domingo, novembro 11, 2012


ADITIVOS PROIBIDOS

CNI vai ao STF contra resolução sobre cigarros


10 de Novembro de 2012

A Confederação Nacional da Indústria ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal na qual pede que seja declarada a inconstitucionalidade de parte da lei federal que criou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, por arrastamento, da resolução que proíbe a comercialização de cigarros que contêm aroma e sabor. Segundo a CNI, a Anvisa atua “numa cruzada de proibições de substâncias e produtos ao arrepio da Constituição e do Congresso Nacional”. A ADI foi distribuída à ministra Rosa Weber.
Para a entidade que representa a indústria brasileira, a parte final do inciso XV do artigo 7º da Lei federal 9.782/1999 está permitindo que a Anvisa utilize seu poder regulamentador para proibir, em caráter genérico e abstrato, a fabricação e a comercialização de produtos e insumos submetidos à fiscalização sanitária. A CNI afirma que a Anvisa não pode atuar como se tivesse “delegação legislativa em branco, isto é, desacompanhada de diretrizes ou parâmetros claros e obrigatórios”.
Exemplo dessa distorção, segundo a CNI, é a Resolução da Diretoria Colegiada 14/2012 da Anvisa, que proibiu a importação e a comercialização de cigarros que contenham “qualquer substância ou composto, que não seja tabaco ou água, utilizado no processamento das folhas de tabaco e do tabaco reconstituído, na fabricação e no acondicionamento de um produto fumígeno derivado do tabaco, incluindo açúcares, adoçantes, edulcorantes, aromatizantes, flavorizantes e ameliorantes”.
A CNI argumenta que, embora a própria Anvisa tenha admitido que “a proibição de comercialização de cigarros com aroma e sabor teve o objetivo de diminuir a atratividade do produto para o público jovem”, a RDC 14/2012 proibiu aditivos de forma genérica, entendidos como qualquer substância ou composto que não seja tabaco ou água, e, com isso, implicou o banimento da produção e comercialização da quase totalidade dos cigarros vendidos licitamente no mercado brasileiro. A CNI argumenta que a atuação da Anvisa está violando os princípios da legalidade, da separação dos Poderes e da livre iniciativa.
Isso porque, segundo a confederação, mais de 98% dos cigarros vendidos no Brasil são do tipoamerican blend, produto de uma mistura de aditivos e diferentes tipos de fumo (combinação de folhas de tabaco tipo Burley, Oriental e Virgínia). “A rigor, proibir o uso de aditivos significa banir a comercialização do cigarro fabricado e consumido há muitas décadas no país. Não se trata apenas dos ditos cigarros com sabor: estes representam menos de 2% do mercado brasileiro de cigarros. O banimento de aditivos atinge, na verdade, mais de 98% da produção nacional que apresenta sabor de tabaco, com efeitos sistêmicos sobre toda a cadeia produtiva — a qual abarca desde produtores rurais, fornecedores de insumos, fabricantes, distribuidores, até os comerciantes que atuam em pontos de vendas”, diz a CNI.

http://www.conjur.com.br

domingo, novembro 04, 2012


Fotos do cigarro serão trocadas por outras fortes, diz diretor da Anvisa

Folhapress | 19h04 | 02.11.2012

Até maio do ano que vem, as fotos chocantes dos maços do cigarro devem ser trocadas por outras. A proposta, no entanto, é que as novas sejam tão fortes quanto as atuais, diz Agenor Álvares, diretor da área de tabaco da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
"A ideia é você causar aversão", afirma. Segundo o diretor, as fotos atuais foram feitas com o envolvimento de pessoas de favelas do Rio de Janeiro, e não há como entrar em contato com elas para renovar os direitos de uso das imagens, garantidos até maio.
"Eles assinaram os contratos, têm os direitos autorais preservados e receberam. Mas quem produziu as imagens perdeu o contato e não dá para renovar."
Assim, um grupo de trabalho coordenado pela agência trabalha para desenvolver novas imagens, que podem não ficar prontas até maio. Para contornar o problema, alguns países já se ofereceram para ceder imagens temporariamente.
Álvares criticou a ideia noticiada de que as novas imagens poderiam ser mais sutis, uma mudança na estratégia para atingir o público fumante de outra forma.
"Nossa ideia é o completo inverso disso. Temos que trabalhar imagens para que elas causem aversão. Não uma imagem que possa ser atrativa", disse.
E completou: "Quem disse diferente é alguém que tem compromisso não com a política antitabagista do governo, é alguém que tem compromisso com a indústria do tabaco."
Em maio deste ano, Álvares, ex-ministro da Saúde, recebeu da OMS (Organização Mundial da Saúde) um prêmio por sua atuação no combate ao tabagismo.
"O que está se discutindo é que as imagens serão mais inteligentes. Nem sempre as mais feias são as mais inteligentes. Mas ela tem que desestimular o consumo", disse o diretor-presidente da agência, Dirceu Barbano.
Uma das atuais defesas da OMS é o maço genérico para o cigarro, um produto que traz advertências e fotos impactantes em quase toda a extensão do produto, deixando um espaço pequeno para o nome do cigarro, em fonte padrão.
A Austrália deve ser o primeiro país a adotar essa formulação para o maço, em dezembro deste ano. "O que está se discutindo é que as imagens serão mais inteligentes. Nem sempre as mais feias são as mais inteligentes. Mas ela tem que desestimular o consumo", disse o diretor-presidente da agência, Dirceu Barbano.

quarta-feira, outubro 31, 2012


Polícia apreende 120 toneladas de cigarro ilegal e fecha fábrica em PE

Dois homens foram detidos durante a ação.
Apreensões foram feitas nos municípios de Caruaru e Lagoa de Itaenga.

31/10/2012 09h36 - Atualizado em 31/10/2012 09h36

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, na terça-feira (30), cerca de 120 toneladas de cigarro nas cidades de Lagoa de Itaenga, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, e Caruaru, no Agreste. A mercadoria estava em um depósito e numa fábrica clandestina, que funcionava como uma granja para despistar a fiscalização. Dois homens foram detidos.

De acordo com a PRF, as investigações começaram em Caruaru, no Agreste, onde era o depósito da empresa. No local, foram apreendidas 80 toneladas do produto. "A operação teve incício nesse depósito no distrito industrial de Caruaru. Na cidade, era receptado o material para a fabricação do cigarro e depois de pronto era distribuído", comentou o inspetor Alexandre Leite.
A fabricação dos cigarros irregulares acontecia em Lagoa de Itaenga. No local, foram encontrados mais 40 toneladas. A fábrica era disfarçada de granja e tinha produtos brutos e já processados. A ação foi realizada em conjunto com a Secretaria da Fazenda e a Polícia Civil. Os dois homens detidos foram levados para a Delegacia de Caruaru.


http://g1.globo.com

sábado, outubro 20, 2012


Philip Morris Indonesia planeja nova fábrica

18 de outubro de 2012

Philip Morris Indonesia planeja aumentar sua produção e capacidade de exportação, informa o Jakarta Globe. A empresa pretende construir uma nova fábrica em Java Ocidental, em 2013, que irá produzir cigarros não-cravo, especialmente Marlboro.

Philip Morris Indonesia, que emprega cerca de 200 pessoas em sua fábrica situada em Bekasi, também no oeste de Java, planeja contratar 100 novos trabalhadores na fábrica nova.

Marlboro tem 4,5% de participação do mercado de cigarros da Indonésia.

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terça-feira, outubro 09, 2012


Fábrica renovada quase duplica a capacidade da PM na Coréia do Sul

09 de Outubro de 2012 - Philip Morris Korea (PMK) inaugurou ontem sua fábrica de cigarros em Yangsan, província de South Gyeongsang, segundo relata o Korea Herald, com retransmissão da TMA.

A planta renovada agora tem capacidade para produção anual de 40 bilhões de cigarros, quase o dobro da fábrica original construída em 2002.

PMK investiu WON190 bilhões na expansão da fábrica, a qual está equipada com instalações para processamento de matéria-prima e embala.

A expansão também criará 100 novos empregos locais.

O diretor da PMK, Chong II-woo, disse que a fábrica atualizada trará garantia de uma produção estável, contribuindo para a economia nacional, criando empregos e a expansão das exportações.

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quarta-feira, outubro 03, 2012


RJR acrescenta duas variantes de Pall Mall mentol

27 de Setembro de 2012 - RJ Reynolds Tobacco está procurando aumentar sua participação no mercado de cigarros mentolados nos Estados Unidos, adicionando duas linhas mentoladas de sua marca Pall Mall, reportou o Winston-Salem Journal.

Pall Mall Black e Pall Mall White estão sendo introduzidos para complementar o padrão Green, com distribuição nacional previsto para outubro, disse o jornal em seu site. O porta-voz da RJR, Richard Smith disse ao jornal que Black vai oferecer sabor completo enquanto que White, uma suave mistura.

Na semana passada, a Comissão Federal de Comércio informou que a participação no mercado americano dos cigarros mentolados em 2010 era de 22%, uma queda de cinco pontos percentuais em relação a 2008.

Tobacco Journal International

quinta-feira, setembro 27, 2012


Nomes sofrem mudanças para diferenciar produtos de tabaco na Austrália

27 de Setembro de 2012 - Nomes de produtos de tabaco estão sendo modificados na Austrália quando, a partir de 1 de dezembro, começará a imposição de embalagens genéricas, segundo informa o editor médico Cathy O'Leary, para o The West Australian.

A partir do começo de dezembro, todos os produtos de tabaco australianos deverão ser vendidos em embalagens concebidas a serem feias, conforme pedido do governo. Todos os nomes das marcas aparecerão no mesmo tamanho e tipo de letra.

Entre as mudanças de nomes relatados, o cigarro Winfield Optimum Night será chamado Crush Blue, enquanto Dunhill Fine Cut se tornará Fine Cut Burgundy.

Um ativista antitabagista, acusou as empresas de tabaco de "seduzirem" os nomes de seus produtos para torná-los mais atraentes. O presidente do Conselho Australiano sobre o Tabagismo e Saúde, professor Mike Daube, disse que os fabricantes de cigarros foram introduzindo dezenas de "descrições", extensões dos nomes, para atender ao prazo final de 1 de dezembro.

Os fabricantes dizem que os novos nomes irão ajudar os varejistas a encontrar o produto certo mais rápido para seus clientes.

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terça-feira, setembro 25, 2012


Maço de cigarro sem cor e marca tem menos apelo para jovens

24/09/2012
http://www.jornalfloripa.com.br

Tirar marca, cor e descrições do maço do cigarro pode reduzir o apelo que o produto tem sobre as jovens  brasileiras e, assim, diminuir sua suscetibilidade ao fumo.

É o que indica um estudo feito por pesquisadores do Canadá com 640 brasileiras de 16 a 26 anos -faixa etária considerada crítica na iniciação do tabagismo. O trabalho foi publicado neste mês na revista "BMC Public Health".

O Brasil foi escolhido por ser o 7º país com o maior número de fumantes, segundo os pesquisadores. Uma pesquisa telefônica feita pelo governo, em 2011, indicou que 14,8% dos adultos fumam.

O objetivo do novo estudo foi testar o impacto da aparência do cigarro em mercados da América Latina e nas jovens, público prioritário para a indústria tabagista.

Por um teste on-line, em que viam imagens de maços, as participantes avaliaram como percebiam o gosto, a atração, o risco à saúde, a imagem do fumante e a potencial maciez na garganta de diferentes cigarros.

Três tipos de maço foram apresentados: 1) com marcas, cores e descrições (incluindo rosa, verde-claro, com desenhos e sabores); 2) com nome e descrições do cigarro, mas sem cores e desenhos; 3) apenas com o nome do cigarro.

A conclusão é que aplica-se ao Brasil a ideia de que tirar marcas e cores reduz o apelo do cigarro e as opiniões positivas sobre as marcas, diz Christine White, da Universidade de Waterloo (Canadá).

Isso dá força à proposta dos maços genéricos, em que apenas o nome do cigarro é grafado no produto. A Austrália deve ser o primeiro país a adotar esse tipo de maço, em dezembro deste ano.

O trabalho também indica que as descrições impressas no maço têm influência sobre as jovens. Essa conclusão, especialmente quando se trata das descrições de sabores, é importante para o Brasil, diz a pesquisadora, pela proibição aos cigarros com aromas, como os mentolados.

O estudo ainda sugere que maços fininhos com nomes glamourosos influenciam a preferência das mulheres.

sexta-feira, setembro 21, 2012


Embalagens genéricas sendo alinhadas junto às advertências gráficas na África do Sul

20 de Setembro de 2012

A África do Sul está considerando a imposição de embalagens genéricas para os produtos de tabacos, segundo informa reportagem de Times Live.

"Estamos ansiosos para testar isto e se tivermos suporte, vamos seguir por esse caminho", disse Vimla Moodley, diretora do departamento de saúde.

Por enquanto, o departamento está testando o uso de advertências nos maços de cigarros, que atualmente levam mensagens de texto, incluindo "o tabaco é prejudicial para a sua saúde" (tobacco is harmful to your health).

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quarta-feira, setembro 19, 2012


Licitantes da Sekap devem ser nomeados amanhã.

19 de Setembro de 2012

Os nomes dos candidatos para uma participação de 50,4% na fabricante de cigarros grega Sekap SA deverão ser anunciados amanhã, de acordo com uma notícia da Bloomberg citando reportagem do jornal Kathimerini e retransmitida pela TMA.

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terça-feira, setembro 04, 2012


ITC testa cigarros curtos

4 de Setembro de 2012 - ITC está testando a comercialização de um portfólio de novas marcas no segmento de cigarros com filtro de 64 milímetros, como parte de sua estratégia para competir com cigarros ilegais, informa o Economic Times.

Ao preço de INR2 ($ 0.036) por peça, os novos cigarros incluem marcas como Scissors Deluxe, Bristol Deluxe e Gold Flake Superstar.

No exercício fiscal de 2011, o governo indiano lançou um imposto especial, menor, de INR0.66 por peça de cigarros inferiores a 65 milímetros.

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sexta-feira, agosto 31, 2012


13 pessoas são detidas em fábrica clandestina de cigarro


No local também foram apreendidos selos e embalagens falsificadas, além de caixas com tabaco
31/08/2012 - 08h07



A polícia encontrou no início da manhã desta sexta-feira, 31, uma fábrica clandestina de cigarros no interior do município de Candelária. O laboratório funcionava na localidade de Pinheiro e 13 pessoas foram detidas. Entre elas estão dois gaúchos, três paraguaios, além de cariocas, paulistas e mineiros.
De acordo com o chefe da seção de inteligência do 23º Batalhão de Polícia Militar, capitão Daniel Mello, o esquema funcionava em um prédio semelhante a um ginásio de esportes. No local, foram encontradas embalagens falsificadas de uma marca de cigarros nacional, maços de cigarros prontos para a comercialização,  e selos falsos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que são emitidos apenas pela Receita Federal.
O local vinha sendo monitorado pela polícia há pelo menos três meses, mas a suspeita inicial era de que ali pudesse existir um ponto de desmanche ou clonagem de veículos. No entanto, conforme o capitão Mello, o forte cheiro de tabaco levantou a suspeita em torno da fábrica clandestina.
A ação desta sexta-feira foi desencadeada pelo setor de inteligência da BM, Pelotão de Operações Especiais (POE), 2ª Companhia da Brigada Militar de Santa Cruz e policiais da Brigada Militar de Candelária. As 13 pessoas detidas foram encaminhadas para a delegacia da Receita Federal de Santa Cruz do Sul.

sábado, agosto 25, 2012


Cigarro não pode ter fotos que mostram malefícios do vício, diz Justiça

Após apelação, corte inferior decidiu que o governo norte-americano não pode mais exigir que companhias de tabaco coloquem imagens para cobrir a metade de cima das embalagens

AP 24/08/2012 23:55


RICHMOND, EUA - Um tribunal de apelação em Washington confirmou nesta sexta, 24, a decisão de uma corte inferior que impediu o governo dos Estados Unidos de exigir que as companhias de tabaco coloquem imagens de advertência sobre os males do fumo em tamanho grande nos maços de cigarro.
De acordo com a decisão, que não foi unânime (2 votos contra 1), essa exigência desrespeitaria a Constituição, que garante o direito de livre expressão.
Algumas das maiores companhias tabagistas entraram com uma ação para impedir que a vigilância sanitária americana (FDA) fizesse tal exigência. Elas argumentaram que o conteúdo das advertências propostas pela agência governamental ia além das informações factuais a respeito dos malefícios do fumo.
O governo afirma que as fotos de cadáveres e de fumantes gravemente doentes são realistas e retratam corretamente as consequências do consumo de cigarros. Por ano, o fumo mata cerca de 443 mil pessoas no país.
As nove sugestões de imagens feitas pela FDA incluem uma foto colorida de um homem exalando fumaça de cigarro por um buraco em sua garganta e mostra um bebê envolto em fumaça ao receber um beijo de sua mãe.
Essas ilustrações, que deveriam cobrir a metade de cima dos maços, em ambos os lados, são acompanhadas de textos informando que o fumo causa câncer e pode prejudicar o desenvolvimento dos fetos.
Nos últimos anos, mais de 40 países - entre eles o Brasil - introduziram mensagens semelhantes nos maços. A Organização Mundial da Saúde afirmou, em pesquisa feita nesses locais, que a maioria dos fumantes notou os avisos e mais de 25% disseram que eles os fizeram considerar a possibilidade de parar de fumar.
As empresas de tabaco cada vez mais contam com o design de seus maços para conquistar clientes e promover sua marca. É um dos últimos recursos de propaganda que as companhias têm, depois que o governo barrou a publicidade de cigarro em revistas, em outdoors e na TV.
Repercussão. “O tribunal está dizendo que existem limites reais na habilidade do governo de exigir que o fabricante de um produto legal o denuncie ao mesmo tempo em que tenta vendê-lo”, afirmou o advogado Floyd Abrams, defensor da empresa Lorillard. A FDA não quis comentar a sentença e o Departamento de Justiça afirmou que vai revisar a decisão do tribunal de apelação. Grupos de saúde pública estão pedindo para que o governo entre com recurso.

quarta-feira, agosto 08, 2012


Mild Seven se torna Mevius



08 de Agosto de 2012 - Japan Tobacco Inc. está mudando o nome de sua marca Mild Seven, o cigarro mais vendido no Japão e uma das marcas globais da JT Group, para Mevius.

Ao mesmo tempo, a marca está recebendo um novo design, globalmente unificada.

"Com investimento ativo para reforçar a marca e aumentar a presença em todo o mundo, Mevius deverá se tornar a marca premium número um" , disse JT em uma nota postada em seu website.

A empresa planeja lançar o novo design em todo o Japão em novembro, mantendo o nome de Mild Seven, e em seguida, lançar o nome da marca Mevius durante fevereiro de 2013.

"Em mercados onde o novo design foi introduzido, o mesmo já goza de popularidade do consumidor", dizia a nota.

A empresa planeja expansão geográfica após completar apresentações da nova marca em mercados internacionais existentes ao longo dos próximos 12 meses.

Mild Seven tem sido a marca de maior venda no Japão desde 1978, um ano após o seu lançamento e é tida como a mais popular em mercados como Taiwan, Coréia, Malásia e Rússia.

É incomum para uma empresa alterar o nome de uma marca bem sucedida, mas JT entrou em uma posição difícil quando os nomes e descrições como "mild" e "light" foram proibidos em muitos mercados importantes de todo o mundo, começando em 2003 com o Brasil e a União Européia.

Ao explicar o novo nome, JT, disse que Mevius manteve o 'M' e o 'S' de Mild Seven, significando um sentido de evolução e vínculo entre a marca e seus consumidores.

O novo design deverá manter o ícone de Mild Seven e a cor azul, com a apreciação dos consumidores, utilizando uma curva para cima, para mostrar o compromisso da marca em evoluir continuamente com as preferências do consumidor. A nova embalagem terá uma textura especial que aumenta a sua sofisticação tátil e reflete o seu posicionamento premium.

"O Grupo JT tem metas de crescimento de lucro sustentável, a médio e longo prazos, com base no princípio de gestão dos 4 S, de satisfazer e cumprir nossas responsabilidades para com os consumidores, acionistas, funcionários e a sociedade em geral", disse o presidente e CEO da JT, Mitsuomi Koizumi ao comentar sobre o nome e alteração de design.

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terça-feira, agosto 07, 2012


Proposta de embalagens genéricas na França

6 de Agosto de 2012 - O Ministério da Saúde da França planeja introduzir maços de cigarros sem logos ou cores nas marcas, segundo informa o Les Echos, citando a ministra Marisol Touraine.

Um porta-voz da Imperial foi citado dizendo não haver estudo mostrando que tal medida seria eficaz na prevenção ao tabagismo.

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sábado, agosto 04, 2012


Aeroporto de Frankfurt lança salão para fumantes em parceria com JTI
Publicado em 01/08/12
Fonte: ©The Moodie Report

Por Dermot Davitt



O aeroporto de Frankfurt acaba de abrir seu primeiro salão para fumantes, totalmente fechado e ventilado, em parceria com a Japan Tobacco International. O local de 65 metros quadrados fica no Terminal B-Leste do aeroporto e é todo caracterizado pela marca de cigarros Camel.

O salão em breve será seguido por mais nove instalações para os fumantes, cobrindo uma área de pouco menos de 1.000 metros quadrados. O projeto no aeroporto foi tratado pela Media Frankfurt, uma subsidiária da Fraport AG.

David Francis, gerente geral e vice-presidente de negócios da JTI Worldwide Duty Free, disse: "O aeroporto de Frankfurt serve mais de 55 milhões de passageiros por ano, dos quais podemos esperar pelo menos 12 milhões de adultos fumantes. Para ambos os viajantes e para o aeroporto este será um mundo de facilidade no atendimento ao cliente, aumentando significativamente a experiência do viajante no aeroporto."

JTI vem desenvolvendo seu aclamado programa de salões para fumantes em aeroportos chaves nos últimos anos. O aeroporto de Frankfurt abriu suas primeiras dedicadas instalações em 2005, com áreas básicas para fumantes adultos, e desde então, manteve o ritmo com desenvolvimentos subsequentes junto com a JTI nesta área, incluindo a abertura de cabines de fumar em 2007.


Os parceiros disseram que os salões "são os resultados de uma estreita relação de trabalho entre JTI e o aeroporto, satisfazendo todos os usuários do aeroporto".

O salão oferece aos fumantes adultos o benefício de uma dedicada e confortável construção, sem afetar os não-fumantes nas imediações. Os desejos e as preferências de todos os utilizadores do aeroporto são cuidadosamente respeitados.

"Os novos salões para fumantes irão melhorar a gama de serviços oferecidos pelo aeroporto de Frankfurt e, assim, torná-lo mais atraente para todos os passageiros", disse o Fraport Group.





http://www.moodiereport.com/document.php?c_id=39&doc_id=31869

quinta-feira, agosto 02, 2012


Jamaica: Carreras Limited no combate aos cigarros ilícitos


29 de Julho de 2012

Carreras Limited lançará dois novos produtos em cigarros no próximo mês, uma marca local chamada Turf e a internacionalmente conhecida Pall Mall, visando combater o comércio ilegal de cigarros, cujas perdas em impostos para o país atinge a cifra de mais de J$ 1 bilhão.

O distribuidor de cigarros também deu a entender que pode iniciar a fabricação de cigarros na Jamaica, mais uma vez, mas qualquer decisão neste sentido parece ser uma decisão a ser tomada no longo prazo.

"A ideia é trazer uma opção mais acessível para os consumidores que se afastaram para comprar cigarros mais baratos e ilícitos", disse Richard Pandohie, diretor da Carreras, em entrevista em Kingston na quinta-feira.

Os cigarros serão vendidos por cerca de J$ 25, comparado aos J$ 30 de marcas existentes, incluindo Matterhorn e Craven "A", vendidos por Carreras.

Pall Mall é de propriedade da British American Tobacco Plc, empresa irmã da Carreras e Turf é de propriedade da Carreras. Turf, como Pall Mall e outras marcas da BAT, serão feitas em Trinidad - na também irmã West Indian Tobacco - e ambas serão importadas para distribuição na Jamaica.

Carreras cessou a produção local em 2005 em favor da importação de cigarros acabados a partir de Trinidad e vendeu todos os bens não essenciais para se concentrar na distribuição de cigarros.

http://jamaica-gleaner.com/gleaner/20120729/business/business2.html

quinta-feira, julho 19, 2012



KT&G e BAT Korea lançam novos cigarros


KT&G e British American Tobacco Korea lançaram novos produtos na segunda-feira.



16 de Julho de 2012. - KT&G informou que está produzindo um cigarro mentolado com perfume de maçã com o nome de "Esse Sense Apple Mint", estando à venda a partir de quarta-feira.

Possui 1,0 mg de alcatrão e 0,1 mg de nicotina. O preço é de 2.800 won ($ 2,43).

"Devido às exigências dos consumidores para um tipo diferente de cigarros mentolados, lançamos um produto com cheiro de maçã rico em mentol, mas de baixo teor de alcatrão", disse um funcionário da empresa.

Enquanto isso, BAT Korea lançou "Dunhill Fine Cut Silms", com folhas de tabaco na metade do tamanho de seus produtos anteriores, aumentando a suavidade do charuto.

O tabaco será apresentado em duas versões, dependendo da quantidade de concentração de alcatrão. A versão branca contém 1,0 mg de alcatrão enquanto que a versão vinho contém 5,0 mg, segundo reporta a companhia. O preço é de 2.700 won ($ 2,35).


http://view.koreaherald.com/kh/view.php?ud=20120716000940&cpv=0

sábado, julho 14, 2012


Fábrica Clandestina de Cigarros é Fechada em Estreito-MA
12/07/2012 17:20:09


Fábrica ficava localizada às margens da BR-010, no KM 142. Indústria mantinha trabalhadores em condições análogas à escravidão.


Uma operação policial cumpriu, nesta quinta-feira (12), um mandado de busca e apreensão expedido a uma fazenda, localizada às margens da BR-010, no KM 142, na cidade de Estreito, onde funcionava, clandestinamente, uma fábrica de cigarros com produção diária estimada de 250 caixas Cada caixa produzida diariamente continha 50 pacotes, cada um com 20 maços do produto.



A fábrica, equipada com máquinas de altíssimo custo, que chegam a ultrapassar um milhão de dólares, contratava trabalhadores de forma sigilosa e os transportava encapuzados, para que estes não pudessem localizar a indústria. Os trabalhadores eram mantidos, ainda, em condições de trabalho degradantes, análogas às de escravidão. O material utilizado pela fábrica era, também, de origem contrabandeada e falsificada, agravando as ações criminais lá executadas.


A operação "Fumaça Clandestina" foi executada pela polícia Rodoviária Federal em conjunto com o GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público Estadual/MA, e com apoio da Polícia Federal, Polícia Civil e Vigilância Sanitária. Recentemente, outras operações desarticularam quadrilhas que mantinham a produção clandestina de cigarro no país.


sexta-feira, julho 13, 2012


Autoridades búlgaras desmantelam fábrica ilegal de cigarros

11 de Julho de 2012, Haskovo-Bulgária. Uma fábrica ilegal de cigarros foi desmantelada na cidade de Haskovo, segundo anunciou a assessoria de imprensa do Ministério do Interior.

A operação foi realizada após 20 dias de fiscalização na região da aldeia de Uzundzhovo. Autoridades confirmaram que seis homens estão envolvidos no esquema de crime - três de Haskovo e três de Plovdiv, a segunda maior cidade da Bulgária. De acordo com informações iniciais, os homens de Haskovo tinham uma licença falsa para a produção e venda de produtos de tabaco e alugaram um imóvel na aldeia. A fábrica clandestina era equipada com máquinas com capacidade para produzir cerca de 70 a 80 caixas de cigarros por dia.

Após o ataque à fábrica ilegal, autoridades encontraram e apreenderam 1.420.000 peças de cigarros e 4.900 quilos de tabaco solto.

segunda-feira, junho 25, 2012


"Embalagens genéricas, MINISTRO, NÃO!"

25 de Junho de 2012 - Opositores britânicos à introdução de embalagens genéricas para os produtos de tabaco lançaram um vídeo de campanha, para destacar a influência de "funcionários públicos não eleitos em Whitehall".

Lançado para coincidir com o Livro Branco do governo sobre a reforma da Função Pública, o vídeo foi produzido pela equipe de campanha Hands Off Our Pack, gerido pela Forest (Freedom Organisation for the Right to Enjoy Smoking Tobacco - Organização para a liberdade de direito de desfrutar o fumo de tabaco), que é suportada pela British American Tobacco, Imperial Tobacco e Gallaher (um membro do grupo Japan Tobacco).

"Embalagens genéricas, MINISTRO, NÃO!" apresenta uma conversa entre um ministro fictício da saúde e seu servo chefe civil sobre a conveniência das embalagens genéricas (simples), com uma 'transmissão parcialmente política', uma paródia.

O vídeo termina com uma mensagem convidando as pessoas para visitar o site Hands Off Our Packs e assinar uma petição contra embalagens genéricas. A data limite para submissão à consulta pública sobre embalagens genéricas é 10 de julho.

"Embalagens genéricas são a última tentativa de desnormalizar um produto legal e estigmatizar milhões de consumidores adultos", disse Angela Harbutt, da Hands Off Our Packs.

Lobistas pró-embalagens genéricas gastaram grandes somas de dinheiro público tentando influenciar os políticos para apoiar a medida. "O vídeo reflete a visão amplamente difundida de que os políticos, incluindo ministros, são cada vez mais, corpos de bonecos financiados pelos contribuintes e burocratas não eleitos em Whitehall.

"Pedimos aos ministros quem pensem por si próprios e ouçam todas as partes interessadas, não apenas da indústria de controle do tabaco e funcionários do Departamento de Saúde".

"Embalagens genéricas, MINISTRO, NÃO!, foi dirigido por Carlos Boellinger, um produtor de vídeo de Brighton, Reino Unido, e sua empresa, Visual Dreams Production"



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JT redesenha embalagens de Caster

25 de Junho de 2012 - Japan Tobacco informou hoje, que redesenhará a embalagem de seis de seus produtos Caster, as novas versões que estarão no Japão no início de agosto.

A embalagem está sendo redesenhada para transmitir uma melhor sensação de requinte.

Não haverá alterações no sabor ou aroma dos produtos.

Ao mesmo tempo, a marca Caster, que foi lançada pela primeira vez em 1982, será expandida com a marca Frontier Lights Box, um produto de 1mg, que se tornará Caster Frontier One Box.

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sexta-feira, junho 22, 2012


Produtos de nova geração podem desbloquear o mercado chinês

22 de Junho de 2012 - Philip Morris International está desenvolvendo três novos produtos destinados a gerar menos riscos à saúde do que os cigarros tradicionais - produtos com potencial na possibilidade de desbloquear o mercado chinês.

O produto "mais promissor" é dito ser um cigarro que aquece e não queima, segundo notícia veiculada pela Bloomberg citando Andre Calantzopoulos (COO Philip Morris) em reunião com investidores.

O segundo produto em desenvolvimento seria aceso com um isqueiro normal, enquanto o terceiro usaria uma reação química para fazer um aerosol contendo nicotina.

O dispositivo que aquece o tabaco está pronto para testes clínicos, enquanto o fabrico dos cigarros de baixo risco devem se iniciar em três ou quatro anos, disse Calantzopoulos.

PMI planeja fazer novos produtos, que seriam vendidos sob as marcas já existentes, disponíveis até 2017.

Calantzopoulos advertiu, no entanto, que pode haver solavancos no futuro, devido às grandes complexidades da empresa.

Por outro lado, o CEO Louis Camilleri, disse que os novos produtos têm "o pontencial muito real para não ser apenas uma mudança de jogo, mas também para ser a chave para abrir vários territórios virgens, mais notavelmente o enorme mercado chinês".

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quarta-feira, junho 20, 2012


JT lança mais um produto mentol

20 de Junho de 2012 - Japan Tobacco Inc lançará Pianissimo Precia Dia's Menthol, um cigarro mentol forte, destinado aos fumantes com gosto sofisticado e maduro.

O novo produto 100 milímetros, super fino, contendo 6mg de alcatrão, será lançado em todo o Japão no final de julho.

A tecnologia D-spec está incorporada no novo produto, para reduzir os odores desagradáveis do cigarro.

Embalagens de Pianissimo Precia Dia's Menthol ostentam um refinado design, de pingente cravejado de diamantes contra uma chique cor vermelho-vinho de fundo, com dominância e esplendor.

JT diz que o nome Dia foi tirado da palavra "diamante", peça de força interior.

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segunda-feira, junho 18, 2012


TDR no mercado búlgaro

18 de Junho de 2012 - A fabricante croata de cigarros, Tvornica Duhana Rovinj (TDR), informou que entrará em breve no mercado búlgaro, lançando suas marcas de cigarros Ronhill e York, segundo informa reportagem da SeeNews, retransmitida pela TMA.

TDR exporta seus cigarros para 15 países.

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Canadá com advertências gráficas maiores



18 de Junho de 2012 - Novos e maiores avisos de advertências gráficas deverão ser os únicos a partir de amanhã nas embalagens de produtos de tabaco canadenses, segundo informa reportagem do NewsWire Canada.

As novas advertências foram anunciadas pelo Ministério da Saúde do Canadá em setembro e, a partir de amanhã, os varejistas só poderão vender cigarros e little cigars com as embalagens contendo estas novas advertências.

As novas advertências cobrem 75% da frente e verso das embalagens, acima dos 50% apresentados anteriormente.

Algumas incluem mensagens de pessoas cujas vidas e saúde foram negativamente afetadas pelo uso do tabaco e algumas doenças dizendo respeito ao uso do tabaco recentemente.



As informações apresentadas no interior das embalagens descrevem os benefícios de se parar de fumar, e cada aviso inclui um número gratuito de telefone e um endereço da internet onde os fumantes poderão obter aconselhamentos gratuitos para parar de fumar.

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Argentina vai para os avisos gráficos

18 de Junho de 2012 - A Argentina começará a apresentar a partir deste mês, maços de cigarros com advertências gráficas, segundo reporta IPS.

A lei que exige a inclusão das advertências, promulgada em 13 de junho do ano passado, estipula que as advertências de saúde devem ser incluídas na metade inferior da frente ou de trás da embalagem e, que uma imagem do mesmo tamanho e ilustrando os danos causados pelo fumo deve ser incluída no outro lado.

Um dos lados da embalagem deve incluir um número de telefone da saúde (free-to-call) onde as pessoas poderão procurar aconselhamento sobre abordagens para parar de fumar.

O país é um dos seis na América Latina e do Caribe que não ratificou o tratado da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco.

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quarta-feira, junho 06, 2012


Índia joga seguro com nova advertência

06 de Junho de 2012 - O Ministério da Saúde da Índia se prepara para lançar uma nova imagem gráfica para ser usada como advertência de saúde nos maços de cigarros, segundo informa a última edição da newsletter da BBM Bommidala Group.

Uma imagem usada anteriormente pela Índia gerou controvérsias.

A imagem é dita de ter a mesma concepção da usada na Tailândia.

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quinta-feira, maio 24, 2012


Por país sem cigarro até 2025, N. Zelândia eleva imposto em 40%
24 de maio de 2012 • 04h14 •  atualizado 07h00


Para atingir a ambiciosa meta de acabar com o cigarro ou manter o consumo em virtualmente zero até o ano de 2025, o governo da Nova Zelândia anunciou nesta quinta-feira mais uma medida que visa a diminuir o consumo do tabaco no país. O governo elevou em 40% o imposto ao cigarro pelos próximos quatro anos, de acordo com a agência AP.
O preço do cigarro no país já está entre os mais altos do mundo, e, ao final de 2016, um maço custará em torno de US$ 15. Oficiais esperam que taxas maiores e novas restrições levem o país de 4,4 milhões de habitantes a quase extinguir o hábito do tabaco daqui a 13 anos.
Autoridades da saúde chegaram até a considerar um aumento do maço de cigarro para US$ 75, mas a medida foi descartada. No entanto, outra proposta que foi aceita e entrará em vigor em julho forçará os vendedores a esconder os cigarros sob o balcão, ficando proibida a exposição do produto.
As medidas, como era de se esperar, não agradaram aos fumantes, e têm causado polêmica. Segundo informações da AP, um dos argumentos contra o aumento é que pessoas de baixo poder aquisitivo passarão a cometer crimes para manter o hábito. Esta mesma teoria, no entanto, é usada pelo grupo ASH para defender a medida, uma vez que o alto preço forçaria muitas pessoas a abandonar ou diminuir o consumo do cigarro.
Para o ramo neozelandês da British American Tobacco, o aumento no imposto forçará consumidores a optar pelo mercado negro. Até o momento, no entanto, autoridades do país não registraram muitos casos de comércio ilegal do tabaco.
Segundo um estudo da Organização Mundial de Saúde do ano passado, 20% da população adulta da Nova Zelândia é fumante (em 1986, o índice era de 30%). O valor é similar a de outros países considerados desenvolvidos, como Estados Unidos (16%), Austrália (17%), China (23%) e França (27%).
O governo neozelandês taxa em mais de 70% o preço do cigarro, comparado com uma média de 41% na China, 45% nos Estados Unidos, 64% na vizinha Austrália e 80% na França, segundo informações da AP.

quarta-feira, maio 23, 2012


Cigarros Chunghwa em Duty Frees

23 de Maio de 2012 - Uma versão em maço da marca de cigarros Chunghwa foi introduzida em lojas francas de aeroportos de Pequim, Xangai, Hong Kong, Inchon (ou Incheon, Coréia do Sul), Tóquio e Dubai, segundo informações de Tobacco China Online.

China National Tobacco Export and Import Corp tem promovido a marca Chunghwa em mercados estrangeiros há alguns anos, se tornando o cigarro chinês mais popular nos mercados duty frees estrangeiros.

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terça-feira, maio 22, 2012


TTM de olho em joint venture para exportações

18 de Maio de 2012 - Tanusak Lek-uthai, ministro das finanças da Tailândia, disse na quarta-feira que a TTM (Thailand Tobacco Monopoly) está procurando formar uma joint venture com uma companhia de cigarros multinacional na tentativa de explorar os mercados no exterior, segundo informação do Bangkok Post, retransmitida pela TMA.

Ele disse que tal empreendimento estaria em consonância com os objetivos da Associação de Nações do Sudeste Asiático.


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sábado, maio 19, 2012


Just Smokes compete com cigarros ilícitos na Austrália.

18 de Maio de 2012 - British American Tobacco Australia informou na quinta-feira o lançamento de uma marca de cigarro na tentativa de reconquistar quota do mercado ilícito, segundo reportagem da AFP.

A companhia disse que o mercado de cigarros australiano teve um enorme crescimento na venda de cigarros mais baratos e de contrabandos, visto que o governo aumentou os impostos de tabaco em 25% em 2010.

"Eles estão tentando reduzir os índices de tabagismo através de impostos, mas em vez disso, estão fazendo as pessoas optarem por marcas mais baratas ou ilícitas", disse o porta-voz da BAT Australia, Scott McIntyre.

"É uma simples questão de oferta e demanda. Nossos clientes têm procurado por produtos baratos ou ilegais, por isso, somos forçados a competir".

A empresa lançou a marca de nome Just Smokes, que é vendida por $ 11,50 o maço contendo 25 cigarros, o que se compara com o preço médio de $ 16,00.

Dentro do segmento ilegal do mercado, maços são vendidos entre $ 8,00 e $ 10,00.


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segunda-feira, maio 14, 2012


Maços de cigarros terão imagens chocantes na Rússia

Medida ajudaria na diminuição do hábito de fumar na população russa

sexta-feira, maio 11, 2012


Donskoy e Hongta em negociações

11 de Maio de 2012 - Representantes da Donskoy Tabak (Rússia) e Hongta Group (China) mantiveram conversas recentemente sobre a produção e venda de marcas da Hongta na Rússia.

De acordo com uma nota de imprensa retransmitida pela Tobacco China Online, a reunião, que aconteceu na China em 7 de maio, contou com a presença, dentre outros, do presidente da Donskoy, Savvidi Lvan Lgnatievich, a maior fabricante de cigarros independente  da Rússia e, Liu Wandong, presidente da Hongta.

O projeto parece estar em um estágio inicial. Liu disse que o próximo passo será a Hongta investigar o mercado russo do cigarro, para fabricar cigarros e atender os consumidores locais.

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Investimento maciço projetado para a nova fábrica Changde

11 de Maio de 2012 - Um total de 6 bilhões de Yuans será investido na relocação e atualização da Changde Cigarette Factory na China, segundo informação da Tobacco China, retransmitida pela TMA.

Funcionários da fábrica, subsidiária da Hunan Provincial China Tobacco Industry Corp, recentemente se reuniram para discutir o remanejamento.

A mudança foi anunciada no início deste ano.

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terça-feira, maio 08, 2012


Coréia do Sul: Avisos de advertências aumentam em  tamanho.

01 de Maio de 2012 - A partir de dezembro, maços de cigarros vendidos na Coréia do Sul deverão apresentar as advertências de saúde ocupando metade do espaço disponível, segundo informação de Bae Ji-sook para o The Korea Herald, citando um anúncio feito pelo Ministério da Saúde e Bem-Estar.

Atualmente, as advertências ocupam 30% do espaço do maço.

As embalagens deverão ter um número de telefone anti-tabagismo, e produtos de baixo teor de alcatrão terão de usar a frase "cigarros de baixo teor de alcatrão são tão prejudiciais à saúde como [são] os cigarros comuns".

"Estamos procurando adotar imagens de advertência como pulmões com câncer ou pessoas que tiveram sua laringe removida", disse um funcionário do ministério.

"Isso vai ajudar a baixar a taxa de fumantes em todo o país, mas a resistência da indústria, bem como fumantes é enorme. Por enquanto, vamos trabalhar em ampliar os sinais."

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terça-feira, maio 01, 2012

Cigarros terão limite de 11 mg de alcatrão na China.

30 de Abril de 2012 - State Tobacco Monopoly Administration emitiu um aviso exigindo que os fabricantes de cigarros nacionais cumpram com um limite máximo de alcatrão de 11 mg a se iniciar no próximo ano, informa Tobacco China Online.

O teto se aplicará também aos cigarros importados.

Não houve menção da imposição ou não do limite ser aplicado a cigarros de exportação.


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sexta-feira, abril 20, 2012


GIGANTES DO TABACO
Fabricantes aguardam decisão sobre cigarros genéricos
Por João Ozorio de Melo

Brandindo um pacote de veneno para ratos, com advertência sobre os perigos inerentes à manipulação do produto, um dos advogados de quatro gigantes internacionais do fumo reclamou aos juízes da Suprema Corte da Austrália, em Canberra, capital do país, nesta quinta-feira (19/4): "As restrições impostas pela nova lei australiana à embalagem do cigarro são piores do que as vistas nesse pacote de veneno". A notícia está no The Australian, NZHeralds e em publicações de todo o mundo, porque vários países tendem a seguir o exemplo da Austrália.

A lei aprovada pelo Congresso australiano, no ano passado, prevista para entrar em vigor em dezembro deste ano, foi contestada conjuntamente na Suprema Corte do país pela British American Tobacco, Philip Morris International, Imperial Tobacco e Japan Tobacco International, com base em tratados internacionais de comércio assinados pela Austrália e nos "direitos constitucionais" das multinacionais do tabaco. Depois de três dias de audiências, em que as partes apresentaram seus melhores argumentos, a corte anunciou que vai divulgar sua decisão mais para o final do ano.

A lei australiana, considerada a mais dura do mundo contra o fumo, estabelece que cigarros só podem ser comercializados em maços e pacotes genéricos. Todos terão a cor verde-oliva amarronzada e o nome da marca em letras relativamente pequenas e padronizadas, embaixo no maço ou pacote. Logomarcas e quaisquer outros instrumentos de marketing são estritamente proibidos. Em vez disso, os maços de cigarro devem trazer advertências e imagens graficamente fortes sobre os males que o fumo pode causar à saúde dos fumantes — uma versão mais rigorosa do que já ocorre no Brasil e em outros países, pois ocupa 70% do espaço na frente do maço e 100%, na parte de trás.

As "gigantes do tabaco", assim definidas pelos jornais, acusam o governo australiano de destruir o valor de suas marcas comerciais. O governo da Austrália argumenta que sua luta não é contra elas, mas contra o câncer — e a favor da saúde da população. Para o governo australiano, o direito dos australianos à saúde é superior ao direito da indústria do fumo de comercializar seus produtos, como queira.

As empresas argumentam que o governo australiano viola seus direitos de propriedade intelectual, por subtrair-lhes as marcas e o espaço que ocupam nos maços de cigarro. E acusam o governo de desapropriação injusta de propriedade particular. Para elas, o governo vai se beneficiar injustamente da lei, ao usar os maços de cigarro como uma plataforma para a promoção de suas próprias mensagens, sem compensação para os fabricantes de cigarro. "A Constituição da Austrália diz que o governo só pode adquirir propriedades de particulares em "termos justos", alegam.

O governo argumenta que não está desapropriando nada, nem se apropriando de marcas ou quaisquer propriedades intelectuais das empresas, porque não vai usá-las. Apenas está regulando o uso delas. "O que o dono da marca ganha por registrá-la é, relativamente, nada mais do que um direito de monopólio dessa marca, para impedir que outros a usem sem o seu consentimento", declarou aos jornais o procurador-geral da Commonwealth (Comunidade de Nações), Stephen Gageler.

Se a moda pega...
Segundo os jornais, as multinacionais do fumo estão preocupadas com a repercussão da lei australiana no mundo. Se a Austrália estabelecer um precedente global, outros países irão seguir o exemplo e elas perderão bilhões de dólares.

Na verdade, não é preciso esperar para ver e crer. Também nesta quinta-feira, a Nova Zelândia anunciou que vai propor legislação semelhante à da Austrália. O projeto de lei desse país também vai criar o maço genérico para cigarros e acrescentar uma novidade: vai publicar no maço de cigarro o número de telefone de um serviço que ajuda os fumantes a deixarem de fumar. "O fumo é a maior causa de morte evitável", declarou a ministra-adjunta de Saúde da Nova Zelândia, Tariana Turia.

Em 23 de julho, entra em vigor na Nova Zelândia uma lei, já sancionada, que proíbe a exposição aberta de cigarros, para fins de venda, em qualquer estabelecimento do país. Isto é, os cigarros devem ficar escondidos em algum lugar da loja, de onde só saem a pedido do freguês. A nova lei seria uma complementação dessa medida. Uma vez que uma pessoa compra o cigarro e o leva para casa, o maço não deve servir de estímulo para não fumantes, como os filhos do fumante, sentirem o desejo de fumar. Por isso, a Nova Zelândia quer seguir imediatamente o exemplo da Austrália, criando o maço genérico, com todas as mensagens e imagens gráficas destinadas a desestimular o consumo de cigarros.

No entanto, as multinacionais do fumo ganharam dois aliados que estão atuando na contramão da tendência mundial: os governos da Ucrânia e de Honduras, dois grandes produtores de fumo. Os dois países encaminharam consultas à Organização Mundial de Comércio (OMC), em que questionam a legalidade da lei australiana e possíveis infrações aos tratados e legislação mundial do comércio. Os dois países são exportadores formais de fumo. A Ucrânia é acusada por ativistas antifumo de fazer exportações "informais" de um quarto do fumo produzido, diz a CBS News."Na verdade, a Ucrânia sequer vende qualquer produto derivado do fumo à Austrália", disse à CBS a parlamentar ucraniana Lesya Orobets. "Sabemos que a indústria do fumo pediu a muitos governos para fazerem isso, mas praticamente todos se recusaram a fazê-lo. Não entendemos como as autoridades ucranianas tiveram a coragem de fazer isso, embora se saiba que o governo quer proteger os produtores locais de fumo", afirmou.

João Ozorio de Melo é correspondente da revista Consultor Jurídico nos Estados Unidos.

Revista Consultor Jurídico, 19 de abril de 2012

PF de Londrina fecha maior fábrica clandestina de cigarros do país
18/04/2012 às 11:35    -    Atualizado em 18/04/2012 às 11:42


A Polícia Federal (PF) de Londrina fechou a maior fábrica clandestina de cigarros do país, na manhã desta terça-feira (17). O estabelecimento, localizado na zona rural de Sapopema (121 km de Londrina), foi descoberto depois de quatro meses de investigação e troca de informações com a PF das fronteiras.

O delegado responsável pela operação, Elvis Secco, contou que foram necessárias cerca de duas semanas de vigília constante na região de Sapopema para encontrar o local exato da fábrica.

"A PF empreendeu diversas diligências de campo, vigilância, verificação de estradas rurais. Chegamos a essa região através de suspeitas de movimentação de caminhões pesados, o que não é comum naquela região, e também pelo barulho constante, à noite principalmente, que aparece muito no silêncio da área rural", contou.

No momento do estouro do empresa clandestina, acredita-se que dez pessoas estavam no local, mas seis conseguiram fugir, possivelmente se refugiando em um espaço de mata fechada.

Apenas quatro paraguaios, que cumpriam trabalho escravo, foram encontrados. Eles eram aliciados no país de origem e eram levados para a fábrica. Já nas proximidades da propriedade, as vítimas eram encapuzadas para que não soubessem reconhecer o caminho, o que lhes impedia de fugir ou contar para outras pessoas a localização.

Segundo Elvis Secco, os paraguaios foram interrogados na noite desta terça-feira (17), receberam a notificação para que deixassem o país e acabaram deportados.

Logística

A fábrica é o maior empreendimento clandestino de fabricação já descoberto no país. Com maquinários de grande porte, ela conseguia produzir cerca de 100 caixas de cigarro, que imitavam marcas paraguaias, por hora. O produto era vendido em todo o país, especialmente no Estado de São Paulo, e trazia lucros milionários.

Para não não ser descoberta através da alta utilização de energia elétrica, a empresa usava um gerador próprio movido a óleo diesel. Toda a matéria-prima era trazida do Paraguai. A Polícia Federal parte agora para a investigação dos responsáveis pelo esquema e ainda não divulgou nenhum nome de supostos envolvidos.

Os acusados podem ser indiciados por contrabando e descaminho, crimes contra a saúde pública, falsificação de selos públicos, sonegação fiscal, redução de indivíduos à condição análoga de escravos e formação de quadrilha.





sexta-feira, março 30, 2012

Bulgartabac de olho em Taiwan

26 de Março de 2012 - Bulgartabac deve dobrar suas exportações para Taiwan em 2013, segundo informações da Novinite, citando um anúncio da empresa.

Bulgartabac, que no ano passado foi comprada da Bulgária pelo banco russo VTB por €100.1 milhões, exportou 500 milhões de cigarros para Taiwan em 2011.

Mas ela pretende aumentar suas exportações para aquele país a 750 milhões este ano e chegar a 1 bilhão até 2013.

Bulgartabac disse também que está no processo de criação de novas marcas para o mercado de Taiwan, a fim de atender "os gostos e exigências dos consumidores da região".

A companhia disse que tem uma quota de mercado em Taiwan de um pouco mais de dois por cento, e que também tem exportado para Japão e Hong Kong marcas como EVA Slims, MM e Tresor.

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quinta-feira, março 29, 2012

Novas advertências de saúde em maços de cigarros do Canadá

26 de Março de 2012. A partir desta data, os fabricantes e importadores de tabaco passarão a ter restrições na distribuição e venda de cigarros e charutos, com novas mensagens de alerta da saúde e outras mudanças de rotulagem.

Regulamentos introduzidos em setembro passado pelo governo canadense, incluem mensagens de advertências de saúde maiores e mais visíveis, que agora deverão cobrir 75% da frente e verso das embalagens.

Cada aviso inclue uma referência a um número de telefone de chamada grátis e endereço web, que dirige os fumantes a aconselhamentos para ajudá-los a parar de fumar.

Alguns avisos incluem mensagens de canadenses cujas vidas e saúde têm sido negativamente afetadas pelo uso do tabaco.

Alterações na rotulagem incluem novas informações de como parar de fumar, localizados no interior das embalagens, reforçadas com cores e gráficos. As laterais das embalagens apresentam agora novas declarações sobre substâncias químicas tóxicas contidas na fumaça do tabaco.

Os varejistas terão até 18 de junho de 2012 para vender seu estoque de maços com os avisos antigos. A partir de 19 de junho de 2012, apenas embalagens de cigarros e charutos que exibem as novas advertências sanitárias poderão ser legalmente vendidas no varejo.

Tobacco Journal International

domingo, março 18, 2012

Cigarros aromatizados e com sabor estão proibidos no Brasil, decide Anvisa

13/03 às 20h59 - Atualizada em 13/03 às 21h01


Brasília – Depois de mais de três horas de debate, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) baniu os cigarros aromatizados e com sabor no país. Em reunião em 13/03, os quatro diretores da agência reguladora decidiram proibir a adição de substâncias que dão sabor e aroma aos cigarros e a outros produtos derivados do tabaco, como os mentolados e os de sabor cravo, chocolate e morango.

A medida vale para os produtos nacionais e importados. Estão isentos os destinados à exportação. Os cigarros com sabor vão sair das prateleiras somente daqui um ano e meio.

No caso do açúcar, a Anvisa cedeu aos apelos da indústria do fumo e manteve a adição, porém limitada à reposição do açúcar perdido na secagem da folha de tabaco. Segundo os fabricantes, o tipo de fumo mais usado no país perde açúcar no processo de produção e, por isso, é necessária a reposição. O açúcar foi motivo de impasse entre os diretores na reunião passada, em fevereiro, o que acabou adiando a decisão para hoje (13).

A indústria nacional e as importadoras terão um ano para adaptar o processo de fabricação do cigarro e seis meses para retirar de circulação os aromatizados. Para outros produtos, como charuto e cigarrilha, o prazo foi ampliado. São 18 meses de adequação e seis meses para recolhimento do mercado.

Fica permitido o uso de algumas substâncias nos derivados do tabaco: açúcar, adesivo, aglutinante, agentes de combustão, pigmento ou corante (usado para branquear papel ou na impressão do logotipo da marca), glicerol e propilenoglicol e sorbato de potássio. A proposta aprovada prevê ainda que novos ingredientes precisam passar pelo aval da agência reguladora para serem usados no futuro.

O relator da proposta, diretor Agenor Álvares, considerou a decisão positiva e disse que ela servirá para tornar o fumo menos atrativo aos adolescentes e crianças. “A nossa ideia é diminuir o número de novos fumantes”.

O diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Carlos Galant, disse que o setor ainda vai avaliar o impacto financeiro da decisão. Ele argumenta que a retirada dos aromatizados pode estimular o contrabando. Além do açúcar, o setor queria também a permanência dos cigarros mentolados e dos que têm sabor de cravo, que foram banidos pela Anvisa. Os cigarros de mentol representam apenas 3% das vendas, conforme dados divulgados pelos fabricantes na semana passada.

Antes de tomar a decisão, os diretores da Anvisa ouviram opiniões favoráveis e contrárias ao banimento dos aromatizados. A pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Vera da Costa, disse que um estudo recente mostra que a maioria dos adolescentes de 13 a 15 anos procura pelos cigarros com sabor para experimentar o tabaco. “Colocar menta, morango, chocolate aumenta a aceitação desse produto e promove a experimentação. É preciso que a Anvisa mostre o que uma agência reguladora dentro do Brasil faz com os produtos do tabaco”, disse.

Já Carlos Galant, representante da indústria tabagista, defendeu a permanência do mentol e do cravo no Brasil, justificando que um estudo norte-americano mostra que o mentolado não eleva o risco à saúde. O número de fumantes, segundo Galant, não caiu nos países que já retiraram esses aditivos. “Os cigarros mentolados já se encontram presentes no mercado brasileiro há décadas. O risco de câncer de pulmão devido ao cigarro mentolado é 41% menor.”

A versão original da proposta da Anvisa, em discussão desde 2010, era proibir a adição de açúcar e outros ingredientes que mascaram o gosto amargo do tabaco, como mentol, chocolate e baunilha.