domingo, dezembro 28, 2008


R.J.Reynolds Tobacco [Camel Sticks/Camel Orbs/Camel Strips]


Em 2009 R.J.Reynolds Tobacco irá mergulhar mais fundo na categoria smokeless, distribuindo nacionalmente Camel Snus e testando no mercado produtos dissolvíveis, alternativos aos cigarros, chamados Camel Sticks, Camel Orbs e Camel Strips.

Os novos produtos, agrupados sob o banner 'Camel Dissolvables', são livres de fumaça e são de cuspir, pois são feitos de tabaco finamente moído. Os produtos serão lançados no primeiro trimestre em Columbus, Ohio, Portland, Oregon, e Indianapolis. Camel Dissolvables Sticks podem ser colocados na boca como um palito ou um pedaço quebrado entre o lábio superior e a gengiva, onde se dissolve após 10 minutos. RJR recomenda o mesmo uso para Camel Orbs, que é um sedimento que dura aproximadamente 15 minutos, e Camel Strips, que se dissolve depois de cerca de 3 minutos.

As embalagens para os três formatos de tabaco smokeless são em plástico, embalagens resistentes ao uso pelas crianças. Strips virá no sabor Fresh Mint e Sticks em Mellow enquanto Orbs estará disponível em ambos sabores. Camel Dissolvables distribuem entre 0,6 a 3,1 miligramas de nicotina, enquanto fumantes inalam tipicamente cerca de 1mg por cigarro.

sábado, dezembro 27, 2008

Comércio ilegal explode no Brasil

Sérgio Aguiar de Matos , JB Online

RIO - O Brasil é um dos principais players do mercado internacional de tabaco. Sendo o maior exportador e quarto produtor mundial da matéria-prima, é também um dos países em que mais se contrabandeia cigarros em todo o mundo. O comércio ilegal deste produto no Brasil representa mais de um terço do mercado formal e é considerado um problema crônico, tanto do ponto de vista econômico, quanto do social e de saúde pública.

De acordo com o Grupo de Combate ao Contrabando de Cigarros e com a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), são consumidos por ano quase 150 bilhões de unidades de cigarros no país. Desse volume, cerca de 50 bilhões são oriundos de contrabando. O governo deixa de arrecadar R$ 1,4 bilhão em tributos aos cofres públicos.

O mercado paralelo de cigarros movimenta R$ 2 bilhões somente no Brasil. No mundo, segundo estimativas, o comércio ilícito de tabaco impõe aos governos uma perda de arrecadação da ordem de US$ 50 bilhões. De acordo com informações do Centro de Integridade Pública, entidade civil com base nos Estados Unidos e que promove consultas nesta área, os cigarros contrabandeados representam 11% da venda mundial desse produto – equivalente por ano a 600 bilhões de unidades de cigarros.

Consequências

A ilegalidade tem efeitos perversos nas duas pontas, que se retroalimentam. Do lado da sonegação fiscal, o contrabando faz com que os cigarros não recolham tributos que, não sendo convertidos em recursos para o Sistema Único de Saúde (SUS), deixam de incrementar o tratamento de centenas de milhares de pacientes do país.

Ao mesmo tempo, na outra extremidade, o cigarro contrabandeado é comercializado nas áreas mais carentes do Brasil, onde a fiscalização é menor, e chega às mãos de jovens, adolescentes e novos fumantes a preços atraentes e sem qualquer controle. De acordo com informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca), os cigarros ilegais, ao serem comercializados a preços menores do que os praticados no mercado, obrigam os fabricantes de cigarros a reduzirem seus preços para não perderem consumidores.

É por essa razão que o preço baixo do cigarro facilita o acesso de jovens e pessoas de baixa renda, causando aumento no consumo e, por conseqüência, nas estatísticas de adoecimento e morte relacionadas às doenças provocadas pelo fumo. Um cigarro no mercado formal custa de R$ 1,80 a R$ 2,25, enquanto que, no informal, o preço varia R$ 0,80 a R$ 1,20.

Impostos e preços

O cigarro é um produto cuja incidência de impostos é complexa e, após a reorganização da política de tabelamento, em 1992, o contrabando teve fôlego renovado. Assim, o mercado nacional foi invadido por uma grande variedade de marcas de produtos falsificados, até 40 % mais baratos e, portanto, mais acessíveis aos jovens e à população de baixa renda.

Desde então, o governo brasileiro vem tentando controlar o contrabando da mercadoria no país. Dentre as iniciativas, está a instituição de uma alíquota de 150% para o imposto de exportação de cigarros e produtos do tabaco destinados aos países da América do Sul e Central. A carga tributária foi elevada ainda mais a partir de julho de 2007, quando passaram a vigorar o Decreto nº 6.006, de dezembro de 2006, e o Decreto nº 6.072, de abril de 2007, que estabeleceram novos valores para o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de acordo com as classes de enquadramento – o cigarro foi reajustado em 30%.

A princípio, o contrabando foi reduzido diante dos novos dispositivos legais. Mas o que parecia ser uma solução acabou por apenas alterar o rumo do mercado. Na seqüência das medidas, observou-se o aumento das exportações brasileiras de folhas de tabaco, sem a incidência de impostos. Somente nos países fronteiriços foram estabelecidas dezenas de plantas industriais destinadas a manufaturar cigarros.

Em 2006, a indústria de cigarros produziu 5,6 bilhões de maços, resultando no faturamento de R$ 10,3 bilhões, conforme dados da Receita Federal, tabulados pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). Sobre esse valor, foram pagos quase R$ 7 bilhões em tributos, ou seja, percentual de 68,17%.


http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/12/26/e261216652.html
China confisca 7,35 bi de cigarros falsos em 11 meses
Quarta, 24 de dezembro de 2008, 03h04

Um total de 7,35 bilhões de cigarros falsificados foram confiscados na China entre janeiro e novembro deste ano, informou terça-feira a Administração do Monopólio de Tabaco do Estado (STMA).

As agências de aplicação da lei realizaram operações em 2.912 armazéns de cigarros falsificados e detiveram 6.068 pessoas relacionadas com as marcas falsas, ajuizando 3.056 deles, disse o vice-diretor da STMA, Zhang Hui.

Zhang acrescentou que as agências de aplicação da lei também solucionaram 6.208 casos, cada um envolvendo mais de 50 mil yuans (US$ 7.309). Os 7,35 bilhões de cigarros falsificados têm um valor aproximado de 4,1 bilhões de yuans.

No mesmo período, a indústria de tabaco do país gerou 430 bilhões de yuans em impostos, o que significa um aumento de 18,1% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com a STMA.

Agência Xinhua

terça-feira, dezembro 23, 2008

Indústria do tabaco faz lobby na política da Ásia

terça-feira, 23 de dezembro de 2008, 09:43 | Online
AE - Agência Estado

SÃO PAULO - Duas pesquisas publicadas ontem no portal da Public Library of Science Medicine (PLoS) revelam o lobby da indústria do tabaco na Ásia para influenciar políticas públicas. Os artigos citam documentos das próprias empresas, tornados públicos nos Estados Unidos após ações judiciais. Um dos estudos, realizado por cientistas da Universidade de Sydney (Austrália) e de Edimburgo (Escócia), mostra como Roger Walk, funcionário da Philip Morris, estabeleceu vínculos com um Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS) na Tailândia: o Instituto de Pesquisa Chulabhorn (CRI, na sigla em inglês), destinado a formar 'funcionários de agências reguladoras governamentais', segundo descrição do próprio Walk.

Um memorando interno mostra como ele valorizava sua rede de relações: "Estou interagindo não só com o corpo diretivo do CRI, mas também com altos funcionários do ministério (...). Penso que essa cooperação abrirá muitas portas para nós." Os documentos comprovam que o bom relacionamento de Walk no CRI rendeu-lhe um foro para expor suas idéias, amizades com pesquisadores de outras universidades e do governo, além de prestígio para influenciar simpósios e currículos de pós-graduação em toxicologia, um deles com financiamento da Organização das Nações Unidas (ONU).

A consultora da OMS, Stella Bialous, afirma que tais relações são prejudiciais para a saúde pública, pois abrem espaço para a indústria do tabaco levantar dúvidas sobre conceitos que são consenso na comunidade científica, como o efeito nocivo do cigarro para quem não fuma, mas convive com fumante. "É como questionar se o mosquito é responsável pela transmissão da malária", argumenta Stella. Ela produziu um relatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) publicado no ano passado sobre o lobby da indústria do tabaco no Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, dezembro 16, 2008

Fumantes americanos poderão processar empresas por cigarros light

AFP - 15/12/2008

WASHINGTON (AFP) — A Suprema Corte de Justiça dos Estados Unidos decidiu nesta segunda-feira que os fumantes podem processar a Altria e outras empresas por suposta propaganda enganosa sobre cigarros light ou "com baixo teor de alcatrão".

Com o voto favorável de cinco de seus nove membros, a máxima instância judicial americana disse que esses julgamentos são a partir de agora permitidos por lei federal.

A decisão diz respeito aos fumantes que reclamam da Altria, cuja unidade Philip Morris é mais conhecida por fabricar os cigarros Marlboro, e contra outras grandes empresas do fumo.

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Fábrica Zhaotong une-se à Hongta.

12 de Dezembro de 2008 - A fábrica de cigarros Zhaotong (Zhaotong Cigarette Factory), de Yunnan, mudou seu nome esta semana para Hongta Zhaotong Cigarette Factory (HZCF) para tornar-se uma subsidiária do grupo Hongta, informa reportagem de Tobacco China Online citando a agência de notícias Yunnan.

O grupo Hongta disse que modernizará HZCF, que a partir do próximo ano irá produzir os cigarros Hongtashan e Hongmei, duas 'famosas' marcas que estão na lista das 20 marcas de tabaco mais populares na China.

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Coréia do Sul
Antecipadamente, exército coreano repele cigarros estrangeiros.

12 de Dezembro de 2008 - O exército sul-coreano adiou a introdução de produtos de tabacos estrangeiros em suas lojas por pelo menos mais um ano, informa reportagem de Yonhap News Agency, citando The Korea Times.

O relatório informa que três fabricantes estrangeiros, British American Tobacco, Philip Morris International e outra companhia (não informado o nome), haviam solicitado permissão para vender seus produtos em quartéis militares.

O exército, com mais de 500.000 integrantes, representa um dos maiores grupos consumidores de tabaco no país.

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quarta-feira, dezembro 10, 2008

Inaugurada fábrica Hebei Baisha

10 de Dezembro de 2008 - A fábrica de cigarros Hebei Baisha Shijiazhuang (HBSCF), com capacidade anual de 25 bilhões de cigarros foi oficialmente inaugurada na semana passada, de acordo com informações de Tobacco China Online citando o jornal Daily Shijiazhuang.

A fábrica é uma filial da Changsha Cigarette Factory, que é parte da Hunan Provincial China Tobacco Industry Corp. Trata-se da atualização e relocação da Shijiazhuang Cigarette Factory, a qual o Grupo Baisha, a antecessora de Changsha factory, adquiriu há alguns anos.

HBSCF, localizada na Zona Leste de Desenvolvimento da cidade de Shijiazhuang, Hebei, foi construída ao longo de três anos, a um custo de 1 bilhão de Yuans numa área de 35ha., do qual as construções cobrem 215.000 metros quadrados.

Sua inauguração foi no dia 5 de dezembro em uma cerimônia com a presença do diretor-geral-adjunto da STMA (State Tobacco Monopoly Administration), Li Keming e líderes da Província de Hebei e da cidade de Shijiazhuang.

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segunda-feira, dezembro 08, 2008

RÚSSIA
Novas restrições ao tabaco


04 de dezembro de 2008. A câmara baixa do parlamento russo (Duma), aprovou na quarta-feira, legislação para diminuir os teores de alcatrão e nicotina nos cigarros e fixar advertências de saúde nas embalagens.

O projeto de lei reduz os montantes máximos de alcatrão e nicotina nos cigarros de 15 a 20% e as regras para as advertências de saúde não devem ser menores que 30% da superfície da embalagem. Essas medidas estão em consonância com a Convenção-Quadro sobre o Controle do Tabaco (FCTC - Framework Convention on Tobacco Control), o acordo sobre controle do tabaco da Organização Mundial de Saúde (OMS), que a Rússia assinou este ano.

Mas a legislação também permite que fabricantes de cigarros continuem a identificar algumas marcas como "light" ou "baixo teor de alcatrão", enquanto que as orientações da FCTC, que não são obrigatórias, insistem que tais termos são proibidos.

A lei ainda deve ser aprovada pela Câmara Alta e assinada pelo presidente.

Tobacco Journal International
LATVIA
Scandinavian Tobacco muda o nome


02 de Dezembro de 2008. A fabricante de produtos de tabaco (presente na Latvia) Scandinavian Tobacco mudou o nome para British American Tobacco Latvia, de acordo com informação de Registry of Enterprises Lursoft.

British American Tobacco (BAT) anunciou a aquisição de Skandinavisk Tobakskompagni - que pertencia a Scandinavian Tobacco - em fevereiro deste ano.

Skandinavisk Tobakskompagni representa mais de 60% das vendas de cigarros na Escandinávia sendo vendidos em mais de 40 mercados. A empresa é líder no mercado na Dinamarca e na Noruega, e ocupa aproximadamente um terço do mercado na Suécia.


Tobacco Journal International

sexta-feira, novembro 28, 2008

EUA declaram inválido teste de nível de nicotina em cigarros

quinta-feira, 27 de novembro de 2008, 16:05

Método usado desde os anos 60 não leva em conta mudanças nos cigarros e no comportamento dos fumantes

AP

WASHINGTON - A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês) rescindiu na quarta-feira, 26, uma norma emitida há 42 anos e que permitia que a indústria do cigarro fizesse alegações sobre teores de alcatrão e nicotina em seus produtos.

O Mecanismo da Dependência do Cigarro

A indústria usa um teste chamado Método do Filtro de Cambridge, e a comissão decidiu que esse processo tem falhas. A comissão também disse que o material publicitário gerado a partir dos resultados dos testes poderia levar os consumidores a acreditar que os cigarros de baixos teores são mais seguros.

Como resultado, toda a publicidade futura que apresentar o teor de alcatrão do cigarro não poderá mais usar termos como" pelo método da FTC".

"Nossa decisão garante que as companhias do tabaco não poderão mais embalar suas taxas enganosas de nicotina e alcatrão num manto de patrocínio0 governamental", disse um membro da comissão, Jon Leibowitz. "Em resumo,a FTC não vai mais servir como cortina de fumaça para os métodos vergonhosos de marketing das empresas de cigarro".

A comissão rescindiu a norma por uma votação de 4 a 0.

Sob o sistema usado nos EUA, cigarros com mais de 15 miligramas de alcatrão são chamados de "sabor completo". Níveis de menos de 15 miligramas são "baixos" ou "light". Abaixo de 6 miligramas, "ultra baixo" ou "ultra light".

O Instituto Nacional do Câncer dos EUA descobriu que mudanças na fabricação dos cigarros reduziram os níveis de alcatrão e nicotina auferidos pelo Método de Cambridge, mas que não houve redução nas doenças sofridas pelos fumantes. A máquina não mede as mudanças no comportamento do fumante, como o uso de mais força para tragar, a fim de extrair mais nicotina.


http://www.estadao.com.br

quarta-feira, novembro 26, 2008

Embalagem de cigarro diminuta recebe enormes críticas.

http://www.cbs8.com/
24/11/2008


Uma nova e bonita embalagem de cigarro está causando bastante polêmica. Virginia Slims Superslims vem numa embalagem rosa do tamanho de um batom.

Críticos consideram que a indústria do tabaco tem como alvo jovens garotas, apresentando um cigarro feminino e de moda.

O antigo jingle de Virginia Slims ainda é verdade - "Um cigarro moderno para uma mulher moderna", especialmente com o seu mais recente produto. Vinte cigarros são acondicionados numa caixinha rosa não maior que um tubo de batom. Existe também a versão mentol.

Mas um produto que está sendo comercializado para jovens mulheres de atitude, podem igualmente enviar uma mensagem errada para as mais jovens, impressionar as meninas. Isso é o que alegam mais de duas dezenas de grupos de saúde e de mulheres, incluindo a American Cancer Society. Esses grupos estão escrevendo para Philip Morris, a maior fabricante de cigarros,
exigindo que parem com as vendas do Superslims.

Alguns estudantes de San Diego podem ver o por que. Brandi Bell acha que não é somente a embalagem, mas o tamanho dos cigarros por si só, que podem atrair os adolescentes.

"Eu fumei deles quando eu era um adolescente porque eles eram tão diminutos," disse Bell.

Mas a Philip Morris diz que os Superslims não são nenhuma novidade. Eles venderam os mesmo antes, e a embalagem - bem, a embalagem é apenas marketing.


Assista ao vídeo desta reportagem:
http://www.cbs8.com/flv/video_pop_hd3.php?startID=147195&cat=undefined

segunda-feira, novembro 24, 2008

Convenção-Quadro: Conferência em Durban, África do Sul.

Johannesburg: A África tornou-se o principal alvo das corporações do tabaco que estão sendo expulsas dos países desenvolvidos devido a leis mais duras, impostos elevados e maior sensibilização dos consumidores ante os perigos do tabagismo.

Uma conferência destinada a reduzir a disseminação de produtos de tabaco a nível mundial, convocado pela Organização Mundial da Saúde, começou em Durban, África do Sul, na segunda-feira passada.

Esta é a terceira reunião da organização da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, um tratado que já conta com o apoio de 160 países e vincula os signatários a medidas destinadas a redução do fumo - uma das principais causas de várias doenças, especialmente câncer.

A organização diz que o tabagismo mata cerca de 5,5 milhões de pessoas todos os anos, com 70% das mortes ocorrendo em países em desenvolvimento.

Países africanos estão enfrentando o maior aumento na taxa de uso do tabaco entre os países em desenvolvimento. O consumo de tabaco está aumentando em 4,3% ao ano na região.

Mas a África está começando a luta. Quarenta e dois países africanos já assinaram o tratado de controle do tabaco, que os vincula a várias medidas anti-tabaco, incluindo elevados impostos sobre os produtos de tabaco e proteção às pessoas contra a exposição ao fumo.

Outra proposta em consideração informada pelo secretariado da Convenção-Quadro é a mudança para embalagens genéricas ou 'planas', com cores e fontes padronizadas e "somente a informação mais objetiva", incluindo um aviso de advertência bem grande. A idéia é tornar a embalagem a mais feia possível, informa Deutsche Presse-Agentur.

A discussão para embalagens genéricas já aconteceu em alguns países, como em 1995 no Canadá e no começo deste ano na Grã-Bretanha, que também iniciou um processo de consulta em torno de embalagens planas.


The Independent Online (IOL) (za)
21/11/2008

quinta-feira, novembro 20, 2008























Um outdoor promovendo cigarros britânicos.

Local:Shanghai, China
Data:1948
Fotógrafo:Jack Birns


quinta-feira, novembro 13, 2008














13/11/2008 - Autoridades filipinas mostram cigarros contrabandeados, no valor de US$ 200 mil, apreendidos no Porto de Manila.

TJSP anula condenação bilionária contra fabricantes de cigarro

SÃO PAULO - O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) anulou nesta quarta-feira, por unanimidade, decisão de 1ª instância que obrigava as fabricantes de cigarros Souza Cruz e Philip Morris a pagar indenização de cerca de R$ 50 bilhões à Associação de Defesa da Saúde do Fumante (ADESF).

A decisão da 7ª Vara Criminal acolheu recursos das fabricantes por entender que a decisão de 1ª instância contrariou o princípio constitucional de ampla defesa. A Souza Cruz alega que não foi dada a oportunidade para as fabricantes produzirem quaisquer provas, inclusive as perícias que já haviam sido determinadas pelo próprio Tribunal.

O caso teve origem em uma ação coletiva proposta na 19ª Vara Cível de São Paulo, em julho de 1995. A autora é a ADESF, entidade inicialmente constituída por três advogados e um médico, 14 dias antes do ingresso da ação, que, sem comprovada relação de associados, pretende representar todos os fumantes do Brasil. Além disso, a entidade tem ligações com diversas outras organizações antifumo e mantém uma rede de advogados em todo o Brasil, com o objetivo de ingressar com ações contra as fabricantes de cigarros.

A sentença, proferida em 2004 e anulada nesta quarta-feira pelo TJSP, havia acolhido os pedidos da associação e condenado as empresas a pagar indenização por danos materiais atribuídos ao fumo (em valores a serem apurados em bases individuais) e danos morais (no valor de R$ 1 mil por ano completo de consumo) para todos os "consumidores dos produtos das rés", além da inserção nas embalagens de cigarro de advertência que já havia sido regulada pelo Ministério da Saúde em 1999. Com a decisão do TJSP, o processo volta para primeira instância para produção de provas e novo julgamento.

No entendimento da Souza Cruz, ações coletivas como a julgada nesta tarde não são o meio adequado para se pleitear os interesses individuais dos fumantes ou ex-fumantes (que, possuem diferentes hábitos de vida, predisposição genética, históricos médicos e de exposição a diferentes fatores de risco).

Todas as ações coletivas dessa natureza já julgadas em definitivo pelo Judiciário brasileiro foram encerradas sem a pretendida responsabilização das fabricantes.

Os principais fundamentos adotados pelo Judiciário brasileiro para rejeitar esse tipo de demanda são: o livre arbítrio dos consumidores em optar (ou não) por fumar, já que a decisão de consumir ou não o produto é uma questão de livre escolha; o amplo conhecimento público dos males associados ao consumo de cigarros e a ausência de defeito no produto, por se tratar de produto de risco inerente, cuja produção, distribuição e venda no Brasil é autorizada e amplamente regulamentada pelo Estado.

JB Online - 12/11/2008

segunda-feira, novembro 03, 2008

Malásia: Imagens gráficas para maços de cigarros.
30 de Outubro de 2008.

A partir de 1 de Janeiro maços de cigarros deverão conter avisos gráficos de saúde na Malásia. É a mais recente tentativa do governo na luta contra o tabagismo.

Seis tipos de imagens são apresentadas, entre elas: câncer bucal, garganta e fetos deformados.

O ministro da Saúde, Datuk Liow Tiong Lai disse que as imagens da frente do maço devem cobrir 40% da superfície, enquanto que as do verso, 60% do tamanho.

Outras medidas são o estabelecimento de um preço mínimo (RM6) para a embalagem de 20 cigarros e a proibição do uso pelos fabricantes de palavras como: "low tar", "light", "ultra-light", e "mild". Liow disse que 21 importadores e fabricantes de cigarros no país concordaram com as últimas regras.

"A partir de 1 de janeiro, cada marca de cigarro deverá ter pelo menos dois dos seus produtos com estes avisos. E em junho, todos os maços de cigarros deverão ter as advertências ", disse.

As embalagens também deverão conter na parte lateral um aviso contra a venda de cigarros à menores de 18 anos, uma advertência dizendo que a fumaça do cigarro contém 4.000 tipos de produtos químicos e também um número de telefone para fumantes que desejam abandonar o vício.

O nome do fabricante e a data de fabricação também deverão estar presentes em cada embalagem.

Multas, confisco de produto e pena de prisão por 2 anos serão aplicados a fabricantes e comerciantes que desrespeitarem a nova lei.



















Fontes:
http://thestar.com.my
http://www.nst.com.my
Aprovada a fusão de gigantes do tabaco.

03 de Novembro de 2008. Hongyun Group e Honghe Group obteram a oficialização de fusão por parte da State Tobacco Monopoly Administration para formar uma nova entidade denominada Hongyun Honghe Tobacco Group.

Hongyun e Honghe tinham assinado um acordo de fusão em agosto deste ano. A nova empresa, que deverá estar em operação em 8 de novembro, se tornará a quarta maior do mundo depois das companhias de tabaco Philip Morris, British American Tobacco e Japan Tobacco.

Hongyun Honghe Tobacco, com vendas de mais de 4 milhões de caixas de tabaco por ano, terá instalações de produção em Kunming, Qujing, Honghe, Shaotong, Huize, bem como, fábricas em Xinjiang e no interior da Mongólia.

Hongyun Group e Honghe Group, juntamente com Hongta Group, são as três maiores empresas tabaqueiras da província de Yunnan, sudoeste chinês.

Analistas da indústria indicaram que a fusão é considerada como uma nova mudança para o reforço da fragmentada indústria do tabaco chinesa. (pi)

Tobacco Journal International

quarta-feira, outubro 22, 2008

A fábrica secreta: Uma excursão à paisana pela Baltic Tobacco.
19 de Outubro de 2008

Notório como um paraíso para contrabandistas e para lavagem de dinheiro, Kaliningrado, na Rússia, não é um lugar seguro para se fazer muitas perguntas. Em 2006, tropas invadiram um jornal local que criticou a polícia por, entre outras coisas, proteger contrabandistas de cigarros.
Em abril de 2008, repórteres da ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos) foram investigar, à paisana, a fonte "mais inquietante" do mais recente desenvolvimento no contrabando de tabaco: os cigarros Jin Ling. Feitos em Kaliningrado pela Baltic Tobacco Factory (BTF), Jin Ling estão inundando o mercado negro em toda a União Européia.

















A equipe de investigação identificou uma rede de companhias russas e do leste europeu, incluindo 5 fábricas nas quais se acredita, as que desempenham o papel transformador para o contrabando de cigarros para o Ocidente. A fábrica da rede russa aparenta ser capaz de produzir mais de 24 bilhões de cigarros anualmente. Isto seria o equivalente a 7% das importações legais de cigarros da UE.

A sede da Baltic Tobacco é em Kaliningrado, uma parte do território russo anexada pela União Soviética após a Segunda Guerra Mundial, encravado entre a Polônia e a Lituânia. Esta região é conhecida por ser uma rota de contrabando e suporte para o crime organizado. Baltic Tobacco está discretamente localizada por trás das principais rodovias. A partir de um rio, uma trilha leva à fábrica, sem pistas. Nenhum sinal ou identificador apontam para a fábrica ou escritórios.

A partir de Kaliningrado, os cigarros da BTF são contrabandeados aos bilhões, através da Polônia ou encaminhados pela Lituânia, Letônia, Bielorússia e Rússia. Funcionários da BTF recomendam rotas marítimas para seus clientes, pois eles podem entregar os contêineres diretamente e livre de impostos no porto de Kaliningrado. Eles também oferecem seus envios a partir da fábrica Lviv, na Ucrânia, através do porto de Odessa, no Mar Negro.

Na Alemanha, e a partir dos portos do Mar Negro e Báltico, os cigarros são passados para redes criminosas em pelo menos 12 países - Alemanha, Reino Unido, Polônia, Letônia, Romênia, Grécia, Turquia, Itália, Bulgária, Holanda, Bélgica e França.

Nenhuma das embalagens possui a largura correta dos avisos de advertência como manda a lei, atualmente obrigatório em todos os estados da UE, tornando evidente sua ilegalidade. Algumas embalagens de Jin Ling encontradas na Europa, entretanto, possuiam adesivos "duty free" ou qualquer significado em russo por 'impostos pagos por selo', aparentemente como uma tática
de marketing para conferir prestígio e credibilidade ao produto. Acredita-se que a própria BTF imprima as etiquetas "duty free".

"Os cigarros Jin Ling estão sendo legalmente fabricados em fábricas russas, mas são destinados ilegalmente ao mercado europeu," diz Luk Joossens, perito em contrabando da OMS. "Trata-se de um problema exclusivo."

Originalmente importado da China, Jin Ling se caracteriza em embalagem king-size, semelhante ao desenho da marca Camel, às suas cores, estilo e layout. Em vez de um camelo, as embalagens são ilustradas por uma cabra da montanha.

Jin Ling não tem mercado legal em qualquer país europeu, segundo funcionários aduaneiros. A marca nunca é anunciada e não pode ser comprada em lojas. Só é vendida ilegalmente - contrabandeada por quadrilhas que esperam altos lucros com as vendas sem licença, sem pagar impostos, nos mercados negros por toda a Europa.



http://www.publicintegrity.org

quarta-feira, outubro 15, 2008

Indústria do tabaco entra em nova guerra judicial nos EUA.

terça-feira, 14 de outubro de 2008, 15:04

Sentença proibiu as companhias de cigarro de usar termos como 'baixo teor de alcatrão' ou 'light'

Associated Press

WASHINGTON - A indústria do tabaco está pedindo a uma corte federal de apelações que reverta uma sentença histórica que poderia abrir as portas para mais ações judiciais nos EUA, por parte de fumantes que alegam que foram enganados pela publicidade do cigarro.

A Corte de Apelações do Circuito do distrito de Columbia ouvirá argumentos tanto da indústria quanto do governo. Os dois lados questionam diferentes aspectos da decisão judicial de 2006 que determinou que as fábricas de cigarros enganaram o público, ao longo de décadas, quanto aos riscos de fumar.

Essa sentença proibiu as companhias de cigarro de usar termos como "baixo teor de alcatrão" ou "light" no marketing, mas não impôs multas.

As empresas alegam não ter feito nada de errado, enquanto que o Departamento de Justiça quer que a indústria pague cerca de US$ 14 bilhões para programas para ajudar as pessoas a parar de fumar e esforços semelhantes.

"A punição atual não contempla a magnitude do crime", disse o chefe da Associação Americana de Cardiologia, M. Cass Wheeler, que quer que a Justiça imponha multas de bilhões de dólares às empresas de tabaco. "Esse dinheiro deveria ser usado em programas de educação e para ajudar as pessoas a parar de fumar, e não para atrair crianças e adultos para um hábito muito letal".

Em agosto de 2006, a juíza federal Gladys Kessler determinou que as principais fábricas de cigarros dos EUA haviam violado as leis contra crime organizado, mentindo para o público durante anos sobre os perigos do fumo. Mas ela não tinha autoridade para impor pesadas multas.

Kessler, no entanto, ordenou às empresas que publicassem na mídia "correções" a respeito dos efeitos adversos e do poder viciante do consumo de nicotina. Ela também ordenou que as empresas parassem de rotular seus produtos como "light", "ultra light", "suave" ou "baixo teor", porque esses cigarros não são menos prejudiciais que os demais.

Em sua sentença, a juíza escreveu: "Por mais de 50 anos, os réus mentiram, fraudaram e enganaram o público americano, incluindo fumantes e jovens que avidamente buscavam como ' fumantes substitutos', sobre os efeitos devastadores do fumo na saúde e do fumo passivo".

Na nova ação, as companhias negam ter cometido fraude e dizem que mudanças na forma como os cigarros são vendidos impedem que fraudes venham a ocorrer no futuro.

http://www.estadao.com.br