domingo, dezembro 23, 2007

Japan Tobacco recall cigarros Mild Seven

20 de dezembro de 2007. Japan Tobacco Inc informou na quarta-feira passada que está fazendo o recall de algumas marcas Mild Seven vendidas em lojas de Tokyo e vizinhanças devido a filtros defeituosos, reporta Reuters.

Japan Tobacco disse que 14.500 cigarros serão retirados, incluindo 2.500 defeituosos, que foram despachados para 225 lojas em Tokyo e outras 13 localidades em 13 de dezembro. Os filtros defeituosos dos cigarros não foram colados devidamente e estão sujeitos a escapar, disse a companhia.
Japan Tobacco planeja finalizar o recall em uma semana, disse Shoko Hamamoto, porta-voz da empresa.

Tobacco Journal International

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Coréia do Norte está produzindo cigarros falsificados

10 de Dezembro de 2007 - A Coréia do Norte está fabricando cigarros japoneses falsificados, para obter ganhos e apoiar o regime de Kim Jong Il, informa reportagem da Bloomberg/jornal Sankei.

A produção dos cigarros falsificados envolve marcas da Japan Tobacco Inc., como Mild Seven, em 10 fábricas, disse o jornal,

citando uma investigação da polícia japonesa.

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domingo, novembro 25, 2007








Gauloises, o toque francês

14 de Novembro de 2007. Com 21,4 bilhões de unidades em 2006, Gauloises Blondes é a principal marca da Altadis no mercado de cigarros internacional. Quase 24 anos após o lançamento da versão american-blend, Gauloises exporta dois terços de seu volume principalmente para a Europa Oriental e Oriente Médio.

Gauloises Blondes é líder no portfólio de cigarros da Altadis, contabilizando 17% do total de 119 bilhões de cigarros produzidos e um quarto do movimento total de negócios, que foi de 450 milhões de Euros em 2006. Apesar de uma diminuição nas vendas (-5,7%) em 2006, a marca tem crescido continuamente desde seu lançamento. Em 2006, enfrentou perdas tanto no mercado internacional como no doméstico. Sua performance foi vítima de uma guerra de preços e de uma nova regulamentação anti-tabaco na Espanha.

França e Espanha, mercados domésticos da Altadis, totalizam um terço dos volumes da marca. Na França, Gauloises Blondes ocupa a quarta posição no segmento american-blend e a quinta (com 5,7% de participação) no segmento de mercado de 'todas as misturas', exatamente após o outro Gauloises, a histórica marca de cigarros escuros. Antes de Gauloises Blondes, havia uma
"negra" estória de Gauloises, um ícone francês.

Origem no tabaco escuro

Como seu alterego Gitanes, Gauloises é uma marca centenária, e mais popular entre os consumidores franceses. Apareceu primeiramente como tradicional, tabaco escuro, cigarro sem filtro. O logotipo foi desenhado em 1925 por Maurice Giot, e Marcel Jacno introduziu a típica cor azul em 1936. Tornou-se um companheiro para as tropas durante as duas guerras mundiais,
com o ícone "capacete voando" disseminando-se em popularidade entre a classe trabalhadora e a elite: foi até mesmo a marca favorita do escritor Jean-Paul Sartre.

Gauloises tornou-se a marca mais vendida e um símbolo nacional. As embalagens eram oficialmente distribuídas às tropas durante o recrutamento como parte de seus suprimentos até os anos 80. Gauloises dominou os franceses que tinham preferência por tabaco negro até os anos 70. Uma versão com filtro apareceu nos anos 50, mas o padrão sem filtro permanece, com a mistura de tabacos sírios e turcos, dando um cheiro forte e distintivo.

Depois da liberalização do mercado francês na metade dos anos 70, a onda de mistura americana começou a ganhar popularidade. A fabricante estatal, Seita, encontrou sua posição ameaçada: sua marca líder dependia do tabaco negro. Dirigentes profetizaram o declínio dos produtos de tabaco negro ao passo que novos fumantes preferiam tabaco claro. O monopólio francês havia introduzido algumas novas marcas com aroma american-blend, mas eles não competiram com a agressividade do oeste.
Gauloises crescia como um gigante solitário, sentado em um trono encolhido.

Seguindo um longo período de "tempestades de idéias", os dirigentes da empresa tomaram a decisão de distribuir uma versão american-blend de Gauloises em 1984. Foi um momento oportuno para a marca, pois um ano mais tarde as vendas de cigarros american-blend finalmente ultrapassaram o tabaco negro no mercado francês. Repentinamente, Gauloises Blondes tornou-se uma grande prioridade para a gerência da Seita. Nunca se viveu um homônimo - as tribos de Gaul que resistiram aos ataques do Império Romano.


Apostando na marca

Carrément insensé ("Completamente insano") foi o slogan de lançamento de campanha. Isso diz da grande aposta na marca: de mudar de um cigarro escuro para um claro. De um ponto de vista de marketing, a mudança teve duas características: criar uma alternativa para o triunfante estilo americano de marcas ao segmento claro (blond), e renovar a tradicional imagem da marca
Gauloises, adorada por uma velha geração, na condição de seduzir um novo tipo de consumidor sem confundir aqueles que compravam a tradicional marca. A embalagem tradicional foi substituída por uma nova 'flip-top box' para seduzir jovens das cidades. Gauloises Blondes continua a confiar na identidade nacional da marca original para promover sua venda, avançando contra seus competidores de classe premium.


A metamorfose produziu um verdadeiro sucesso. Novos consumidores apressaram-se a comprar a nova marca, dando-se ao luxo do cigarro 'blond', enquanto fumantes de cigarros negros permaneciam fiéis ao Gauloises original. A nova marca foi sustentada por massivos esforços de promover a construção de uma imagem independente da histórica marca. As iniciativas de marketing envolveram o patrocínio da Fórmula 1 (Equipe de Prost 1996-2000), muitas corridas de motos e rallies, incluindo a competição do Paris-Dakar. Em 1991, quando o governo francês mudou o regulamento do tabaco - o primeiro do tipo na Europa - fechando o
acesso da indústria do tabaco à propaganda de larga abrangência e restringindo o fumo em lugares públicos, Gauloises Blondes adotou um novo slogan que ecoou àquele da Revolução Francesa: Liberté toujours (Liberdade para sempre). Em 1990, as vendas dos competidores estrangeiros superavam as da Seita, mas a organização francesa tinha uma nova e forte arma de defesa para permanecer competitiva na corrida. Parece irônico que a ascensão de Gauloises Blondes ande paralela ao longo e triste declínio do Gauloises escuro.


Ordenhando a vaca

Com a ascensão de Gauloises Blondes, Altadis mudou estrategicamente a direção, olhando com atenção ao mercado de cigarros negros: o dinheiro do leite da vaca! Com a participação de mercado encolhendo e parecendo irreversível para o cigarro negro, a empresa decidiu vender estes produtos negros, incluindo Gauloises Brunes, ao preço mais alto de varejo possível, para gerar fluxo de caixa. Por um curto momento, a estratégia parecia acertada, mas isto não foi suficiente, pois as vendas começaram a cair anualmente na razão de duplos dígitos - atingindo o pico de 28% - uma infeliz tendência dos últimos 7 anos. Gauloises Brunes era ainda a segunda marca forte no mercado francês em 2000, com 15% de participação, exatamente atrás de Marlboro. Em 2006, Gauloises Brunes e Gitanes tiveram vendas em conjunto, de 4,9 bilhões de unidades (1,16 bilhão de Euro em vendas), um terço do volume de cigarros negros em 2000. No final de 2006, Gauloises Brunes era ainda a quarta marca mais vendida no mercado francês com uma participação de 5,9% do mercado (igual à participação de marca da Philip Morris) e um pouco mais de 3,2 bilhões de cigarros. Gauloises Blondes ocupou a quinta posição com 5,7% de mercado. Gauloises Blondes sucedeu a liderança de seu tradicional 'primo' pela primeira vez em 2007.

Aqueles por atrás da criação de Gauloises Blondes possuem outra tarefa para a nova marca: internacionalização. Na metade dos anos 80, Seita compreendia que quase todos os seus negócios vinham de dentro, do mercado doméstico. A sobrevivência, entretanto, vem das exportações e da conquista de novos mercados. Gauloises Blondes incorporou os mercados da Europa em 1985. O toque francês era apreciado por consumidores europeus e as vendas internacionais cresceram firmemente durante os anos 90.
Em 1995, o ano que foi marcado pela privatização da Seita, as exportações de Gauloises Blondes alcançaram 5 bilhões de unidades e, 2 anos mais tarde, excedeu as vendas domésticas da marca.Dentro da Europa, a Alemanha é, de longe, o primeiro mercado exportador de Gauloises Blondes, que tem sido licenciada para a BAT desde 1986.

A marca tem uma perfomance boa, com atuais 5,4% de participação. Com sua estratégia sub-premium, as vendas foram impulsionadas em 1999. Áustria, Polônia e Bélgica são outros fortes mercados para Gauloises Blondes, onde Altadis alcança cerca de 5 pontos percentuais de participação. Além da Europa, o Oriente Médio é mercado 'top' para a marca, com forte
crescimento nos últimos 5 anos. Produtos franceses estão em moda nesta região, junto com especialidades luxuosas. A popularidade de Gauloises Blondes no mundo árabe pode ser o trampolim necessário para o desenvolvimento da marca na região norte-africana, o próximo alvo estratégico internacional para Altadis, seguindo da aquisição da estatal marroquina em 2005.

Xavier Sirejyol
Tobacco Journal International

sábado, novembro 24, 2007

Verificando a autenticidade de uma marca com telefone celular

23 de Novembro de 2007 - O grupo Edelmann está lançando uma tecnologia que permite ao consumidor verificar a autenticidade dos maços de cigarros usando o telefone celular. A solução foi desenvolvida em cooperação com Giesecke & Devrient, Focke & Co e Taylorbrands.

A inovação será oficialmente apresentada num cartão promocional intitulado "Heywood", na TABEXPO (Feira Internacional de Negócios de Tabaco), em Paris, na próxima semana.

Heywood caracteriza-se como uma tecnologia de segurança 3D baseada em datamatrix, desenvolvida por Giesecke & Devrient e Nokia. O código datamatrix usa um processo de encriptação, que gera um numeral randômico.

O código permite ao consumidor verificar rapidamente a autenticidade de uma marca de cigarro usando um celular Nokia. O fone conecta-se a um servidor seguro de Internet, que verifica a validade do código, e então encaminha a confirmação da autenticidade de volta ao fone.

quinta-feira, novembro 22, 2007














Sede da Imperial Tobacco em Liverpool, Inglaterra


Britânica Imperial Tobacco é autorizada a vender seus produtos nos EUA

LONDRES (AFP) — O grupo britânico Imperial Tobacco, número quatro do mundo, anunciou nesta quarta-feira que as autoridades americanas deram sinal verde para as vendas de suas marcas nos Estados Unidos.

O grupo acaba de se juntar ao acordo Master Settlement Agreement, com o qual os fabricantes de cigarro evitam desde 1998 qualquer ação judicial nos EUA por problemas de saúde ligados ao tabaco, sempre e quando destinarem anualmente elevadas somas de dinheiro a programas de saúde.

A Imperial começará a vender suas marcas -John player, Lambert ant Butler e Richmond- nos Estados Unidos dentro de algumas semanas.

A Imperial Tobacco está interessada no fabricante de cigarros franco-espanhol Altadis, pelo qual lançou uma OPA (Oferta Pública de Aquisição).

Segundo um porta-voz da companhia britânica, o acordo para a venda no mercado americano não inclui os produtos da Altadis.

Em 2006, a companhia britânica de tabaco comprou nos Estados Unidos o quarto grupo nacional do setor, a Commonwealth Brands.

AFP

quarta-feira, novembro 21, 2007

Defesa do consumidor

Alertas em maços de cigarros são legítimos, diz TRF-2

De acordo com o artigo 6º do Código de Defesa do Consumidor, de 1990, o consumidor deve ter a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que se apresentem.

Sendo assim, o desembargador federal, Reis Friede, da 7ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região reconheceu a legitimidade das advertências estampadas nas embalagens de cigarros, diferente do que alegava a fabricante de cigarros, Souza Cruz.

A empresa pretendia a declaração da inconstitucionalidade e da ilegalidade da resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que regulamenta as imagens de advertência das embalagens de cigarro.

Esta resolução determina ainda que as embalagens tragam o número do telefone do serviço “Pare de Fumar - Disque Saúde” em forma ampliada e tornam obrigatórios dois avisos: “venda proibida a menores de 18 anos” e “este produto contem mais de 4.700 substâncias tóxicas e nicotina, que causa dependência física ou psíquica. Não existem níveis seguros para consumo dessas substâncias”.

O juiz da primeira instância extinguiu o processo sem julgamento do mérito. A Souza Cruz apelou ao TRF-2 alegando que a Anvisa deveria ter feito uma audiência ou consulta pública antes de editar qualquer ato normativo que verse sobre produtos derivados do tabaco. A indústria questionou ainda o conteúdo da resolução.

No entendimento do relator, porém, a resolução questionada é totalmente legítima, pois concretiza o poder de polícia da ANVISA, em estrito cumprimento de sua finalidade institucional de promover a proteção da saúde da população, além de estar totalmente em conformidade com o artigo 6 do Código de Defesa do Consumidor.

Processo: 200451010093324
Revista Consultor Jurídico, 20 de novembro de 2007

segunda-feira, novembro 19, 2007

China aprova joint venture na Coréia do Norte

19 de Novembro de 2007

State Tobacco Monopoly Administration (a reguladora da indústria do tabaco chinesa) aprovou um projeto sob o qual Jilin Tobacco Industry Co. Ltd. (JTICL) estabelecerá joint venture com Pyongyang White Mountain Tobacco Co. Ltd. (PWMTCL), na Coréia do Norte, segundo reportagens da Tobacco China Online.

A província de Jilin faz fronteira com a Coréia do Norte e, desde 2000, JTICL tem estabelecido naquele país, joint ventures com Taedong River Tobacco Co. Ltd. e Nason Shinhung Tobacco Co.

O sistema de joint venture com a PWMTCL é visto como a criação de uma nova plataforma para operações estrangeiras pela JTICL, cuja produção (além China) neste ano, deve atingir 2 bilhões de cigarros.

http://www.tobaccoreporter.com/

sexta-feira, novembro 16, 2007

Polícia apreende "cigarros olímpicos" falsos

16/11/2007 - 10:24:37

PEQUIM, China - A polícia de Pequim, na China, apreendeu 25.000 maços de cigarro falsos de marcas chinesas conhecidas. A maioria tinha o logotipo dos Jogos Olímpicos de 2008 impresso e trazia inscrições como: "Tabaco olímpico Zhonghua" ou "Tabaco dos Jogos Olímpicos de Pequim".

Conforme o jornal "O Estado de S. Paulo", a mercadoria foi descoberta nessa terça-feira, durante uma inspeção de rotina em um bairro perto da praça de Tiananmen, onde fica o Grande Palácio do Povo - local onde os líderes chineses reúnem-se com os líderes estrangeiros e a Assembléia Popular Nacional ocorre.

"As falsificações eram tão bem feitas que era bem difícil distingui-los do originais", disse Liu Yang, chefe da equipe de inspeção da polícia de Pequim.

(APM)

http://www.otempo.com.br/emtempo/noticias/?IdNoticia=23307
O Estado de S.Paulo

quinta-feira, novembro 08, 2007

Nigéria quer indenização de US$ 42 bi de empresas de cigarro
07/11/2007 - 00h58

da Efe, em Lagos

O governo da Nigéria abriu um processo contra três companhias de tabaco, exigindo o equivalente a mais de US$ 42 bilhões como indenização pelos estragos causados no país aos fumantes menores de idade, informaram fontes oficiais.

A queixa foi apresentada contra as firmas British-American Tobacco (BAT), Philip Morris International e International Tobacco. Também afeta duas empresas dependentes da BAT: a filial nigeriana e a firma de investimentos.

A Procuradoria Geral alegou diante do Tribunal Superior de Abuja, a capital nigeriana, que o fumo é viciante e perigoso para a saúde pública.

O governo nigeriano procura obter uma ordem judicial para forçar as companhias a suspender o marketing, a promoção, a distribuição e a venda de seus produtos a menores. Outro objetivo é uma ordem judicial para proibir a utilização de menores de 18 anos em imagens na publicidade de cigarros.

A ação pede ainda que o tribunal declare ilegal a venda e distribuição de cigarros a menos de um quilômetro de escolas, hospitais, cinemas e centros de entretenimento infantil. As autoridades querem que as companhias fixem procedimentos em todos os pontos-de-venda para verificar a idade dos compradores.

O Executivo pede uma indenização de 136,3 bilhões de nairas (US$ 1,09 bilhão) pelos danos causados pela conduta das companhias, mais 4,8 trilhões de nairas (US$ 38,4 bilhões) para compensar as futuras despesas do governo com danos à saúde pública.

A ação inclui mais 130 bilhões de nairas (US$ 1,04 bilhão) de multa por "conduta injusta" e 250 bilhões de nairas (US$ 2 bilhões) como restituição dos lucros do "enriquecimento ilegal".

www.folha.com.br

sexta-feira, novembro 02, 2007

Philip Morris abre novo centro de pesquisas

RICHMOND, Va. -- Com as vendas de cigarros diminuídas face às questões de saúde, proibições ao fumo e aumento de preços, Philip Morris USA está apostando seu futuro em um novo centro de pesquisas para desenvolver produtos que diminuam o risco de uso do tabaco.

O investimento de $ 350 milhões no Centro de Pesquisa e Tecnologia, com cerca de 450.000 m quadrados, e uma ampla fachada de janelas, quase que dobra o espaço de pesquisa da companhia, dando aos cientistas e engenheiros de Richmond a facilidade de colaborar em novos projetos.

O centro, que é atualmente ocupado por cerca de 100 empregados, será palco para a atuação de 500 cientistas, engenheiros e equipes de suporte até o final do ano.


"O investimento é grande... e estamos muito certos que este investimento trará frutos para Philip Morris USA, tanto em termos de volume como em lucros para os anos seguintes," disse Dinyar Devitre, da área financeira da Altria Group Inc.

Devitre disse que o centro dará à companhia, "um futuro brilhante", através do aperfeiçoamento dos atuais produtos e do desenvolvimento de novos produtos de tabaco com reduzido risco.
Disse ainda que a maior fabricante terá um passo à frente na categoria 'smokeless', caso do rapé.

"Não existe nenhuma dúvida em minha mente que Philip Morris está encontrando um meio de cortar e reduzir os riscos nos cigarros," disse a analista do Citigroup, Bonnie Herzog.

Herzog disse que a inovação é a questão pela qual Philip Morris quebra seus concorrentes e endossa o regulamento da FDA (Food and Drug Administration).

A legislação proposta daria à FDA, autoridade para restringir as propagandas do tabaco, regular os avisos nas embalagens e remover ingredientes perigosos.

A agência ainda daria autoridade para estabelecer padrões para produtos de risco reduzido.

"Uma de nossas principais razões para apoiar o regulamento da FDA é nossa esperança em reduzir o mal relacionado ao tabaco," disse David Sylvia, porta-voz de Philip Morris.

"Atualmente não existe regime de teste que determine se um produto possui menos risco que outro."

É previsto, com a mudança e realocação de seu comando de Nova York para Richmond, uma economia de pelo menos $ 250 milhões anuais. A Altria também planeja fechar uma planta na Carolina do Norte e deslocar toda a manufatura doméstica para Richmond até o fim de 2010.

http://www.washingtonpost.com/


Altria compra tabacaria John Middleton por US$ 2,9 bi
01/11 - 14:10 - AFP

A fabricante de cigarros Altria (Marlboro, Philip Morris) anunciou nesta quinta-feira a compra da tabacaria John Middleton por US$ 2,9 bilhões, para ampliar sua atividade no ramo nos Estados Unidos.

A iniciativa prevê a aquisição integral da John Middleton, que atualmente pertence à Bradford Holdings.

John Middleton representa renda anual de US$ 360 milhões e vem registrando faturamento em alta regular de 13% desde 2003, segundo a Altria.

A transação é a maior aquisição nos 105 anos de história da divisão Altria/Philip Morris USA. John Middleton, fundada há 151 anos, é a fabricante dos charutos Black & Mild.

http://ultimosegundo.ig.com.br/
Tobacco Journal International

segunda-feira, outubro 29, 2007

JT lança Mild Seven com baixo odor

29 de Outubro de 2007 - Japan Tobacco Inc anunciou hoje que vai lançar nacionalmente em dezembro, Mild Seven D-spec Super Lights Box em resposta às demandas de consumidores por produtos D-spec na marca Mild Seven.

Produtos D-spec produzem menos odor e são, por essa razão, mais aceitáveis por pessoas que não encontram satisfação no tabaco.

Este ano marca o trigésimo aniversário da marca Mild Seven. Lançado em 1 de Junho de 1977, tornou-se dois anos após, a marca mais vendida no Japão, uma posição que jamais perdeu.

JT vem se focando no fortalecimento de Mild Seven e no segmento D-spec. Em uma nota de imprensa, o novo produto é dito ter a tecnologia D-spec enquanto mantém o popular sabor suave, que é mais adorado pelos fumantes no Japão.

"Estamos orgulhosos em aplicar nossa inovada tecnologia D-spec para nossa marca número 1, Mild Seven," disse Yoshihisa Fujisaki, vice-presidente sênior e chefe da Divisão Geral de Marcas da JT. "Esta iniciativa contribuirá para valorizar a equidade total da marca e promoverá as potencialidades do produto Mild Seven, sendo instrumental para a marca ganhar participação no mercado altamente competitivo do Japão. Visamos aumentar a participação no mercado
doméstico construindo a equidade da marca Mild Seven através da introdução de tais produtos de valor agregado."

Com o lançamento de Mild Seven D-spec Super Lights Box, haverá um total de 20 produtos Mild Seven disponíveis nacionalmente, e 19 D-spec produtos no mercado japonês, 14 disponíveis nacionalmente e 5 em áreas de vendas limitadas.

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domingo, outubro 28, 2007

Marca popular tem suas últimas baforadas

Buddy Naidu
Publicado em 28 de Outubro de 2007 no The Times (África do Sul)

Terceira marca de cigarros mais vendida na África do Sul será conhecida em breve como Kent.

Anthea Abraham, da área de comunicações externas da British American Tobacco SA (Batsa), permaneceu recatada sobre a racionalidade por trás desta mudança, dizendo ser uma resposta às demandas dos consumidores pela modernização da marca Benson & Hedges.

Kent é um dos produtos mais populares do conglomerado, disponível em todo o mundo, e foi lançado na África do Sul em dezembro do ano passado.

Abraham insiste que o paladar e a qualidade permanecerão o mesmo. "B&H terá um nome e aparência diferentes em seu exterior, mas a qualidade e sabor dos cigarros permanecerão exatamente o mesmo," disse ela.

Benson & Hedges é a terceira marca de cigarros mais vendida no país, depois de Peter Stuyvesant e Rothmans.

Criado em 1873, Benson & Hedges foi lançado na África do Sul em 1964 e permanece popular em países como Austrália, Malásia, Nova Zelândia e no Reino Unido.

Com nome e embalagem diferentes, virá em quatro versões: Kent Special, Kent Ultra, Kent One e Kent Menthol Mild.

Abraham recusou-se a especificar quando Kent deverá ser lançado, bem como, entrar em detalhes sobre as estratégias de marketing da Batsa.

"Os consumidores têm sido informados sobre a iminente troca de nome via comunicações 'in-pack' e 'in-store', disse.

"Iniciamos a comunicação da mudança neste mês. O processo será concluído nos próximos meses."

O conglomerado do tabaco é líder na fabricação de cigarros no país, com uma participação de mercado de 93%, ostentando 27 marcas diferentes.

Há dois meses, a companhia revelou a um tribunal como usava supermercados, cafés, clubes noturnos e bares para oprimir seu opositor.

Isto aconteceu depois de JT International, proprietária de marcas como Camel e Winston, ter acusado-a em 2003, do uso de práticas de negócios anti-competitivos e restritivos.

Dois anos após a acusação, a comissão culpou a Batsa e multou a companhia em R1.4 bilhão - ou 10% de suas negociações do último ano financeiro.


http://www.thetimes.co.za/PrintEdition/BusinessTimes/Article.aspx?id=597735

segunda-feira, outubro 22, 2007


Aprovada nova fábrica da TTM.

22 de Outubro de 2007 - O ministério tailandês aprovou nesta segunda-feira o plano para a Thailand Tobacco Monopoly construir uma nova fábrica de cigarros em Bangkok, reporta The Nation. A nova fábrica deverá ter uma capacidade de produção de 32 bilhões de cigarros por ano.

TTM solicitará propostas locais para a infra-estrutura e construção e propostas internacionais para os maquinários de processamento de tabaco. O projeto vai de 2008 a 2012.

Um plano inicial de construir uma nova fábrica de cigarros em Chang Mai foi cancelado depois de alegações de impropriedades.

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segunda-feira, outubro 15, 2007

Incêndio danifica parte da extinta ETA


Edna Cauxeiro


Um incêndio destruiu na manhã de ontem parte da anterior área administrativa da extinta Empresa de Tabaco de Angola (ETA), fabricante da marca de cigarros Senador.De acordo com moradores residentes nas imediações da empresa, que na ausência dos responsáveis pelo estabelecimento solicitaram a presença do efectivo do Corpo de Serviços de Bombeiros (CSB), a fábrica está desactivada há quatro meses, motivo pelo qual se encontra voltada ao abandono.O chefe da equipa CSB, Zeferino Pereira, disse, na ocasião, que o facto de se tratar de um lugar abandonado cria dificuldades no concernente à avaliação das causas, danos, origem, entre outros aspectos relacionados com o incêndio. "Para apurarmos as causas e os danos teríamos que ter alguém na empresa que nos desse as informações. Mas isto está abandonado, não sabemos se foi por curto circuito, fogo posto ou outra situação qualquer, apenas fomos chamados e viemos apagar o fogo", informou. Acrescentou, entretanto que a intensidade do fogo, causada pelo facto de o compartimento atingido ter uma estrutura formada por madeira, dificultou o trabalho da equipa que dirige. "O fogo estava muito intenso, é complicado extinguir o fogo quando se queimam materiais em madeira. Levamos cerca de uma hora para conseguir controlar a situação. Mesmo assim ainda não está tudo controlado", referiu.Em termos de danos materiais, o chefe de equipa cita o desabamento do tecto e a queima das madeiras que formavam a estrutura do compartimento abandado. "Não existem perdas materiais nem humanas. É um local abandonado. Só que é uma parte muito extensa, mas devido à nossa pronta intervenção o fogo não se propagou para outros lugares", concluiu.Entretanto, o CBS registou no último fim-de-semana, em vários bairros da capital do país, 12 incêndios, segundo o porta-voz deste órgão do Ministério do Interior, Faustino Sebasteão, à Angop.


http://www.jornaldeangola.com/artigo.php?ID=70241&Seccao=policia

sexta-feira, outubro 12, 2007




Estilo de designer para Davidoff

09 de Outubro de 2007.

Imperial Tobacco lançou uma nova variante de seu cigarro super-premium Davidoff, em parceria com um jovem designer francês.

Lançado em Setembro, Davidoff Black & White possui um filtro especial mais longo em relação aos outros cigarros, providenciando um fumar com sabor pleno e rico, informa a gigante do tabaco. É o último lançamento em cigarros premium, onde o design encontra o luxo.

Disponível em embalagens octagonais em preto e branco, o lançamento é idéia do designer francês Ora-Ito (www.ora-ito.com), que já fez trabalhos para companhias como Louis Vuitton e Heineken.

Black & White está sendo lançado em mercados duty free, em aeroportos estratégicos como Londres Heathrow, Amsterdam, Copenhagen, Frankfurt, Munich, Moscou, São Francisco, Los Angeles, Hong Kong, Cingapura, Taipei, Dubai, Atenas e Istambul.

A versão Black é descrita como um cigarro 'rich full-flavour', enquando a White, 'lighter, smoother taste'.

A embalagem Jumbo pack, desenhada para a venda nos duty free, contém cada uma 10 embalagens com 20 cigarros.

O lançamento foi reforçado com unidades especiais de displays, amostras de embalagens, sacolas de shopping e uma brochura intitulada "O Luxo Começa Aqui".

"Davidoff Black & White é um estimulante lançamento para os cigarros Davidoff - uma fusão da visão de Zino Davidoff's pela qualidade e Ora-Ito pela perspectiva de design. As embalagens realmente representam o futuro do prazer em se fumar," diz Mark Robinson, Gerente de Marketing da Imperial. "Davidoff é o foco da Imperial nos mercados globais duty free e este novo lançamento representa uma futura expansão desta marca de luxo que sentimos estar indo bem".

TFWA World Exhibition Preview
World Tobacco
http://pulman.livejournal.com/

quarta-feira, outubro 10, 2007

JAPÃO - Mild Seven celebra 30 anos.

9 de Outubro de 2007 - Japan Tobacco Inc anunciou neste dia 9 que vai lançar 5 edições limitadas de Mild Seven em celebração ao trigésimo aniversário da marca.

As 33,5 milhões embalagens especiais, que estarão disponíveis a partir da metade deste mês, serão vendidas somente no mercado japonês.

JT disse estar introduzindo os novos produtos em resposta às solicitações da clientela, para providenciar design de embalagens mais caracterizadas.

Ainda disse que estas edições usam motivos representando imagens da água, do céu e do cosmos, para representar um mundo azul, enquanto mantém o original símbolo da marca 'Blue wind'.

Inicialmente colocada no mercado em 1977, Mild Seven domina hoje o mercado japonês e é a segunda marca mais vendida no mundo.

JT disse que estas embalagens de edição limitada compreendem apenas uma, de um número de iniciativas destinadas a comemorar os 30 anos de Mild Seven, reforçando seu continuado sucesso.

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segunda-feira, outubro 08, 2007

BOSNIA-HERZEGOVINA

Fusão prevista

08 de Outubro de 2007. A fusão de duas das maiores companhias de tabaco da Bósnia, Fabrika Duhana Mostar e Fabrika Duhana Sarajevo, é esperada.

O diretor da companhia Fabrika Duhana Mostar na cidade sulista de Mostar, Bakir Pekusic, confirmou no jornal diário nacional Dnevni Avaz que houve conversas a respeito de um laço estratégico com Fabrika Duhana Sarajevo na capital Bósnia. Fabrika Duhana Mostar parou sua produção mês passado devido à crise financeira que afeta a companhia. Fabrika Duhana Sarajevo extraiu um plano para reestruturar a companhia em Mostar usando novas tecnologias que irão torná-la mais competitiva no mercado.

Tobacco Journal International


Parecem caixas de cigarros, mas são livros de autores clássicos

A inglesa TankBooks publica livros que se parecem com caixas de cigarros - têm o mesmo tamanho, abrem da mesma maneira e são embalados em celofane. A idéia surgiu com a proibição do consumo de cigarros em locais públicos na Inglaterra desde o início de julho - os livros são uma homenagem ao design das embalagens de cigarro, que a empresa considera "objetos ícones, conhecidos do público e testados". Os títulos publicados no formato são clássicos de autores como Joseph Conrad, Hemingway, Kafka, Tolstoy, Rudyard Kipling e Robert Louis Stevenson. Estão à venda em livrarias. Dica do Boing Boing.

www.bluebus.com.br

domingo, outubro 07, 2007



Licença de CHESTERFIELD em novas mãos.

Philip Morris International (PMI) anunciou no começo deste mês que está readquirindo sua marca premium Chesterfield, encerrando a licença com British American Tobacco South Africa (Batsa) como parte de sua estratégia de reinvestir no país e de continuar crescendo através de novas oportunidades de desenvolvimento de negócios.

Em uma declaração, a companhia anunciou o fim da licença de Chesterfield em 1981, quando a mesma fechou seu escritório local devido às sanções contra o regime apartheid.

PMI disse que o acordo deu à BATSA, exclusivos direitos para produzir, distribuir e vender Chesterfield na África do Sul, Angola, Botswana, Lesotho, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Zâmbia e Zimbabwe.

A porta-voz da PMI, Glenda Neville, disse que a companhia retornou à África do Sul em 2003 e estabeleceu a Philip Morris South Africa (Pty) Ltd, que deverá agora assumir as responsabilidades pela marca Chesterfield na região.

Neville disse que a África do Sul foi o quarto maior consumidor da marca Chesterfield, atrás da Ucrânia, Espanha e Áustria.

BATSA produz mais de 29 bilhões de cigarros anualmente para os mercados doméstico e internacional.

http://www.businessday.co.za/articles/topstories.aspx?ID=BD4A577819
Em expansão

British American Tobacco (BAT) completou a construção de sua nova linha de produção para a fábrica de St.Petersburg. A expansão é parte de um amplo programa de investimentos que começou em 2005, disse Lance Mucalo, gerente geral da BAT-St.Petersbug em uma conferência de imprensa.

Em 2009, BAT planeja modernizar suas três unidades na Rússia, localizadas em St. Petersburg, Moscow e Saratov, investindo um total de $ 170 milhões, que deverá aumentar a capacidade de produção para 115 bilhões/ano.

A maior fatia deste investimento ($ 110 milhões) será aplicado na planta de St.Petersburg, que já teve $77 milhões em recursos investidos na expansão das linhas de produção e prédios administrativos, bem como, aquisição e instalação de novos equipamentos.

"Esta é uma adição aos $200 milhões, que já foram investido na planta," disse Mucalo.

A capacidade de produção de BAT-St.Petersburg aumentou de 20 para 37 bilhões de cigarros ao ano. Em 2009, deverá produzir 40 bilhões/ano.

A planta opera 13 linhas de produção, com as marcas premium: Dunhill, Kent, Vogue, Pall Mall e Alliance, representando cerca de 25% do volume de produção da BAT na Rússia.


The St. Petersburg Times - 02/10/2007
Uma disputa doméstica pelas ofertas à Tekel

Além das gigantes globais Japan Tobacco International (JTI), British American Tobacco (BAT), Korean Tobacco e Imperial Tobacco, a companhia European Tobacco anunciou sério interesse pela Tekel. European Tobacco está localizada em Mersin, cidade costeira ao sul da Turquia, e é a única fabricante de cigarros do país, fora a Tekel. Hulusi Kaymaz, gerente geral da European Tobacco disse que embora eles sejam uma empresa muito nova, aprenderam muito com a Tekel e seria impossível não tomarem interesse pela privatização.

O interesse da JTI na Tekel apresentou extensa cobertura na imprensa local e estrangeira depois do anúncio da oferta de $1,5 bilhão pela companhia. Axel Peters, gerente geral da Imperial Tobacco disse que a empresa iniciou suas operações na Turquia em 2005, na Zona Industrial Organizada de Manisa. Ele disse que atingiu seus objetivos no ano passado em termos de novos investimentos e diversificação de produtos. Peters disse em agradecimento à privatização da Tekel, que tentarão crescer através da aquisição, notando que a companhia possui um bom rastro em fusões e aquisições. "Sem dúvidas, a privatização da Tekel é uma boa oportunidade," disse.

05.10.2007
Fikri Türkel İstanbul

http://www.todayszaman.com/tz-web/detaylar.do?load=detay&link=123933
JT toma controle na distribuição de marcas da Gallaher

5 de Outubro de 2007 - Japan Tobacco Inc (JT) anunciou que terá responsabilidade direta na distribuição das três ex-marcas da Gallaher, que já são vendidas no Japão.

Em uma nota postada em seu website, a companhia disse que a partir de Abril de 2008 tomará controle da importação e distribuição das marcas Sobranie, Memphis e Arôma Vanille, adquiridas pela JT com a aquisição da Gallaher no começo deste ano. As três marcas, disponíveis em 14 produtos, são atualmente importadas e vendidas no mercado japonês pelos distribuidores T. Akiyama & Co. e Mountains Inc. O envolvimento destas companhias com estas marcas será cessado no final de Março do próximo ano.

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Foto icônica de Che é usada para vender sorvete e cigarro

07/10 - 08:30 - BBC Brasil


Ela talvez seja a imagem mais reproduzida, reciclada e copiada do século 20. Che Guevara, os olhos emoldurados por grossas sobrancelhas, a boina com uma única estrela sobre o cabelo despenteado, o olhar desviado da foto com uma intensidade austera.

Já faz 40 anos que o rebelde argentino foi morto a tiros, logo qualquer jovem radical que tenha torcido por suas lutas revolucionárias em Cuba e na Bolívia já entrou na meia idade há tempos.

Mas a imagem foi repetida infinitas vezes - estampada em camisetas e pichada nas paredes, transformada em arte pop e usada para embrulhar sorvetes e vender cigarros - e seu apelo não desbotou.

"Não há outra imagem igual. Que outra imagem se sustentou dessa maneira?", pergunta Trisha Ziff, curadora de uma exibição itinerante sobre a iconografia de Che.

"Che Guevara virou uma marca. E o logotipo da marca é essa imagem, que representa mudança. Ela se tornou o ícone do pensamento independente, seja no nível que for - anti-guerra, pró-verde ou anti-globalização", diz ela.

Sua presença - que vai dos muros dos territórios palestinos às butiques parisienses - faz dela uma imagem que está "fora de controle", diz Ziff.

"Ela se transformou numa corporação, um império, a essa altura." A proliferação da imagem - baseada em uma fotografia tirada por Alberto Korda em 1960 - aconteceu, em parte, devido a uma escolha política de Korda e outros de não cobrar pelo uso não-comercial da imagem.

Nascimento de um ícone

Jim Fitzpatrick, que produziu o onipresente desenho em contraste no fim dos anos 60, quando era um jovem artista gráfico, disse à BBC que ele queria que sua arte fosse disseminada.

"Eu deliberadamente o criei (o desenho) para que se reproduzisse como os coelhos", diz ele. "A forma como o mataram, não haveria nenhum memorial, nenhum local de peregrinação, nada. Eu estava determinado que aquela imagem receberia a maior circulação possível", explica Fitzpatrick.

"A imagem dele nunca morrerá, seu nome nunca morrerá." Para Ziff, o assassinato de Che Guevara também marca o início da imagem mítica. "O nascimento da imagem acontece na morte de Che, em outubro de 1967", diz ela. "Ele era bonito, ele era jovem, mas mais do que isso, ele morreu por seus ideais, então ele automaticamente se transforma num ícone."

História

Alberto Korda captou a famosa imagem no dia 5 de março de 1960, durante um funeral em massa em Havana. Um dia antes, um navio de carga francês cheio de munição explodiu no porto da cidade matando cerca de 80 cubanos, num ato que Fidel Castro atribuiu aos americanos.

Korda, o fotógrafo oficial de Castro, descreve a expressão de Che na foto, que ele intitulou "Guerrilheiro Heróico", como "encabronado y dolente", ou zangado e triste.

Duas fotos foram tiradas naquele momento. A primeira incluía a folhagem de palmeiras e um homem virado para Che, ambos cortados na seqüência.

Sem ser publicada por um ano, a foto só era vista por aqueles que passavam pelo estúdio de Korda, onde ela ficava pendurada na parede.

Cartazes

O homem que levou a imagem de Che para a Europa foi o intelectual italiano Giangiacomo Feltrinelli, que distribuiu cartazes com a foto pela Itália em 1967.

Depois disso, a fotografia de Korda apareceu em diversas revistas. Foi numa publicação alemã que Fitzpatrick viu a imagem pela primeira vez.

Depois da morte de Che, o artista imprimiu cópias e cópias do desenho que havia criado e as enviou para grupo de ativistas políticos por toda Europa.

Com a passagem do tempo, o significado e o homem representados na imagem se perderam de seu contexto, diz Ziff. O rosto de Che começou a ser usado como decoração de produtos, de lenços a lingerie. A Unilever até criou uma versão "Che" do picolé Magnum na Austrália, com sabor de cereja e goiaba.

"Há uma teoria de que a imagem só pode existir por um certo tempo até que o capitalismo se aproprie dela. Mas o capitalismo só quer se apropriar de imagens que guardem um certo senso de perigo", diz a curadora de arte.

Na América Latina, no entanto, o rosto de Che continua sendo símbolo da revolução armada, segundo Ziff. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, usa com freqüência uma camiseta com a imagem estampada e há relatos de que Evo Morales, da Bolívia, presenteia visitantes com uma versão da foto feita com folhas de coca.

Combinando capitalismo e comércio, religião e revolução, para Ziff, o ícone segue absoluto. "Não há outra imagem que chegue perto de nos levar a lugares tão diferentes."

sábado, outubro 06, 2007

PF fecha fábrica ilegal de cigarro
05/10 - 13:31 - Agência Estado


A Polícia Federal desmontou ontem uma fábrica clandestina de cigarros que funcionava na zona rural de Piedade, na região de Sorocaba, a 98 km de São Paulo. Além de máquinas e equipamentos, foram apreendidos 32 toneladas de tabaco e mais de 4 milhões de selos fiscais falsificados, inclusive para exportação.

A fábrica podia produzir 36 mil maços por dia. O gerente foi preso.

De acordo com a PF, é a primeira vez que se fecha uma fábrica ilegal de cigarros no País. Normalmente, o mercado nacional clandestino é abastecido com produtos contrabandeados do Paraguai. A operação foi realizada por policiais da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio (Delepatri), ligada à superintendência da PF em São Paulo.

De acordo com o delegado Marcelo Sabadin Baltazar, a fábrica estava em pleno funcionamento e mantinha cerca de 15 empregados em regime de semi-escravidão. "Eles foram recrutados, na maioria, no Rio de Janeiro, e não podiam sair do local." Segundo o delegado, os donos apreenderam os celulares dos funcionários para evitar a comunicação. "Havia uma cozinha para preparar a comida e eles dormiam por lá, em condições precárias.

Entre os equipamentos, foram apreendidas cinco máquinas usadas na fabricação dos maços: duas encarteiradoras para embalar os cigarros, duas embaladoras de papel celofane e uma empacotadora. Os equipamentos tinham capacidade para produzir e embalar 150 caixas por dia. De acordo com Baltazar, o produto era distribuído em todo o País.

A fábrica funcionava no bairro rural dos Lemes. O gerente, que não teve o nome divulgado, foi levado para a superintendência da PF em São Paulo. Ele vai responder por crimes de emprego de processo proibido ou substância não permitida, falsificação de papéis públicos e crime contra a ordem econômica e relações de consumo.

A PF ainda espera identificar e prender os donos do negócio. "Temos pelo menos quatro nomes sob investigação." A fábrica foi lacrada.

segunda-feira, outubro 01, 2007

Grã Bretanha
Embalagens com fotos de advertência são anunciadas.

30 de Agosto de 2007. Imagens gráficas das conseqüências à saúde ao se fumar, serão impressas nas embalagens de cigarros a partir de outubro de 2008, informa o secretário da saúde, Alan Johnson.

Para os outros produtos de tabacos, o prazo final é 30 de Setembro de 2009. As imagens incluem um pulmão insalubre, um corte da caixa torácica aberto para a cirurgia do coração e um tumor grande na garganta de um homem. Ao todo, os britânicos escolheram 15 imagens a partir de uma seleção desenvolvida pela Comissão Européia.

A Bélgica foi o primeiro país membro da União Européia a imprimir avisos com fotos nas embalagens de cigarros, mas a Grã Bretanha está indo além, aplicando a regra a todos os produtos de tabaco.

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domingo, setembro 30, 2007

Japan Tobacco fechará fábrica em Linz - Áustria

TOQUIO (AFP) - Japan Tobacco Inc. (JT) afirmou na sexta-feira que fechará sua fábrica na cidade de Linz, em 2009, afetando 300 empregados em Linz e Viena.

A decisão veio depois de "uma ampla revisão das operações de fabricação na Áustria conduzidas como parte do plano de integração com a Gallaher, que foi adquirida pela JT em Abril," disse a empresa japonesa num comunicado.

A fábrica de Linz foi fundada em 1935, e fabrica produtos como Memphis e Benson and Hedges com um volume de produção anual de aproximadamente 20 bilhões de cigarros.

"Toda a produção na Áustria será focada na fábrica Hainburg, que será atualizada para um padrão de produção (Japan Tobacco International's) estratégico global, com marcas incluindo Camel e Winston," disse a companhia.

AFP

terça-feira, setembro 25, 2007

Irã permite família procurar por ex-agente do F.B.I. desaparecido

O governo iraniano garantiu a permissão, em nota, de sua missão às Nações Unidas, na qual responde por escrito um apelo à Manouchehr Mottaki, ministro iraniano no exterior, de Christine Levinson, a esposa de um homem desaparecido, Robert Levinson...

A sra.Levinson disse que seu marido desapareceu em 8 de março de 2007 depois de voar de Dubai para Kish, uma ilha resort ao sul da costa do Irã. Kish pertence ao Irã, mas é uma zona de livre comércio...

O sr.Levinson, 59 anos, pai de 7 crianças, foi um agente do F.B.I. por mais de 20 anos até se aposentar em 1998. Ele vinha trabalhando como investigador privado. A família mora em Coral Springs, Flórida ....

De acordo como o website da família, www.helpboblevinson.com, ele foi a Kish investigar contrabando de cigarros para um cliente corporativo.

New York Times, 24/09/2007

segunda-feira, setembro 24, 2007

BAT redesenha Vogue

08 de Setembro de 2007. BAT redesenhou 3 versões básicas de Vogue, Lilas, Menthe e Bleu, para os mercados ucraniano e russo, informa as duas agências de notícias destes países.

A distribuição deste novo design aconteceu inicialmente nas sete maiores cidades da Ucrânia e posteriormente na Rússia. De acordo com o gerente da marca Vogue na Ucrânia, Oksana Mudrik, a idéia por trás desta mudança é atualizar a popular marca em linha com as últimas tendências de estilos. Vogue é a líder do segmento 'super-premium slims' no mercado ucraniano com uma participação de mercado de 47%. Na Rússia, Vogue mantém 8% de mercado do segmento 'premium' e 18% do 'superslims', informa a agência de notícias Rustabak.

Tobacco Journal International
KT&G: abaixo dos 70%

Fabricante coreana de cigarros promete recuperar perda de mercado.

A participação de mercado computada por marcas domésticas na Coréia do Sul caíram em 70% pela primeira vez desde a abertura de mercado do país para os produtos de tabaco aos competidores estrangeiros em 1988, informa reportagens locais. A participação da KT&G durante o segundo trimestre deste ano foi de 69,3%, mais abaixo que os 70,1% durante o primeiro trimestre de 2005.

Um oficial da KT&G disse que a corporação decidiu recuperar seu 'share' através do lançamento de novos produtos na segunda metade deste ano. Em 2000, dois anos depois da abertura, a participação da KT&G era de 90,6%, mas em 2002 caiu para 78,7%.

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sábado, setembro 22, 2007



Grupo German Tobacco lança o primeiro cigarro com vitamina E do mundo

September 21, 2007 05:47 AM Eastern Daylight Time

FRANKFURT AM MAIN, Alemanha--(BUSINESS WIRE)--German Tobacco Group AG, Frankfurt, lançará o primeiro cigarro com vitamina E natural do mundo na Inter-tabac 2007 em Westfalenhallen, Dortmund (21-23 Setembro 2007). O nome da marca, S.A.L.E.-Vitamin-E, tem o propósito de revolucionar o mercado de cigarros.

Os cientistas americanos Herbert M. Evans e Katherine S. Bishop descobriram a vitamina E, também descrita como 'vitamina da fertilidade' ou 'vitamina do amor', em 1922.

Por décadas, o crescente consumo de mercadorias e comidas industriais experimentaram realce através das vitaminas e outras substâncias valorosas.

Essa tendência global foi recentemente validada pela maior aquisição de uma companhia norte-americana, que iniciou a produção com vitaminas e água através de uma marca de bebida internacional.

German Tobacco Group AG, uma holding situada em Frankfurt e proprietária da marca S.A.L.E. formada em Junho de 2006, entrou em uma exclusiva negociação com a inventora americana deste revolucionário e inovador produto.

De acordo com a firma da patente norte americana, a vitamina E realçada nos cigarros caracteriza um melhor e doce sabor e também minimiza a irritação que geralmente ocorre quando se fuma cigarros convencionais.

Thomas Schumann, co-fundador e presidente da German Tobacco Group AG alerta: "Isto não significa que S.A.L.E. com vitamina E é um cigarro seguro ou oferece menos exposição aos perigos do fumo. Não existe cigarro seguro ou saudável. Se você não quer arriscar sua saúde, não deveria fumar."

S.A.L.E., com vitamina E tem o preço de 3,50 Euros/17 cigarros, sendo fabricado em Berlin/Brandenburg, possuindo o seu "Made in Germany".

O mercado de cigarros alemão é o líder na Europa e um dos mais estáveis e lucrativos mercados do ramo no mundo, com um consumo anual de 100 bilhões de cigarros. A Alemanha foi a número 1 em exportação de cigarros em 2006 com USD 3 bi em volumes de exportações.

O grupo privado German Tobacco AG foi formado como uma companhia-plataforma com o propósito de adquirir e gerenciar fabricantes europeus de cigarros. O grupo já atingiu o alvo de duas companhias européias.

A partir de 2008 a companhia planeja listar suas ações na Bolsa de Valores.


Lançamento da Golden Leaf Tobacco Ltda:
L.A. Ice Cereja Menthol

segunda-feira, setembro 17, 2007


RUSSIA/CINGAPURA

Philip Morris Russia inicia exportação para Cingapura

06 de Setembro de 2007. Philip Morris (PM) Izhora (St.Petersburg-Russia) começou a exportar Virginia Slims Uno para Cingapura numa inovada embalagem 'perfume-box', informa o grupo de notícias Rustabak.

De acordo com o CEO da companhia, Bertrand Bonvin, a fábrica Izhora é a única da PM no mundo a ter uma linha única para este tipo de embalagem (uma embalagem compacta de formato barra), fornecendo desse modo, grande oportunidade para exportação. PM lançou Virginia Slims Uno na Rússia em fevereiro passado e já fornece a marca para a Ucrânia e Cazaquistão. A remessa para Singapura tem por objetivo atingir 5% das exportações da marca até o fim deste ano. Bonvin enfatizou que o fornecimento para Cingapura é de particular importância, pois este mercado é conhecido por seu alto padrão de qualidade.

Tobacco Journal Internacional

quarta-feira, setembro 05, 2007

Página Camel Collector no ar




Recebo hoje através do grupo 'cigcollect' do yahoogrupos a notícia de uma muito bem elaborada página dos cigarros Camel, feita pelo Marcos, da Argentina. Uma verdadeira obra de arte, incluindo um catálogo com todas as embalagens de Camel conhecidas. Marcos ainda nos dá a opção de se criar a nossa própria coleção virtual de Camel, além de conhecer outros colecionadores com o mesmo interesse.


Parabéns pelo trabalho Marcos!
Emerson.

segunda-feira, setembro 03, 2007



Japan Tobacco busca novas aquisições


A Japan Tobacco Inc. irá procurar mais aquisições até 2009 para aumentar o investimento de 7.5 bilhões de libras (USD 15 billion) com a compra da Gallaher Group Plc.

O presidente, Hiroshi Kimura, disse em uma entrevista no dia 29 de Agosto que futuras aquisições "deverão ser realísticas a partir de 2009". A integração da Gallaher Group, a fabricante britânica dos cigarros Benson & Hedges, comprada em abril, deverá ser completada em dois anos, disse.

Japan Tobacco, a terceira maior fabricante de cigarros do mundo, que é pertencente em 50% ao governo japonês, estava "monitorando" oportunidades e pode fazer mais uma aquisição antes de 2009, se necessário, disse Kimura. Ele não especulou sobre possíveis alvos.

As vendas internacionais da companhia aumentaram 25% para 273 bilhões de yenes (USD 2.35 bilhões) no primeiro trimestre, lideradas pelos lucros na Rússia, Turquia, Irã e Espanha. A companhia planeja gastar mais USD 100 milhões anuais em campanhas promocionais e de publicidade nos seus mercados em expansão, disse Kimura.

Tobacco Journal International
Altria dá independência à Philip Morris International

NOVA YORK (AFP) — O grupo americano de cigarro Altria (ex-Philip Morris) anunciou nesta quarta-feira sua intenção de dar independência a seu braço internacional, Philip Morris International, uma operação que a livrará da estagnação de sua divisão americana.

Este projeto de "spin-off' ainda está em seu início, e a Altria pretende publicar uma decisão definitiva, junto com um calendário de operações até a assembléia geral dos acionistas, que deve ser realizada dia 8 de janeiro, indicou o grupo em um comunicado.

A Altria deu a notícia ao final de um conselho de administração em que decidiu também aumentar o dividendo trimestral a 75 centavos por ação, contra 69 centavos anteriormente.

Na Bolsa de New York, a ação da Altria ganhava 0,26%, a 69,27 dólares, após este anúncio (por volta das 15H00 GMT), que foi amplamente antecipada pelo mercado.

Esta decisão "ilustra nossa intenção de gerar valor para nossos acionistas a longo prazo, e estou convencido de que esta operação valorizará o crescimento tanto da Altria quanto da Philip Morris International", comentou o presidente da Altria, Louis Camilleri, em um comunicado.

Este último deve assumir a direção da Philip Morris International, enquanto Michael E. Szymanczyk, diretor de operações da Philip Morris USA desde 1997 deve se tornar presidente da nova Altria.

Segundo o Wall Street Journal, a Philip Morris International, assim que se tornar independente, terá sede em Lausanne, na Suíça, para escapar à legislação americana sobre o tabaco, que se tornou mais exigente nos últimos anos com os processos de consumidores vítimas do fumo.


AFP

sexta-feira, agosto 31, 2007

Reino Unido vai usar fotos de pessoas com câncer em maços de cigarro

29/08/2007 11:48:58 - Agência EFE

Uma medida que vigora no Brasil há anos começará a ser implantada no Reino Unido a partir de setembro de 2009, quando todos os maços de cigarro vendidos no país terão fotos de pessoas com câncer de pulmão e outros tumores causados pelo fumo.

O ministro da Saúde britânico, Alan Johnson, anunciou hoje que as indústrias de cigarro terão dois anos para começar a estampar em todos os maços as 15 imagens escolhidas em pesquisa pública e que serão acompanhadas dos atuais textos de advertência sobre os riscos de fumar.

Os pacotes de cigarro deverão passar a conter estas imagens a partir de setembro de 2008, enquanto os outros produtos terão até o mesmo mês do ano seguinte para se adaptar às novas regras.

Com a adoção da lei, o Reino Unido será o primeiro país da União Europeu (UE) a trazer nos maços de tabaco fotos de pulmões doentes, pessoas com máscaras de oxigênio e imagens de fetos, junto com a mensagem: "Fumar prejudica seu bebê".

Segundo Johnson, o efeito das advertências por escrito nos maços de cigarro, em vigor desde 2003, "diminuiu muito".

"Usar imagens gráficas para transmitir a mesma mensagem, que fumar mata, que as pessoas que fumam morrerão mais cedo e que fumar causa envelhecimento da pele terá um maior impacto dramático", afirmou Johnson.

A nova lei foi aprovada um mês antes de a idade mínima para comprar cigarro no Reino Unido aumentar de 16 para 18 anos, no dia 1º de outubro.

O Governo britânico havia anunciado que analisaria a adoção da nova medida em 2004, e nos últimos três anos a Comissão Européia pediu insistentemente aos outros membros que seguissem o exemplo.

No entanto, o porta-voz do grupo pró-tabaco Forest, Neil Rafferty, qualificou a iniciativa de "perseguição" aos fumantes.

Já Robert West, da organização Cancer Research UK, acredita que entre 5 mil e 10 mil pessoas deixarão de fumar devido ao efeito dos novos alertas, o que salvará 2.500 vidas ao ano.

A legislação foi adotada poucas semanas depois que a Inglaterra proibiu o fumo em todos os locais públicos fechados, incluindo bares e restaurantes, como já ocorria no resto do Reino Unido.

quinta-feira, agosto 30, 2007

A Altria, holding americana, anunciou que vai desmembrar a sua fabricante de cigarros Philip Morris International e criar uma nova empresa sediada na Suíça. A Altria já desmembrou sua participação na fabricante de alimentos Kraft, dona da Lacta, e manterá apenas as operações americanas da Philip Morris, liberando seu braço internacional para disputar mais livremente os mercados mundiais.

The Wall Street Journal - 30/08/2007

segunda-feira, agosto 27, 2007




Marlboros estréiam em Bangladesh
Agence France-Presse
Last updated 04:35pm (Mla time) 08/26/2007


DHAKA - A líder mundial do tabaco, Philip Morris acertou com uma firma de Bangladesh vender os cigarros Marlboro no mercado local, disseram os oficiais da companhia no domingo.

Os Marlboros serão manufaturados e distribuídos pela Dhaka Tobacco Company, disse Sheikh Bashir Uddin, CEO da companhia.

"Este acordo beneficiará ambas as companhias," disse Matteo Pelligrini, presidente da Philip Morris International Asia.

Uddin não deu um preço específico por maço de Marlboro.

Dhaka Tobacco, a maior companhia de tabacos em Bangladesh, produziu 20 bilhões de cigarros em 2006, para uma participação de mercado estimado em 40%.

A companhia, com vendas anuais em torno de $300 milhões é dominante naquele país somente em marcas de preços baixos e médio.

Bangladesh é um dos mercados de tabaco mais lucrativos do mundo, com vendas anuais ao redor de 1 bilhão de dólares. Mais de 40% dos homens em Bangladesh fumam, segundo estudos da indústria.

Philip Morris controlou 15,4% do mercado global de cigarros em 2006. As marcas da gigante americana, lideradas por Marlboro e L&M são vendidas em mais de 160 países.

sábado, agosto 25, 2007

Receita fecha o cerco a mercado de cigarro e mira nos combustíveis
Plantão Publicada em 24/08/2007 às 12h51m

Geralda Doca - O Globo
BRASÍLIA - A Receita Federal anunciou nesta sexta-feira que as 14 fábricas de cigarro do país serão obrigadas a instalar um sistema de controle e rastreamento da produção semelhante ao já usado nas cervejarias para controle de vazão. O sistema Scorpios começará a ser implantado na linha de produção a partir da semana que vem e prevê novos selos de controle para evitar a evasão fiscal. O fisco agora estuda um sistema semelhante para o setor de combustíveis

De acordo com a Receita, os equipamentos não só permitirão o controle on-line da produção unitária de cigarros como também da montagem dos maços. O selo, que será impresso na lateral dos maços, vai permitir à Receita detectar antecipadamente possíveis fraudes.

- A idéia é que a Receita saiba de antemão que houve a irregularidade - afirmou o coordenador substituto de fiscalização da Receita, Flávio Araújo.

Segundo o coordenador, até o fim do ano todos os fabricantes deverão estar com o sistema operando dentro do novo modelo. No ano passado, as autuações da Receita no mercado de cigarros chegaram a R$ 885 milhões. As principais irregularidades detectadas foram falta de selo, selos falsos e desvio de selos. No novo sistema, o selo será validado no momento da confecção e não pode ser reutilizado.

Em 2006, a arrecadação total da Receita nesse mercado somou R$ 3,5 bilhões, mas o fisco estima perder R$ 1 bilhão por ano em sonegação. A carga tributária média no setor de cigarros gira em torno de 65% do produto final. Por ano, são produzidos no país 5,6 bilhões de maços de cigarros. Os equipamentos serão instalados pela Casa da Moeda e o custo será deduzido no imposto pago pelas fábricas.



Realizado com grande sucesso, nos dias 17, 18 e 19 de Agosto de 2007 o Sétimo Encontro da ACECA em Águas de São Pedro. Veja fotos em:




Parabéns a todos que estiveram presentes e ao amigo Alessandro Toska pela organização do evento.

Emerson

segunda-feira, agosto 13, 2007

Promotor move ação bilionária contra indústria do cigarro.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007, 14:55

Petição pode obrigar Souz Cruz e Philip Morris Brasil a ressarcir municípios e Estados por gastos com saúde.

SÃO PAULO - As duas maiores fabricantes de cigarros do País, a Souza Cruz e a Philip Morris Brasil, se tornaram os principais alvos de mais uma ação pública de indenização por conta dos prejuízos causados pelo cigarro a fumantes ativos e passivos. A petição, que obrigaria as duas empresas a ressarcir municípios, Estados e o DF pelos gastos com saúde a tratamentos contra o tabagismo, foi movido pelo promotor João Lopes Guimarães Júnior.

Como noticiado pelo Estado em fevereiro, ambas empresas foram obrigadas, em decisão em primeira instância da 19º Vara Cível de São Paulo, a indenizarem todos os fumantes do Estado, como resultado de uma ação coletiva proposta pela Associação de Defesa da Saúde do Fumante (Adesf). O valor da ação era estimado em R$ 30 bilhões. As fabricantes recorreram e o processo aguarda julgamento no Tribunal de Justiça de SP (TJ-SP).

O autor da nova proposta, membro da Promotoria do Consumidor de São Paulo, afirma que qualquer dano aos fumantes ou não-fumantes é responsabilidade exclusiva das fabricantes de cigarros. Segundo o promotor, que se baseia no Novo Código Civil brasileiro para mover a ação, "quando alguém desenvolve uma atividade que cria risco para terceiros, assume uma responsabilidade, e, em caso de dano, é obrigado a indenizar os danificados".

Por meio de nota, as fabricantes esperam a intimação oficial do Ministério Público antes de prestar qualquer esclarecimento.

Em nota divulgada nesta segunda-feira, a Souza Cruz afirma apenas que "a comercialização de cigarros no Brasil é atividade lícita" e "que os riscos associados ao consumo de cigarros são de amplo conhecimento público há décadas".

Guimarães Júnior explica que seu pedido tem por objetivo também fazer com que cada pessoa que se sinta prejudicada em decorrência do fumo possa entrar com um pedido de indenização contra as empresas, tendo em vista que vendem um produto que comprovadamente é nocivo à saúde.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a nicotina, principal componente do cigarro, é a substância que mais vicia no mundo. Além disso, suas mais de 4.700 substâncias - entre elas metais pesados como chumbo e arsênico - são capazes de causar 50 tipos de doenças diferentes, principalmente cardiovasculares, hipertensão, enfarte, angina e derrame.

Dados mostram que quase metade da população masculina mundial seja fumante. Entre a população feminina, 12% consomem a droga. Uma pesquisa da Santa Casa de Misericórdia, do Rio, e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), divulgada no início do mês, revela que 66% dos brasileiros fumaram em algum momento da vida e, hoje, 20% da população é fumante.

Estados Unidos

Nos EUA, uma ação semelhante obrigou as quatro maiores empresas do setor - Philip Morris (dona de quase metade de participação de mercado no país), Reynolds, Brown e Williamson e Lorillard - a pagarem uma indenização de US$ 206 bilhões ao longo de 25 anos para 45 dos 51 Estados americanos.

Em 1998, as quatro companhias assinaram um acordo no qual se comprometeram a pagar a indenização proposta.

Seis anos depois, o governo americano pediu US$ 280 bilhões de indenização por prejuízos causados pelo cigarro, acusando a indústria do tabaco de manipular os níveis de nicotina para aumentar o consumo e ocultar estudos sobre os perigos do fumo. As empresas rebatem que não escondem os perigos do vício.

Monopólio

A Souza Cruz e a Philip Morris detêm, juntas, quase 90% do mercado de cigarros brasileiro. Das 10 marcas mais vendidas no País, seis são da Souza Cruz. Segundo dados publicados no site oficial da companhia brasileira, sua movimentação saltou de R$ 6,8 bilhões, em 2003, para a marca dos RS$ 8,7 bilhões, no último ano. Segundo seu Relatório Anual 2006 , foram vendidos 78,2 bilhões de cigarros no ano, volume 2,9% superior ao de 2005.

Em todo o mundo, os ganhos internacionais da indústria do tabaco totalizaram cerca de US$ 45,3 bilhões em 2005 - US$ 5,75 bilhões a mais do que no ano anterior.

Para o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, professor do departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e , as ações coletivas podem ser bem sucedidas. Segundo ele, um dos fatores que ajudam as empresas a conseguir resultados positivos na Justiça é a dificuldade em se provar a relação entre a doença desenvolvida e o uso do cigarro. "É mais fácil provar, por exemplo, o aumento dos gastos para a saúde pública causados pelo fumo", diz. "É um caminho."

Mesmo assim, o histórico de casos como esse no País é desanimador. Dos 500 casos que já tramitaram na Jutiça envolvendo danos à saúde causados pelo cigarro, somente 11 - até agora - já ultrapassaram a primeira instância. A Souza Cruz responde por 475 processos. Já a concorrente foi acionada 24 vezes e nunca condenada.

Com Emilio Sant'anna, do Estado

sábado, agosto 11, 2007

Aumento inédito de impostos ameaça derrubar vendas de cigarros nos EUA
10.08.2007 18h07

Congresso americano discute a maior elevação da carga sobre o tabaco já feita pelo país; se for aprovada, vendas devem cair 6%

As vendas de cigarros nos Estados Unidos podem sofrer uma queda abrupta, caso o Congresso americano aprove, nos próximos dias, um aumento de 156% do tributo federal que incide sobre o produto. Se vingar, será a maior elevação da carga tributária já aplicada no setor. Segundo um economista da Universidade de Illinois especialista na relação entre imposto e tabaco, Frank Chaloupka, a redução na demanda alcançará 6%. Seria o maior declínio já visto pela indústria tabagista americana.

No país, o imposto federal sobre cigarros é de 39 centavos de dólar por maço. A medida em discussão pretende ampliar o tributo para 1 dólar por maço – um reajuste de 156%. Os 61 centavos que passariam a ser arrecadados seriam aplicados em programas de atendimento à saúde infantil. Os fabricantes também pagam um imposto estadual, que varia de 7 centavos a mais de um dólar por maço, de acordo com a unidade da Federação.

A mudança foi aprovada pelo Senado, na semana passada, mas ainda pode sofrer modificações, enquanto os senadores negociam com os deputados um texto final. Os membros da Câmara propõem que o aumento de impostos seja de 45 centavos por maço. Só quando as duas Casas chegarem a um acordo, a lei será enviada ao presidente George W. Bush, que ainda pode vetá-la.

De acordo com o jornal americano USA Today, a queda no consumo pode ser ainda mais drástica que a estimada pelo professor de Illinois. O jornal analisou quanto a curva de vendas do cigarro reagia à variação dos impostos locais e chegou a uma relação direta entre o nível de impostos e a demanda pelo produto. Na Carolina do Norte, por exemplo, o consumo de cigarros caiu 18%, desde o ano passado, após os tributos estaduais subirem de cinco para 35 centavos de dólar. Em Connecticut, o comportamento foi o mesmo: os legisladores locais aprovaram uma elevação dos impostos, de 50 centavos de dólar para 1,5 dólar, e observaram a taxa de consumo despencar 37%.

Outro exemplo é Nova Jersey, onde a fatia destinada aos cofres públicos foi de 80 centavos de dólar para 2,4 dólares, em 2002, e o volume de vendas caiu 35%. Na Califórnia, por sua vez, o aumento de 87 centavos de dólar no tributo estadual, em 1999, também, provocou queda de 18% nas compras de cigarro.

O exemplo contrário fica por conta da Carolina do Sul, estado que mantém o menor imposto sobre o produto – 7 centavos de dólar por maço, desde 1977. Lá, o consumo teve um redução bem mais leve, nos últimos anos, de apenas 5%.

Enquanto a mudança não sai do papel, os representantes do setor tabagista reclamam que a lei trará efeitos negativos não apenas para as vendas do setor. Para eles, a aprovação do projeto traria perda de arrecadação para os governo estaduais, já que as vendas cairiam e apenas o governo federal se beneficiaria do aumento dos impostos, e os traficantes poderiam passar a ver nos cigarros uma nova fonte de lucros.

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terça-feira, agosto 07, 2007

Os segredos de Carlos Slim, o homem mais rico do mundo
August 6, 2007 7:36 p.m.
Por David Luhnow

Carlos Slim é o Senhor Monopólio do México. É difícil passar um dia neste país sem pôr algum dinheiro no bolso dele. O magnata de 67 anos controla mais de 200 empresas — ele diz que "perdeu a conta" — nos setores de telecomunicações, cigarros, construção civil, mineradoras, bicicletas, refrigerantes, companhias aéreas, hotéis, ferrovias, bancos e gráficas. No total, suas empresas correspondem a cerca de um terço do valor de mercado da principal bolsa do México e sua fortuna representa 7% da produção econômica anual do país. (No auge, a riqueza de John D. Rockfeller era igual a 2,5% do PIB dos Estados Unidos.)

É como brinca a piada no cardápio de um restaurante da Cidade do México: "Este restaurante é o único lugar no México que não pertence a Carlos Slim".

A fortuna de Slim cresceu mais rápido do que qualquer outra no mundo durante os últimos dois anos, aumentando de US$ 40 bilhões para US$ 60 bilhões atualmente. Embora o valor de mercado de suas empresas de capital aberto possa diminuir a qualquer momento, hoje em dia Slim é provavelmente mais rico que Bill Gates, cuja fortuna a revista "Forbes" calculou em março como US$ 56 bilhões. Seria a primeira vez que uma pessoa do mundo em desenvolvimento ocupa o topo dessa lista desde que a "Forbes" começou a acompanhar a riqueza fora dos EUA nos anos 90.

"Não é um concurso", disse Slim numa entrevista ao Wall Street Journal, com um charuto cubano apagado na mão, no segundo andar de seu escritório decorado com quadros de paisagens mexicanas do século 19. Um homem relativamente modesto, que usa gravatas de suas próprias lojas, o magnata diz que não se sente mais rico só porque o é em papel.

Como é que um mexicano, filho de imigrantes libaneses, chegou a esse patamar? Construindo monopólios, bem ao modo de John D. Rockefeller quando ele controlava o refino de petróleo nos EUA durante a era industrial. No mundo pós-industrial, Slim controla os telefones do México. A sua Teléfonos de México SAB e sua afiliada de telefonia celular Telcel têm 92% de todas as linhas fixas e 73% dos celulares. Como Rockefeller no passado, Slim acumulou tanto poder que é considerado intocável em sua terra natal, uma força tão grande quanto o próprio Estado.

O corpulento Slim é uma contradição ambulante. Ele diz que gosta da concorrência nos negócios, mas a bloqueia em todas as oportunidades. Adora falar sobre tecnologia, mas não usa computador e prefere papel e caneta. Os convidados em sua mansão na Cidade do México vão de Bill Clinton a Gabriel García Márquez, mas ele é provinciano em vários aspectos, não viaja muito e diz com orgulho que não tem nenhuma casa fora do México.

Seus admiradores dizem que o agressivo Slim, um insone que fica acordado até tarde lendo sobre História e aprecia estudar Gengis Khan e suas estratégias militares ardilosas, representa o potencial do México de virar um tigre latino. Sua frugalidade nos negócios e na vida pessoal é um modelo de humildade numa região onde magnatas extravagantes constróem sedes luxuosas e passam os feriados caçando na África.

Para seus críticos, entretanto, a ascensão de Slim diz muito sobre os profundos problemas do México, como o abismo entre ricos e pobres. A última lista da ONU coloca o México no 103o lugar de 126 países no critério da igualdade entre cidadãos. Nos últimos dois anos, Slim ganhou mais de US$ 27 milhões por dia, enquanto um quinto da população do país sobrevive com menos de US$ 2 por dia.

Os monopólios sempre foram um elemento da economia mexicana. Mas no passado os políticos atuavam como um freio para as grandes empresas, garantindo que o mundo empresarial não ameaçasse o poder deles. Esse controle desapareceu nos anos 90 com a privatização da maior parte da economia e a morte lenta do Partido Revolucionário Institucional, que deteve o poder por 71 anos, até 2000.

"É surpreendente como as grandes empresas fizeram do governo mexicano um refém. Isso é um risco para a nossa democracia, e está sufocando nossa economia", diz Eduardo Pérez Motta, o chefe da agência governamental antitruste.

Como a face da nova elite, Slim apresenta um grande desafio para o jovem presidente do país, Felipe Calderón. Ele terá de decidir se tentará conter Slim, apesar de o magnata ser o maior empregador privado do país e o maior pagador de impostos. Rotineiramente, o Congresso elimina leis que vão contra os interesses de Slim e suas empresas respondem por uma boa fatia da receita de propaganda do país, tornando a mídia relutante em criticá-lo.

Durante os últimos meses, Calderón tentou fechar um acordo com Slim nos bastidores. Em várias reuniões — cujos detalhes foram conhecidos pela primeira vez —, o presidente tentou convencer Slim a aceitar mais concorrência, segundo pessoas familiarizadas com as reuniões. O governo tem uma carta na manga: Slim não pode oferecer TV em sua rede de comunicações — um mercado de grande potencial — sem a aprovação do Estado.

Um homem falador que geralmente é gentil mas também pode se irritar com facilidade, Slim rejeita o rótulo de monopolista. "Eu gosto de concorrência. Nós precisamos de mais concorrência", diz ele, entre goles de Coca Light. Ele enfatizou que muitas de suas empresas operam em mercados competitivos, e apontou que o México corresponde a apenas um terço das vendas de sua operadora de telefonia celular América Móvil SAB, que tem clientes de San Francisco a São Paulo.

A estratégia de Slim tem se mantido consistente durante sua longa carreira: comprar as empresas barato, deixá-las em forma e esmagar sem dó a concorrência. Depois que Slim obteve o controle da Telmex em 1990, logo incursionou no mercado para cabos de cobre usados pela Telmex para linhas telefônicas. Ele comprou um dos dois principais fornecedores e garantiu que a Telmex não comprasse nenhum cabo do outro, forçando os donos a vender-lhe a empresa.

Slim concorda que muitos setores no México são dominados por grandes empresas. Mas não enxerga nenhum problema se elas oferecerem preço e serviço bons. "Se uma cerveja no México custa um peso e nos EUA custa dois pesos, então eu não vejo problema", diz ele.

Apesar de várias medidas mostrarem que suas empresas cobram mais caro, Slim rapidamente rejeita essa afirmação. Numa entrevista ao Wall Street Journal, ele pede que um assessor traga sua própria conta telefônica. "Vê? Cobramos US$ 14 por mês de assinatura, mais barato que os EUA", diz. Pode ser, mas as tarifas adicionais no México fazem com que a maioria das contas sejam mais caras que nos EUA. A própria conta de Slim totalizou impressionantes US$ 470 no mês passado. "Eu tenho muitas empregadas e meus filhos fazem ligações", diz ele.

O quinto de seis irmãos, Slim nasceu rico. Seu pai, Julian Slim, fez fortuna com uma loja chamada "A Estrela do Oriente". Ele morreu quando Slim tinha 13 anos.

Logo no ínicio Slim mostrou talento para os números. Ele ensinou álgebra na maior universidade pública do México. Depois da universidade, Slim e alguns amigos viraram corretores na nascente bolsa do país. Apesar do sucesso, os amigos dizem que Slim, menos farrista e mais reservado que os outros, queria administrar empresas em vez de negociar suas ações.

Sua primeira chance veio logo. Depois de reformar uma empresa de refrigerantes e uma gráfica nos anos 60 e 70, ele comprou, em 1981, uma grande fatia da segunda maior empresa mexicana de cigarros, a Cigatam. A empresa gerou o caixa de que Slim precisava para comprar outras.

Em 1982, a queda do petróleo descarrilou a economia mexicana e companhias foram postas à venda a preço de banana. Slim comprou dezenas. "Países não quebram", dizia Slim a amigos na época.

Apesar de suas habilidades, muitos aqui dizem que sua verdadeira chance veio com a eleição do presidente Carlos Salinas, em 1988. Eles eram amigos e, quando Salinas privatizou centenas de estatais, Slim acabou levando a Telmex, numa oferta em conjunto com a Southwestern Bell e a France Télécom.

The Wall Street Journal