quinta-feira, março 20, 2008

OMS vai sugerir embalagem branca para maço de cigarro

quinta-feira, 20 de março de 2008, 09:55
Agencia Estado

BRASÍLIA - Os maços de cigarros estão na mira da Organização Mundial da Saúde. Especialistas recrutados para preparar a 3ª Conferência das Partes (COP) da Convenção-Quadro do Tabaco sugeriram a adoção de um maço branco, que deveria ser usado por todas as marcas de cigarro. "Documentos da indústria mostram que a embalagem é um ponto importantíssimo na estratégia de venda", afirma a secretária-executiva da Comissão Interministerial para Implementação da Convenção-Quadro, Tânia Cavalcante. Ela conta haver uma série de estudos da indústria para, com a ajuda da embalagem, alcançar consumidores jovens e tornar o produto atraente para não-fumantes.

Na mais recente reunião preparatória da COP, técnicos estudaram uma série de medidas para rotulagem dos maços. A Convenção-Quadro, acordo internacional de saúde com medidas para prevenir e reduzir o tabagismo no mundo, recomenda que países determinem a inscrição de frases de advertência sobre os riscos do cigarro. Para assegurar que tal medida seja eficaz, técnicos sugerem a adoção de um padrão único, com o tamanho de letras e onde a inscrição deve ser feita. "Quanto menos atrativo o maço, melhor", afirma Tânia.

É o caso, diz, de uma das marcas mais conhecidas de cigarro: o aviso era estampado na lateral da embalagem, com letras pouco chamativas. "Essa estratégia foi considerada essencial para que a marca mantivesse um bom desempenho de vendas."

A embalagem branca impediria certos artifícios, como uso de cores que remetem a doces. Tânia, que também trabalha no Instituto Nacional do Câncer, observa que as mudanças de embalagens serão ainda discutidas entre governos e avaliadas durante a COP, marcada para o segundo semestre. "Claro que haverá grande resistência da indústria, que certamente trará argumentos sobre o direito autoral. Mas o fato é que esse produto mata 50% de seus consumidores e, portanto, têm de receber um tratamento diferencial."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

segunda-feira, março 17, 2008

Quais serão os nomes?

13 de março de 2008 - Um político chinês está propondo a mudança de nome para duas famosas marcas de cigarros chinesas, pois alega que é inapropriado que estes produtos estejam associados à imagem da China, especialmente quando da introdução dos avisos gráficos de saúde. A reportagem é da Tobacco China/Jornal New Beijing.

An Jiayao, membro da CPPCC (National Committee of the Chinese People's Political Consultative Conference), quer a mudança para Chunghwa, que significa China, e Zhongnanhai, que é o nome do lago Central Sul, área no coração de Beijing, agora composto pelo governo central da China.

No começo deste mês, An, que também é um pesquisador da Academia de Ciências Sociais da China, apresentou à CPPCC um pacote de propostas relativas à implementação da Convenção Quadro para o Controle de Tabaco na China.

An pressiona o governo chinês para introduzir os avisos gráficos a partir do início do próximo ano, tomando pelo menos 30% tanto da frente como do verso das embalagens de cigarros.

Mas ele diz que será inapropriado as embalagens trazerem nomes como Chunghwa e Zhongnanhai adornados com fotos de "pulmões apodrecidos".

Atualmente, a maioria dos produtos de tabaco a venda na China trazem o aviso 'Cigarette smoking is harmful to your health' em um lado das embalagens.

An quer que o governo também proíba descrições como 'low-tar' e 'mild'.

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quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Imagens gráficas de advertência em sua estréia na Nova Zelândia

27 de fevereiro de 2008. Imagens gráficas deverão estar nos maços de cigarros à venda na Nova Zelândia a iniciar em 28 de fevereiro.

As imagens incluirão fotos dos dedos do pé com gangrena, coração e pulmão com doenças provocadas pelo fumo, dentes e gengivas doentes.

A mudança segue o plano de cinco-anos para o controle do tabaco, introduzido pelo ministério da saúde em 2004. Fumar já é proibido em pubs, restaurantes, clubes e locais de trabalho.

Entretanto, dados do ministério neozelandês mostram que o número de pessoas fumantes é maior do que três anos atrás - 23,5% da população, comparado com 23% - apesar do banimento.

Tobacco Journal International

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Bulgária entre os países líderes no consumo de tabaco em 2006.

Em 2006, Bulgária ocupou o terceiro lugar numa escala mundial, no consumo de tabaco, informa reportagem da 'Euromonitor' e da companhia de investigações 'Golbalist'.

Quase 5,8 trilhões de cigarros foram vendidos no mundo em 2006, o que representa 869 por indivíduo.

A Grécia é a segunda na classificação. A líder mundial em 2006 foi a Sérvia e Montenegro, com 3610 cigarros por humano.

Rússia obteve a quarta posição e líder entre grandes países como Estados Unidos, China e Japão, com 2665 cigarros por humano.

Oito dos primeiros dez países no ranking de consumo de tabacos são membros da ex-União Soviética ou países da Europa Central e Oriental.

Fonte: news.bgData: 24/02/2008 Autor: Kristalina Ilieva http://international.ibox.bg/news/id_2036553726
Embalagens vazias são vestígios do comércio ilegal de cigarros em Singapura

Por Arti Mulchand & Teh Joo Lin

Empresas de tabaco em Singapura poderão em breve se acotovelar através de pilhas de lixo com a proposta de calcular o tamanho do comércio ilegal de cigarros.

Uma associação das empresas está aguardando uma posição das autoridades para coletar embalagens vazias de cigarros pelo país.

O estudo - que deverá começar no final do próximo mês - envolve a separação das embalagens com algum sinal intrigante, como a ausência de avisos de advertências.

Dois pequenos estudos foram feitos por British American Tobacco (BAT) em 2005 e no ano passado.

Altas taxas nos cigarros comercializados legalmente têm ocasionado uma explosão no mercado negro em Singapura. Um maço de Marlboro, por exemplo, custa atualmente $11,60 nas lojas, comparado aos cerca de $5 por maço do contrabandeado.

http://www.straitstimes.com/Latest%2BNews/Singapore/STIStory_209929.html

domingo, fevereiro 24, 2008

BRITISH AMERICAN TOBACCO vence leilão da Tekel

Desde 2003, na terceira tentativa de privatização da Tekel, Istanbul anuncia o vencedor.


British American Tobacco confirmou em Istambul, na sexta-feira 22, que venceu o leilão para os negócios de cigarros da Tekel, estatal turca do álcool e tabaco, com uma oferta de US$ 1,72 bilhão.

As ofertas lacradas para a privatização foram recebidas em 18 de fevereiro e a data e local para o leilão foram mantidos em sigilo para prevenir protestos de trabalhadores e grupos socialistas opostos à privatização da companhia.

A transação está sujeita à aprovação reguladora turca, com a conclusão esperada ainda para este ano, o que poderá elevar a participação de mercado de BAT na Turquia para aproximadamente 36%. Atualmente esta participação é de apenas 7%.

A fabricante de Lucky Strikes sagrou-se vitoriosa no leilão depois que seus rivais - Citigroup Ventures, Cinven e Dogan, curvaram-se durante o processo.

O preço que o mercado havia especulado pela estatal girava entre US$ 1,5 e US$ 1,8 bilhão.

Jonathan Fell, um analista do Deutsche Bank, disse que o negócio parece ter sido bom. "Os múltiplos não são extremos e esta é uma chance para se igualar em participação com Philip Morris num país onde ainda se vê crescimento."

O mercado de cigarros turco é dominado por Philip Morris, que possui 40% de participação.

As marcas produzidas pela Tekel, entre elas, Samsum, Maltepe, Tekel 2000 e Tekel 2001 contabilizam vendas de 32 bilhões de cigarros por ano, gerando rendas de US$ 151 milhões.

Paul Adams, chefe executivo da BAT, disse que este investimento se une com o rápido crescimento da economia do país e que transformará a posição que a BAT tem no oitavo maior mercado de cigarros do mundo, a Turquia. A aquisição inclui seis fábricas da Tekel, em Istanbul, Adana, Bitlis, Malatya, Samsun-Ballica e Toka. A companhia emprega cerca de 15.000 pessoas.


Fontes:

Times Of London (uk)
Financial Times (uk)
Zaman Daily Newspaper (tr)
site da BAT

domingo, fevereiro 10, 2008

Café e cigarros que estao à venda juntos num pacote só.

Para quem fuma, o café pede um cigarro depois. Entao, no Japão, lojas de conveniência estão vendendo os dois num conjunto - 2 caixas de Marlboro e 1 lata de Emblem Black Georgia, bebida à base de café da Coca Cola local.

www.bluebus.com.br

quarta-feira, janeiro 30, 2008

Nova Philip Morris parte para a ofensiva

January 29, 2008 11:50 a.m.
Vanessa O'Connell The Wall Street Journal

Em seu escritório com vista para o Lago Genebra, o diretor-presidente da Philip Morris International, André Calantzopoulos, dá uma tragada bem longa num cigarro bem curto. Chamado Marlboro Intense, o produto foi encolhido a 7,2 centímetros e oferece aos fumantes sete tragos potentes por unidade, em vez da média normal de umas oito tragadas.

A idéia é atrair os consumidores que, proibidos de fumar em ambientes fechados, dão uma escapada rápida para fora dos prédios para ter sua dose de nicotina. "Se você faz um produto como esse", diz o presidente, "sabe que há talvez 50 mercados interessados em utilizá-lo."

O Marlboro Intense deve fazer parte de uma agressiva campanha de novos produtos que a PMI vai lançar mundo afora depois que a empresa — hoje uma subsidiária da Altria Group Inc., sediada em Nova York — se tornar uma entidade independente. A mudança vai entrar em vigor amanhã, quando o conselho da Altria deve aprovar uma decisão há muito esperada de desmembrar a PMI da Philip Morris USA. A mudança estratégica vai liberar as operações internacionais de dores de cabeça nos Estados Unidos, tanto jurídicas quanto de relações públicas, que vêm retardando seu crescimento.

A empresa desmembrada, por exemplo, vai escapar da legislação americana sobre cigarro e do alcance de advogados americanos especializados em ações coletivas. E, mais importante ainda, suas práticas não vão mais ser contidas pela pressão da opinião pública americana, o que abre o caminho para amplas experiências com produtos.

Já a partir de março a PMI pode estar operando como uma empresa independente — a terceira mais rentável do mundo entre as empresa de bens de consumo não-duráveis, depois da Procter & Gamble Co. e da Nestlé SA. A decisão vai possibilitar que a gigante do tabaco comercialize uma série de novas idéias ligadas ao fumo, cada uma delas voltada a populações de diferentes países, que, coletivamente devem consumir 5,2 trilhões de cigarros este ano.

Entre os novos produtos em teste está um aparelho eletrônico portátil para fumar chamado Heatbar, que emite menos fumaça que um cigarro comum. Outro é o Marlboro Wides — um cigarro mais grosso cujo maço abre-se pela lateral. Para atrair consumidores em alguns mercados emergentes, a empresa está fazendo cigarros com odor adocicado que contêm tabaco, cravo e outros sabores — e o dobro da nicotina do cigarro convencional.


















Embora a taxa de fumantes na população dos países desenvolvidos tenha caído lentamente, eles subiram dramaticamente em alguns países em desenvolvimento, onde a PMI tem forte presença. Entre esses estão a Ucrânia (aumento de 42% desde 2001), Paquistão (alta de 36%) e Argentina (crescimento de 18%).

Alguns antitabagistas estão alertando que uma PMI independente será uma empresa que, do ponto de vista prático, não tem nacionalidade e não responde a ninguém.

Calantzopoulos, 51 anos, diz que esses temores são "idéias equivocadas" e observa que os regimes regulamentares da Europa são mais rigorosos do que os dos EUA, onde as restrições mais severas foram criadas no fim dos anos 90, num acordo judicial para encerrar um processo contra as fabricantes de cigarro movido pelos Estados americanos.

A Convenção-Quadro para Controle do Tabaco, da Organização Mundial da Saúde, um tratado internacional de saúde pública, foi assinada por 148 países, entre eles o Brasil, China e Paquistão. Embora ele tenha resultado em maior regulamentação em muitos dos mercados do mundo, países como a Indonésia e a Rússia não participam do tratado.

Dadas as rápidas mudanças no ambiente legislativo em todo o mundo, "as fabricantes precisam detectar potencial primeiro e agir rapidamente num nível nacional, não num nível regional", diz Zora Milenkovic, principal analista de cigarro da firma de pesquisa Euromonitor International.

Calantzopoulos, um ex-engenheiro automobilístico e presidente executivo da PMI há seis anos, será diretor-superintendente da PMI, sob o comando de Louis Camilleri, o atual presidente da Altria. Camilleri deixará a Altria e se mudará para a Suíça para presidir a divisão internacional independente de cigarros. A Altria vai consistir da Philip Morris USA (a divisão americana de cigarros) e uma fatia de 28,6% na cervejaria britânica SAB Miller.

A PMI será a maior empresa privada de cigarros do mundo, com volume de vendas que totaliza mais de quatro vezes o de sua irmã americana. Em 2006, a PMI teve faturamento de US$ 48,26 bilhões, ante US$ 18,47 bilhões da Philip Morris USA.

Camilleri argumenta que o desmembramento vai resultar num foco "renovado" na PMI.

Algumas das novas iniciativas da PMI têm aspectos estratégicos importantes. Um de seus maiores objetivos é aproveitar o enorme potencial da população fumante da China.

Depois de mais de três anos de negociações com o governo chinês, a PMI deve este ano começar a comercializar três marcas de cigarros fabricados na China pela estatal China National Tobacco Corp. Eles serão vendidos na Europa Central, Leste Europeu e América Latina, segundo a PMI. Em troca, a Philip Morris terá o direito de produzir sua própria marca Marlboro em fábricas estatais. No momento, a Philip Morris está limitada a importar seus cigarros que vende na China, e é restrita a cotas rigorosas.

A China Nacional Tobacco, que tem sede em Pequim, não quis comentar.

(Colaboraram Nicholas Zamiska, de Hong Kong, e Gordon Fairclough, de Xangai)
Grevistas param produção no Nepal

29 de Janeiro de 2008 - Grevistas pararam a produção na fábrica de cigarros ITC em Simra, sul do Nepal, informa reportagem de Sudeshna Sarkar para o site newkerala.com.

Aproximadamente 400 trabalhadores pararam o trabalho, demanando, entre outras coisas, aumento salarial.

Esta é a segunda ruptura em três meses. Em Novembro, grevistas fecharam a fábrica por mais de 72 horas e detiveram alguns membros da empresa.

Surya Nepal, uma Indu-Nepal joint venture, iniciou suas operações no país em 1986. É uma subsidiária da ITC Ltd, India, sendo o maior empreendimento privado do setor no Nepal.

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quarta-feira, janeiro 23, 2008

Nova companhia coreana entra no mercado de cigarros local.

Fonte: Chosun Ilbo (kr)
Data: 17/01/2008, englishnews@chosun.com

Um novo competidor aceita o desafio do trilionário mercado de cigarros coreano.

Woori Tobacco anunciou na quarta-feira passada que seus negócios serão postos em completo balanço com o lançamento de 3 tipos dos cigarros Wigo, na quinta-feira.

O distribuidor 3GCare adquiriu uma maior aposta na Woori Tobacco, uma companhia coreana que ganhou no ano passado, a licença para fabricar e vender cigarros.

A entrada de Woori aumenta o número de competidores no mercado do tabaco coreano para cinco, incluindo a ex-estatal Korea Tobacco & Ginseng e três outras empresas estrangeiras: British American Tobacco Korea, Phillip Morris Korea, e Japan Tobacco.

Woori é a primeira companhia local a ganhar a licença para fabricar cigarros desde que Korea Tobacco & Ginseng formalmente encerrou seu monopólio no país, em 2001.

A Coréia está concedendo licença aos fabricantes de cigarros em determinadas condições, incluindo capitalização superior a W30 bilhões e uma capacidade de produção anual de pelo menos 5 bilhões de cigarros.

quarta-feira, janeiro 09, 2008

Projeto prevê foto de desaparecido em carteira de cigarro

Projeto - 08/01/2008 12h23

As carteiras de cigarro poderão estampar fotos de pessoas desaparecidas ou foragidas da Justiça caso a Câmara aprove o Projeto de Lei 1193/07, do deputado Sérgio Moraes (PTB-RS). A proposta estabelece que a inserção deve seguir as seguintes regras:

- a foto precisa ser colorida, ter dimensão mínima do padrão 3x4 e ser afixada em local diverso ao destinado à informação sobre os males causados pelo fumo;
- a embalagem deve incluir o nome completo da pessoa retratada, bem como apelido ou codinome, se houver, de modo a facilitar a procura e a identificação;
- na carteira terá de haver orientação para que, em caso de reconhecimento, seja procurada a autoridade policial mais próxima;
- os lotes devem ser renovados em, no mínimo, 15 dias.


Responsabilidade

O projeto determina que a responsabilidade pela seqüência de fotos a serem impressas é dos órgãos incumbidos da centralização e divulgação, em âmbito nacional, dos registros de pessoas procuradas, priorizada a ordem de inclusão das informações em seus cadastros. No caso das pessoas desaparecidas, as crianças deverão ter prioridade.

O deputado cita matérias publicadas na imprensa que registram o desaparecimento de aproximadamente 200 mil pessoas a cada ano no Brasil, sendo 40 mil crianças ou adolescentes. "A veiculação dessas fotos e nomes em carteiras de cigarros, geralmente distribuídas em nível nacional, é uma excelente ferramenta para auxiliar na busca de crianças desaparecidas e de foragidos da Justiça", argumenta.


Tramitação

O projeto tramita apensado ao PL 1858/99, do Senado, que obriga as empresas de rádio e TV a destinarem pelo menos dois minutos diários de sua programação à divulgação de informações sobre menores desaparecidos. A proposta precisa ser analisada pelo Plenário.

Íntegra da proposta:
- PL-1193/2007

Reportagem - Rodrigo Bittar
Edição - João Pitella Junior

Tel. (61) 3216.1851/3216.1852
Fax. (61) 3216.1856
E-mail:agencia@camara.gov.br

terça-feira, janeiro 01, 2008

Bandas entram com ação contra 'Rolling Stone' e fábrica de cigarros

Processo é motivado pelo uso de uma propaganda da Camel no encarte da revista "Rolling Stone".




Um editorial e propaganda veiculados na edição de 40º aniversário da revista norte-americana "Rolling Stone" está gerando o protesto de um grupo de 186 artistas.

O material de quatro páginas foi apresentado na edição do dia 15/11/07, intitulado-se "Universo indie rock", separando duas páginas de publicidade dos cigarros Camel. O comercial aparece com o slogan "A fazenda - com o compromisso de apoiar e promover as gravadoras independentes". O editorial "Universo indie rock" trazia os nomes das bandas que hoje são autoras do processo, como Xiu Xiu, Joanna Newsom, Stephen Malkmus e Fucked Up.

A R.J. Reynolds Tobacco, fabricante de Camel, e a Wenner Media, editora da "Rolling stone", disseram que as duas peças não têm relação entre si - as empresas sustentam que uma é propaganda, a outra é conteúdo editorial da revista.
Segundo o site "Daily Swarm", as bandas solicitam um pedido de desculpas da "Rolling Stone", que teria de dizer que usou os nomes dos artistas sem autorização. O texto, de acordo com o documento, deve ser publicado nas mesmas dimensões da peça publictária. Também requerem uma indenização de US$ 750 por banda e por exemplar de Rolling Stone, o que constitui US$ 195,3 bilhões.

Duas semanas atrás, promotores já haviam colocado a R.J. Reynolds Tobacco como objeto de uma ação atrás por usar desenhos na propaganda - o que é proibido em 46 estados norte-americanos, segundo um acordo de 1998. Em razão disso, o famoso Joe Camel teve de ser aposentado.

domingo, dezembro 23, 2007

Japan Tobacco recall cigarros Mild Seven

20 de dezembro de 2007. Japan Tobacco Inc informou na quarta-feira passada que está fazendo o recall de algumas marcas Mild Seven vendidas em lojas de Tokyo e vizinhanças devido a filtros defeituosos, reporta Reuters.

Japan Tobacco disse que 14.500 cigarros serão retirados, incluindo 2.500 defeituosos, que foram despachados para 225 lojas em Tokyo e outras 13 localidades em 13 de dezembro. Os filtros defeituosos dos cigarros não foram colados devidamente e estão sujeitos a escapar, disse a companhia.
Japan Tobacco planeja finalizar o recall em uma semana, disse Shoko Hamamoto, porta-voz da empresa.

Tobacco Journal International

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Coréia do Norte está produzindo cigarros falsificados

10 de Dezembro de 2007 - A Coréia do Norte está fabricando cigarros japoneses falsificados, para obter ganhos e apoiar o regime de Kim Jong Il, informa reportagem da Bloomberg/jornal Sankei.

A produção dos cigarros falsificados envolve marcas da Japan Tobacco Inc., como Mild Seven, em 10 fábricas, disse o jornal,

citando uma investigação da polícia japonesa.

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domingo, novembro 25, 2007








Gauloises, o toque francês

14 de Novembro de 2007. Com 21,4 bilhões de unidades em 2006, Gauloises Blondes é a principal marca da Altadis no mercado de cigarros internacional. Quase 24 anos após o lançamento da versão american-blend, Gauloises exporta dois terços de seu volume principalmente para a Europa Oriental e Oriente Médio.

Gauloises Blondes é líder no portfólio de cigarros da Altadis, contabilizando 17% do total de 119 bilhões de cigarros produzidos e um quarto do movimento total de negócios, que foi de 450 milhões de Euros em 2006. Apesar de uma diminuição nas vendas (-5,7%) em 2006, a marca tem crescido continuamente desde seu lançamento. Em 2006, enfrentou perdas tanto no mercado internacional como no doméstico. Sua performance foi vítima de uma guerra de preços e de uma nova regulamentação anti-tabaco na Espanha.

França e Espanha, mercados domésticos da Altadis, totalizam um terço dos volumes da marca. Na França, Gauloises Blondes ocupa a quarta posição no segmento american-blend e a quinta (com 5,7% de participação) no segmento de mercado de 'todas as misturas', exatamente após o outro Gauloises, a histórica marca de cigarros escuros. Antes de Gauloises Blondes, havia uma
"negra" estória de Gauloises, um ícone francês.

Origem no tabaco escuro

Como seu alterego Gitanes, Gauloises é uma marca centenária, e mais popular entre os consumidores franceses. Apareceu primeiramente como tradicional, tabaco escuro, cigarro sem filtro. O logotipo foi desenhado em 1925 por Maurice Giot, e Marcel Jacno introduziu a típica cor azul em 1936. Tornou-se um companheiro para as tropas durante as duas guerras mundiais,
com o ícone "capacete voando" disseminando-se em popularidade entre a classe trabalhadora e a elite: foi até mesmo a marca favorita do escritor Jean-Paul Sartre.

Gauloises tornou-se a marca mais vendida e um símbolo nacional. As embalagens eram oficialmente distribuídas às tropas durante o recrutamento como parte de seus suprimentos até os anos 80. Gauloises dominou os franceses que tinham preferência por tabaco negro até os anos 70. Uma versão com filtro apareceu nos anos 50, mas o padrão sem filtro permanece, com a mistura de tabacos sírios e turcos, dando um cheiro forte e distintivo.

Depois da liberalização do mercado francês na metade dos anos 70, a onda de mistura americana começou a ganhar popularidade. A fabricante estatal, Seita, encontrou sua posição ameaçada: sua marca líder dependia do tabaco negro. Dirigentes profetizaram o declínio dos produtos de tabaco negro ao passo que novos fumantes preferiam tabaco claro. O monopólio francês havia introduzido algumas novas marcas com aroma american-blend, mas eles não competiram com a agressividade do oeste.
Gauloises crescia como um gigante solitário, sentado em um trono encolhido.

Seguindo um longo período de "tempestades de idéias", os dirigentes da empresa tomaram a decisão de distribuir uma versão american-blend de Gauloises em 1984. Foi um momento oportuno para a marca, pois um ano mais tarde as vendas de cigarros american-blend finalmente ultrapassaram o tabaco negro no mercado francês. Repentinamente, Gauloises Blondes tornou-se uma grande prioridade para a gerência da Seita. Nunca se viveu um homônimo - as tribos de Gaul que resistiram aos ataques do Império Romano.


Apostando na marca

Carrément insensé ("Completamente insano") foi o slogan de lançamento de campanha. Isso diz da grande aposta na marca: de mudar de um cigarro escuro para um claro. De um ponto de vista de marketing, a mudança teve duas características: criar uma alternativa para o triunfante estilo americano de marcas ao segmento claro (blond), e renovar a tradicional imagem da marca
Gauloises, adorada por uma velha geração, na condição de seduzir um novo tipo de consumidor sem confundir aqueles que compravam a tradicional marca. A embalagem tradicional foi substituída por uma nova 'flip-top box' para seduzir jovens das cidades. Gauloises Blondes continua a confiar na identidade nacional da marca original para promover sua venda, avançando contra seus competidores de classe premium.


A metamorfose produziu um verdadeiro sucesso. Novos consumidores apressaram-se a comprar a nova marca, dando-se ao luxo do cigarro 'blond', enquanto fumantes de cigarros negros permaneciam fiéis ao Gauloises original. A nova marca foi sustentada por massivos esforços de promover a construção de uma imagem independente da histórica marca. As iniciativas de marketing envolveram o patrocínio da Fórmula 1 (Equipe de Prost 1996-2000), muitas corridas de motos e rallies, incluindo a competição do Paris-Dakar. Em 1991, quando o governo francês mudou o regulamento do tabaco - o primeiro do tipo na Europa - fechando o
acesso da indústria do tabaco à propaganda de larga abrangência e restringindo o fumo em lugares públicos, Gauloises Blondes adotou um novo slogan que ecoou àquele da Revolução Francesa: Liberté toujours (Liberdade para sempre). Em 1990, as vendas dos competidores estrangeiros superavam as da Seita, mas a organização francesa tinha uma nova e forte arma de defesa para permanecer competitiva na corrida. Parece irônico que a ascensão de Gauloises Blondes ande paralela ao longo e triste declínio do Gauloises escuro.


Ordenhando a vaca

Com a ascensão de Gauloises Blondes, Altadis mudou estrategicamente a direção, olhando com atenção ao mercado de cigarros negros: o dinheiro do leite da vaca! Com a participação de mercado encolhendo e parecendo irreversível para o cigarro negro, a empresa decidiu vender estes produtos negros, incluindo Gauloises Brunes, ao preço mais alto de varejo possível, para gerar fluxo de caixa. Por um curto momento, a estratégia parecia acertada, mas isto não foi suficiente, pois as vendas começaram a cair anualmente na razão de duplos dígitos - atingindo o pico de 28% - uma infeliz tendência dos últimos 7 anos. Gauloises Brunes era ainda a segunda marca forte no mercado francês em 2000, com 15% de participação, exatamente atrás de Marlboro. Em 2006, Gauloises Brunes e Gitanes tiveram vendas em conjunto, de 4,9 bilhões de unidades (1,16 bilhão de Euro em vendas), um terço do volume de cigarros negros em 2000. No final de 2006, Gauloises Brunes era ainda a quarta marca mais vendida no mercado francês com uma participação de 5,9% do mercado (igual à participação de marca da Philip Morris) e um pouco mais de 3,2 bilhões de cigarros. Gauloises Blondes ocupou a quinta posição com 5,7% de mercado. Gauloises Blondes sucedeu a liderança de seu tradicional 'primo' pela primeira vez em 2007.

Aqueles por atrás da criação de Gauloises Blondes possuem outra tarefa para a nova marca: internacionalização. Na metade dos anos 80, Seita compreendia que quase todos os seus negócios vinham de dentro, do mercado doméstico. A sobrevivência, entretanto, vem das exportações e da conquista de novos mercados. Gauloises Blondes incorporou os mercados da Europa em 1985. O toque francês era apreciado por consumidores europeus e as vendas internacionais cresceram firmemente durante os anos 90.
Em 1995, o ano que foi marcado pela privatização da Seita, as exportações de Gauloises Blondes alcançaram 5 bilhões de unidades e, 2 anos mais tarde, excedeu as vendas domésticas da marca.Dentro da Europa, a Alemanha é, de longe, o primeiro mercado exportador de Gauloises Blondes, que tem sido licenciada para a BAT desde 1986.

A marca tem uma perfomance boa, com atuais 5,4% de participação. Com sua estratégia sub-premium, as vendas foram impulsionadas em 1999. Áustria, Polônia e Bélgica são outros fortes mercados para Gauloises Blondes, onde Altadis alcança cerca de 5 pontos percentuais de participação. Além da Europa, o Oriente Médio é mercado 'top' para a marca, com forte
crescimento nos últimos 5 anos. Produtos franceses estão em moda nesta região, junto com especialidades luxuosas. A popularidade de Gauloises Blondes no mundo árabe pode ser o trampolim necessário para o desenvolvimento da marca na região norte-africana, o próximo alvo estratégico internacional para Altadis, seguindo da aquisição da estatal marroquina em 2005.

Xavier Sirejyol
Tobacco Journal International

sábado, novembro 24, 2007

Verificando a autenticidade de uma marca com telefone celular

23 de Novembro de 2007 - O grupo Edelmann está lançando uma tecnologia que permite ao consumidor verificar a autenticidade dos maços de cigarros usando o telefone celular. A solução foi desenvolvida em cooperação com Giesecke & Devrient, Focke & Co e Taylorbrands.

A inovação será oficialmente apresentada num cartão promocional intitulado "Heywood", na TABEXPO (Feira Internacional de Negócios de Tabaco), em Paris, na próxima semana.

Heywood caracteriza-se como uma tecnologia de segurança 3D baseada em datamatrix, desenvolvida por Giesecke & Devrient e Nokia. O código datamatrix usa um processo de encriptação, que gera um numeral randômico.

O código permite ao consumidor verificar rapidamente a autenticidade de uma marca de cigarro usando um celular Nokia. O fone conecta-se a um servidor seguro de Internet, que verifica a validade do código, e então encaminha a confirmação da autenticidade de volta ao fone.

quinta-feira, novembro 22, 2007














Sede da Imperial Tobacco em Liverpool, Inglaterra


Britânica Imperial Tobacco é autorizada a vender seus produtos nos EUA

LONDRES (AFP) — O grupo britânico Imperial Tobacco, número quatro do mundo, anunciou nesta quarta-feira que as autoridades americanas deram sinal verde para as vendas de suas marcas nos Estados Unidos.

O grupo acaba de se juntar ao acordo Master Settlement Agreement, com o qual os fabricantes de cigarro evitam desde 1998 qualquer ação judicial nos EUA por problemas de saúde ligados ao tabaco, sempre e quando destinarem anualmente elevadas somas de dinheiro a programas de saúde.

A Imperial começará a vender suas marcas -John player, Lambert ant Butler e Richmond- nos Estados Unidos dentro de algumas semanas.

A Imperial Tobacco está interessada no fabricante de cigarros franco-espanhol Altadis, pelo qual lançou uma OPA (Oferta Pública de Aquisição).

Segundo um porta-voz da companhia britânica, o acordo para a venda no mercado americano não inclui os produtos da Altadis.

Em 2006, a companhia britânica de tabaco comprou nos Estados Unidos o quarto grupo nacional do setor, a Commonwealth Brands.

AFP

quarta-feira, novembro 21, 2007

Defesa do consumidor

Alertas em maços de cigarros são legítimos, diz TRF-2

De acordo com o artigo 6º do Código de Defesa do Consumidor, de 1990, o consumidor deve ter a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que se apresentem.

Sendo assim, o desembargador federal, Reis Friede, da 7ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região reconheceu a legitimidade das advertências estampadas nas embalagens de cigarros, diferente do que alegava a fabricante de cigarros, Souza Cruz.

A empresa pretendia a declaração da inconstitucionalidade e da ilegalidade da resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que regulamenta as imagens de advertência das embalagens de cigarro.

Esta resolução determina ainda que as embalagens tragam o número do telefone do serviço “Pare de Fumar - Disque Saúde” em forma ampliada e tornam obrigatórios dois avisos: “venda proibida a menores de 18 anos” e “este produto contem mais de 4.700 substâncias tóxicas e nicotina, que causa dependência física ou psíquica. Não existem níveis seguros para consumo dessas substâncias”.

O juiz da primeira instância extinguiu o processo sem julgamento do mérito. A Souza Cruz apelou ao TRF-2 alegando que a Anvisa deveria ter feito uma audiência ou consulta pública antes de editar qualquer ato normativo que verse sobre produtos derivados do tabaco. A indústria questionou ainda o conteúdo da resolução.

No entendimento do relator, porém, a resolução questionada é totalmente legítima, pois concretiza o poder de polícia da ANVISA, em estrito cumprimento de sua finalidade institucional de promover a proteção da saúde da população, além de estar totalmente em conformidade com o artigo 6 do Código de Defesa do Consumidor.

Processo: 200451010093324
Revista Consultor Jurídico, 20 de novembro de 2007

segunda-feira, novembro 19, 2007

China aprova joint venture na Coréia do Norte

19 de Novembro de 2007

State Tobacco Monopoly Administration (a reguladora da indústria do tabaco chinesa) aprovou um projeto sob o qual Jilin Tobacco Industry Co. Ltd. (JTICL) estabelecerá joint venture com Pyongyang White Mountain Tobacco Co. Ltd. (PWMTCL), na Coréia do Norte, segundo reportagens da Tobacco China Online.

A província de Jilin faz fronteira com a Coréia do Norte e, desde 2000, JTICL tem estabelecido naquele país, joint ventures com Taedong River Tobacco Co. Ltd. e Nason Shinhung Tobacco Co.

O sistema de joint venture com a PWMTCL é visto como a criação de uma nova plataforma para operações estrangeiras pela JTICL, cuja produção (além China) neste ano, deve atingir 2 bilhões de cigarros.

http://www.tobaccoreporter.com/

sexta-feira, novembro 16, 2007

Polícia apreende "cigarros olímpicos" falsos

16/11/2007 - 10:24:37

PEQUIM, China - A polícia de Pequim, na China, apreendeu 25.000 maços de cigarro falsos de marcas chinesas conhecidas. A maioria tinha o logotipo dos Jogos Olímpicos de 2008 impresso e trazia inscrições como: "Tabaco olímpico Zhonghua" ou "Tabaco dos Jogos Olímpicos de Pequim".

Conforme o jornal "O Estado de S. Paulo", a mercadoria foi descoberta nessa terça-feira, durante uma inspeção de rotina em um bairro perto da praça de Tiananmen, onde fica o Grande Palácio do Povo - local onde os líderes chineses reúnem-se com os líderes estrangeiros e a Assembléia Popular Nacional ocorre.

"As falsificações eram tão bem feitas que era bem difícil distingui-los do originais", disse Liu Yang, chefe da equipe de inspeção da polícia de Pequim.

(APM)

http://www.otempo.com.br/emtempo/noticias/?IdNoticia=23307
O Estado de S.Paulo