sexta-feira, maio 04, 2007

Fumo e Juventude

O Ministério da Justiça multou a Souza Cruz em R$ 788.217. A causa é o anúncio em que um jovem diz:
"Não vou passar pela vida sem deixar minha marca."
O governo achou o apelo forte para atingir, justamente, o público jovem.

Coluna Ancelmo Gois
Cigarros ganham notoriedade na Índia

Podem os cigarros estar finalmente estrangulando o poderio dos 'bidis' no mercado indiano? Nos últimos anos, muito se tem feito sob o fato de somente 14% do mercado total do tabaco indiano ser composto por fábricas convencionais de cigarros.

Com o advento de uma nova e jovem geração de fumantes, fumar bidi está sendo mal visto na sociedade. "Ao invés de se fumar 5 bidis, fumaremos 2 cigarros", disse um representante da classe dos abaixo dos 30 anos. "Estou sempre controlando os bidis que meu pai fuma," continua. "Agora ele fuma 4 cigarros ao invés de 10 bidis por dia."

Se este tipo de situação está se repetindo através da Índia, haveria uma gigantesca mudança nas porcentagens de vendas dos dois produtos. Mas os cigarros certamente têm alcançado isto. Em 2004, cerca de 960 bilhões de bidis foram vendidos na Índia, comparado aos 90 bilhões de cigarros. Com menos de 100 cigarros fumados por individuo/ano da população adulta, a Índia é o país com o menor rateio per capita de consumo de cigarros no mundo - dificilmente surpreendendo quando se considerado a diferença de preços. Enquanto uma embalagem de cigarros regular custa cerca de 65 rúpias (US$ 1.45), um pacote de bidis custa somente 5 rúpias (US$ 0.11).

Um bidi (pronunciado como 'biidi' e algumas vezes escrito 'beedi'), é um fino e especial cigarro indiano, geralmente aromatizado, feito de tabaco normal, mas envolto em uma folha tendu (temburini) e fixo por uma fibra colorida na ponta. São menores que os cigarros regulares, mas mais potentes, e, por não terem filtro e estarem envoltos em folhas não porosas, o fumante precisar inalar com mais freqüência e mais profundidade para mantê-los aceso.


Procuram-se os avisos de saúde

Existem muitas controvérsias sobre os bidis, pois é dito que eles produzem três vezes mais monóxido de carbono e nicotina do que os cigarros regulares e cinco vezes mais alcatrão. Com freqüência são feitos por pequenas indústrias, entretanto, os bidis não são assuntos da regulação com que os cigarros sofrem e, não têm sido submetidos a muitos controles.

Contudo, como os avisos de saúde serão supostamente introduzidos em todos os produtos de tabaco a partir de fevereiro de 2007, isso poderá mudar. O Ministério da Saúde indiano quer uma eminente exposição dos avisos cobrindo 50% da embalagem de bidi a partir de 1 de fevereiro de 2007. Cerca de 20 milhões de indianos estão engajados na fabricação e processamento dos bidis, e o ministro do trabalho e emprego está preocupado com as complicações que podem adversamente afetar seus meios de vida e sente que os avisos com 'caveiras e ossos' que serão definitivamente introduzidos nos cigarros, não deveriam ser aplicados nas indústrias de bidi. Em todo caso, é cogitada por alguns que será difícil a exposição dos avisos de saúde nas pequenas e frágeis embalagens de bidi.

Ainda existe algo contraditório sobre os bidis. Embora claramente mais prejudicial à saúde com em relação aos cigarros, estão sendo comercializados no ocidente como produtos de tabacos saudáveis devido à sua aparência natural e gosto, e muitos são vendidos, particularmente nos Estados Unidos, em aromas de frutas (morango, chocolate e manga), dando como razão para atrair crianças ao fumo. Vendidos amplamente em mercados de alimentos indianos, junto com comidas e bebidas, eles permanecem sob o radar das autoridades. Uma pesquisa em São Francisco revelou que 58% dos estudantes do colegial já experimentaram bidis e 31% fumam ao menos uma vez ao mês. Estariam atualmente estas pequenas fábricas indianas atuando como obstrução significante ao imenso e poderoso lobby anti-tabaco americano?


Cigarros à tona

Como exposto, a produção e venda de cigarros feitos por fábricas convencionais está crescendo na Índia a cada ano, sendo os mesmos considerados mais e mais o único e aceitável meio social para se fumar. A produção entre 2001 e 2005 sozinha, aumentou quase em 25%, de 87,5 bilhões de unidades para 108,2 bilhões, com exportações mais que duplicando no mesmo período, de 2.883 para 5.885 toneladas. A maioria das exportações segue para os Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos, com Iraque e Egito tornando-se os maiores novos mercados.

As quatro maiores manufatureiras de cigarros na Índia são ITC (Indian Tobacco Company), Godfrey Philips India, VST India e GTC Industries. Juntas totalizam 90% do mercado e ITC sozinha, possui uma participação de 71,5% com suas marcas India Kings, Gold Flake, Navy Cut, Scissors, Capstan, Berkeley e Bristol. BAT é proprietária de 32% das cotas na ITC. ITC é uma das companhias privadas mais importantes da Índia, com uma movimentação de negócios de US$ 3.5 bilhões na região. Em recentes anos, o grupo se diversificou em diversos segmentos de negócios não relacionados ao tabaco (como hotéis, roupas de marca, negócios agrícolas, etc.), sendo os cigarros o principal condutor de lucratividade, embora contribuindo agora com 48,8% dos negócios do grupo. A companhia também possui uma subsidiária em tecnologia da informação, a ITC Infotech India, que está tendo grande progresso no desenvolvimento de soluções e-business. O grupo emprega mais de 20.000 pessoas em 60 localidades por toda a Índia, e tem sido classificada entre as melhores e maiores companhias do mundo pela revista Forbes.


GP desenvolve novos produtos

A principal competidora por trás da ITC é a Godfrey Philips (GP), associada a Philip Morris, e controla 12% do mercado (em 2002 possuia 9%); registra uma movimentação anual de negócios de US$ 265 milhões na região. Comandada em Delhi, a companhia possui duas plantas fabricantes próximas a Delhi e Mumbai. Suas marcas mais populares incluem Red & White, Four Square, Jaisalmer, Cavanders, Tipper e Price. Uma das razões por GP competir tão mal com a ITC são os dois milhões de pontos de vendas dos produtos da ITC no país. Realmente, as vendas da GP cobrem uma área geográfica de somente 45% do país, e seus esforços se concentram na expansão das vendas domésticas e também o aumento das exportações para mercados emergentes. Exportações atualmente estão representadas por 15% do total da produção.

GP também está procurando encorajar sua participação de mercado no desenvolvimento de novos produtos. Indian National Botanical Research Institute (NBRI) alega ter 'descoberto' um cigarro que pode ajudar você a perder peso, colocá-lo em estado de bom humor e até mesmo elevar seu pensamento criativo. E o que é mais, - é aparentemente livre de nicotina.


Tobacco Journal International

















quinta-feira, maio 03, 2007

Acusada de sonegação, empresa de cigarros diz que é alvo de briga de mercado

Marina Diana

Com as máquinas de duas fábricas de cigarros lacradas pela Receita Federal nesta quarta-feira (2/5), a fábrica de cigarros American Virginia acredita que está sendo alvo de uma briga de mercado envolvendo empresas do ramo —além de sofrer “sanções político-tributárias”.

“O fechamento de nossas fábricas nada mais é do que um arbitrário atentado ao livre exercício da atividade econômica e ao devido processo legal. É mais uma tentativa de desmoralizar a indústria nacional, impondo restrições que levem ao seu fechamento e ao desemprego de milhares de brasileiros”, afirmou a empresa em nota.

A American Virginia é uma das cinco maiores do ramo e emprega 7.900 trabalhadores indiretos e 1.100 diretos. A ação da Receita Federal atingiu duas unidades da empresa, uma em Belém do Pará e outra em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.

O TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª região (RJ e ES) reviu duas decisões proferidas pelo juiz José Eduardo Carreira Alvim, suspeito de conceder liminares em recurso futuros (ou seja, antes mesmo de a parte recorrer). A empresa nega ter sido beneficiada pelas decisões de Carreira Alvim.

Segundo informações do departamento jurídico da empresa, não houve cassação de nenhuma decisão, mas perda da eficácia do que foi decidido por Carreira Alvim, “pois o recurso extraordinário foi admitido, cessando, assim, a competência do TRF e iniciando-se a competência do STF (Superior Tribunal Federal)”.

A assessoria de imprensa da American Virginia informou que os agentes da Receita Federal serão processados em função da informação imputada à empresa sobre sonegação de impostos.

“A American Virginia não sonega nenhum centavo de impostos. Nos últimos dois anos, para se ter uma idéia, pagou R$ 210 milhões de tributos, em dinheiro. Não há qualquer outra pendência tributária, a não ser a relativa ao Decreto 3070/99 (IPI fixado em reais), feito claramente para prejudicar a indústria nacional e que discutimos judicialmente”, afirmou a empresa.


Entenda o caso

Em 28 de março deste ano, o desembargador Federal Paulo Espírito Santo, do TRF-2, suspendeu a liminar da vice-presidência do tribunal que permitia a reabertura das fábricas da American Virginia no Rio e no Pará. A decisão do desembargador foi proferida nos autos de um mandado de segurança apresentado pela Fazenda Nacional contra a medida da vice-presidência.

À época, a Receita Federal havia cancelado o registro especial e determinado, administrativamente, o fechamento das fábricas, porque a empresa, de acordo com o TRF-2, era acusada de sonegação fiscal, fraudes de demonstrações financeiras e lavagem de dinheiro. Segundo informações do processo, a dívida da American Virginia com o fisco somaria quase R$ 1 bilhão.

Contra a decisão administrativa, a indústria ajuizou uma ação no foro federal de São João de Meriti, obtendo decisão favorável, que depois foi cassada pela 3ª Turma Especializada do próprio TRF-2. Por conta disso, novamente a empresa apresentou um pedido judicial, dessa vez à vice-presidência do tribunal, que analisa a admissibilidade de recursos especial e extraordinário endereçados aos tribunais superiores, em Brasília.

O desembargador Paulo Espírito Santo entendeu, na ocasião, que a American Virginia não comprovou nos autos os pressupostos legais para a concessão da liminar, conhecidos no jargão jurídico como fumus boni iuris (fumaça do bom direito) e periculum in mora (perigo da demora), ou seja, que seu pedido teria respaldo na lei e que a eventual demora no julgamento do mérito poderia causar danos irreparáveis à sua atividade econômica.

Ainda em sua decisão, o magistrado ressaltou o interesse público envolvido na questão, levando também em conta “que a matéria já foi analisada nos dois graus de jurisdição, não sendo, portanto, razoável protelar-se a execução de uma decisão judicial, já apreciada pelo juízo singular e pelo órgão colegiado competente”, no caso, a 3ª Turma Especializada.

Em 5 de maio do mesmo ano, o TRF-2 divulgou a informação de que a reclamação apresentada pela American Virginia contra o desembargador Federal Paulo Espírito Santo, do TRF-2, foi considerada “manifestamente inadmissível” pelo STF.

Segundo informações do TRF-2, por conta disso, novamente a empresa apresentou um pedido judicial, uma medida cautelar, dessa vez, à vice-presidência do tribunal, que analisa a admissibilidade de recursos especial e extraordinário endereçados aos tribunais superiores, em Brasília.

A decisão do desembargador Paulo Espírito Santo foi proferida como relator do caso no Órgão Especial, nos autos de um mandado de segurança apresentado pela Fazenda Nacional, contra a medida da vice-presidência do tribunal sediado no Rio. Em conseqüência, a indústria apresentou a reclamação, a fim de suspender a decisão do desembargador relator do processo, alegando que, nos termos das leis processuais, apenas o presidente do STJ teria competência para suspender liminar do vice-presidente do TRF.

Na reclamação, o presidente do STJ, ministro Barros Monteiro, conclui que o pedido da American Virginia é incabível porque o desembargador Paulo Espírito de fato não suspendeu uma liminar, mas sim uma medida cautelar e, portanto, a questão não se enquadra nas hipóteses da Lei 8.437/92 (medidas cautelares).

Quinta-feira, 3 de maio de 2007
http://ultimainstancia.uol.com.br
Chefe executivo da Bulgartabac exprime queixa de corrupção.

03 de Maio de 2007. Hristo Lalchev, CEO da Bulgartabac acusou ontem o diretor dos serviços de investigações da Bulgária, Angel Alexandrov, de corrupto.

Lalchev disse que Alexandrow estaria exigindo o recebimento de dinheiro pelo uso da instituição que ele lidera, mas não especificou quando, para quê e quanto dinheiro ele solicitara.
Lalchev também anunciou que o monopólio Bulgartabac deveria fechar três de suas quatro fábricas para permanecer uma companhia competitiva no mercado. De acordo com reportagem local, ele acredita que seria melhor deixar operando a fábrica na cidade de Blagoevgrad devido à sua maior capacidade de produção. Se a companhia não se tornar propriedade privada, três das fábricas deveriam ser fechadas e a metade dos empregados, dispensados. Caso o país decida lançar Bulgartabac à privatização, melhor seria através da Bolsa de Valores, esclareceu Lalchev.

Bulgária tem de decidir rapidamente se oferece a Bulgartabac para privatização ou não. No começo desta semana, membros do governo de etnia turca (partido minoritário DPS) impediram efetivamente uma resolução do governo que a lançasse à privatização.

O presidente do grupo Parlamentar Socialista, Mihail Mikov, exigiu a exoneração de Angel Alexandrov caso ele se recuse a renunciar seu posto.

Tobacco Journal International
www.tobaccoreporter.com
Fumo de Bidi em declínio

Índia, Terça-feira, 1 de Maio de 2007 - O fumo de bidis nas famílias das áreas rurais e urbanas na Índia diminuiu severamente entre os anos de 1993-94 a 2004-2005, de acordo com reportagem do The Times of India.
A proporção de famílias com pelo menos um fumante de bidi declinou em 26% na área rural da Índia e, 35% nas áreas urbanas. E o consumo per capta de bidis diminuiu aproximadamente 31% nas áreas rurais e 42% nas áreas urbanas.

www.tobaccoreporter.com

quarta-feira, maio 02, 2007

Ventos fortes

Receita lacra máquinas de fábrica de cigarros

A Receita Federal no Rio de Janeiro lacrou, nesta quarta-feira (2/5), as máquinas da fábrica de cigarros American Virginia, terceira maior produtora de cigarros do Brasil. Participou da operação o procurador-chefe da Fazenda Nacional do Rio, Paulo César Negrão.

A fábrica vinha funcionando graças a uma liminar concedida pelo desembargador federal José Eduardo Carreira Alvim. O desembargador foi denunciado pelo Ministério Público Federal sob a acusação de ser membro de uma quadrilha do Rio de Janeiro que atuava na exploração de jogos ilegais. Ele foi preso na Operação Hurricane, em 13 de abril, mas já responde ao processo em liberdade.

De acordo com Adriano Luís Pereira, advogado da American Virginia, o fechamento da fábrica teve motivação política já que a empresa trava uma disputa judicial com a Receita Federal. Segundo o advogado, a atuação da Receita contraria orientação do Superior Tribunal de Justiça,pois está baseada em instrução normativa da própria Receita.

Há dois anos, a American Virginia teve cassado pela Receita Federal seu registro de funcionamento sob acusação de sonegação de impostos, o que provocou o fechamento da fábrica. A American Virginia entrou com Medida Cautelar Inominada em 2006 junto à vice-presidência do TRF-2. O desembargador Carreira Alvim concedeu a liminar em recurso futuro. A fábrica reabriu. Quando o desembargador Fernando Marques assumiu a vice-presidência, admitiu o recurso que estava em trâmite e reconheceu a admissibilidade junto ao STJ. O novo vice ainda trancou a Medida Cautelar e no dia 23 deste mês julgou a ação prejudicada. Caberá ao STJ resolver a intriga.

Entre os cigarros fabricados pela American Virginia estão Indy, Orcar, West (Red and Silver), entre outros.

http://conjur.estadao.com.br

segunda-feira, abril 30, 2007

Irlanda do Norte se despede do cigarro

Agência France Press - AFP /
Publicada em 30-04-2007

A proibição de fumar nos locais públicos entrou em vigor nesta segunda-feira na Irlanda do Norte, seguindo assim o exemplo da Escócia, que se despediu do cigarro em março de 2006, e Gales, que o fez em 2 de abril passado.

A partir das cinco horas da manhã passou a ser proibido fumar em lugares públicos fechados - bares, restaurantes e locais de trabalho - sob pena de uma multa de 50 libras esterlinas (73 euros, 100 dólares) por pessoa e 2.500 libras (3.700 euros, 5.000 dólares) por proprietário do estabelecimento.

Calcula-se que o tabaco causa cerca de 3.000 mortes anuais nesta província britânica. A Inglaterra seguirá o exemplo em julho próximo.

http://www.cosmo.com.br

sábado, abril 28, 2007

CIGARROS SEM FUMO PODEM SER SOLUÇÃO
A invenção de uma empresa suíça promete ser uma 'lufada de ar fresco' para os fumadores que se encontrem em locais onde é proibido fumar. O Nic Stic é um cigarro artificial sem fumo, composto por um filtro de nicotina descartável. A invenção não contem tabaco, mas a empresa suíça garante que estes cigarros artificiais tem um 'sabor' fiel ao original. Embora de forma limitada, já se encontra em comercialização em alguns países da Europa.

Este cigarro compõe-se de um filtro com nicotina e diversos sabores, que se une a um tubo com uma resistência no seu interior. Com a resistência quente, a nicotina e os aromas dissolvem-se, conseguindo-se, ao inalar, a sensação e o prazer que todos os fumadores desejam. Cada vez que se fuma um cigarro muda-se o filtro, sendo que o dispositivo pode ser utilizado até 4000 vezes.
O objectivo é que os fumadores optem por substituir os normais cigarros, pelo Nic Stic, uma opção que, na opinião dos seus inventores, será mais saudável. Comparativamente à nicotina presente nos filtros descartáveis do Nic Stic, o tabaco normal chega a ter mais substâncias tóxicas nocivas ao ser humano. Para além do mais, os inventores deste cigarro sem fumo acreditam que este produto não só apresenta menos riscos para a saúde, mas também evita eventuais danos nos fumadores passivos já que não têm de inalar o fumo alheio.
Nic Stic é comercializado com uma caixa do tamanho de um maço normal de tabaco, com dez filtros de nicotina e um cigarro artificial. Este tipo de cigarro demora cerca de três minutos a ser fumado.

Para mais informações sobre esta invenção acesse:
http://www.nicsticitalia.it

sexta-feira, abril 27, 2007

Cigarro e combustíveis terão de utilizar a nota eletrônica

DCI - 26/04/2007

As empresas dos setores de distribuição de combustíveis e cigarros são os primeiros a serem obrigados a entrar no sistema da Nota Fiscal Eletrônica. A obrigatoriedade valerá em treze estados a partir de 2008. Grandes empresas dos setores, como BR Distribuidora e Souza Cruz, fazem parte do projeto piloto como voluntários desde o início da operação, no final do ano passado.
Os dois setores foram os escolhidos por serem alguns dos maiores arrecadadores de impostos aos estados — respondem por cerca de 15% dos recursos fiscais, o que significa cerca de R$ 32 bilhões — e pelo grande número de empresas em atuação no País, o que facilita a sonegação. Outros grandes contribuintes, como a telefonia, por enquanto ficam de fora por serem setores com maior concentração — o que facilita a fiscalização.
A obrigatoriedade veio após a publicação, no Diário Oficial da União (DOU), do Procotolo ICMS 10/07 do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Nele, treze estados — Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe — decidem por fazer os setores participarem da Nota Fiscal Eletrônica a partir de 2008.
Segundo Eudaldo Almeida de Jesus, coordenador-geral do Grupo Gestor da Nota Fiscal Eletrônica — grupo criado pela Receita Federal e pelos estados para planejar a instalação do novo sistema —, os próprios líderes dos setores pediram para que houvesse a obrigatoriedade. “Os segmentos querem que tudo seja feito em conjunto para que não haja tratamento diferente”, disse.
Por tratamento diferente entende-se que a empresa optante da Nota Fiscal Eletrônica, mesmo com as vantagens financeiras que ela causa, fica em desvantagem em relação a quem não usa porque a nota em papel tem possibilidades muito maiores de sonegação através de notas clonadas ou frias. “Uma empresa que tem a Nota Fiscal Eletrônica se sente em desvantagem em relação às outras porque pode ocorrer concorrência desleal”, diz Almeida.
Para acertar os detalhes da implantação da nota eletrônica, o Conselho Gestor está se reunindo com os setores para debater o assunto. Na próxima semana estarão, por exemplo, com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), que agrega nove empresas responsáveis por 75% da distribuição de combustíveis do País.
Segundo Almeida, o custo de implantação da Nota Fiscal Eletrônica fica entre R$ 300 mil e R$ 3 milhões, dependendo do tamanho da empresa. O valor tende a cair conforme aumentar a gama de empresas de softwares que entrem neste mercado.
Para a Souza Cruz, uma das principais fabricantes de cigarros do País, é um dinheiro bem gasto. “O projeto piloto custou cerca de R$ 1,3 milhão. Algumas fizeram mais barato, mas a Souza Cruz é a única que emite notas eletrônicas nos seis estados do projeto piloto”, disse Edvaldo Lourenço, gerente de projetos da Elumini, empresa que presta assessoria à Souza Cruz na implantação da nota eletrônica. “Para a empresa a obrigatoriedade não muda muita coisa, pois já está no projeto piloto. Mas é bom porque no setor há muita concorrência desleal”.
“O investimento terá um retorno muito bom no futuro, tanto nos custos com papel como nos custos indiretos, como por exemplo as obrigações acessórias que não teremos que fazer mais para a frente”, disse Josefino Borges, gerente da área fiscal da Souza Cruz.

Mais estados

Segundo a legislação em vigor, os estados possuem liberdade para determinar sozinhos quais setores ou faixas de faturamento eles querem que tenha a obrigatoriedade do uso da Nota Fiscal Eletrônica. Porém, a tendência é de tomar tal atitude em conjunto, como ocorreu com cigarros e combustíveis. “Enquanto o ICMS for uma atribuição do estado, eles terão o poder de decidir. Mas a tendência é de fazer estas obrigatoriedades em conjunto”, disse Lina Maria Vieira, secretária-executiva do Confaz. “Até mesmo porque estados pequenos não têm força suficiente para obrigar algum setor a usar a nota eletrônica, o que é bem mais fácil ao lado de um estado mais forte ou com um conjunto grande”.
Mais estados, inclusive, devem ser incluídos no Protocolo ICMS 10/07. Mas dependem de melhorar sua tecnologia para aceitar a Nota Fiscal Eletrônica. Um crédito de R$ 300 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já está disponibizado para eles, mas ainda não foi usado porque os estados estudam como fazê-lo sem ultrapassar o limite de endividamento imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
O recurso também seria gasto para a implantação do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), que eliminaria de vez o papel no relacionamento entre empresa e Fisco. “Este sim será o grande passo”, diz Borges.
Quanto a mais setores serem colocados na obrigatoriedade, ainda não há certeza. “Preferimos focar nos dois que já foram obrigados”, disse Almeida. Para Lourenço, os estados deverão agora pedir a entrada de grandes empresas ou com importância estratégica, sem se ater a setores.

http://www.dci.com.br

quinta-feira, abril 26, 2007

Corte Federal australiana proibe 'wallet pack'

26 de Abril de 2007. British American Tobacco Australia (BATA) está proibida de comercializar seus cigarros no formato de embalagem 'wallet', pois este tipo de embalagem estaria permitindo aos fumantes ignorar os avisos do ministério da saúde.

Como a embalagem pode ser aberta ao meio, como se fosse um livro, fumantes podem descartar os avisos de saúde, aponta a Australian Competition and Consumer Commission (ACCC).

A parte mais larga da embalagem não contém as imagens e os avisos do ministério da saúde que aparecem em todos os produtos de tabaco.

ACCC levou BATA à corte no ano passado alegando violação às práticas de comércio. BATA concordou em parar com a distribuição das embalagens de edição limitada em curto tempo.

Tobacco Journal International



Embalagem de edição limitada tipo 'wallet pack' de Lucky Strike exportado da Argentina para o Brasil

Assim como na Austrália, BAT também teve problemas com embalagem 'wallet' de Kent no Chile.

segunda-feira, abril 23, 2007

BAT amplia produção em Saratov - Rússia

23 de Abril de 2007. O programa de modernização de US$ 8,3 milhões para a fábrica da BAT em Saratov deve se completar até o final deste ano.
A capacidade de produção da planta deverá ser de 45 bilhões de peças por ano com um aumento na produção em 30%, informa o diretor de relações corporativas da BAT Rússia, Alexander Lyuty. Até 2009, a capacidade combinada das 3 plantas russas fabricantes de cigarros da BAT deverão produzir 115 bilhões de unidades por ano, 15% a mais em relação ao ano passado quando a companhia já apresentava um notável crescimento de 12%.
BAT está expandindo a produção na Rússia devido ao contínuo crescimento no volume de vendas. 79,2 bilhões de cigarros foram vendidos pela companhia em 2006, um aumento de 8% ante o ano anterior, enquanto as exportações viram um impulso de 49%.

Tobacco Journal International

sábado, abril 21, 2007

Árvore destrói casa; mulher é salva por cigarro
Sexta Feira, 20/4/2007 , 11h20

O cigarro pode ter salvo a vida da americana Brenda Comer. Ela contou que, recém acabara de terminar de lavar os pratos e saiu da cozinha de sua casa para fumar um cigarro quando uma árvore de 24 metros caiu sobre o telhado, indo aterrissar exatamente onde ela estava há alguns segundos.

"Amor, sei que você me xinga por fumar, mas hoje acho que isso salvou minha vida", disse ela ao seu marido na segunda-feira. A árvore, derrubada pela força dos ventos, não causou ferimentos à filha do casal, que estava em outra parte da residência no momento da queda. O agente do seguro da família informou que eles não poderão viver no local depois que a árvore atravessou a cozinha e a sala de estar, destruindo todos os armários de alimentos e utensílios.

Fonte : Associated Press

segunda-feira, abril 16, 2007

Pesquisa quer avaliar venda irregular de cigarro no País.

PIRATARIA > OBJETIVO É REDUZIR OS PREJUÍZOS CAUSADOS À ECONOMIA

O mercado de cigarros vai ser alvo de uma pesquisa coordenada pela Câmara Setorial da Cadeia do Fumo. A decisão, anunciada nesta sexta-feira em Brasília, tem como objetivo reduzir os prejuízos que a pirataria e contrabando causam para a indústria em todo Brasil.

Estimativas do setor apontam que um terço do produto comercializado no País é alvo de mercado ilegal, que envolve desde o contrabando até a falsificação. “Queremos ter dados mais precisos quanto a essas informações”, afirmou o presidente da Câmara, Romeu Schneider. O trabalho também tem por objetivo identificar onde está e como é comercializado o cigarro irregular em todo o Brasil.

Antes de ser desencadeada a operação, vai ser promovida uma reunião técnica para planejar como vai ser desenvolvido todo o processo.

Segundo Schneider, deve se formar uma rede com membros de institutos de pesquisas para estruturar as ações em nível nacional. Ele não tem previsão de quando a ação vai ser apresentada oficialmente.

Após a pesquisa, a intenção é organizar um seminário internacional para discutir ações que poderão servir de modelo ao Brasil. “Palestrantes de outros países que também têm esse problema poderão falar dos trabalhos que desenvolveram para combater esse mercado”, salientou.

http://www.gazetadosul.com.br

quinta-feira, abril 12, 2007

Souza Cruz enxuga portfólio e cresce 3% em 2006

PORTO ALEGRE - A proibição de fazer publicidade nos meios de comunicação e em eventos públicos e a concorrência de produtos ilegais não têm impedido a Souza Cruz de seguir na ponta do mercado de cigarros. A estratégia que combina distribuição massificada e um portfólio mais enxuto fez a empresa vender 3% a mais em 2006.

Com uma carga tributária equivalente a cerca de 60% do custo do produto, a empresa não entra em guerra de preços, mas também procura não praticar reajustes que abram mais espaço a produtos falsificados e contrabandeados.

Em 2006 a Souza Cruz vendeu 78,2 bilhões de cigarros (o equivalente a 3,9 bilhões de maços e caixas) em 2006, 3% a mais do que no ano anterior, e teve faturamento consolidado de R$ 8,7 bilhões.

O diretor de marketing da companhia, Francisco Barreto, diz que o foco em marcas como Derby, Hollywood, Free e Carlton, que têm mais rotatividade e são líderes em suas faixas de preço, valoriza os produtos, facilita a distribuição e reduz a necessidade de estoques no varejo. A segmentação de mercado é atendida pelas versões diferentes de sabores, teores, embalagens e formatos.

A Souza Cruz tem hoje 12 marcas ativas no país, com um total de 45 versões. Além das quatro líderes, há as " globais " Kent e Lucky Strike, da controladora British American Tobacco (BAT), as tradicionais Capri, Charm, Hilton, Plaza e Ritz e a licenciada Camel.

Em 2002, com a entrada da Kent, o número de marcas havia chegado a 15, mas no ano passado foram retirados do portfólio os cigarros Continental, Minister e Belmont. O Pall Mall, que era vendido nos anos 60, foi submetido a novos testes de mercado em 2006 mas não rendeu o esperado.

A migração dos consumidores de uma marca para outra ocorre " naturalmente " , diz o Barreto, até que uma delas desaparece. No caso do Continental e do Minister, o público mudou para Hollywood e Lucky Strike, respectivamente.

A logística é importante na estratégia da Souza Cruz, que conforme o instituto Nielsen detinha 70,6% no mercado legal brasileiro em fevereiro, ante 15,2% da Philip Morris e pouco mais de 14% das demais empresas. Segundo Barreto, 1,5 mil vendedores e motoristas de entrega próprios atendem a 200 mil estabelecimentos varejistas no país. Outros 100 mil pontos de venda, localizados em áreas remotas, de difícil acesso ou consideradas perigosas, são supridos por pequenos distribuidores.

A equipe de vendas é apoiada por 1,9 mil veículos, 29 centros de distribuição, 81 postos de abastecimento e 101 pontos de transbordo, que podem ser espaços gerenciados pela Souza Cruz em algumas transportadoras. A estrutura garante a entrega de 80% dos volumes vendidos pela empresa em, no máximo, 24 horas. " É um sistema quase ? just in time ? " , comenta Barreto. Segundo ele, a intenção é não comprometer o capital de giro dos varejistas com a necessidade de manutenção de estoques altos.

Outro objetivo, obviamente, é preservar o consumidor. O fumante compra cigarros quase que diariamente e não gosta de procurar a marca em mais de um estabelecimento, afirma o diretor. " A fidelidade tem certos limites " , constata. Em caso de eventos de massa como shows ou jogos de futebol, as equipes de distribuição também tratam de reforçar o suprimento dos pontos de venda próximos.

A disputa com o mercado ilegal é um capítulo à parte. Apesar da fiscalização da Polícia Federal e da Receita Federal contra o contrabando e a pirataria, o segmento ainda representa quase 30% do consumo total no país, estimado em 130 bilhões de cigarros por ano. A fatia inclui as empresas estabelecidas no país que se livram dos impostos graças a uma " indústria de liminares " , explica o executivo.

" É concorrência desleal " , afirma. Enquanto o Derby, a marca mais vendida no país, com participação de um terço do mercado total, custa R$ 2 no varejo, uma falsificação é oferecida pelos ambulantes por R$ 1. O mercado ilegal cresceu nos últimos dez anos e é sobre ele que a empresa vê um " potencial muito grande " para o crescimento dos produtos legalizados desde que o contrabando, a pirataria e a evasão fiscal sejam reduzidos de forma significativa.

Conforme Barreto, o aumento médio de 30% do IPI sobre o cigarro, previsto para vigorar a partir de julho, preocupa porque pode impactar os preços dos produtos formais e abrir mais espaço para os ilegais. O ideal, na opinião dele, seriam reajustes mais suaves, ainda que mais freqüentes, para não provocar choques no mercado. Segundo o executivo, a Souza Cruz ainda não definiu como repassará a elevação do imposto aos preços, mas a tendência é um reajuste menor nas linhas mais baratas, com compensação nos produtos mais caros.

(Sérgio Bueno Valor Econômico)

quarta-feira, abril 11, 2007

Governo eleva em 30% imposto sobre cigarro

Quarta-feira, 11 de Abril de 2007 07:26

A Receita Federal elevou em 30%, na média, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os cigarros vendidos no País.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o aumento varia de acordo com o tipo de cigarro e vai de 28% a 32%. A nova tabela deve entrar em vigor em 1º de julho.

Segundo Marcelo Fisch, coordenador-geral de Fiscalização da Receita, o objetivo é desestimular o consumo de cigarro ao elevar o preço do produto.

Redação Terra.

terça-feira, abril 10, 2007

Altadis rejeita oferta melhorada de US$16 bi da Imperial
Terça-feira 10 de Abril, 2007 10:55 GMT

Por Marc Jones e Ben Harding

MADRI/LONDRES (Reuters) - A companhia franco-espanhola de tabaco Altadis rejeitou uma oferta melhorada de 12 bilhões de euros (16 bilhões de dólares) feita pela Imperial Tobacco, mas o grupo britânico informou que continuará tentando a aquisição.

A Altadis, que produz os cigarros das marcas Gauloises, Gitanes e Fortuna, informou na terça-feira que recebeu nova oferta de 47 euros por ação feita pelo grupo Imperial. A proposta é 4,4 por cento maior que os 45 euros oferecidos anteriormente, mas a Altadis informou que ela não é suficiente.

"O conselho acredita que a proposta revisada da Imperial (...) não reflete nem o valor estratégico da companhia ou a diversidade de seus ativos únicos, ou suas perspectivas de crescimento futuro, e por isso decidiu por unanimidade rejeitá-la", informou a Altadis em comunicado.

A Imperial, que produz a marca de cigarros Richmond, na Inglaterra, e West e Davidoff, na Alemanha, informou que acredita que sua oferta é justa e que continuará tentando sucesso na aquisição, o que deixa a porta aberta para uma proposta ainda maior.

Analistas estimam que a Imperial pode conseguir economias de custos de pelo menos 270 milhões de euros por ano com a fusão com a Altadis e admitem a possibilidade da empresa aumentar sua oferta novamente ou se aproximar diretamente dos acionistas da Altadis.

Ofertas hostis são consideradas de difícil sucesso no altamente regulado setor de tabaco e não foram tentadas nos últimos anos.

Entretanto, o maior acionista da Altadis, a empresa norte-americana de investimentos Franklin Mutual Advisers, já manifestou apoio à aproximação da Imperial.

A Imperial é a quarta maior companhia de tabaco do mundo e a Altadis é a quinta. A empresa tenta a aquisição da companhia franco-espanhola para reduzir a distância que a separa das três maiores do setor: Altria, British American Tobacco e Japan Tobacco .

Reuters

sexta-feira, abril 06, 2007

06/04/2007
Anvisa pede proibição de cigarros em locais fechados

Regulamentação colocada nesta quinta-feira (05) em consulta pública pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) propõe a proibição total de fumantes em bares, restaurantes, danceterias ou qualquer outro local fechado, público ou privado. A agência quer acabar com as áreas reservadas para fumantes e não-fumantes. Segundo o órgão, essa divisão existente hoje não protege o fumante passivo porque a fumaça continua a circular no ambiente.

De acordo com informações do jornal O Estado de São Paulo, o único lugar onde o cigarro estaria permitido seriam em salas especiais, fechadas com porta automática. Além disso, estes locais deverão ter cartazes com alertas definidos pela agência, cinzeiros com caixa de areia e climatização adequada. Quanto à infra-estrutura, teriam de ter no mínimo 1,2 metro quadrado por fumante. Dentro delas, também ficariam proibidos o consumo e a venda de qualquer tipo de bebida ou alimento, além de aparelhos de lazer, como televisão.

A medida seria válida para todo o país e todos os tipos de ambiente fechado - de repartições públicas a prédios de empresas privadas, onde hoje os funcionários fumam em escadas, corredores ou nos fumódromos. "Quem quiser poderá fumar na sala reservada. Isso vale para empresas, edifícios, bares, restaurantes, danceterias, qualquer lugar que seja fechado. Com isso, queremos regulamentar brechas na lei aprovada em 1996 e proteger o fumante passivo", diz Humberto Martins, gerente da área de produtos derivados do tabaco da Anvisa.

Martins explicou à reportagem do Estadão que as salas teriam de ser aprovadas pelos órgãos locais de vigilância sanitária antes de entrarem em funcionamento, justamente para vistoriar se as exigências da portaria, como área, ventilação, separação de ambientes, estão sendo cumpridas.

O texto da regulamentação ficará no site da Anvisa por 30 dias, para receber propostas da sociedade. Passado o prazo, que pode ser prorrogado, a agência convoca uma audiência pública para discutir o tema e depois finaliza o texto. Ele é submetido ao conselho da Anvisa. Só terá validade após publicação no Diário Oficial da União. Qualquer pessoa ou entidade que tiver interesse em se manifestar pode enviar e-mail (controle.tabaco@anvisa.gov.br) com o título "salas exclusivas para fumar".

http://www.bonde.com.br/bondenews/

quinta-feira, abril 05, 2007

Malanje: Empresa British Tobacco entrega 500 kits de material escolar

Malanje, 05/04 - Quinhentos kits de material escolar diverso foram entregues hoje ao governo da província de Malanje pela empresa estrangeira British American Tobacco, visando minimizar algumas dificuldades por que passam neste domínio os alunos do município de Calandula, 85 quilómetros a norte da cidade capital.

Dos materiais doados, destacam-se livros do I nível, borrachas, lapiseiras, cadernos, pastas escolares e apontadores.

O gesto enquadrou-se no âmbito da inauguração do primeiro depósito de venda de cigarros desta empresa em Malanje, procedida pelo governador Cristóvão da Cunha.

Na ocasião, o director-geral da British American Tobacco, Luís Ribeiro precisou que a empresa tem um grande desafio no que concerne ao desenvolvimento económico e social do país, pelo que gestos similares se irão multiplicar.

"É uma grande honra da British estar a viver em Angola este grande momento de desenvolvimento e participar neste processo de reconstrução nacional", disse.

Por seu turno, o governador da província Cristóvão da Cunha, agradeceu o gesto da empresa porquanto "é muito importante que o empresariado preste a sua ajuda às crianças".

http://www.angolapress-angop.ao/noticia.asp?ID=522210
Malanje: Inaugurado depósito de venda de cigarros

Malanje, 05/04 - Um depósito de vendas de várias marcas nacionais e internacionais de cigarros da empresa British American Tobacco (BAT) foi hoje inaugurado pelo governador da província de Malanje, Cristóvão da Cunha.

O depósito, localizado numa das artérias da cidade, conta com uma sala de atendimento ao cliente, gabinetes e um armazém.

Neste depósito serão vendidas, a grosso, as marcas de cigarros Stuyvesant, Viceroy, Rothmans, Dunhill, AC, Kingsport e SL. Os três últimos produtos são de origem nacional e produzidos pela Fábrica de Tabacos Unificados (FTU), em Luanda.

Na ocasião, o governador Cristóvão da Cunha realçou a importância da empresa colocar um dos seus depósitos na província, porquanto destina-se também a servir parte das províncias do leste e sul do país.

Por seu turno o director-geral da British American Tobacco, Luís Ribeiro, disse que o objectivo da empresa é comercializar produtos a preços acessíveis ao alcance das diversas faixas de consumidores.

A British American Tobacco dispõe de 99 porcento das acções da FTU e o resto aos empresários associados nacionais.

O depósito de vendas de cigarros em Malanje vai proporcionar indirectamente 20 postos de trabalhos.

A British American tobacco conta actualmente com representações nas províncias de Luanda, Benguela, Malanje, Kwanza Sul, Huambo, Zaire e Uíge. Brevemente deverá estar presente nas regiões da Huíla, Kwanza Norte, Cabinda e Lunda Sul.


http://www.angolapress-angop.ao/noticia.asp?ID=522206

terça-feira, abril 03, 2007

Imperial Tobacco conclui compra da americana CBHC

O grupo britânico Imperial Tobacco, cujas actividades vão desde a produção e o processamento de fumo até ao fabrico e distribuição de cigarros, concluiu hoje a compra da sua concorrente americana CBHC, informou a companhia em comunicado.

Rita Paz com Efe

A empresa, que também não mede esforços para adquirir a hispano-francesa Altadis, conseguiu hoje a aprovação das autoridades reguladoras do sector à compra da CBHC, mais conhecida por Commonwealth Brands, em Fevereiro deste ano por 1,98 mil milhões.

A CBHC Inc., com sede no estado americano do Kentucky, é a quarta maior empresa de produção de fumo dos Estados Unidos, com 3,7% da quota de mercado de cigarros do país, que, segundo cálculos, movimenta 376 mil milhões de dólares.

Com 720 funcionários, a empresa tem uma fábrica na Carolina do Norte que produz 14 mil milhões de cigarros por ano.

"Estou contente que tenhamos concluído o processo de aprovações para a aquisição da Commonwealth Brands", disse o director-executivo da Imperial Tobacco, Gareth Davis, na nota.

O director antecipou que planeja lançar novas marcas e produtos nos Estados Unidos que permitirão conseguir um lucro adicional de quase 100 milhões de dólares nesse país em 2009.

Além de uma nova plataforma operacional, a aquisição da CBHC facilita o acesso da Imperial Tobacco à região coberta pelo tratado de livre-comércio da América do Norte, na qual estão incluídos o Canadá e o México.

A Commonwealth Brands fabrica e vende cinco marcas de cigarros nos Estados Unidos e Porto Rico, entre elas a Gold e a Sonoma. Além disso, é o distribuidor exclusivo das marcas Bali e McClintock nos EUA.

A Imperial Tobacco é a quarta tabacaria mundial, com 31 fábricas e 14.500 funcionários, e distribui os seus produtos em 130 países.

A companhia britânica espera consolidar a sua posição no mercado com a aquisição da Altadis, que, no entanto, rejeitou a oferta inicial de 60 dólares por acção, que avaliava a empresa em 15,4 mil milhões de dólares.

http://diarioeconomico.sapo.pt