O setor de cigarros representa 46% do faturamento global de 3,97 bilhões de euros (5,4 bilhões de dólares) em 2006, ou seja, 1,7 bilhão de euros (2,3 bilhões de dólares).

http://www.cosmo.com.br/
Philip Morris International Anuncia Acordo em Princípio Para Adquirir Participação Adicional de 30% em Negócio Mexicano de Tabaco da Grupo Carso

LAUSANNE, Suíça--(BUSINESS WIRE)--A Philip Morris International Inc. (PMI) anunciou que fez um acordo em princípio para adquirir uma participação adicional de 30% no negócio mexicano de tabaco de sua parceira de joint venture, Grupo Carso S.A.B. de C.V.

A PMI possui atualmente uma participação de 50% no negócio mexicano de tabaco e essa transação levará a participação da PMI para 80%. A Grupo Carso manterá uma participação de 20% no negócio como parte dessa reorganização. A aquisição faz parte da estratégia da PMI de buscar crescimento dos negócios organicamente e através de oportunidades de desenvolvimento de negócios.

A transação tem um valor aproximado de US$ 1,1 bilhão e deverá ser concluída no final deste ano, sujeita à assinatura de contratos definitivos e aprovações regulamentares habituais.

"Este anúncio demonstra nosso compromisso contínuo para com o México e nossa confiança no futuro de nossos negócios na América Latina", disse Andre Calantzopoulos, presidente e diretor executivo da PMI. "Nosso relacionamento com a Grupo Carso e seu fundador, Carlos Slim Helu, tem sido extremamente bem sucedido e esperamos aumentar os nossos negócios no México", acrescentou Miroslaw Zielinski, presidente da PMI para as regiões da América Latina e Canadá.

O volume total da indústria de cigarros do México era de aproximadamente 48 bilhões de unidades em 2006. A marca carro-chefe da PMI, Marlboro, tinha uma participação de 47,8% e a participação total de mercado da PMI no México era de 63,5% em 2006.

Carlos Slim Helu continuará a atuar como consultor para a Philip Morris Mexico S.A. de C.V. e continuará como sócio ativo em nosso negócio mexicano de tabaco.

businesswire.com

quarta-feira, julho 18, 2007

Ucrânia: Segmento Slims em ascensão

09 de Julho de 2007. O segmento de cigarros slims/superslims no mercado ucraniano registra um aumento anual de 10 a 30% e tem crescido desde 2004, anuncia o portal web Akcyz.

De acordo com dados fornecidos pela BAT Ukraine, cerca de 60 novas marcas de cigarros das 150 lançadas desde 2004 pertencem a este segmento. O segmento foi inicialmente posicionado como 'premium', mas agora também se expandiu para segmentos inferiores. Hoje, os preços no varejo para os dois tipos de cigarros variam de UAH 1.60 a 9.00 (EUR 0.25 a 1.30) por embalagem. De acordo com o grupo de pesquisas de mercado Business Analytica, em 2006, slims e superslims representaram por 5,9 e 3,9% do mercado de cigarros ucraniano, respectivamente.

Tobacco Journal International

segunda-feira, julho 16, 2007

Ampla ambição da China por fábrica romena.

16 de Julho de 2007 - Sinoroma Industry Com SRL, uma empresa manufatureira do ramo de tabaco, fundada pela China National Tobacco Corp (CNTC) em Banzu, Romênia, está planejando vender seus produtos em outros estados da União Européia, iniciando pelos países vizinhos, informa reportagem de Tobacco China Online.

Sinoroma, com um investimento de mais de $20 milhões, é o maior projeto do ramo manufatureiro de tabaco fundado pela CNTC fora da China. Foi planejado para produzir anualmente, 20 bilhões de cigarros.

Inicialmente, a planta se concentrará na marca de cigarros Dubliss, para venda na Romênia.

Li Keming, diretor geral da State Tobacco Monopoly Administration (STMA), foi uma das mais de 200 pessoas que acompanhou uma cerimônia no final do mês passado para celebrar a conclusão das obras da nova planta.

Na cerimônia, Li expressou apreciação ao governo da Romênia e à embaixada chinesa na Romênia por suas assistências na construção da fábrica, e acordou pleno suporte da STMA para Sinoroma.

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Nosso amigo Sérgio Kodama do Japão iniciou o blog "Minha Coleção no Japão". Ao acessar o endereço do blog http://www.colecaonojapao.blogspot.com/ podemos verificar o belo trabalho que ele está fazendo. Esperamos ter as últimas novidades em marcas de cigarros ai do Japão. Sucesso!

quarta-feira, julho 11, 2007

Receita aumenta em 30% imposto sobre cigarros
11 de julho de 2007 - 10:46

Fabricantes devem comunicar qualquer alteração no preço ao consumidor

Renata Veríssimo, da Agência Estado

BRASÍLIA - A Receita Federal reajustou em 30%, em média, a tabela de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre cigarros. Os novos valores estão na instrução normativa 753, publicada nesta quarta-feira, 11, no Diário Oficial da União e passam a valer já nesta quarta.
A norma estabelece, no entanto, que os fabricantes de cigarros devem comunicar à Receita, com três dias úteis de antecedência, qualquer alteração nos preços ao consumidor.

Os fabricantes também devem assegurar que os preços de venda a varejo e a data de sua entrada em vigor sejam divulgados ao consumidor mediante tabela informativa a ser entregue aos varejistas. Segundo a Receita, a carga tributária incidente sobre o produto é de aproximadamente 65%.

Os fabricantes deverão encaminhar à Coordenação-Geral de Fiscalização (Cofis) da Receita, até 31 de julho, a relação de marcas comercializadas e preços de venda a varejo em vigor a partir desta quarta, além da relação de distribuidores atacadistas e gráficas responsáveis pela impressão das embalagens.
Colecionando embalagens de cigarros
VII GRANDE ENCONTRO ANUAL DA ACECA EM ÁGUAS DE SÃO PEDRO

O ALESSANDRO LOURENÇÃO, de Piracicaba, convida a todos para o VII GRANDE ENCONTRO ANUAL DA ACECA EM ÁGUAS DE SÃO PEDRO dias 17/18 E 19 de AGOSTO - HOTEL ESTÂNCIA - R. Patricio M. Carreta, 26 - contato@hotelestancia.com.br http://www.hotelestancia.com.br/ R. Patricio M. Carreta, 26 - Centro - Fone: 19-3482-1182 (citar Ricardo)
PREÇO DIÁRIA R$ 50,00 por dia com café da manhã e da tarde. Visitantes R$ 10 por dia com direito ao "coffe break à tarde".

sexta-feira, julho 06, 2007

União Européia quer cigarros à prova de incêndio
Quinta-feira 5 de Julho, 2007 10:10 GMT

Por Darren Ennis
BRUXELAS (Reuters) - A comissária (ministra) de Proteção ao Consumidor da União Européia, Meglena Kuneva, pretende evitar milhares de queimaduras por ano ao exigir que todos os cigarros vendidos no bloco tenham um sistema de auto-apagamento, segundo funcionários da Comissão Européia.

Esses cigarros param de queimar após alguns segundos sem serem tragados, devido a pequenos furos no papel que impedem a circulação de oxigênio.

Fontes do Poder Executivo europeu disseram que Kuneva deve formalizar a proposta neste ano.

"Dados de apenas 14 Estados membros (de um total de 27) mostram que mais de 2.000 mortes por ano são causadas por incêndios relacionados a cigarros, com milhares de pessoas feridas e dezenas de milhões de euros em prejuízos", disse um funcionário à Reuters.

"Já houve discussões com os vários interessados, como autoridades de segurança contra o fogo, a indústria do tabaco e grupos de consumidores. Há um apoio generalizado", disse a fonte.

A Comissão Européia está desenvolvendo um padrão para os cigarros de toda a UE, similar ao que já vigora em Estados Unidos e Canadá.

"O Canadá introduziu a legislação em 2005, e vários Estados dos EUA acompanharam, inclusive Nova York, Nova Jersey e Califórnia, enquanto a Austrália pretende também criar leis para cigarros seguros contra incêndio", disse outro funcionário da Comissão.

"Então seria mais sensato e fácil para a indústria se criássemos um padrão comum a ser usado em todo o globo."

As autoridades disseram que as pesquisas mostram que os novos regulamentos na América do Norte não afetaram o preço dos cigarros. "O custo (das medidas) é de cerca de 0,01 a 0,02 cêntimo de euro por maço", disse um funcionário.

De acordo com essas fontes, as indústrias prometeram apoiar o plano, desde que tenham tempo suficiente para se adaptar.

Até então, as empresas diziam que os aditivos químicos contra a queima dos cigarros iriam causar ainda mais males aos fumantes, que também não aprovariam o novo sabor.

Richard James, porta-voz da Philip Morris --fabricante do Marlboro e de outras marcas importantes-- disse que o setor apóia a iniciativa, "mas deve estar de acordo com o padrão adotado em Nova York."

"Também deve deixar claro que esta medida sozinha não impede totalmente incêndios pela queima de cigarros, (que) os fumantes precisam também ser mais responsáveis quando fumam."

Reuters

quarta-feira, julho 04, 2007

Lançado Marlboro Kretek na Indonésia.

Andrew White, diretor da Sampoerna na Indonésia confirmou o lançamento de Marlboro Mix 9 (versão kretek) na terça-feira.
Ele espera que as vendas sejam boas, apesar da intensa competição no mercado de kreteks. No ano passado, cerca de 500 (quinhentas) novas marcas foram lançadas no país, disse.
Indonésia é o quinto maior mercado do tabaco, atrás da China, Estados Unidos, Rússia e Japão.

terça-feira, julho 03, 2007

Fumantes chineses com dentes amarelos processam tabacarias

Pequim, 3 jul (EFE).- Dois fumantes de Pequim estão processando duas companhias de tabaco, que acusam de fabricar cigarros que deixaram os seus dentes amarelos e não informaram sobre o risco nos maços de cigarros, informou hoje o jornal "Xin Beijing".

Liu Shengjiang, de 35 anos, professor de Direito da Universidade Capital de Economia e Empresas, em Pequim, fumava há mais de 15 anos dois maços de cigarros por dia, da marca Nanjing. Mas ele notou recentemente que seus dentes estavam cada vez mais amarelos.

Incapaz de deixar de fumar após tentar abandonar o vício em várias ocasiões, pediu ao tribunal 350 iuanes (US$ 46) como compensação para um tratamento de limpeza de seus dentes e um pedido de desculpas por escrito.

O advogado da Nanjing diz que não se pode provar que os cigarros sejam os responsáveis pelas manchas nos dentes de Liu. Ele alega que chá e água com sal podem ter efeitos parecidos.

Embora faltem provas no seu caso, Liu exige que a companhia inclua um aviso nos maços de cigarros, informando que fumar, além de prejudicar a saúde, pode manchar os dentes.

Outro professor da mesma universidade, identificado pelo sobrenome Wang, acusou outra companhia, a Hongta, pelos mesmos motivos. Ele pede a devolução dos 8 iuanes do último maço de cigarros que comprou, além de uma limpeza dental avaliada em 600 iuanes (US$ 79) e uma indenização de 1.000 iuanes (US$ 131). EFE st mf

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segunda-feira, julho 02, 2007



Hunan na lista das 50 mais

China, Quarta-feira, 27 de Junho de 2007 - Baisha, que tem sido a marca de cigarros mais bem vendida na China por cinco anos consecutivos, recebeu recentemente a 47ª posição como a marca mais valiosa na China, de acordo com reportagem do jornal Hunan Daily.
A marca Baisha é de propriedade da Hunan Provincial China Tobacco Industry Corp (HPCTIC), que também viu sua marca Furongwang situada na 43ª posição. Furongwang está entre as lideres na China.
A avaliação das marcas foi conduzida em evento que incluiu a ‘World Brand Summit’ e a ‘Conference of China's 500 Most Valuable Brands’, acontecido em Beijing, no dia 23 de Junho. O evento foi patrocinado pelo World Brand Lab e World Executive Weekly.
As marcas Furongwang e Baisha tiveram o valor estimado em Yuan17.21 bilhões e Yuan16.793 bilhões, respectivamente.
HPCTIC vendeu no ano passado, 87,5 bilhões de cigarros Baisha, metade para regiões de fora de Hunan, e 15,25 bilhões de Furongwang, dois terços para fora de Hunan.
Os cigarros Baisha são produzidos pela Changsha Cigarette Factory e Furongwang pela Changde Cigarette Factory.

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sexta-feira, junho 29, 2007

STF mantém fechamento da fábrica de cigarros American Virginia

Luiz Orlando Carneiro, Agência JB

BRASÍLIA - O plenário do Supremo Tribunal Federal negou, por 7 votos a 4, ação cautelar da American Virginia, produtora dos cigarros da marca West, cuja fábrica - situada em Duque de Caxias (RJ), com quase 800 empregados – foi fechada, por decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, em outubro do ano passado, por conta de uma dívida de cerca de R$ 1 bilhão com a Fazenda Nacional, referente ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O placar já era de cinco votos a um contra a pretensão da empresa, quando o ministro Gilmar Mendes pediu vista, na sessão de 24 de maio.

Nesta quarta-feira, Gilmar Mendes apresentou o seu voto-vista, na linha da maioria já formada por Cezar Peluso, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Eros Grau e Ayres Britto, contra o entendimento do ministro-relator Joaquim Barbosa, que era favorável à petição de caráter provisório da empresa, a fim de que fossem sustados os efeitos da decisão da segunda instância (TRF), até o julgamento final do mérito de um recurso extraordinário apresentado em abril, também ao STF, pela American Virginia.

Gilmar Mendes acompanhou o voto de Peluso, segundo o qual a autuação fazendária "não violou direito subjetivo" da American Virginia, limitando-se a "abortar uma situação de ilegalidade". A seu ver, ao deixar de pagar o imposto cuja alíquota não considera justa, a empresa passou a ter uma situação privilegiada num mercado em que o alto percentual do IPI tem também o objetivo de "desestimular o consumo de produto reconhecidamente danoso à saúde".

quinta-feira, junho 28, 2007

A Altadis, deve receber ofertas na próxima semana da rival britânica Imperial Tobacco e da firma de aquisições CVC, de Luxemburgo, disseram pessoas próximas da situação. Segundo essas pessoas, as ofertas podem passar dos US$ 17,5 bilhões.
BAT contrata fabricação de Pall Mall com Neman

22 de Junho de 2007. British American Tobacco (BAT) iniciou o contrato de fabricação de sua marca internacional Pall Mall, com a Neman, de Grodno.

Para este fim, uma nova linha de produção e embala de cigarros está sendo lançada, com uma capacidade de produção de 8.000 cigarros por minuto. Isto permite reduzir o lançamento de um novo produto para 3 ou 4 meses e também expandir contratos de produção rapidamente, disse o CEO da planta, Yuri Chernyshov.
Pall Mall é a terceira marca da BAT feita em Grodno, depois dos lançamentos de Alliance (em 2005) e Viceroy (em 2006). Desde então, ambas têm obtido uma posição estável no mercado e agora representam 4,7% e 3,5%, respectivamente.
BAT vende atualmente perto de 4 bilhões de cigarros na Bielorússia, dos quais, 90% são planejados para ser manufaturados com a planta Neman em 2008.
A próxima marca em linha é Lucky Strike, disse Chernyshov. O projeto já está em progresso.

Tobacco Journal International

quarta-feira, junho 27, 2007

Altria paga 498 milhões por reestruturação industrial

A fabricante norte-americana de cigarros Altria vai proceder a uma reestruturação das suas unidades industriais, processo que irá custar no total 670 milhões de dólares (497,7 milhões de euros) até 2011, anunciou a empresa. O plano implica o encerramento da unidade de Cabarrus, nos EUA, afetando 2.500 postos de trabalho.

Em comunicado emitido, a Altria anunciou que irá iniciar uma reestruturação, cuja face mais visível será o encerramento da sua unidade em Cabarrus, nos EUA, onde trabalham 2.500 pessoas. O programa, que deverá iniciar-se em 2008, deverá contemplar a oferta de recolocação a "muitos" dos funcionários na unidade de Cabarrus para a fábrica que o grupo detém em Richmond, igualmente nos EUA.

Para empreender o projeto, a Altria vai somar 670 milhões de dólares de custos, dos quais 353 milhões de dólares (262,2 milhões de euros) estão diretamente associados a indenizações aos trabalhadores.

No sentido inverso, a reestruturação industrial deverá gerar poupanças de cerca de 353 milhões de dólares (262,2 milhões de euros) por ano, até 2011, dos quais 179 milhões de dólares (133 milhões de euros) a registar internacionalmente e 156 milhões de dólares (116 milhões de euros) pela subsidiária Philip Morris USA.

O plano visa essencialmente "otimizar a produção mundial de cigarros através da deslocação da produção norte-americana [do grupo] de cigarros destinados aos mercados não norte-americanos para unidades européias da Philip Morris International". A justificação, de acordo com o comunicado, baseia-se no volume decrescente de cigarros vendidos nos EUA.

A decisão irá implicar já no segundo trimestre de 2007 a assunção de um encargo, antes de impostos, de 325 milhões de dólares (241,4 milhões de euros) pela Altria, avançou igualmente a companhia.

http://www.jornaldenegocios.pt

segunda-feira, junho 25, 2007

Witco encerra produção de 3 marcas de cigarros

25 de Junho de 2007. West Indian Tobacco Company (Witco) cessou a produção das marcas de cigarros Mt Dor, du Maurier Lights e du Maurier Menthol em Trinidad e Tobago.
Jean-Pierre du Coudray, diretor gerente da Witco disse em uma entrevista na semana passada que a retirada destes três produtos é parte de um plano de estratégia para construir um portfólio robusto para a companhia.
Mt Dor mantinha a posição de 3% de participação de mercado na indústria e os consumidores deste produto já estavam trocando-o pelos cigarros Pall Mall, lançado localmente pela Witco em Janeiro.
Similarmente, as marcas du Maurier Lights e Menthol tinham somente 4% de share e Pall Mall contribuiu por si só como uma alternativa para estes produtos.
O diretor gerente da Witco mencionou que a empresa era responsável pela fabricação dos cigarros para toda a região e o encerramento da produção destas três marcas ajudará a companhia a ser mais produtiva e eficaz.

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General Tobacco anuncia nova fábrica na Carolina do Norte

Miami--(BUSINESS WIRE)--Vidal Suriel, fundador e presidente de General Tobacco (GT) situada em Miami, anunciou que a companhia abrirá uma nova fábrica em Rockingham County, Mayodan, Carolina do Norte. A nova fábrica irá substituir a atual, localizada na Colômbia.

"Toda a equipe de General Tobacco está muito animada sobre a nova planta e satisfeita em receber todo o suporte da comunidade da Carolina do Norte," disse Suriel. "A ajuda à GT foi dada pelo governador Mike Easley, da Carolina do Norte, bem como da cidade de Mayodan e Rockingham County."

"A Carolina do Norte sempre tem sido líder na economia da indústria do tabaco. General Tobacco está muito satisfeita em abrir uma fábrica com tecnologia de ponta numa região que é apropriada às nossas necessidades e metas de longo prazo," adicionou J. Ronald Denman, executivo vice-presidente e conselheiro geral de General Tobacco.

A nova fábrica estará localizada no antigo prédio Unifi, localizado na S. Ayersville Road e criará um número significante de novos empregos. Dentro dos próximos três anos, General Tobacco investirá mais de $50 milhões em negócios e na comunidade.

Com o suporte do Fundo 'One North Carolina', General Tobacco espera entrar em operação nos próximos 12 meses. O Fundo auxilia o estado no recrutamento industrial e expansão, providenciando assistência financeira através do governo local, para atrair projetos de negócios que estimulem a atividade econômica e criem novos empregos no estado.

Entre os produtos de General Tobacco se incluem as marcas de cigarros GT One, Bronco, Silver, 32 Degrees menthol e Vaquero Little Cigars. Para mais informações de General Tobacco e seus produtos, visite: www.generaltobacco.com ou www.theperfectionofmenthol.com

General Tobacco, a sexta maior companhia de tabaco dos Estados Unidos com aproximadamente $300 milhões em vendas anuais, é participante membro da MSA (Master Settlement Agreement). A companhia iniciou suas operações em 2002, distribuindo sua própria marca de cigarro, GT One®. Devido à popularidade, preço baixo e qualidade deste produto, a companhia distribui atualmente Bronco®, Silver®, Vaquero Little Cigars®, e seu novo cigarro mentol (linha premium), 32 Degrees®. Sendo uma das maiores companhias no país, GT continua a ter a posição de liderança no mercado de cigarros de preço baixo. Sua missão é distribuir produtos de tabaco com qualidade superior a preços competitivos.

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domingo, junho 24, 2007

OPERAÇÃO RELUZ

Fábricas são alvos de operação

Publicação Jornal do Commercio
Manaus, domingo, 24 de Junho de 2007

A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram a Operação Reluz em onze Estados, na sexta-feira passada. Os alvos são fábricas de cigarro suspeitas de sonegação de impostos. Conforme as investigações, a criação de uma empresa de fachada fez com que conseguissem uma liminar, já revogada, para assegurar a isenção de IPI (imposto sobre produtos industrializados) na fabricação do produto.
Levantamento feito pela Receita apontou que, até o momento, mais de R$ 100 milhões deixaram de ser arrecadados pelo governo federal. Além de sonegação de impostos, há suspeita de violação de segredo funcional, corrupção de servidores públicos, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Segundo a Polícia Federal, os líderes da suposta organização possuem outras acusações de fraude no setor de cigarros, como sonegação, uso de selos de IPI falsos, falsificação de marcas e crimes contra o sistema financeiro. Uma auditora da Receita Federal foi presa sob acusação de prestar informações privilegiadas sobre fiscalizações que seriam feitas nas empresas beneficiadas pelo esquema. Há indícios da participação de outros servidores da Receita.
Até o momento, foram apreendidos dinheiro, jóias e carros de luxo. Mais de 220 policiais federais e 87 servidores da Receita Federal cumprem 18 mandados de prisão e 50 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Pará, Rondônia, Pernambuco, Paraíba, Bahia e Minas Gerais.


Alvará suspenso

As fábricas de cigarro da American Virginia ainda não podem voltar a funcionar. O julgamento do pedido para continuar a produção foi suspenso no mês passado no plenário do Supremo Tribunal Federal. Desta vez, o pedido de vista partiu do ministro Gilmar Mendes. Antes disso, cinco ministros votaram contra o pedido da empresa. O relator, ministro Joaquim Barbosa, votou pela concessão da liminar.
As fábricas da American Virginia foram fechadas no início de maio por inadimplência tributária, com base em dispositivo legal que prevê o cancelamento do registro especial, necessário para o funcionamento de fábricas de cigarro (inciso II, do artigo 2º, do decreto-lei 1.593/77). Segundo a Receita Federal, a empresa acumula R$ 1 bilhão em dívidas fiscais, principalmente pelo não-recolhimento de IPI.

No dia 16 de maio, Joaquim Barbosa votou pela concessão da liminar, sob o argumento de que o fechamento da empresa poderá gerar efeitos de difícil reversão. O ministro Cezar Peluso pediu vista na ocasião. Ao apresentar o seu voto-vista, Peluso votou contra o pedido por considerar que o pagamento dos impostos devidos pela empresa é essencial para a manutenção da livre concorrência.
Peluso retomou o julgamento dizendo que a regularidade fiscal é uma condição necessária e indispensável para a manutenção do funcionamento das empresas fabricantes de cigarro. Segundo ele, a norma que condiciona a preservação do registro especial ao pagamento regular de impostos não se atém à necessidade de arrecadação, mas sim a um objetivo extra-fiscal de defesa da livre concorrência e da livre iniciativa, necessário em alguns tipos de atividades comerciais, como a produção de cigarros.

sexta-feira, junho 22, 2007



Marlboro k-r-e-t-e-k

Indonésia, Sexta-feira, 22 de Junho de 2007 -- Sampoerna iniciará a venda de cigarros de cravo com o nome Marlboro a partir de 9 de Julho, reporta a revista Forbes. Marlboro Mix 9 estreará em Java e Bali.
Rezza Zulkasi, analista da PT First State Investments Indonesia em Jacarta, elogiou a mudança. "É uma estratégia única e chocante", disse. "As pessoas querem ter a marca internacional, mas também querem o sabor local." Com um valor estimado de vendas anuais de $10 bilhões, os cigarros kretek dominam o mercado de cigarros indonésio.
O novo Marlboro deverá custar 7.000 rupias ($0,78) por embalagem de 12 cigarros, contendo 30 miligramas de alcatrão e 1,8 miligramas de nicotina.
Fundada em 1913, Sampoerna é fabricante de cigarros mais antiga da Indonésia. Philip Morris International pagou cerca de $5 bilhões para adquirir 97% de sua participação em 2005.

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quinta-feira, junho 21, 2007

Pesquisadores belgas inventam cigarro menos prejudicial

Bruxelas, 20 de Junho de 2007 -- Em breve os fumantes poderão acender cigarros menos perigosos, graças aos sucessos dos esforços de cientistas belgas, que produziram uma substância segura para um cigarro alternativo, reportou nesta quarta-feira a mídia belga.

Os novos cigarros contém 70% menos nicotina em relação a um cigarro normal e não causa efeitos danosos a fumantes passivos, disseram pesquisadores da Universidade Católica Louvain, na terça-feira.

O fumo causado por estes novos cigarros não contém susbstâncias tóxicas para o fumante em seus arredores, mas dá ao fumante a sensação e sabor de cigarros regulares, informa os pesquisadores.

Eles são ainda muito mais baratos de se fazer do que os cigarros tradicionais, disseram.

A nova descoberta será apresentada na sexta-feira. Um representante dos pesquisadores disse que será trazido ao mercado da Bélgica muito em breve, e Holanda e Luxemburgo logo após.

www.chinaview.cn 2007-06-20 18:48:57

terça-feira, junho 19, 2007




Qual o ano de fabricação desta marca JEEP ?
Fabricante: R.L.Swain Tobacco Company, Inc.
Danville, Virginia, USA.

Se você souber datar esta marca de cigarros JEEP, por favor me informe: e_rossetti@ig.com.br

Grato,
Emerson

Winston na Índia

Índia, Terça-feira, 19 de Junho de 2007 - Japan Tobacco International lançará sua marca premium Winston na Índia. Manufaturado na fábrica JTI de Hyderabad, os cigarros estarão disponíveis em Bangalore, Kerala e Mumbai. A marca será vendida ao preço de INR24 ($0.59) por embalagem de 10 unidades.

Lançado em 1954, como um dos primeiros cigarros com filtro do mundo, Winston é a marca de cigarro de mais rápido crescimento no mundo, informa JTI.

Cigarros somam por somente 14% das vendas de tabaco na Índia.

segunda-feira, junho 18, 2007

Philip Morris testa produto 'smokeless'.

11 de Junho de 2007. Philip Morris USA testará no mercado 4 sabores de snus (um tipo de rapé produzido na Suécia, feito à base de tabaco e água, e que é consumido oralmente) sob o nome da marca Marlboro, na região de Dallas-Fort Worth, a iniciar em Agosto.

De acordo com a companhia, a linha Marlboro snus deverá ser feito em uma fábrica reaberta recentemente em York County, Virginia. Marlboro Snus virá em 4 tipos - rich, mild, mint e spice. O lançamento é parte de uma estratégia para expansão dos produtos com menos tabaco (smokeless). Vendas de produtos 'smokeless' têm aumentado em média 6% ao ano, nos últimos 5 anos.

No ano passado Philip Morris USA lançou Taboka, outro produto 'smoke-free', em um mercado de teste em Indianapolis. Os resultados, entretanto, não atingiram as expectativas, dizem os analistas da indústria.

Tobacco Journal International
Vietnam declara monopólio na indústria do tabaco.

Vietnam, Quinta-feira, 14 de Junho de 2007 - O governo vietnamita tomará o monopólio da indústria do tabaco, cobrindo distribuição, produção e importação, disse o Primeiro Ministro Nguyen Tan Dung em um recente decreto aprovando a estratégia de desenvolvimento da indústria. A notícia foi reportada no site VietnamBridge.

A decisão, assinada em 13 de Junho, torna claro que somente empreendimentos estatais e joint ventures com parceiros estrangeiros, dos quais o Estado sustenta a maioridade nos negócios e nos quais têm sido licenciados para negócios são permitidos a manufaturar produtos de tabaco.

O Estado controlará a distribuição e a consumação de cigarros no mercado e firmemente gerenciará os atacadistas e varejistas de produtos de tabaco, segundo a decisão.

Viet Nam Tobacco Corporation terá um papel chave na indústria ao fundir negócios menores ou com perdas, adicionou.

O Primeiro Ministro também encorajou a indústria a impulsionar investimentos e pesquisas científicas no desenvolvimento de matérias-primas, cooperação internacional, desenvolvimento de recursos humanos, bem como, produção.

A decisão é enfática em concluir que o Estado não encorajará o fumo e usará de mecanismos de impostos para limitar a produção e importação de cigarros.

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sábado, junho 16, 2007


Fiscalização sérvia investiga a mulher e o filho de Milosevic por contrabando de tabaco

A esposa e o filho do ex-presidente da antiga Iugoslávia, Slobodan Milosevic, serão investigados como suspeitos de importação e venda ilegal de cigarros entre 1996 e 2001.

EFE

A investigação contra Mirjana Markovic, a esposa do falecido Milosevic, e seu filho Marko, assim como outras sete pessoas, entre elas o ex-chefe de Aduana, Mihalj Kertes, será levado a cabo por ordem de fiscalização especial sérvia para o crime organizado.

É esperado que as autoridades judiciais emitam uma ordem internacional de busca e captura contra Mirjana Markovic e Marko Milosevic, que vivem supostamente na Rússia.

Também deverão ser bloqueadas todas as propriedades dos Milosevic na Sérvia, assim como as contas bancárias no país e no estrangeiro, informa o diário "Danas", de Belgrado.

O porta-voz da Fiscalização, Tomo Zoric, não pôde precisar em declarações ao diário se foram encontradas as contas dos Milosevic no estrangeiro, nem que soma se trataria.

É considerado que foram sacados milhões de dólares ilegalmente do país durante a década passada.

Milosevic foi derrotado pelas forças políticas reformistas em 2000, depois de uma década de governo autoritário.

Mirjana Markovic rebate a acusação de estar envolvida no contrabando de cigarros, qualificando de "ridículas" tais implicações.

terça-feira, junho 12, 2007




Terça, 12 de junho de 2007
Embalagem de cigarro é criticada por atrair adolescentes

A embalagem de Camel No. 9 está gerando polêmica nos Estados Unidos. A caixinha preta, com letras e detalhes em rosa, é vista por especialistas como um atrativo para garotas menores de 18 anos.

Os críticos dizem que o cigarro, produzido pela R.J. Reynolds, é claramente voltado para meninas adolescentes. Na semana passada, 42 membros do Congresso mandaram cartas para editores das 11 maiores revistas norte-americanas solicitando a retirada dos anúncios do cigarro.

Eles dizem que a embalagem faz com que o cigarro pareça "um produto comestível, que vai fazer bem às jovens, mas que, na verdade, vai matá-las".

A R.J. Reynolds afirmou que todos os seus produtos são voltados para adultos e descartou a intenção de voltar a campanha para o público adolescente.

"Camel No. 9 foi produzido para mulheres adultas fumantes, que nos disseram o que elas esperam de um produto que reflita melhor seus estilos e desejos", explicou Cressida Lozano, vice-presidente de marketing da Camel, ao ABC News.
British American Tobacco se retira da Coréia da Norte

11 de Junho de 2007. British American Tobacco está se retirando da Coréia do Norte e já concordou em vender os 60% de sua participação em Taesong BAT, uma joint venture em Pyongyang com a Korea Sogyong Chonyonmul Trading Operation, uma companhia estatal.

BAT está vendendo sua participação para SUTL, um grupo situado em Singapura que investe em negócios de risco no sudeste asiático. O preço está ainda sendo discutido, entretanto, é esperado ser menor em relação ao grupo. A venda é esperada para ser completada no fim deste ano.

Sob os termos do acordo, BAT licenciará sua marca Craven A para o grupo de investimentos de Singapura para manufaturar e vendê-la no mercado doméstico da Coréia do Norte.

BAT, opera a fábrica na Coréia do Norte desde 2001. A companhia declarou que a decisão de deixar o país foi baseada em razões "puramente comerciais".

BAT já havia deixado Burma em 2003 depois de uma campanha empreendida por grupos de direitos humanos bem como pela pressão do governo britânico.

Tobacco Journal International

quarta-feira, junho 06, 2007



Philip Morris investe em Marlboro Filter Plus

28 de Maio de 2007. Philip Morris International investiu US$ 15,5 milhões no lançamento de nova variedade de sua renomada marca Marlboro, Marlboro Filter Plus, na Rússia, Ucrânia e Casaquistão, disse Andre Calantzopoulos, Presidente e Chefe Executivo.

O novo Marlboro pertence ao segmento 'mild' o qual a companhia classifica como segmento de crescimento e promissor. Filter Plus será manufaturado na fábrica PM Izhora, perto de São Petersburgo, onde novos maquinários foram instalados, e fornecidos aos mercados russo, ucraniano e cazaquistanês.

Lançado com sucesso na Coréia em 2006, Marlboro Filter Plus é uma inovação em termos de cigarro e construção de filtro, bem como em embalagem. O filtro consiste de quatro seções, uma contendo tabaco. A embalagem tipo 'slide' foi escolhida para o produto. Estará sendo oferecida em duas versões de teores, uma com alcatrão e nicotina de 3mg e 0,2mg por cigarros,
respectivamente, e a outra (Marlboro Filter Plus One) com 1mg de alcatrão e 0,1mg de nicotina. A nova versão de Marlboro deverá ser comercializada em torno de 1 Euro por embalagem.

Tobacco Journal International

terça-feira, junho 05, 2007

Nova fábrica em planejamentos

Coréia do Sul, Terça-feira, 05 de Junho de 2007 - Uma delegação da Koogang Products (KP), da Coréia do Sul, recentemente visitou os maquinários da Shanghai Tobacco, onde manteve conversas sobre a compra de equipamentos para uma nova fábrica.
KP, que mantém uma joint venture com Kunming Cigarette Factory e produz a marca de cigarros IF, disse ter planos de estabelecer sua própria fábrica de cigarros este ano.

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domingo, junho 03, 2007

'Pielroja', um índio que se nega a morrer ante ao 'rubio americano'

Colômbia 12-05-2007

'Pielroja', o cigarro de tabaco escuro comercializado na Colômbia desde 1924, considerado um símbolo nacional e que logrou sobreviver frente ao tabaco norte americano durante mais de oitenta anos, acaba de ser lançado no mercado na versão rubios com filtro.

A marca colombiana, que se distingue pela imagem de um índio com seu cocar de penas no maço é tão famosa que, em 1967 diante de uma greve na fábrica, houve a falta do produto e num salão de chá em Medellín era cobrado 10 centavos cada 'tragada' do cigarro.



Os tradicionais cigarros 'Pielroja' são ovalados e vendidos em maços de 18 unidades de 70mm.

A versão em tabaco rúbio foi lançada para satisfazer a tendência mundial ao fumo de rubios com filtro, explicou Jon Ruiz, diretor da Philip Morris para a Colômbia, que em 2004 adquiriu a Compañía Colombiana de Tabaco ('Coltabaco'), produtora da marca.

A empresa investiu cerca de 2 milhões de dólares no novo cigarro, que vem em uma 'hard pack' com 20 unidades (84 mm), com a imagem do índio.

O diretor da empresa adicionou que isto não significa de nenhuma forma que se vá abandonar a versão tradicional.

Jon Ruiz, que é um fumante e prefere o tabaco negro, afirmou que o tabaco colombiano lhe parece ser "um dos melhores do mundo", tanto que se ao fumá-lo, um espanhol não estranharia um 'Ducados' ou um francês um 'Gauloises'.

'Pielroja', criado em Medellín, teve como antecedente as marcas 'Victoria', que trazia estampas colecionáveis, e 'Pierrot'.

Desde sua criação em 1919, a tabaqueira se propôs a fomentar o cultivo de tabaco negro em Santander, região agreste do nordeste colombiano, que desde o século XIX produzia os melhores tabacos do país.

A princípio se usavam tabacos turcos negros e amarelos que logo foram substituídos pelos escuros de Kentucky (EUA) e negros de Santander.

O tradicional cigarro colombiano também marcou um ritual na publicidade de revistas e jornais e foi pioneiro em publicidade com modelos femininas, que representavam o ideal de beleza jovem de cada época.

O índio foi uma criação de Ricardo Rendón, considerado o caracturista mais importante da história local.

Os slogans fizeram carreira por meio século e buscaram entrar no nicho de consumidores exclusivos com: 'Dê-se ao luxo de fumar'; o mencionar ao orgulho nacional: 'Sabem melhor e são colombianos' ou simplesmente: 'acenda um Pielroja'.

Também se utilizou na época, para se acercar às mulheres um costume que não era próprio de seu sexo, frases como 'elas também o preferem'.

Fumar 'Pielroja' acompanha todo um estilo de vida e o maço do índio ainda é frequente entre estudantes e intelectuais, embora também fossem populares entre pessoas com poucos recursos econômicos.

Fumantes famosos de 'Pielroja' foram os ex-presidentes Alberto y Carlos Lleras e Belisario Betancur - antes de serem governantes -, o pintor Alejandro Obregón, os poetas León de Greiff e Gonzalo Arango, os escritores Gabriel García Márquez e Manuel Mejía Vallejo e em tempos atuais o jornalista e escritor Antonio Caballero.

O produto é conhecido entre o público, especialmente o jovem, como 'tira flechas', 'quebra peitos' ou 'Red Skin' (pele vermelha, em inglês).

Os dirigentes da empresa se recordam de quando viajavam a Medellín de avião, e se davam conta da aproximação da aterrisagem na capital da região de Antioquia quando viam o desenho do índio pintado na planta da fábrica.

Além disso, os que iam às festas, uma vez se tornando tolerantes, ofereciam a troca dos maços de cigarros norte americanos, muito mais caras, por alguns 'pielrojas'.

Porém, os cigarros nunca perderam sua essência popular e não havia nada mais próprio aos camponeses do que recolher grãos de café com um cigarro fumegante pendurado na boca.

Da fama tradicional do cigarro surgiu um almanaque anual, com folhas de calendários diária, em que aparece ao fundo uma mulher soltando uma baforada de fumo com um cigarro na mão.

A fabricante considera que, apesar da mudança dos consumidores, e que seus fumantes sejam atualmente uma minoria, 'Pielroja' não desaparecerá e ainda continua 'vivo'.

EFE



Frente ao balanço do ano passado, a empresa registrou uma baixa de 76% em suas operações, devido aos investimentos que se realizaram tanto na parte comercial e industrial como na de mercado.Estão para começar a exportar para a Venezuela, Bolívia e Equador a partir de agosto. Atualmente Coltabaco já exporta a marca Green para a Jamaica e a marca Caribe para o Perú.No ano passado, Coltabaco registrou crescimento de 20% em suas vendas em relação a 2005. Para este ano, a empresa prevê um aumento de 10%. A companhia tem um plano de investimento em três anos de 25 milhões de dólares. Para a elaboração de cigarros, serão trazidas novas máquinas do exterior até o final do ano.

quinta-feira, maio 31, 2007

Família Mild Seven em expansão

Japão, 31 de Maio de 2007 - Japan Tobacco Inc. estará lançando em Junho no Japão, uma nova marca, Mild Seven Aqua Menthol Super Lights Box. Este ano marca o trigésimo ano de aniversário da marca Mild Seven e, em celebração a esta ocasião, JT anunciou estar se focando na qualidade, valor e fortalecimento das vendas.Com a adição de Mild Seven Aqua Menthol Super Lights Box, a família de marcas Mild Seven consistirá de 19 diferentes produtos.

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quarta-feira, maio 30, 2007

Bulgária: Aumenta a demanda pelas marcas de cigarros Gorna Dzhumaya e Melnik

28 de Maio de 2007 18:43 FOCUS News Agency

Blagoevgrad. "A demanda pelas marcas de cigarros Gorna Dzhumaya e Melnik aumentaram", disse Petar Papucharov, CEO da BT Holding em Blagoevgrad para a rádio FOCUS-Pirin.
Ele explicou que a alta demanda é devida à redução de preços para aquelas marcas. "Também reduzimos o preço da marca Prestige HLP, mas as vendas cairam", disse.
De acordo com ele, estas marcas ainda não se tornaram populares no mercado.

http://www.focus-fen.net/index.php?id=n113440


Narguilé é tão prejudicial quanto o cigarro, adverte OMS

A Organização Mundial da Saúde avisa que usar narguilés para consumir tabaco expõe o usuário a mais fumaça, e por mais tempo, que o cigarro comum

Associated Press

GENEBRA - Fumar narguilé pode trazer os mesmos riscos para a saúde que o cigarro, afirma a Organização Mundial da Saúde (OMS), acrescentando que mais estudos são necessários para esclarecer a ligação entre o cachimbo oriental e diversas doenças letais.

"Usar um cachimbo de água não é uma alternativa segura ao cigarro", diz a agência das Nações Unidas, em um relatório de sete páginas sobre o assunto. "Contrariando um antigo folclore e a crença popular, a fumaça que emerge de um narguilé contém diversos tóxicos que, sabe-se, causam câncer de pulmão, doença cardíaca e outros males".

A "nota de advertência" da OMS avisa que usar narguilés para consumir tabaco, que nessa modalidade geralmente é misturado a melaço e sabores de frutas, expõe o usuário a mais fumaça, e por mais tempo, que o cigarro comum. Pesquisas preliminares indicam que o uso de narguilé oferece muitos dos mesmos riscos que o cigarro e pode trazer ainda "alguns riscos de saúdo próprios".

Um narguilé é uma tigela conectada a um vaso contendo água, com um tubo longo e uma piteira. O tabaco fica na tigela, com uma camada de papel alumínio e uma brasa quente por cima. O tabaco nunca chega a entrar em combustão, mas é aquecido pela brasa, processo que, segundo os defensores da prática, gera uma fumaça diferente da do cigarro.
Fonte: Estadão

terça-feira, maio 29, 2007

Privatização da Tekel programada para depois das eleições

Turquia, Terça-feira, 29 de Maio de 2007 - A Turquia planeja privatizar a Tekel depois das eleições gerais de Julho, informa reportagem da Reuters que cita as observações feitas pelo ministro de finanças da Turquia, Kemal Unakitan, durante uma entrevista ontem, na Malásia.

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Presidente da Croácia criticado por promover o fumo

24 de Maio de 2007. Enquanto inaugurava a fábrica de cigarros Tvornica Duhana Rovinj's (TDR) em Kanfanar, na parte ocidental da península de Istria, o presidente croata Stjepan Mesic causou controvérsia.

Comentando sobre a fábrica ser "um dos mais modernos complexos do gênero nesta parte da Europa", a declaração de Mesic resultou em desaprovação pública, transparecendo sua posição à promoção do fumo. O presidente se defendeu contra as acusações, declarando que não é a favor do tabagismo. "Mas se as pessoas fumam, acredito ser correto que elas fumem produtos croatas", informou.

O valor da nova planta da TDR em Kanfanar está estimado em HRK 1 bilhão. A linha de produção pode processar acima de 8 toneladas de tabaco por hora. A companhia planeja produzir 20 bilhões de cigarros por ano. No ano passado, TDR produziu 15.000 toneladas de cigarros. A fábrica em Kanfanar está em um complexo compartilhado com a companhia Istragrafika, com um espaço total de 45.000 metros quadrados.

Tobacco Journal International

domingo, maio 27, 2007

Nigeria: Três Estados processam British American Tobacco

Londres, 27/05 - Três Estados da Nigéria, Kano, Lagos e Gombe, abriram um processo judicial no Reino Unido contra a companhia British American Tobacco (BAT), pelos danos à saúde dos jovens que consomem os seus produtos.

Os três Estados e uma ONG acusam a BAT de promover o vício do fumo entre os menores nos países em desenvolvimento, patrocinando eventos esportivos e vendendo cigarros no varejo, informa hoje o jornal britânico "The Times".

Os litigantes, inspirados em acções colectivas movidas na Justiça dos Estados Unidos nos anos 90, reivindicam 38,6 biliões de dólares por perdas e danos.

"Em reacção à perda de mercado e de lucros nos países desenvolvidos, as companhias de tabaco estão a canalizar os seus enormes recursos e sua máquina promocional para captar os jovens impressionáveis dos países em desenvolvimento da África", denunciou Akinbode Oluwafemi, da ONG Environmental Rights Action.

Os advogados estão a ser assessorados por Mike Moore, ex-procurador-geral do Missouri, que em 1994 foi o primeiro Estado americano a processar as companhias do setor.

Yemi Osinbajo, procurador-geral de Lagos, explicou hoje ao "Times" que obteve informações que demonstram uma tentativa deliberada das companhias de levar os jovens ao vício.

Os litigantes afirmam que os avisos obrigatórios em inglês de que fumar prejudica a saúde são ineficazes num país como a Nigéria.

Além disso, denunciam que a venda de cigarros avulsos, fora dos maços, aumenta a possibilidade de acesso para os menores.

Uma porta-voz da BAT, segunda maior fabricante de cigarros do mundo, negou, no entanto, as acusações

AngolaPress

quarta-feira, maio 23, 2007

Latvia introduz regulamentos

23 de Maio de 2007. O governo da Latvia decidiu na terça-feira, seguir as diretivas propostas pelo ministro da saúde. Avisos gráficos de advertência deverão ser introduzidos nas embalagens de cigarros.
Além disso, proibição do fumo será imposta nas universidades e em outros prédios públicos. Até agora, fumar em edificações públicas da Latvia era permitido somente em salas separadas. Isto deverá ser abolido no futuro. Também será restrito o fumo em parques, nas praias e playgrounds.
A futura introdução dos avisos gráficos de saúde, originou em associação dos fabricantes a protestarem contra a medida, descrevendo-a como "impossível de ser acatada."
Os avisos gráficos deverão ser introduzidos a partir de 1 de Janeiro de 2009. Embalagens de cigarros sem os mesmos, não poderão ser vendidas a partir de outrubro de 2009.

Tobacco Journal International

domingo, maio 20, 2007

Cruz Vermelha pedia cigarros para dar aos soldados

FERNANDO MADAÍL

Politicamente correcto, em 1962, era o administrador da Tabaqueira, Jorge de Mello, concordar "em oferecer à Cruz Vermelha Portuguesa, com destino aos soldados que se encontram em Angola e, nomeadamente, aos que combatem os terroristas nas regiões do Norte daquela província ultramarina, os primeiros cigarros produzidos" na nova fábrica de Albarraque (Sintra). Politicamente correcto, em 2007, é criticar a Cruz Vermelha por então ter incentivado o tabagismo, mesmo entre esses soldados que podiam regressar de caixão, ficar estropiados ou serem vítimas do que hoje se designa por stress pós-traumático.

A inauguração em 1962 da nova fábrica da empresa fundada, em 1927, por Alfredo da Silva e que é agora uma subsidiária da multinacional Philip Morris International teve direito a grande pompa. "Constituiu um acontecimento de extraordinário relevo, pela categoria das personalidades, pelo número e qualidade das pessoas presentes, pelo brilho de que se rodearam os vários actos do programa e pela reunião social que a encerrou, a inauguração da nova fábrica de A Tabaqueira", escrevia o DN de 27 de Maio de 1962.

Além do Presidente da República (Américo Tomás) e do cardeal patriarca de Lisboa, do presidente da Câmara Corporativa (o parlamento da ditadura) e de cinco ministros, estavam presentes três secretários de Estado e os embaixadores de Espanha, Alemanha e Turquia. Do rol constavam ainda o inspector-geral das Finanças, o governador civil de Lisboa, o presidente da Câmara Municipal de Sintra "e dezenas de individualidades, antigos membros do Governo, representantes de organismos do Estado, dos meios bancários, industriais e comerciais, tantas que impossível se torna mencioná-las".

O título da peça era, contudo, estranho: "Portugal vencerá os seus destinos - Trabalhando, não ouvindo aquilo que não se deve ouvir, passaremos em frente e continuaremos a ser o Portugal que sempre fomos."

Américo Tomás aproveitava a cerimónia no concelho de Sintra para evocar, embora sem nunca citar o nome da colónia, Angola. "É por isso - prosseguiu - que sempre que assiste a inaugurações como aquela, o seu coração se enche de júbilo, fica contente e dá por bem empregados muitos momentos de tristeza que os tempos modernos lhe fazem viver. A época, insistiu, é muito difícil, e é muito difícil, sobretudo, para os portugueses. Há uma incompreensão geral para os seus problemas e, no entanto, os seus problemas são fáceis e são correctos."

O "problema" era a guerra em Angola, iniciada no ano anterior, depois do MPLA ter atacado a casa de reclusão, o quartel da PSP e a emissora de rádio em Luanda e da UPA iniciar os massacres no Norte. A "incompreensão geral" perante a resposta, "rápida e em força", de Salazar até fez com que americanos e soviéticos coincidissem, pela primeira vez, no mesmo voto, aprovando a moção do Conselho de Segurança da ONU que condenava Portugal. Nos anos seguintes, com o alastrar da Guerra Colonial à Guiné (1963) e a Moçambique (1964), "problemas" e "incompreensão" aumentariam.

Mais curioso era ler que o então ministro das Finanças, Pinto Barbosa, explicava que a "capacidade de laboração [é] de molde a satisfazer as necessidades do consumo, ainda que estas venham a desenvolver- -se com a exportação e a expandir-se com o [melhor?] nível de vida".

Afinal, confrontando o discurso dos políticos tabagistas de antanho e dos tribunos antifumo de agora, o melhor é escutar a personagem de Tchékhov que vai proferir uma conferência e nunca chega a falar sobre o tema - a peça é Os Malefícios do Tabaco.
Sábado, 19 de Maio de 2007
Diário de Notícias - Portugal

sexta-feira, maio 18, 2007

Vietnam - Imposta novas restrições ao tabaco

Sexta-feira, 18 de maio de 2007 - O governo vietnamita baniu o fumo e venda de cigarros em escritórios, escolas, hospitais e no transporte público, informa reportagem do Xinhua Newswire.
Proibições também foram impostas a todas as propagandas, promoções e patrocínios das companhias de cigarros, bem como, vendas de cigarros através de máquinas, por telefone ou internet.
A partir de março de 2008, a advertência SMOKING CAUSES LUNG CANCER (fumar causa câncer de pulmão), terá de ser impressa nas embalagens de cigarros.

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terça-feira, maio 15, 2007

Cigarros Prima

O ano é 1976, o lugar - qualquer um da União Soviética. Saindo da fábrica e indo para sua casa, você apanha uma embalagem preta e vermelha dos cigarros Prima por 14 kopeks. Em casa, você rasga o canto da embalagem, dá um tapinha e retira um a um os cigarros ovais, sem filtro.Se os cigarros estiverem úmidos - e frequentemente estão - coloque-os no calorífero para secar durante a noite. Quando acender, segure o cigarro entre seu dedo indicador e médio enquanto usa um outro dedo para remover pedacinhos de tabaco em seus lábios.

Isto pode não parecer um bom prazer ao se fumar, mas durante a maior parte do período soviético, foi o ritual noturno para milhões de cidadãos.

Prima foi inicialmente produzido em São Petersbugo antes da Revolução de 1917 e, depois por fábricas de todo o país em 1922.O tabaco era desagradável. O preço: baixo. Era o cigarro de necessidade para a classe mais baixa: trabalhadores coletivos de fazendas e fábricas, soldados e estudantes. Era o cigarro de escolha pela inteligência, de quem tinha gastado tempo nos campos e desenvolvido um gosto para o tabaco amargamente forte.

Prima também teve um esconderijo entre as classes superiores.

Também era fumado por vadios, artistas pobres e estudantes. Sua popularidade era mística. Lenda urbana diz que a rainha Elizabeth II fumou os cigarros Prima, em uma embalagem "para exportação" especialmente desenhada para ela.

Um consórcio russo do ramo de tabaco está trazendo de volta a nostalgia de Prima. Estão colocando as imagens de Lenin, Stalin e Brejnev nas embalagens de Prima. As venda não estão más. Mas na consciência coletiva russa, Prima continua associado com tempos duros. Um fumante escreveu em um forum online: "Eu acendo meu Prima. É muito bom. Te personifica. São os melhores cigarros - somente possuem um bom sabor quando você os fuma em estado de bom espírito.

http://www.moscowtimes.ru




Fumantes venezuelanos terão de importar cigarros
Publicado em 15.05.2007, às 09h07

O governo venezuelano anunciou nessa segunda (14) mais uma medida com a qual pretende, ao mesmo tempo, resolver um problema de “bem-estar” público e ajudar a “moralizar” o país: o Ministério da Saúde prepara um projeto de lei para “proibir progressivamente a produção de tabaco até o consumo ser totalmente abolido”. “Quem quiser fumar deverá importar cigarros”, disse o titular da pasta Erick Rodríguez, à Unionradio, após confessar jamais ter gostado dos fumantes (“ou beijado uma mulher que fumasse”) e comparar as pessoas que louvam o diabo com autoridades que ficam inertes diante do problema do tabagismo.

Segundo o ministro, a cruzada antitabagismo incluirá uma campanha maciça de educação e informação “pública e privada” contra o vício, que passará a ser definido como doença. Também serão distribuídos adesivos com doses controladas de nicotina para ajudar os fumantes a livrar-se do cigarro. “É para isso que serve o dinheiro do povo”, disse Rodríguez. Na semana passada, ele já havia anunciado que a partir do dia 21 será proibido fumar em restaurantes, bares e qualquer outro lugar no qual haja manipulação de alimentos.

O projeto é mais um passo da chamada jornada pela difusão “da moral e das luzes”, um dos cinco motores nos quais o presidente Hugo Chávez aposta para impulsionar sua revolução socialista. As medidas nesta área vão desde a imposição de uma mudança no modelo educacional - que deve “abandonar os valores individualistas e consumistas” para desenvolver sentimentos “coletivos e solidários” - até o combate ao consumo de cigarro e álcool.

Fonte: Agência Estado

sexta-feira, maio 11, 2007

Promoções da poderosa Philip Morris:







Negócios afetados por lei.

Sri Lanka, Sexta-feira, 11 de Maio de 2007 - Os negócios e lucros da Ceylon Tobacco Co. durante os três primeiros meses deste ano foram afetados pelos efeitos da lei (National Alcohol and Tobacco Act) que bane o fumo em lugares públicos instituida no final do ano passado, informa reportagem de Lanka Business Online com pesquisas na companhia.

quarta-feira, maio 09, 2007

Joint venture na Nigéria

Quarta-feira, 9 de Maio de 2007 - O grupo Imperial Tobacco e Japan Tobacco Inc estão planejando criar uma unidade manufatureira de cigarros na Nigéria, informa reportagem de John Okeh (The Weekly Trust and Daily Trust).

segunda-feira, maio 07, 2007

Oferta pela Altadis.

A Altadis recebeu oferta de US$ 17,4 bilhões das empresas de capital de risco CVC e PAI. Ela já rejeitara oferta de US$ 16,4 da britânica Imperial Tobacco.

The Wall Street Journal

sexta-feira, maio 04, 2007

Fumo e Juventude

O Ministério da Justiça multou a Souza Cruz em R$ 788.217. A causa é o anúncio em que um jovem diz:
"Não vou passar pela vida sem deixar minha marca."
O governo achou o apelo forte para atingir, justamente, o público jovem.

Coluna Ancelmo Gois
Cigarros ganham notoriedade na Índia

Podem os cigarros estar finalmente estrangulando o poderio dos 'bidis' no mercado indiano? Nos últimos anos, muito se tem feito sob o fato de somente 14% do mercado total do tabaco indiano ser composto por fábricas convencionais de cigarros.

Com o advento de uma nova e jovem geração de fumantes, fumar bidi está sendo mal visto na sociedade. "Ao invés de se fumar 5 bidis, fumaremos 2 cigarros", disse um representante da classe dos abaixo dos 30 anos. "Estou sempre controlando os bidis que meu pai fuma," continua. "Agora ele fuma 4 cigarros ao invés de 10 bidis por dia."

Se este tipo de situação está se repetindo através da Índia, haveria uma gigantesca mudança nas porcentagens de vendas dos dois produtos. Mas os cigarros certamente têm alcançado isto. Em 2004, cerca de 960 bilhões de bidis foram vendidos na Índia, comparado aos 90 bilhões de cigarros. Com menos de 100 cigarros fumados por individuo/ano da população adulta, a Índia é o país com o menor rateio per capita de consumo de cigarros no mundo - dificilmente surpreendendo quando se considerado a diferença de preços. Enquanto uma embalagem de cigarros regular custa cerca de 65 rúpias (US$ 1.45), um pacote de bidis custa somente 5 rúpias (US$ 0.11).

Um bidi (pronunciado como 'biidi' e algumas vezes escrito 'beedi'), é um fino e especial cigarro indiano, geralmente aromatizado, feito de tabaco normal, mas envolto em uma folha tendu (temburini) e fixo por uma fibra colorida na ponta. São menores que os cigarros regulares, mas mais potentes, e, por não terem filtro e estarem envoltos em folhas não porosas, o fumante precisar inalar com mais freqüência e mais profundidade para mantê-los aceso.


Procuram-se os avisos de saúde

Existem muitas controvérsias sobre os bidis, pois é dito que eles produzem três vezes mais monóxido de carbono e nicotina do que os cigarros regulares e cinco vezes mais alcatrão. Com freqüência são feitos por pequenas indústrias, entretanto, os bidis não são assuntos da regulação com que os cigarros sofrem e, não têm sido submetidos a muitos controles.

Contudo, como os avisos de saúde serão supostamente introduzidos em todos os produtos de tabaco a partir de fevereiro de 2007, isso poderá mudar. O Ministério da Saúde indiano quer uma eminente exposição dos avisos cobrindo 50% da embalagem de bidi a partir de 1 de fevereiro de 2007. Cerca de 20 milhões de indianos estão engajados na fabricação e processamento dos bidis, e o ministro do trabalho e emprego está preocupado com as complicações que podem adversamente afetar seus meios de vida e sente que os avisos com 'caveiras e ossos' que serão definitivamente introduzidos nos cigarros, não deveriam ser aplicados nas indústrias de bidi. Em todo caso, é cogitada por alguns que será difícil a exposição dos avisos de saúde nas pequenas e frágeis embalagens de bidi.

Ainda existe algo contraditório sobre os bidis. Embora claramente mais prejudicial à saúde com em relação aos cigarros, estão sendo comercializados no ocidente como produtos de tabacos saudáveis devido à sua aparência natural e gosto, e muitos são vendidos, particularmente nos Estados Unidos, em aromas de frutas (morango, chocolate e manga), dando como razão para atrair crianças ao fumo. Vendidos amplamente em mercados de alimentos indianos, junto com comidas e bebidas, eles permanecem sob o radar das autoridades. Uma pesquisa em São Francisco revelou que 58% dos estudantes do colegial já experimentaram bidis e 31% fumam ao menos uma vez ao mês. Estariam atualmente estas pequenas fábricas indianas atuando como obstrução significante ao imenso e poderoso lobby anti-tabaco americano?


Cigarros à tona

Como exposto, a produção e venda de cigarros feitos por fábricas convencionais está crescendo na Índia a cada ano, sendo os mesmos considerados mais e mais o único e aceitável meio social para se fumar. A produção entre 2001 e 2005 sozinha, aumentou quase em 25%, de 87,5 bilhões de unidades para 108,2 bilhões, com exportações mais que duplicando no mesmo período, de 2.883 para 5.885 toneladas. A maioria das exportações segue para os Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos, com Iraque e Egito tornando-se os maiores novos mercados.

As quatro maiores manufatureiras de cigarros na Índia são ITC (Indian Tobacco Company), Godfrey Philips India, VST India e GTC Industries. Juntas totalizam 90% do mercado e ITC sozinha, possui uma participação de 71,5% com suas marcas India Kings, Gold Flake, Navy Cut, Scissors, Capstan, Berkeley e Bristol. BAT é proprietária de 32% das cotas na ITC. ITC é uma das companhias privadas mais importantes da Índia, com uma movimentação de negócios de US$ 3.5 bilhões na região. Em recentes anos, o grupo se diversificou em diversos segmentos de negócios não relacionados ao tabaco (como hotéis, roupas de marca, negócios agrícolas, etc.), sendo os cigarros o principal condutor de lucratividade, embora contribuindo agora com 48,8% dos negócios do grupo. A companhia também possui uma subsidiária em tecnologia da informação, a ITC Infotech India, que está tendo grande progresso no desenvolvimento de soluções e-business. O grupo emprega mais de 20.000 pessoas em 60 localidades por toda a Índia, e tem sido classificada entre as melhores e maiores companhias do mundo pela revista Forbes.


GP desenvolve novos produtos

A principal competidora por trás da ITC é a Godfrey Philips (GP), associada a Philip Morris, e controla 12% do mercado (em 2002 possuia 9%); registra uma movimentação anual de negócios de US$ 265 milhões na região. Comandada em Delhi, a companhia possui duas plantas fabricantes próximas a Delhi e Mumbai. Suas marcas mais populares incluem Red & White, Four Square, Jaisalmer, Cavanders, Tipper e Price. Uma das razões por GP competir tão mal com a ITC são os dois milhões de pontos de vendas dos produtos da ITC no país. Realmente, as vendas da GP cobrem uma área geográfica de somente 45% do país, e seus esforços se concentram na expansão das vendas domésticas e também o aumento das exportações para mercados emergentes. Exportações atualmente estão representadas por 15% do total da produção.

GP também está procurando encorajar sua participação de mercado no desenvolvimento de novos produtos. Indian National Botanical Research Institute (NBRI) alega ter 'descoberto' um cigarro que pode ajudar você a perder peso, colocá-lo em estado de bom humor e até mesmo elevar seu pensamento criativo. E o que é mais, - é aparentemente livre de nicotina.


Tobacco Journal International

















quinta-feira, maio 03, 2007

Acusada de sonegação, empresa de cigarros diz que é alvo de briga de mercado

Marina Diana

Com as máquinas de duas fábricas de cigarros lacradas pela Receita Federal nesta quarta-feira (2/5), a fábrica de cigarros American Virginia acredita que está sendo alvo de uma briga de mercado envolvendo empresas do ramo —além de sofrer “sanções político-tributárias”.

“O fechamento de nossas fábricas nada mais é do que um arbitrário atentado ao livre exercício da atividade econômica e ao devido processo legal. É mais uma tentativa de desmoralizar a indústria nacional, impondo restrições que levem ao seu fechamento e ao desemprego de milhares de brasileiros”, afirmou a empresa em nota.

A American Virginia é uma das cinco maiores do ramo e emprega 7.900 trabalhadores indiretos e 1.100 diretos. A ação da Receita Federal atingiu duas unidades da empresa, uma em Belém do Pará e outra em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.

O TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª região (RJ e ES) reviu duas decisões proferidas pelo juiz José Eduardo Carreira Alvim, suspeito de conceder liminares em recurso futuros (ou seja, antes mesmo de a parte recorrer). A empresa nega ter sido beneficiada pelas decisões de Carreira Alvim.

Segundo informações do departamento jurídico da empresa, não houve cassação de nenhuma decisão, mas perda da eficácia do que foi decidido por Carreira Alvim, “pois o recurso extraordinário foi admitido, cessando, assim, a competência do TRF e iniciando-se a competência do STF (Superior Tribunal Federal)”.

A assessoria de imprensa da American Virginia informou que os agentes da Receita Federal serão processados em função da informação imputada à empresa sobre sonegação de impostos.

“A American Virginia não sonega nenhum centavo de impostos. Nos últimos dois anos, para se ter uma idéia, pagou R$ 210 milhões de tributos, em dinheiro. Não há qualquer outra pendência tributária, a não ser a relativa ao Decreto 3070/99 (IPI fixado em reais), feito claramente para prejudicar a indústria nacional e que discutimos judicialmente”, afirmou a empresa.


Entenda o caso

Em 28 de março deste ano, o desembargador Federal Paulo Espírito Santo, do TRF-2, suspendeu a liminar da vice-presidência do tribunal que permitia a reabertura das fábricas da American Virginia no Rio e no Pará. A decisão do desembargador foi proferida nos autos de um mandado de segurança apresentado pela Fazenda Nacional contra a medida da vice-presidência.

À época, a Receita Federal havia cancelado o registro especial e determinado, administrativamente, o fechamento das fábricas, porque a empresa, de acordo com o TRF-2, era acusada de sonegação fiscal, fraudes de demonstrações financeiras e lavagem de dinheiro. Segundo informações do processo, a dívida da American Virginia com o fisco somaria quase R$ 1 bilhão.

Contra a decisão administrativa, a indústria ajuizou uma ação no foro federal de São João de Meriti, obtendo decisão favorável, que depois foi cassada pela 3ª Turma Especializada do próprio TRF-2. Por conta disso, novamente a empresa apresentou um pedido judicial, dessa vez à vice-presidência do tribunal, que analisa a admissibilidade de recursos especial e extraordinário endereçados aos tribunais superiores, em Brasília.

O desembargador Paulo Espírito Santo entendeu, na ocasião, que a American Virginia não comprovou nos autos os pressupostos legais para a concessão da liminar, conhecidos no jargão jurídico como fumus boni iuris (fumaça do bom direito) e periculum in mora (perigo da demora), ou seja, que seu pedido teria respaldo na lei e que a eventual demora no julgamento do mérito poderia causar danos irreparáveis à sua atividade econômica.

Ainda em sua decisão, o magistrado ressaltou o interesse público envolvido na questão, levando também em conta “que a matéria já foi analisada nos dois graus de jurisdição, não sendo, portanto, razoável protelar-se a execução de uma decisão judicial, já apreciada pelo juízo singular e pelo órgão colegiado competente”, no caso, a 3ª Turma Especializada.

Em 5 de maio do mesmo ano, o TRF-2 divulgou a informação de que a reclamação apresentada pela American Virginia contra o desembargador Federal Paulo Espírito Santo, do TRF-2, foi considerada “manifestamente inadmissível” pelo STF.

Segundo informações do TRF-2, por conta disso, novamente a empresa apresentou um pedido judicial, uma medida cautelar, dessa vez, à vice-presidência do tribunal, que analisa a admissibilidade de recursos especial e extraordinário endereçados aos tribunais superiores, em Brasília.

A decisão do desembargador Paulo Espírito Santo foi proferida como relator do caso no Órgão Especial, nos autos de um mandado de segurança apresentado pela Fazenda Nacional, contra a medida da vice-presidência do tribunal sediado no Rio. Em conseqüência, a indústria apresentou a reclamação, a fim de suspender a decisão do desembargador relator do processo, alegando que, nos termos das leis processuais, apenas o presidente do STJ teria competência para suspender liminar do vice-presidente do TRF.

Na reclamação, o presidente do STJ, ministro Barros Monteiro, conclui que o pedido da American Virginia é incabível porque o desembargador Paulo Espírito de fato não suspendeu uma liminar, mas sim uma medida cautelar e, portanto, a questão não se enquadra nas hipóteses da Lei 8.437/92 (medidas cautelares).

Quinta-feira, 3 de maio de 2007
http://ultimainstancia.uol.com.br
Chefe executivo da Bulgartabac exprime queixa de corrupção.

03 de Maio de 2007. Hristo Lalchev, CEO da Bulgartabac acusou ontem o diretor dos serviços de investigações da Bulgária, Angel Alexandrov, de corrupto.

Lalchev disse que Alexandrow estaria exigindo o recebimento de dinheiro pelo uso da instituição que ele lidera, mas não especificou quando, para quê e quanto dinheiro ele solicitara.
Lalchev também anunciou que o monopólio Bulgartabac deveria fechar três de suas quatro fábricas para permanecer uma companhia competitiva no mercado. De acordo com reportagem local, ele acredita que seria melhor deixar operando a fábrica na cidade de Blagoevgrad devido à sua maior capacidade de produção. Se a companhia não se tornar propriedade privada, três das fábricas deveriam ser fechadas e a metade dos empregados, dispensados. Caso o país decida lançar Bulgartabac à privatização, melhor seria através da Bolsa de Valores, esclareceu Lalchev.

Bulgária tem de decidir rapidamente se oferece a Bulgartabac para privatização ou não. No começo desta semana, membros do governo de etnia turca (partido minoritário DPS) impediram efetivamente uma resolução do governo que a lançasse à privatização.

O presidente do grupo Parlamentar Socialista, Mihail Mikov, exigiu a exoneração de Angel Alexandrov caso ele se recuse a renunciar seu posto.

Tobacco Journal International
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Fumo de Bidi em declínio

Índia, Terça-feira, 1 de Maio de 2007 - O fumo de bidis nas famílias das áreas rurais e urbanas na Índia diminuiu severamente entre os anos de 1993-94 a 2004-2005, de acordo com reportagem do The Times of India.
A proporção de famílias com pelo menos um fumante de bidi declinou em 26% na área rural da Índia e, 35% nas áreas urbanas. E o consumo per capta de bidis diminuiu aproximadamente 31% nas áreas rurais e 42% nas áreas urbanas.

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quarta-feira, maio 02, 2007

Ventos fortes

Receita lacra máquinas de fábrica de cigarros

A Receita Federal no Rio de Janeiro lacrou, nesta quarta-feira (2/5), as máquinas da fábrica de cigarros American Virginia, terceira maior produtora de cigarros do Brasil. Participou da operação o procurador-chefe da Fazenda Nacional do Rio, Paulo César Negrão.

A fábrica vinha funcionando graças a uma liminar concedida pelo desembargador federal José Eduardo Carreira Alvim. O desembargador foi denunciado pelo Ministério Público Federal sob a acusação de ser membro de uma quadrilha do Rio de Janeiro que atuava na exploração de jogos ilegais. Ele foi preso na Operação Hurricane, em 13 de abril, mas já responde ao processo em liberdade.

De acordo com Adriano Luís Pereira, advogado da American Virginia, o fechamento da fábrica teve motivação política já que a empresa trava uma disputa judicial com a Receita Federal. Segundo o advogado, a atuação da Receita contraria orientação do Superior Tribunal de Justiça,pois está baseada em instrução normativa da própria Receita.

Há dois anos, a American Virginia teve cassado pela Receita Federal seu registro de funcionamento sob acusação de sonegação de impostos, o que provocou o fechamento da fábrica. A American Virginia entrou com Medida Cautelar Inominada em 2006 junto à vice-presidência do TRF-2. O desembargador Carreira Alvim concedeu a liminar em recurso futuro. A fábrica reabriu. Quando o desembargador Fernando Marques assumiu a vice-presidência, admitiu o recurso que estava em trâmite e reconheceu a admissibilidade junto ao STJ. O novo vice ainda trancou a Medida Cautelar e no dia 23 deste mês julgou a ação prejudicada. Caberá ao STJ resolver a intriga.

Entre os cigarros fabricados pela American Virginia estão Indy, Orcar, West (Red and Silver), entre outros.

http://conjur.estadao.com.br