quarta-feira, dezembro 10, 2008
10 de Dezembro de 2008 - A fábrica de cigarros Hebei Baisha Shijiazhuang (HBSCF), com capacidade anual de 25 bilhões de cigarros foi oficialmente inaugurada na semana passada, de acordo com informações de Tobacco China Online citando o jornal Daily Shijiazhuang.
A fábrica é uma filial da Changsha Cigarette Factory, que é parte da Hunan Provincial China Tobacco Industry Corp. Trata-se da atualização e relocação da Shijiazhuang Cigarette Factory, a qual o Grupo Baisha, a antecessora de Changsha factory, adquiriu há alguns anos.
HBSCF, localizada na Zona Leste de Desenvolvimento da cidade de Shijiazhuang, Hebei, foi construída ao longo de três anos, a um custo de 1 bilhão de Yuans numa área de 35ha., do qual as construções cobrem 215.000 metros quadrados.
Sua inauguração foi no dia 5 de dezembro em uma cerimônia com a presença do diretor-geral-adjunto da STMA (State Tobacco Monopoly Administration), Li Keming e líderes da Província de Hebei e da cidade de Shijiazhuang.
www.tobaccoreporter.com
segunda-feira, dezembro 08, 2008
Novas restrições ao tabaco
04 de dezembro de 2008. A câmara baixa do parlamento russo (Duma), aprovou na quarta-feira, legislação para diminuir os teores de alcatrão e nicotina nos cigarros e fixar advertências de saúde nas embalagens.
O projeto de lei reduz os montantes máximos de alcatrão e nicotina nos cigarros de 15 a 20% e as regras para as advertências de saúde não devem ser menores que 30% da superfície da embalagem. Essas medidas estão em consonância com a Convenção-Quadro sobre o Controle do Tabaco (FCTC - Framework Convention on Tobacco Control), o acordo sobre controle do tabaco da Organização Mundial de Saúde (OMS), que a Rússia assinou este ano.
Mas a legislação também permite que fabricantes de cigarros continuem a identificar algumas marcas como "light" ou "baixo teor de alcatrão", enquanto que as orientações da FCTC, que não são obrigatórias, insistem que tais termos são proibidos.
A lei ainda deve ser aprovada pela Câmara Alta e assinada pelo presidente.
Tobacco Journal International
Scandinavian Tobacco muda o nome
02 de Dezembro de 2008. A fabricante de produtos de tabaco (presente na Latvia) Scandinavian Tobacco mudou o nome para British American Tobacco Latvia, de acordo com informação de Registry of Enterprises Lursoft.
British American Tobacco (BAT) anunciou a aquisição de Skandinavisk Tobakskompagni - que pertencia a Scandinavian Tobacco - em fevereiro deste ano.
Skandinavisk Tobakskompagni representa mais de 60% das vendas de cigarros na Escandinávia sendo vendidos em mais de 40 mercados. A empresa é líder no mercado na Dinamarca e na Noruega, e ocupa aproximadamente um terço do mercado na Suécia.
Tobacco Journal International
sexta-feira, novembro 28, 2008
quinta-feira, 27 de novembro de 2008, 16:05
Método usado desde os anos 60 não leva em conta mudanças nos cigarros e no comportamento dos fumantes
AP
WASHINGTON - A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês) rescindiu na quarta-feira, 26, uma norma emitida há 42 anos e que permitia que a indústria do cigarro fizesse alegações sobre teores de alcatrão e nicotina em seus produtos.
O Mecanismo da Dependência do Cigarro
A indústria usa um teste chamado Método do Filtro de Cambridge, e a comissão decidiu que esse processo tem falhas. A comissão também disse que o material publicitário gerado a partir dos resultados dos testes poderia levar os consumidores a acreditar que os cigarros de baixos teores são mais seguros.
Como resultado, toda a publicidade futura que apresentar o teor de alcatrão do cigarro não poderá mais usar termos como" pelo método da FTC".
"Nossa decisão garante que as companhias do tabaco não poderão mais embalar suas taxas enganosas de nicotina e alcatrão num manto de patrocínio0 governamental", disse um membro da comissão, Jon Leibowitz. "Em resumo,a FTC não vai mais servir como cortina de fumaça para os métodos vergonhosos de marketing das empresas de cigarro".
A comissão rescindiu a norma por uma votação de 4 a 0.
Sob o sistema usado nos EUA, cigarros com mais de 15 miligramas de alcatrão são chamados de "sabor completo". Níveis de menos de 15 miligramas são "baixos" ou "light". Abaixo de 6 miligramas, "ultra baixo" ou "ultra light".
O Instituto Nacional do Câncer dos EUA descobriu que mudanças na fabricação dos cigarros reduziram os níveis de alcatrão e nicotina auferidos pelo Método de Cambridge, mas que não houve redução nas doenças sofridas pelos fumantes. A máquina não mede as mudanças no comportamento do fumante, como o uso de mais força para tragar, a fim de extrair mais nicotina.
http://www.estadao.com.br
quarta-feira, novembro 26, 2008
http://www.cbs8.com/
24/11/2008
Uma nova e bonita embalagem de cigarro está causando bastante polêmica. Virginia Slims Superslims vem numa embalagem rosa do tamanho de um batom.
Críticos consideram que a indústria do tabaco tem como alvo jovens garotas, apresentando um cigarro feminino e de moda.
O antigo jingle de Virginia Slims ainda é verdade - "Um cigarro moderno para uma mulher moderna", especialmente com o seu mais recente produto. Vinte cigarros são acondicionados numa caixinha rosa não maior que um tubo de batom. Existe também a versão mentol.
Mas um produto que está sendo comercializado para jovens mulheres de atitude, podem igualmente enviar uma mensagem errada para as mais jovens, impressionar as meninas. Isso é o que alegam mais de duas dezenas de grupos de saúde e de mulheres, incluindo a American Cancer Society. Esses grupos estão escrevendo para Philip Morris, a maior fabricante de cigarros,
exigindo que parem com as vendas do Superslims.
Alguns estudantes de San Diego podem ver o por que. Brandi Bell acha que não é somente a embalagem, mas o tamanho dos cigarros por si só, que podem atrair os adolescentes.
"Eu fumei deles quando eu era um adolescente porque eles eram tão diminutos," disse Bell.
Mas a Philip Morris diz que os Superslims não são nenhuma novidade. Eles venderam os mesmo antes, e a embalagem - bem, a embalagem é apenas marketing.
Assista ao vídeo desta reportagem:
http://www.cbs8.com/flv/video_pop_hd3.php?startID=147195&cat=undefined
segunda-feira, novembro 24, 2008
Johannesburg: A África tornou-se o principal alvo das corporações do tabaco que estão sendo expulsas dos países desenvolvidos devido a leis mais duras, impostos elevados e maior sensibilização dos consumidores ante os perigos do tabagismo.
Uma conferência destinada a reduzir a disseminação de produtos de tabaco a nível mundial, convocado pela Organização Mundial da Saúde, começou em Durban, África do Sul, na segunda-feira passada.
Esta é a terceira reunião da organização da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, um tratado que já conta com o apoio de 160 países e vincula os signatários a medidas destinadas a redução do fumo - uma das principais causas de várias doenças, especialmente câncer.
A organização diz que o tabagismo mata cerca de 5,5 milhões de pessoas todos os anos, com 70% das mortes ocorrendo em países em desenvolvimento.
Países africanos estão enfrentando o maior aumento na taxa de uso do tabaco entre os países em desenvolvimento. O consumo de tabaco está aumentando em 4,3% ao ano na região.
Mas a África está começando a luta. Quarenta e dois países africanos já assinaram o tratado de controle do tabaco, que os vincula a várias medidas anti-tabaco, incluindo elevados impostos sobre os produtos de tabaco e proteção às pessoas contra a exposição ao fumo.
Outra proposta em consideração informada pelo secretariado da Convenção-Quadro é a mudança para embalagens genéricas ou 'planas', com cores e fontes padronizadas e "somente a informação mais objetiva", incluindo um aviso de advertência bem grande. A idéia é tornar a embalagem a mais feia possível, informa Deutsche Presse-Agentur.
A discussão para embalagens genéricas já aconteceu em alguns países, como em 1995 no Canadá e no começo deste ano na Grã-Bretanha, que também iniciou um processo de consulta em torno de embalagens planas.
The Independent Online (IOL) (za)
21/11/2008
quinta-feira, novembro 13, 2008
TJSP anula condenação bilionária contra fabricantes de cigarro
SÃO PAULO - O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) anulou nesta quarta-feira, por unanimidade, decisão de 1ª instância que obrigava as fabricantes de cigarros Souza Cruz e Philip Morris a pagar indenização de cerca de R$ 50 bilhões à Associação de Defesa da Saúde do Fumante (ADESF).A decisão da 7ª Vara Criminal acolheu recursos das fabricantes por entender que a decisão de 1ª instância contrariou o princípio constitucional de ampla defesa. A Souza Cruz alega que não foi dada a oportunidade para as fabricantes produzirem quaisquer provas, inclusive as perícias que já haviam sido determinadas pelo próprio Tribunal.
O caso teve origem em uma ação coletiva proposta na 19ª Vara Cível de São Paulo, em julho de 1995. A autora é a ADESF, entidade inicialmente constituída por três advogados e um médico, 14 dias antes do ingresso da ação, que, sem comprovada relação de associados, pretende representar todos os fumantes do Brasil. Além disso, a entidade tem ligações com diversas outras organizações antifumo e mantém uma rede de advogados em todo o Brasil, com o objetivo de ingressar com ações contra as fabricantes de cigarros.
A sentença, proferida em 2004 e anulada nesta quarta-feira pelo TJSP, havia acolhido os pedidos da associação e condenado as empresas a pagar indenização por danos materiais atribuídos ao fumo (em valores a serem apurados em bases individuais) e danos morais (no valor de R$ 1 mil por ano completo de consumo) para todos os "consumidores dos produtos das rés", além da inserção nas embalagens de cigarro de advertência que já havia sido regulada pelo Ministério da Saúde em 1999. Com a decisão do TJSP, o processo volta para primeira instância para produção de provas e novo julgamento.
No entendimento da Souza Cruz, ações coletivas como a julgada nesta tarde não são o meio adequado para se pleitear os interesses individuais dos fumantes ou ex-fumantes (que, possuem diferentes hábitos de vida, predisposição genética, históricos médicos e de exposição a diferentes fatores de risco).
Todas as ações coletivas dessa natureza já julgadas em definitivo pelo Judiciário brasileiro foram encerradas sem a pretendida responsabilização das fabricantes.
Os principais fundamentos adotados pelo Judiciário brasileiro para rejeitar esse tipo de demanda são: o livre arbítrio dos consumidores em optar (ou não) por fumar, já que a decisão de consumir ou não o produto é uma questão de livre escolha; o amplo conhecimento público dos males associados ao consumo de cigarros e a ausência de defeito no produto, por se tratar de produto de risco inerente, cuja produção, distribuição e venda no Brasil é autorizada e amplamente regulamentada pelo Estado.
JB Online - 12/11/2008
segunda-feira, novembro 03, 2008
30 de Outubro de 2008.
A partir de 1 de Janeiro maços de cigarros deverão conter avisos gráficos de saúde na Malásia. É a mais recente tentativa do governo na luta contra o tabagismo.
Seis tipos de imagens são apresentadas, entre elas: câncer bucal, garganta e fetos deformados.
O ministro da Saúde, Datuk Liow Tiong Lai disse que as imagens da frente do maço devem cobrir 40% da superfície, enquanto que as do verso, 60% do tamanho.
Outras medidas são o estabelecimento de um preço mínimo (RM6) para a embalagem de 20 cigarros e a proibição do uso pelos fabricantes de palavras como: "low tar", "light", "ultra-light", e "mild". Liow disse que 21 importadores e fabricantes de cigarros no país concordaram com as últimas regras.
"A partir de 1 de janeiro, cada marca de cigarro deverá ter pelo menos dois dos seus produtos com estes avisos. E em junho, todos os maços de cigarros deverão ter as advertências ", disse.
As embalagens também deverão conter na parte lateral um aviso contra a venda de cigarros à menores de 18 anos, uma advertência dizendo que a fumaça do cigarro contém 4.000 tipos de produtos químicos e também um número de telefone para fumantes que desejam abandonar o vício.
O nome do fabricante e a data de fabricação também deverão estar presentes em cada embalagem.
Multas, confisco de produto e pena de prisão por 2 anos serão aplicados a fabricantes e comerciantes que desrespeitarem a nova lei.
Fontes:
http://thestar.com.my
http://www.nst.com.my
03 de Novembro de 2008. Hongyun Group e Honghe Group obteram a oficialização de fusão por parte da State Tobacco Monopoly Administration para formar uma nova entidade denominada Hongyun Honghe Tobacco Group.
Hongyun e Honghe tinham assinado um acordo de fusão em agosto deste ano. A nova empresa, que deverá estar em operação em 8 de novembro, se tornará a quarta maior do mundo depois das companhias de tabaco Philip Morris, British American Tobacco e Japan Tobacco.
Hongyun Honghe Tobacco, com vendas de mais de 4 milhões de caixas de tabaco por ano, terá instalações de produção em Kunming, Qujing, Honghe, Shaotong, Huize, bem como, fábricas em Xinjiang e no interior da Mongólia.
Hongyun Group e Honghe Group, juntamente com Hongta Group, são as três maiores empresas tabaqueiras da província de Yunnan, sudoeste chinês.
Analistas da indústria indicaram que a fusão é considerada como uma nova mudança para o reforço da fragmentada indústria do tabaco chinesa. (pi)
Tobacco Journal International
quarta-feira, outubro 22, 2008
19 de Outubro de 2008
Notório como um paraíso para contrabandistas e para lavagem de dinheiro, Kaliningrado, na Rússia, não é um lugar seguro para se fazer muitas perguntas. Em 2006, tropas invadiram um jornal local que criticou a polícia por, entre outras coisas, proteger contrabandistas de cigarros.
Em abril de 2008, repórteres da ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos) foram investigar, à paisana, a fonte "mais inquietante" do mais recente desenvolvimento no contrabando de tabaco: os cigarros Jin Ling. Feitos em Kaliningrado pela Baltic Tobacco Factory (BTF), Jin Ling estão inundando o mercado negro em toda a União Européia.
A equipe de investigação identificou uma rede de companhias russas e do leste europeu, incluindo 5 fábricas nas quais se acredita, as que desempenham o papel transformador para o contrabando de cigarros para o Ocidente. A fábrica da rede russa aparenta ser capaz de produzir mais de 24 bilhões de cigarros anualmente. Isto seria o equivalente a 7% das importações legais de cigarros da UE.
A sede da Baltic Tobacco é em Kaliningrado, uma parte do território russo anexada pela União Soviética após a Segunda Guerra Mundial, encravado entre a Polônia e a Lituânia. Esta região é conhecida por ser uma rota de contrabando e suporte para o crime organizado. Baltic Tobacco está discretamente localizada por trás das principais rodovias. A partir de um rio, uma trilha leva à fábrica, sem pistas. Nenhum sinal ou identificador apontam para a fábrica ou escritórios.
A partir de Kaliningrado, os cigarros da BTF são contrabandeados aos bilhões, através da Polônia ou encaminhados pela Lituânia, Letônia, Bielorússia e Rússia. Funcionários da BTF recomendam rotas marítimas para seus clientes, pois eles podem entregar os contêineres diretamente e livre de impostos no porto de Kaliningrado. Eles também oferecem seus envios a partir da fábrica Lviv, na Ucrânia, através do porto de Odessa, no Mar Negro.
Na Alemanha, e a partir dos portos do Mar Negro e Báltico, os cigarros são passados para redes criminosas em pelo menos 12 países - Alemanha, Reino Unido, Polônia, Letônia, Romênia, Grécia, Turquia, Itália, Bulgária, Holanda, Bélgica e França.
Nenhuma das embalagens possui a largura correta dos avisos de advertência como manda a lei, atualmente obrigatório em todos os estados da UE, tornando evidente sua ilegalidade. Algumas embalagens de Jin Ling encontradas na Europa, entretanto, possuiam adesivos "duty free" ou qualquer significado em russo por 'impostos pagos por selo', aparentemente como uma tática
de marketing para conferir prestígio e credibilidade ao produto. Acredita-se que a própria BTF imprima as etiquetas "duty free".
"Os cigarros Jin Ling estão sendo legalmente fabricados em fábricas russas, mas são destinados ilegalmente ao mercado europeu," diz Luk Joossens, perito em contrabando da OMS. "Trata-se de um problema exclusivo."
Originalmente importado da China, Jin Ling se caracteriza em embalagem king-size, semelhante ao desenho da marca Camel, às suas cores, estilo e layout. Em vez de um camelo, as embalagens são ilustradas por uma cabra da montanha.
Jin Ling não tem mercado legal em qualquer país europeu, segundo funcionários aduaneiros. A marca nunca é anunciada e não pode ser comprada em lojas. Só é vendida ilegalmente - contrabandeada por quadrilhas que esperam altos lucros com as vendas sem licença, sem pagar impostos, nos mercados negros por toda a Europa.
http://www.publicintegrity.org
quarta-feira, outubro 15, 2008
Indústria do tabaco entra em nova guerra judicial nos EUA.
terça-feira, 14 de outubro de 2008, 15:04Sentença proibiu as companhias de cigarro de usar termos como 'baixo teor de alcatrão' ou 'light'
Associated Press
A Corte de Apelações do Circuito do distrito de Columbia ouvirá argumentos tanto da indústria quanto do governo. Os dois lados questionam diferentes aspectos da decisão judicial de 2006 que determinou que as fábricas de cigarros enganaram o público, ao longo de décadas, quanto aos riscos de fumar.
Essa sentença proibiu as companhias de cigarro de usar termos como "baixo teor de alcatrão" ou "light" no marketing, mas não impôs multas.
As empresas alegam não ter feito nada de errado, enquanto que o Departamento de Justiça quer que a indústria pague cerca de US$ 14 bilhões para programas para ajudar as pessoas a parar de fumar e esforços semelhantes.
"A punição atual não contempla a magnitude do crime", disse o chefe da Associação Americana de Cardiologia, M. Cass Wheeler, que quer que a Justiça imponha multas de bilhões de dólares às empresas de tabaco. "Esse dinheiro deveria ser usado em programas de educação e para ajudar as pessoas a parar de fumar, e não para atrair crianças e adultos para um hábito muito letal".
Em agosto de 2006, a juíza federal Gladys Kessler determinou que as principais fábricas de cigarros dos EUA haviam violado as leis contra crime organizado, mentindo para o público durante anos sobre os perigos do fumo. Mas ela não tinha autoridade para impor pesadas multas.
Kessler, no entanto, ordenou às empresas que publicassem na mídia "correções" a respeito dos efeitos adversos e do poder viciante do consumo de nicotina. Ela também ordenou que as empresas parassem de rotular seus produtos como "light", "ultra light", "suave" ou "baixo teor", porque esses cigarros não são menos prejudiciais que os demais.
Em sua sentença, a juíza escreveu: "Por mais de 50 anos, os réus mentiram, fraudaram e enganaram o público americano, incluindo fumantes e jovens que avidamente buscavam como ' fumantes substitutos', sobre os efeitos devastadores do fumo na saúde e do fumo passivo".
Na nova ação, as companhias negam ter cometido fraude e dizem que mudanças na forma como os cigarros são vendidos impedem que fraudes venham a ocorrer no futuro.
http://www.estadao.com.br
segunda-feira, outubro 13, 2008
Quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Em decisão unânime de sua 8ª Turma Especializada, o TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região (RJ e ES) decidiu que é válida a resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que exige exames laboratoriais para o registro de novas marcas de cigarro.
Os desembargadores rejeitaram apelação da Cia. Sulamericana de Tabacos contra decisão da 28ª Vara Federal do Rio de Janeiro, que havia dado sentença favorável à agência reguladora. A empresa pretendia registrar três marcas (Kaiser, Astra e Yank) sem submetê-las à análise química.
Para o relator do caso, o desembargador federal Poul Erik Dyrlund, se fazem necessários laudos laboratoriais para atestar se as substancias que compõem o produto estão dentro dos limites permitidos pela legislação.
Dyrlund ressaltou a importância da realização das análises pois envolveria “verdadeira questão de saúde pública, tendo em vista as malignas doenças que o cigarro causa, mesmo dentro dos padrões permitidos.”. A Cia. Sulamericana de Tabacos havia argumentado que foi mantida a mesma composição dos cigarros que comercializa no mercado.
No voto, o desembargador destacou que a conduta da agência foi correta ao criar a resolução. “Verifica-se, portanto, que a Impetrada (Anvisa) agiu dentro da legalidade e da razoabilidade ao exigir laudo técnico das novas marcas de cigarro a serem colocadas em mercado, sendo certo
que agir sem tal cautela caracterizaria negligência de sua parte”, afirmou.
http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/57173.shtml
quinta-feira, outubro 09, 2008
Publicado no The New York Times em 06/10/2008.
Entre as décadas de 1920 e 1950, anúncios de cigarros eram endossados por personalidades famosas como a atriz Barbara Stanwyck e atletas como Mickey Mantle, médicos e até mesmo Santa Claus (Papai Noel). Uma exibição dessas campanhas está em exposição na Biblioteca de Ciência, Indústria e Negócios de Nova Iorque e está também na internet...
Mas como doutores e outros profissionais da medicina, proclamavam os méritos de várias marcas de cigarros? Ou políticos? Ou crianças?
A exposição, de centenas de anúncios impressos e comerciais de televisão, é intitulada "Nenhuma tosse em grande quantidade: Imagens usadas por empresas tabaqueiras para ocultar os perigos do fumo." A primeira parte do título é emprestada de um slogan para os cigarros Old Gold, uma marca que posteriormente teve seus anúncios impulsionados por serem "feitos pelos homens do tabaco, e não por homens da medicina."
Até 26 de dezembro ela poderá ser vista na Biblioteca de Ciência, Indústria e Negócios (um departamento da Biblioteca Pública de Nova Iorque), Avenida Madson, 188/34th Street, podendo também ser visualizada online em: (tobacco.stanford.edu).
A exposição é uma criação do Dr. Robert K. Jackler da Stanford School of Medicine, que ele próprio descreveu em uma entrevista como "um turista acidental no mundo da publicidade."
A gênese desta exibição foi um anúncio da década de 1930 para os cigarros Lucky Strike, que mostra um doutor acima de um título proclamando que "20.679 médicos diziam que 'Luckies são menos irritantes". "Isso me cativou", disse o Dr. Jackler.
O médico de 'Luckies' ingressou a coleção dos cerca de 5.000 anúncios do Dr. Jackler por pontuação de cientistas e profissionais médicos - doutores, dentistas, enfermeiras - fazendo declarações que são agora notoriamente falsas.
"Fiquei impressionada com a visão da nobre classe médica, surpreendida na verdade", disse Kristin McDonough, diretora da Biblioteca.
"Você não precisa ser um cientista de laboratório para debater algumas das afirmações feitas nos anúncios", disse McDonough, citando anúncios que fumar certas marcas "não causam mal hálito" ou "nunca podem manchar seus dentes".
Outras abordagens que poderiam causar incertezas (se não traumatismos cervicais) entre consumidores contemporâneos estão anúncios caracterizando Santa Claus, para marcas como Pall Mall; senadores como Charles Curtis do Kansas, que aprovava Lucky Strike antes de ser eleito vice-presidente em 1928; personagens como Flintstones e pinguins, para marcas como Winston e Kool; crianças, que apareciam como acessórios; e bebês, para marcas como Marlboro.
A exposição também inclui exemplos de aprovações das mais tradicionais para cigarros, feitas por atletas - por vezes uniformizados -. Alguns promoveram várias marcas durante suas carreiras, por exemplo, Mickey Mantle, do time de beisebol New York Yankees, com as marcas Camel e Viceroy, enquanto a atriz Claudette Colbert apoiava pelo menos cinco, diz o Dr. Jackler.
A finalidade principal da exposição, conforme Dr.Jackler diz, é ligar os pontos entre o agora e o depois. Ele uniu anúncios de décadas passadas destinadas a incentivar as mulheres a fumar - "Você percorre um longo caminho, baby", de Virginia Slims - à campanha do ano passado da R.J.Reynolds Tobacco ao introduzir uma versão de Camel para mulheres chamada Camel No.9.
E existe um tema que vai dos velhos anúncios aos contemporâneos, diz Dr.Jackler: "É tudo marketing para a juventude. A intenção é transformar a idade dos 12 aos
terça-feira, outubro 07, 2008
Publicado em 02.10.2008, às 14h51
A Índia baniu o cigarro em locais públicos nesta quinta-feira (2). A partir de agora, os agentes públicos terão a difícil missão de persuadir os estimados 120 milhões de fumantes do país a cumprirem a regra.
Vários países impuseram restrições ao fumo nos últimos anos. Já na Índia manteve-se o costume de fumar em playgrounds, estações de trem, cafés e até mesmo em hospitais. Agora, qualquer um que violar a lei pagará uma multa de 200 rupias (US$ 5, ou R$ 10) inicialmente. No futuro, a multa deve subir para até R$ 50.
Durante anos, leis antitabaco foram praticamente ignoradas nesse país de quase 1,2 bilhão de pessoas. As empresas produtoras também lutaram com o governo para evitar a veiculação de advertência nos maços.
A proibição é a segunda tentativa governamental para restringir o cigarro. A medida desta quinta-feira foi anunciada no aniversário do líder da independência do país, Mohandas Gandhi, que não fumava nem bebia.
Restrições ao cigarro foram realizadas em vários países da Europa e nos Estados Unidos nos últimos anos. Porém a medida é mais rara em países da Ásia, apesar de a China, onde vivem quase um terço dos fumantes do mundo, ter aderido parcialmente à restrição. As informações são da Associated Press.
Fonte: AE
Imperial Tobacco lançará nova marca econômica, JPS Silver, em 3 de Novembro de 2008.
Iain Watkins, gerente de comunicações comerciais da Imperial Tobacco, disse: "Um número crescente de adultos fumantes estão mudando para marcas de cigarros mais econômicas.
"Imperial Tobacco constantemente monitora o mercado e um longo processo de pesquisa tem nos mostrado que o mercado está agora pronto para a nova gama de JPS Silver."
Todas as embalagens possuirão a insígnia JPS em cor prateada incluindo JPS King Size Blue, JPS King Size Silver, JPS King Size Menthol, JPS Superkings Blue e JPS Superkings Menthol.
Preços recomendados no varejo:
King size: £4.21 para 20 cigarros, £2.12 para 10
Superkings: £4.25 para 20
Rachel Smith, gerente de marcas da Imperial Tobacco, disse que o setor de cigarros de preço econômico (aqueles até £4.60 de 20 cigarros) tem apresentado crescimento desde 2006.
E acrescentou: "Desde janeiro de 2008, o crescimento do setor econômico duplicou e deverá ter uma quota de 12,5% do mercado até o final do ano.
"Este crescimento acelerado é resultado do recente abrandamento econômico. Aumentos nos combustíveis e custos dos alimentos têm incentivado adultos fumantes a trocas comerciais, continuando a preferir qualidade e valor".
http://www.talkingretail.com
quinta-feira, outubro 02, 2008
LONDRES (AFP) — A partir de outubro, os fumantes britânicos irão conviver com imagens de pulmões enegrecidos pelo câncer e mandíbulas amareladas, que passarão a vir estampadas nos maços de cigarro vendidos no Reino Unido, como parte de uma campanha antitabaco,
anunciaram autoridades britânicas nesta sexta-feira.
Além das fotos, os maços terão a frase "fumantes morrem antes" escrita.
As imagens começarão a aparecer nas embalagens de cigarros a partir de 1º de outubro. Dentro de um ano, passarão a ser obrigatórias em todos os produtos relacionados ao tabaco, segundo as autoridades sanitárias do Reino Unido.
Apesar das várias medidas aplicadas pelo governo nos últimos anos para combater o tabagismo, cerca de 10 milhões de britânicos fumam, o que corresponde a quase um sexto da população total.
http://afp.google.com/article/
sexta-feira, setembro 19, 2008
Reynolds American corta 570 empregos, realinhando marcas.
por: VINNEE TONG – 9 de Setembro de 2008
NEW YORK (AP) - Reynolds American Inc. e sua unidade de tabaco, R.J.Reynolds, reduzirão em 10% sua força americana de trabalho (570
empregados) para se tornar competitivamente mais agressiva na venda de produtos de tabaco sem fumaça (smokeless tobacco).
A companhia espera reduzir o quadro de funcionários em sua sede em Winston-Salem, N.C. para economizar $100 milhões até o final de 2010 e $55 milhões por ano após aquele prazo.
A decisão da Reynolds surgiu antes mesmo de sua maior rival, a PhilipMorris USA (Altria Group Inc.), ter comprado a UST Inc., fabricante dos produtos Skoal e Copenhagen por $10,4 bilhões.
Judy Hong, analista do Goldman Sachs disse que a reestruturação é um processo natural para a Reynolds, haja vista que a indústria do tabacoestá procurando meios de lidar com o declínio das vendas de cigarro. Os americanos estão comprando menos cigarros a cada ano (queda de 3 a
4%), e a indústria virou-se para alternativas como rapé, charutos e snus para um crescimento futuro. As vendas de produtos de tabaco sem combustão estão crescendo à taxa de 5 a 6% ao ano.
"Os passos que estamos dando sustentam a R.J. Reynolds em curso para uma evolução total do modelo empresarial do tabaco, que inclui tanto os cigarros como os inovadores produtos de tabaco sem combustão", declarou Daniel Delen, diretor executivo da R.J. Reynolds Tobacco Co., a segunda maior empresa tabaqueira.
Os planos da Reynolds estão concebidos para se concentrar no núcleo das empresas e redirecionar recursos para áreas de crescimento. Entre as mudanças: reduzir o marketing e suporte promocional para sua marca de cigarros Kool, ao mesmo tempo impulsionar o montante de verbas gastas na marca Camel. A marca Pall Mall permanecerá uma das marcas de
crescimento da companhia.
"O sucesso continuado exige que estejamos inteiramente alinhados com os nossos planos, programas e pessoas por detrás das coisas mais importantes para o nosso desempenho futuro", disse Delen.
Os empregos serão eliminados tanto na Reynolds American como na R.J. Reynolds, mas alguns empregos perdidos na empresa-mãe serão preenchidos por trabalhadores da filial. As posições em análise incluem tudo, exceto pessoal externo (da sede) de vendas e marketing e de trabalhadores da produção em Winston-Salem.
Ao passo em que a indústria do tabaco se consolida, Reynolds American tem sido referência como uma potencial compradora da Lorillard, que se separou do conglomerado Loews Corp em junho passado. Lorillard fabrica os cigarros Newport, Kent e True.
"Nós enxergamos a reestruturação como um passo natural para a Reynolds continuar sua produtividade em um ambiente onde o volume de cigarros continua a diminuir," descreveu Hong em uma nota aos investidores.
Ela acrescentou que a reestruturação faz sentido, mesmo que a Reynolds decida não comprar a Lorillard. "O anúncio de hoje não altera a nossa opinião sobre uma eventual compra, e nós continuamos a acreditar que um negócio poderá ocorrer".
Mundialmente, a indústria do tabaco vem se consolidando. Imperial Tobacco Group PLC comprou a companhia franco-espanhola Altadis em janeiro, e a Philip Morris International está adquirindo a empresa canadense Rothmans Inc.
Reynolds American comprou a companhia Conwood Co., em 2006 (produtos smokeless). R.J. Reynolds continua a desenvolver o seu próprio portfólio de produtos de tabaco sem combustão, e tem vendido snus sob a marca Camel.
Ashley M. Heher (AP) em Chicago contribuiu para esta reportagem.
AP
segunda-feira, setembro 08, 2008
8 de Setembro de 2008 - Um tribunal em Hamburgo decidiu que Santa Fe Natural Tobacco não pode descrever seu produto na Alemanha como "biológico" porque o termo é enganador e constitui em concorrência desleal, informa reportagem da AFP.
De acordo com uma porta-voz do tribunal, a palavra "orgânica" implica em cigarros sem riscos à saúde e violam as leis de concorrência nacional.
Santa Fe Natural Tobacco não poderá vender sua marca Natural American Spirit com a rotulagem "organic filter cigarettes", disse a porta-voz.
Santa Fe Natural Tobacco, uma unidade da Reynolds American, diz que seus cigarros são fabricados com 100% de tabaco orgânico e com filtros de papel biodegradáveis, e que estão em conformidade com as regras da União Européia para os produtos biológicos.
www.tobaccoreporter.com