domingo, maio 31, 2009


31 de Maio: Dia Mundial Sem Tabaco


A data é lembrada desde 1987. Ela foi estabelecida pelos países integrantes da Organização Mundial da Saúde (OMS) para chamar a atenção sobre o tabagismo. O tema deste ano é Mostre a Verdade. Advertências Sanitárias Salvam Vidas, para ressaltar a importância das imagens e mensagens impactantes contidas nas embalagens de cigarro para estimular as pessoas a parar de fumar.

sábado, maio 23, 2009


Avisos de Saúde nos produtos de tabaco - mundial, 2007


Dados reportados a partir de 176 Estados membros indicaram que 77 (44%) não requerem quaisquer avisos nos maços de cigarros e, 71 (40%) exigem advertências que cobrem menos de 30% da principal área de exibição. Entre os Estados membros, 23 (13%) tinham advertências que cobrem, pelo menos, 30% da principal área da embalagem e incluem um dos sete critérios de advertência. Cinco países (Austrália, Brasil, Canadá, Tailândia e Uruguai) (3%) possuem avisos que cobrem 50% ou mais da principal área de exibição e incluem todos os sete critérios. Entre os 176 países, 15 (9%) exigem advertências ilustradas e, 66 (38%) países possuem leis que proíbem o uso de termos enganosos para comercialização (tais como "light" e "suave"), que falsamente transmitem a ideia de que determinados produtos são menos prejudiciais do que outros.

As advertências de saúde nos produtos de tabacos não podem ser uma medida isolada no controle do tabaco. Em vez disso, os países deveriam implementar programas abrangentes para o controle. Para ajudar os países a cumprir os requisitos da Organização Mundial da Saúde-Convenção Quadro para o Controle do Tabaco (WHO FCTC), foi estabelecido a MPOWER, um pacote de assistência técnica com 6 políticas para o controle do tabaco:

1) Monitorar o uso do tabaco e políticas de prevenção;
2) Proteger as pessoas contra a fumaça do tabaco;
3) Oferecer ajuda para sair do tabagismo;
4) Alertar sobre os perigos do tabaco;
5) impor proibições relativas à publicidade do tabaco, promoção e patrocínio; e
6) aumentar impostos sobre o tabaco.

Estas políticas são comprovadas para se reduzir o uso do tabaco (1,2) e podem ser efetivamente apoiadas por legislação que obriga a apresentação de avisos de saúde nas embalagens de tabaco.


Fonte: Morbidity and Mortality Weekly Report (MMWR)
Data: 22-05-2009, mmwrq@cdc.gov, 402-9371
URL: http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/mm5819a3.htm
ID: 284354

O tema para o Dia Mundial sem Tabaco 2009 (31 de Maio) é "Tobacco Health Warnings", com uma ênfase nas fotos de advertência.
Indústria do tabaco enganou usuários sobre cigarros light

22/05/2009

WASHINGTON (AFP) — Um tribunal federal de apelação americano considerou nesta sexta-feira que a indústria do tabaco enganou os fumantes ao etiquetar alguns tipos de cigarros como "light" embora fossem tão nocivos para a saúde quanto os demais.

A Corte de Apelação de Washington confirmou um julgamento em primeira instância de agosto de 2006, segundo o qual os fabricantes mentiram durante dezenas de anos sobre os efeitos nocivos do tabaco.

"O tribunal recebeu evidências suficientes para concluir que os executivos das empresas de tabaco... sabiam das consequências nocivas do cigarro para a saúde, dos riscos do vício (...), do dano para os fumantes passivos e da compensação do fumante, que recorre aos cigarros light, não menos nocivos para a saúde, possivelmente mais", acrescentou.

Também confirmou a decisão da justiça federal de obrigá-los a retirar menções "enganadoras" como "leves" ou "naturais" em maços de cigarros.

A questão opunha o Estado americano a várias empresas, entre elas a Philip Morris e a Reynolds.

O grupo Altria, que fabrica os cigarros Marlboro, indicou que apelará da decisão. "Seguimos acreditando que as conclusões do tribunal não se sustentam na lei ou em elementos apresentados no processo", destacou seu assessor jurídico Murray Garnick, citado em um comunicado. "Acreditamos que a importância excepcional destas questões justifica a continuação de seu exame", acrescentou.

Esta decisão abre caminho a milhares de demandas judiciais e ao pagamento de milhões de dólares em indenizações por parte da indústria do fumo.

A indústria do tabaco enfrenta há uma década nos Estados Unidos uma série de processos judiciais que denunciam suas mentiras relacionados aos perigos do tabaco para a saúde.

quarta-feira, maio 20, 2009

Cigarro Rainbow tem filtro rosa, embalagem ultra-gay e é vendido somente em Curitiba


O clube Box, em Curitiba, possui em seu cardápio um maço de cigarro especial, o Rainbow. A caixinha é branca e possui uma delicada bandeira do arco-íris estilizada. O cingarro em si é branquinho e tem o filtro rosa. E é bem fraquinho, bem mais que um Free.

O cigarro deve chegar a outros clubes gays do Brasil nos próximos meses. A gente não está fazendo propaganda de cigarro, só achamos a embalagem e a ideia bonitinhas.

http://mixbrasil.uol.com.br
MALÁSIA

Fonte: NSTP e-Media (my)
Date: 16-05-2009
Autor: JOHAN JAAFFAR, zulujj@tm.net.my
URL: http://www.nst.com.my/Saturday/Columns/2557871/Article/index_html
ID: 284072



Coloque Adnan nas embalagens de cigarros, não imagens hediondas.


Aquelas imagens nojentas nos maços de cigarros significam pouco para os fumantes...


Alguns anos atrás, o escritório regional da Organização Mundial da Saúde para o Pacífico Ocidental informou que metade dos homens malaios fumavam. O estudo também mostrou que a cada dia, cerca de 50 adolescentes abaixo dos 18 anos começam a fumar e cerca de 30% dos rapazes com idades compreendidas entre 12 e 18 fumam.

A OMS reconhece o fato de a região do Pacífico Ocidental, que inclui o leste da Ásia e o Pacífico, possui a maior taxa de fumantes de todo o mundo...

Deveríamos pensar de outra forma. A resposta não reside apenas nas campanhas destinadas a deter as pessoas de fumar. Devemos agora mostrar para as pessoas como mudar seus estilos de vida. A vida moderna exige certas convenções. A vida agitada é inevitável. Hábitos alimentares, também, possuem uma grande influência sobre a saúde de nossa população...



Aprenda com Adnan Osman, um extraordinário desportista de 67 anos. Ele parou de fumar somente quando tinha 50 anos. A decisão mudou sua vida. Ele tem, desde então, corrido 12 maratonas, escalado todas as 12 montanhas acima de 2.100 metros deste país, atigiu o pico do Gunung Tahan 15 vezes e o Monte Kinabalu. Ele acabou concluindo a mais difícil corrida do mundo, a maratona das areias no Marrocos.

Adnan não parou por causa das imagens assustadoras dos maços de cigarros. Ele fez isso porque queria mudar sua vida para melhor. Há lições a serem aprendidas aqui. São mais dos que avisos de advertências, campanhas e impostos para deter as pessoas do fumo. A determinação para virar uma nova página e se tornar saudável fez Adnan deixar seu hábito de 33 anos.

Ele deveria aparecer nas embalagens de cigarros e não estas imagens hediondas.

terça-feira, maio 19, 2009

ETIÓPIA:
Monopólio estatal do tabaco quer punir comerciantes ilegais


Por Muluken Yewondwossen

O monopólio introduz no mercado Nyala Premium.


The National Tobacco Enterprise (NTE), o monopólio estatal do tabaco na Etiópia, anunciou que tomará severas medidas contra distribuidores e comerciantes de cigarros ilegais em um futuro próximo, pretendendo fechar grandes lojas, incluindo também pequenas lojas que vendem produtos ilegais.

A divulgação atual diz que a empresa está se preparando para colaborar com as partes interessadas, como as alfândegas, autoridades policiais e administrações regionais.

A empresa, que tem o direito exclusivo para produzir, importar e distribuir produtos de tabaco no país disse que o comércio ilegal está afetando seu faturamento e de acordo com as autoridades alfandegárias do país, mais de 40 marcas de cigarros são importadas ilegalmente.

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http://nazret.com

segunda-feira, maio 18, 2009

Cigarros podem estar mais cancerígenos

18 de maio de 2009

Mudanças na estrutura dos cigarros podem estar por trás do aumento dos índices de um certo tipo de câncer de pulmão nos Estados Unidos, sugerem estudos preliminares da Universidade da Califórnia. De acordo com a pesquisa, a incidência de um tumor conhecido como adenocracinoma se mostrou maior entre americanos do que entre australianos, apesar de ambos os países terem trocado para os cigarros mais suaves ao mesmo tempo. "A explicação mais provável para isso é uma mudança no cigarro", disse um dos pesquisadores, David Burns, segundo reportagem da agência de notícias Associated Press.

No estudo, apresentado recentemente durante um encontro da Sociedade para a Pesquisa da Nicotina e Tabaco, realizado em Dublin, na Irlanda, os pesquisadores analisaram os hábitos de fumo entre grupos de fumantes com diferentes idades nos Estados Unidos e na Austrália ao longo de 40 anos. Foi levado em conta o quanto eles fumavam, quando começaram e quando pararam. Essas informações foram então associadas a mudanças na incidência de câncer de pulmão. Enquanto o risco de carcinoma de células escamosas, o tipo mais comum de câncer de pulmão, manteve-se nos mesmos níveis, houve uma alta no adenocarcinoma, com taxas de 65% a 70% das novas ocorrências nos Estados Unidos - e apenas 40% na Austrália.

A diferença, segundo Burns, é que os cigarros vendidos na Austrália contêm 20% menos nitrosaminas do que os vendidos nos Estados Unidos. As nitrosaminas são compostos cancerígenos derivados do processamento do tabaco e podem ter níveis variados de um país para outro. Os resultados, no entanto, ainda requerem novos estudos.

http://veja.abril.com.br

quinta-feira, maio 07, 2009

Maço de cigarro no Brasil caminha para ser muito mais caro.

07/05/2009

A inflação do fumo é uma das poucas que contam com apoio de grande parte da população. Mas a indústria tenta resistir.

Heberth Xavier - Estado de Minas

O maço de cigarro (com 20 unidades) ainda não custa R$ 10 para o consumidor brasileiro. Ainda não, pois poucos hoje duvidam que o produto, que é nocivo à saúde, caminha para ser muito mais caro no país. Como já é na maioria dos países europeus. Como é nos Estados Unidos. E no Canadá.

As campanhas antitabagistas fazem sucesso e afetam a indústria do cigarro em todo o mundo. Mas ela resiste. No Brasil, conta com um aliado de peso: o preço. O cigarro brasileiro é, segundo pesquisas, o sexto mais barato. Um maço do Marlboro, o mais vendido no mundo, sai por R$ 4,25 em Belo Horizonte. O parisiense paga 5,30 euros – ou mais de R$ 15 – pelo mesmo produto. Em Nova York, o cigarro do caubói é vendido a US$ 9 (R$ 19, pelo câmbio de ontem).

Essa realidade deve mudar em breve. Aliás, já começa a mudar. Este ano, o cigarro saiu de pouco mais de R$ 3 para pelo menos R$ 4 – isso depende da marca, é claro. O Marlboro, na semana passada, era comprado por R$ 3,40, o que dá 20% de alta sobre os atuais R$ 4,25 – isso é quase quatro vezes mais do que a inflação brasileira no ano passado.

Os índices de preços já acusam esse movimento. O IPCA-15, uma prévia do indicador oficial de inflação no Brasil, ficou em 0,36% em abril, ante 0,11% em março. O vilão foi o cigarro, cujo preço subiu em média 6,62% e teve o maior peso na composição do índice. O IPCA de Belo Horizonte, que mais do que dobrou no mês passado, foi também inflado pelo cigarro. O IPC-C1, que mede a inflação para as famílias de baixa renda, subiu de 0,51%, em março, para 0,73%, em abril, pressionada sobretudo pelos preços dos cigarros. A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que calcula a inflação na capital paulista, prevê que as despesas com cigarro devem continuar a pressionar os indicadores de preços. Antônio Evaldo Comune, coordenador da Fipe, projeta alta de 0,30% no IPC deste mês. "Queria colocar menos, mas não foi possível por conta do cigarro", afirma.

Fatores

O movimento de alta se deve basicamente a dois fatores. Diretamente, o governo federal optou por elevar os tributos sobre o produto para compensar cortes no IPI e Cofins. A alíquota do primeiro imposto subiu 23,5%, enquanto a do segundo, 70%. O resultado foram maços pelo menos 20% mais caros, no caso das marcas mais baratas, ou 25%, nas mais caras. O outro fator, menos direto, obedece a questões políticas. O Ministério da Saúde há anos luta por mais tributos para o cigarro, que auxiliariam no pagamento de campanhas antifumo. Onerar mais a indústria tabagista é bom para o governo e para boa parte da sociedade, segundo pesquisas de opinião. Cigarros, juntamente com as bebidas, são os alvos preferenciais quando é necessário arrecadar mais. Tributos maiores ajudam a encher o cofre do governo, ao mesmo tempo que geram menor reação da opinião pública.

Um estudo do economista Roberto Iglesias, feito para o Banco Mundial, mostra que um aumento de 10% no preço do cigarro leva a uma queda de 2,8% no consumo per capita em um prazo de três trimestres. Em nove meses, portanto, o consumo poderia cair até 8%. Outro aspecto econômico bastante lembrado é que, além do efeito positivo sobre a arrecadação (que, em tese, levaria a políticas públicas), o cigarro caro e consequente queda das vendas provocam economia de gastos com saúde. "O maço caro evita principalmente que os jovens tenham acesso ao cigarro", diz a técnica da divisão de controle do tabagismo do Instituto Nacional do Câncer, Valeria Cunha.

A indústria tabagista rebate parte desse raciocínio. Ela diz empregar 2,4 milhões de pessoas, mais do que a construção civil, e movimentar um mercado de R$ 13 bilhões anuais. Oficialmente, o Sindifumo, que representa as empresas do setor, afirma não se opor ao aumento das alíquotas. Mas há um argumento geralmente lembrado: como a indústria já opera com alta carga de tributos, mais aumentos contribuiriam para incentivar o mercado ilegal, sobretudo os contrabandos de cigarros do Paraguai. No fim das contas, geraria até prejuízo para os cofres públicos.

http://www.uai.com.br
Descoberta fábrica de cigarros ilícita na Polônia.

06 de Maio de 2009 - A polícia polonesa acredita ter descoberto a maior fábrica ilegal de cigarros já encontrada no país, informa reportagem de Tobacco China Online.

Na segunda-feira, sessenta policiais e funcionários aduaneiros invadiram um edifício em Kuznica Piaskowa, Silesia, onde confiscaram 8,5 milhões de cigarros e 22 toneladas de tabaco picado.

Eles prenderam 13 pessoas, incluindo 4 de nacionalidade ucraniana.

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terça-feira, maio 05, 2009

Fábricas sendo fechadas no Japão

1 de Maio de 2009 - Japan Tobacco fechará três fábricas de cigarros no Japão em resposta ao declínio da procura interna. A companhia fechará sua fábrica Morioka em Iwate Prefecture e a fábrica Yonago em Tottori Prefecture no final de março de 2010. A fábrica Odawara em Kanagawa Prefecture está prevista para ser fechada no final de Março de 2011.

A demanda por cigarros diminui no Japão, em partes devido ao aumento da consciência sanitária e aos regulamentos mais rigorosos ao fumo. A empresa espera por uma concorrência intensa no mercado japonês.

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sexta-feira, maio 01, 2009

Exclusiva festa de lançamento de Davidoff Slims marca uma noite de luxo.


Bowling Green, KY - 06 de Abril de 2009 - Para marcar o lançamento oficial da marca de cigarros Davidoff Slims nos Estados Unidos, Commonwealth Brands, Inc. (uma empresa do grupo Imperial Tobacco e a quarta maior companhia de tabaco americana) realizou um exclusivo coquetel (Davidoff Slims VIP Cocktail Party) em 19 de março no Caesars Palace Las Vegas. Membros da indústria do tabaco foram convidados a experimentar, de primeira mão, a satisfação de Davidoff Slims, e a comemorar a continuação da dinâmica marca internacional que leva a indústria americana do tabaco a um novo nível de sofisticação e de luxo.

Entre os notáveis convidados da noite, estavam dirigentes de vendas e executivos da Commonwealth Brands, varejistas, atacadistas e representantes comerciais da mídia.

Russ Mancuso, vice-presidente de vendas para a Commonwealth Brands, congratulou-se com os convidados e apresentou sua visão do impacto significativo que o estilo Slims pode trazer. "Commonwealth Brands está entusiasmada em incluir Davidoff Slims em sua carteira de produtos vencedores", disse. "A indústria acolhe favoravelmente esta nova forma de luxo que irá mudar para sempre a categoria slims, e estamos orgulhosos de introduzi-la pessoalmente aos nossos valiosos clientes e prospectos."

"A festa de lançamento de Davidoff Slims foi realmente um acontecimento único", disse Kathleen Gallagher da Smoker Friendly.

"Havia um sentimento de emoção durante toda a noite e o tamanho da multidão era maravilhoso, tudo era de primeira classe."

Entendendo o desejo do consumidor por uma alternativa de cigarro slims 'premium', Commonwealth Brands introduziu Davidoff Slims nos Estados Unidos em fevereiro de 2009. Posicionada como uma marca ultra-premium slims em sua categoria, a introdução dos dois estilos - Davidoff Slims Lights e Davidoff Slims Menthol Lights - segue o sucesso do lançamento de Davidoff Premium Line na primavera de 2008. Davidoff Premium Line está disponível nos formatos Classic, Lights, Menthol e Menthol Lights.

Sobre a Commonwealth Brands, Inc. :

Commonwealth Brands Inc. é a quarta maior fabricante de cigarros nos Estados Unidos. Algumas de suas marcas: Davidoff, Sonoma, Montclair e USA Gold.
Está localizada em Bowling Green, Kentucky e emprega mais de 900 pessoas entre os 50 estados. A companhia está comprometida com seus funcionários, suas marcas e seus consumidores.

fonte: American Wholesale Marketers Association (AWMA)
Data: 16/04/2009
URL:
http://www.awmanet.org/awma-update/exclusive-davidoff-slims-cigarettes-launch-party-marked-night-luxury

quinta-feira, abril 30, 2009

Longa tragada
(em 1975)

Empenhadas em manter as vendas em ascensão, as companhias de cigarros nos Estados Unidos não param de oferecer novidades. É verdade que o teste de uma nova marca ou variedade, em larga escala, chega a custar 600 000 dólares (cerca de 4,9 milhões de cruzeiros) - e, de quarenta produtos testados nos quatro últimos anos, apenas três obtiveram aprovação. Mas, como as recompensas do sucesso também são grandiosas, os fabricantes não desistem de tentar. E parece que estão alcançando uma nova vitória. Trata-se de um cigarro de 120 milímetros, um quinto mais longo do que qualquer outro até então conhecido.
A tendência dos superlongos foi iniciada quando a R.J. Reynolds começou a testar o seu More em Oklahoma, em outubro passado. Depois, em Nova York e Los Angeles. Os resultados foram notáveis, segundo a companhia, e dias atrás o More passou a ser vendido em todo o país. Seguindo os seus passos, a Philip Morris está pondo à prova o Saratoga, também em Nova York e Los Angeles. E já se prepara para o seu lançamento nacional, no mês que vem, através da "mais agressiva" promoção na história da empresa. Enquanto isso, a American Brands fará o teste de mercado do seu Long Johns em San Diego e Los Angeles.

Perfil - Para os não iniciados, os superlongos mais parecem cigarrilhas que cigarros. Enrolados em papel castanho-escuro, eles têm no entanto o sabor do cigarro tradicional. E seu preço é igual ao dos 100 milímetros. O More, por exemplo, comprime a mesma quantidade de fumo usada nos 100 milímetros dentro de uma forma mais fina. O resultado, orgulha-se a Reynolds, é um cigarro que se consome mais lentamente e proporciona aos fumantes 50% a mais de baforadas que as versões mais curtas. Mas os fabricantes admitem que os fumantes vão mudar para os superlongos só porque eles permitem mais tragadas sem aumentar de preço. A American Brands considera que esses cigarros são populares pelo seu tamanho singular. "As pessoas estão fugindo de velhos esteriótipos e se expressando de novas maneiras", diz um de seus diretores.
Já o dono de uma tabacaria em Nova York atribui o sucesso do More ao detetive Kojak - personagem vivido por Telly Savalas numa série policial da televisão -, que fuma superlongos feitos sob encomenda. "Tem gente que quer se parecer com Kojak", afirma ele. "E, como não pode encomendar um superlongo, acaba comprando More." Talvez por essa razão, há quem pense que os superlongos não passarão de uma simples moda. Mas as empresas estão apostando pesadamente para que eles se tornem uma preferência duradoura. E demonstram disposição em exercitar a sua paciência. Afinal, lançado em 1964, o 100 milímetros levou muito tempo para pegar - hoje, nos Estados Unidos, ele domina 25% do mercado.

Veja Edição 347 – 30 de Abril de 1975
DINAMARCA - Imagens de Advertência nos maços.

Copenhagen, Dinamarca, 24 de Abril (UPI) - O Ministério da Saúde dinamarquês pretende adicionar fotos dos efeitos do tabagismo nos maços de cigarros.

O ministro da Saúde, Jakob Axel Neilsen disse ao jornal Metro Xpress que as advertências gráficas são parte de um plano nacional de saúde baseado na prevenção e deverão ser postas em prática no próximo outono.

A proposta tem o apoio do governo e do grande partido da oposição, tendo o Ministério da Saúde autoridade para colocá-la em prática. A Comissão de Prevenção recomendou o uso de imagens, baseada em um estudo canadense que mostrou que elas são mais eficazes aos avisos escritos.

http://www.upi.com

sexta-feira, abril 24, 2009

Chamada para avisos gráficos em Bangladesh.

24 de abril de 2009 - Os grupos Associação de Consumidores e o Consórcio sobre o Controle do Tabaco de Bangladesh se reuniram recentemente em Dhaka para discutirem especificamente sobre o reforço das advertências de saúde nos produtos de tabaco.

Os grupos solicitam a introdução de avisos gráficos de advertência em Bangladesh, onde a maioria das pessoas, são incapazes de ler, informa reportagem do Daily Star.

Os participantes também viram a necessidade de proibir a produção do tabaco em terras agrícolas, aumentar os impostos e organizar campanhas de sensibilização de maior abrangência.

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terça-feira, abril 21, 2009

Espanha introduzirá imagens de advertência nos maços de cigarros.

MADRID (AFP) -- A Espanha afirmou nesta terça-feira que pretende forçar as companhias de tabaco a colocarem imagens de advertências nos maços de cigarros para alertar os fumantes dos riscos para a saúde, uma medida já introduzida em alguns países europeus.

As imagens terão "um forte impacto visual", mas não se sabe exatamente como elas vão ser, ou quando a medida entrará em vigor, disse o ministro da Saúde, Trinidad Jimenez, à Rádio Nacional da Espanha.

Empresas do setor já são obrigadas a colocar mensagens "Smoking Kills" (Fumar Mata) em preto e branco nas embalagens de cigarros vendidas na Espanha.

O governo espanhol já tem uma lei anti-fumo, que entrou em vigor em janeiro de 2006, menos restritiva que em outros países europeus, onde proíbe fumar nos transportes públicos, mas não em bares e restaurantes.

No ano passado a Romênia se tornou o segundo país europeu, depois da Bélgica, a colocar imagens chocantes nos maços de cigarros.

No Reino Unido, será obrigatório a partir de outubro, enquanto que a França planeja introduzir uma medida similar neste ano.

Brasil, Tailândia e Canadá também possuem leis semelhantes.


http://www.nasdaq.com/aspx/stock-market-news-story.aspx?storyid=200904210612dowjonesdjonline000186&title=spain-to-place-gruesome-images-on-cigarette-packets--minister

quinta-feira, abril 16, 2009

Rússia levanta dúvidas sobre a Bulgartabac.

15 de abril de 2009 - Nas tentativas de privatizar a Bulgartabac, a Bulgária tem agora um novo problema.

O jornal The Southeast European Times relatou que a Rússia tem a intenção de retomar uma série de empresas no exterior, uma vez que eram de propriedade da antiga União Soviética. E nelas está incluída a fabricante búlgara de cigarros Bulgartabac.

"O governo russo pretende 'restabelecer sua propriedade' na Bulgartabac e em muitas outras empresas fora da Rússia", disse na quinta-feira, dia 9, o chefe do Departamento Econômico da administração russa, Vladimir Kozin.

Bulgartabac é uma empresa holding, uma das principais produtoras de cigarros na Europa Central e Oriental, fundada em 1947 e sediada em Sófia. Produz mais de 50 marcas de cigarros, entre elas: Victory, Femina, Prestige, Slims,Bulgartabac, MM, Melnik, Seven Hills, Global, Bridge, Tresor, BT, Charlie, Nevada, Orient Express e Country.

"Estamos investigando... Se descobrirmos que a empresa foi em algum tempo de nossa propriedade, e que de alguma forma não muito legal tenha chegado em mãos estrangeiras, vamos lançar um procedimento para o seu retorno", disse Kozin.

A Rússia tem repetidamente levantado questões sobre a propriedade da Bulgartabac. A União Soviética a adquiriu como reparações após a Segunda Guerra Mundial.

http://www.sofiaecho.com/2009/04/12/704264_russia-disputes-ownership-of-bulgarian-tobacco-company
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segunda-feira, abril 13, 2009

Ásia e Europa discutem lei rigorosa contra uso do cigarro.

12/04/2009

João Cláudio Garcia - Correio Braziliense

Enquanto os estados de São Paulo e Minas Gerais discutem a polêmica lei que bane o cigarro e derivados em quase todos os ambientes coletivos fechados, países da Europa e da Ásia estudam — e alguns já aplicam — legislações mais duras para proibir a exibição do produto em locais de venda e inclusive impedir as empresas de apresentarem logotipos e ilustrações atrativas nos maços. A intenção é reduzir a quantidade de menores de idade que fumam. No Reino Unido, as autoridades também tentam acabar com as máquinas de venda automática de tabaco.

A eficácia desse tipo de medida radical é questionada. Na Islândia, que possui uma lei vetando a exibição de maços desde 2001, o fumo entre menores de 15 anos caiu de 18,6% em 1999 para 11,1% em 2007. Mas o impacto entre a parcela mais velha da população parece não ter sido grande. No Canadá, de acordo com a rede britânica BBC, a queda foi mais significativa: em 2007, 19% dos jovens de 15 a 19 anos fumavam, contra 29% em 2002. A proibição a máquinas de venda automática de cigarro vigora ainda em nações como Vietnã, China, Rússia, Tailândia e Cingapura. No Leste Europeu, a maioria dos governos tomou a mesma decisão.

Atualmente, o debate ganha fôlego no Reino Unido. O governo da Escócia já determinou que a apresentação dos maços em vitrines ou qualquer lugar à vista dos consumidores será coibida até com multa. A meta regional é reduzir para menos de 23%, até 2012, a quantidade de jovens fumantes. As autoridades deram dois anos para as grandes redes de lojas se adaptarem, enquanto os pequenos comércios terão um prazo maior (2013). A Assembleia da Irlanda do Norte também determinou essa proibição, embora a aplicação deva ficar para depois de 2013. No gabinete britânico, os ministros estão divididos sobre a questão.


Impacto

O problema é que tais vetos terão consequências avassaladoras não só para a indústria do tabaco, como para as lojas de conveniência, os mercados e free-shops. Esse tipo de mercadoria movimenta o equivalente a R$ 40,5 bilhões por ano em terras britânicas e corresponde a 20% das vendas em lojas de conveniência. “A última coisa que precisamos no meio desta recessão é de mais regulação para facilitar o comércio ilícito de produtos do tabaco e impactar negativamente milhares de pequenos vendedores e as comunidades que eles servem”, disse à BBC Christopher Ogden, diretor executivo da Associação de Fabricantes e Tabaco do Reino Unido.

O Ministério da Saúde britânico estima que a exibição de cigarros encoraja compras não planejadas, aumentando as vendas de 12% a 28%. Mas o cerco aos fabricantes do produto pode ir além do veto à exibição, pois parlamentares também cogitam padronizar os maços, proibindo logotipos e ilustrações chamativas. Uma proposta prevê que todas as marcas sejam vendidas em embalagem preta-e-branca, apenas com informações sobre as substâncias presentes no cigarro e alertas relativos ao risco para a saúde. A imposição, porém, enfrenta ferrenha resistência das empresas.

As leis já comuns em nações europeias, como a que impede o fumo em locais fechados, têm apresentado bons resultados. No mês passado, a Irlanda do Norte divulgou que o nível médio de nicotina nos bares e pubs caiu 92% depois que a legislação entrou em vigor, em abril de 2007.

Na Espanha, Bernat Soria, ministro da Saúde que deixou o cargo na terça-feira, disse esperar que novas regras antitabaco sejam aprovadas ainda nesta legislatura. “A direção-geral de saúde pública leva a cabo um plano integral que consta de uma série de ações contra o tabagismo”, afirmou em entrevista ao Periódico de Catalunya. A Espanha ainda possui uma das leis sobre o tabaco mais lenientes da União Europeia.

quarta-feira, abril 01, 2009

EMIRADOS ÁRABES UNIDOS

Embalagens de cigarros com advertências gráficas de saúde.

04 de Março de 2009 - A partir de Setembro de 2009, produtos de tabaco nos Emirados Árabes Unidos trarão uma mensagem de advertência que será difícil ignorar.

Imagens de pulmões enegrecidos e o impacto de uma hemorragia cerebral, entre outros, estarão nos maços de cigarros vendidos no país, seguindo o exemplo do Reino Unido, Canadá e Brasil. Dr.Wedad Al Maidoor, chefe do Comitê Nacional de Controle do Tabaco disse que a Organização Mundial da Saúde (OMS) doou as fotos para os Emirados Árabes Unidos para ajudar com seus esforços no controle do tabaco.

Oficiais da saúde esperam que os avisos gráficos, com seu inerente valor de perturbação, irão ajudar a distribuir uma melhor mensagem e desencorajar as pessoas ao fumo. Anterior renovação das advertências de saúde nos maços de cigarros, em setembro de 2007, exigiu dos fabricantes, o aumento do texto de aviso e a disposição em inglês e árabe.

O aviso gráfico é um dos muitos passos que os Emirados Árabes Unidos (um dos signatários da Convenção-Quadro do Controle do Tabaco) estão tomando para diminuir o tabagismo.

Tobacco Journal International

segunda-feira, março 23, 2009

Instituto do Câncer quer fim do cigarro com sabor.

AE - Agencia Estado

RIO - Pesquisa inédita realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) alerta que a maioria dos consumidores de cigarros no Brasil é jovem e que, daqueles que fumam regularmente, 44% já utilizaram cigarros com sabores, ou flavorizados, 5% deles habitualmente - situação que levou o órgão a passar a defender a proibição desses cigarros no País.

No início do mês, uma comissão da Câmara dos Deputados norte-americana deu parecer favorável a uma lei que proíbe a comercialização de cigarros flavorizados. A medida deve ser votada em plenário neste ano e tem o apoio dos democratas e do presidente Barack Obama.

No Brasil, a prevalência de fumantes na população caiu de 34,2%, em 1989, para 22,4% em 2003. Mas, segundo o novo trabalho do Inca, dos 23 milhões de fumantes brasileiros, apenas 7 milhões têm mais de 30 anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, março 13, 2009

China de olho no Irã e Oriente Médio.

13 de março de 2009 - O vice-diretor do Grupo Hongta (China), Jiang Shunhua, pretende cooperar com a Iran National Tobacco Co (INTC) na introdução da marca de cigarros Hongta no Irã e países vizinhos, informa reportagem da Tobacco China Online.

Na reportagem foi dito que uma delegação da INTC visitou o Grupo Hongta onde foi "entretida...calorosamente".

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