segunda-feira, junho 25, 2012


"Embalagens genéricas, MINISTRO, NÃO!"

25 de Junho de 2012 - Opositores britânicos à introdução de embalagens genéricas para os produtos de tabaco lançaram um vídeo de campanha, para destacar a influência de "funcionários públicos não eleitos em Whitehall".

Lançado para coincidir com o Livro Branco do governo sobre a reforma da Função Pública, o vídeo foi produzido pela equipe de campanha Hands Off Our Pack, gerido pela Forest (Freedom Organisation for the Right to Enjoy Smoking Tobacco - Organização para a liberdade de direito de desfrutar o fumo de tabaco), que é suportada pela British American Tobacco, Imperial Tobacco e Gallaher (um membro do grupo Japan Tobacco).

"Embalagens genéricas, MINISTRO, NÃO!" apresenta uma conversa entre um ministro fictício da saúde e seu servo chefe civil sobre a conveniência das embalagens genéricas (simples), com uma 'transmissão parcialmente política', uma paródia.

O vídeo termina com uma mensagem convidando as pessoas para visitar o site Hands Off Our Packs e assinar uma petição contra embalagens genéricas. A data limite para submissão à consulta pública sobre embalagens genéricas é 10 de julho.

"Embalagens genéricas são a última tentativa de desnormalizar um produto legal e estigmatizar milhões de consumidores adultos", disse Angela Harbutt, da Hands Off Our Packs.

Lobistas pró-embalagens genéricas gastaram grandes somas de dinheiro público tentando influenciar os políticos para apoiar a medida. "O vídeo reflete a visão amplamente difundida de que os políticos, incluindo ministros, são cada vez mais, corpos de bonecos financiados pelos contribuintes e burocratas não eleitos em Whitehall.

"Pedimos aos ministros quem pensem por si próprios e ouçam todas as partes interessadas, não apenas da indústria de controle do tabaco e funcionários do Departamento de Saúde".

"Embalagens genéricas, MINISTRO, NÃO!, foi dirigido por Carlos Boellinger, um produtor de vídeo de Brighton, Reino Unido, e sua empresa, Visual Dreams Production"



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JT redesenha embalagens de Caster

25 de Junho de 2012 - Japan Tobacco informou hoje, que redesenhará a embalagem de seis de seus produtos Caster, as novas versões que estarão no Japão no início de agosto.

A embalagem está sendo redesenhada para transmitir uma melhor sensação de requinte.

Não haverá alterações no sabor ou aroma dos produtos.

Ao mesmo tempo, a marca Caster, que foi lançada pela primeira vez em 1982, será expandida com a marca Frontier Lights Box, um produto de 1mg, que se tornará Caster Frontier One Box.

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sexta-feira, junho 22, 2012


Produtos de nova geração podem desbloquear o mercado chinês

22 de Junho de 2012 - Philip Morris International está desenvolvendo três novos produtos destinados a gerar menos riscos à saúde do que os cigarros tradicionais - produtos com potencial na possibilidade de desbloquear o mercado chinês.

O produto "mais promissor" é dito ser um cigarro que aquece e não queima, segundo notícia veiculada pela Bloomberg citando Andre Calantzopoulos (COO Philip Morris) em reunião com investidores.

O segundo produto em desenvolvimento seria aceso com um isqueiro normal, enquanto o terceiro usaria uma reação química para fazer um aerosol contendo nicotina.

O dispositivo que aquece o tabaco está pronto para testes clínicos, enquanto o fabrico dos cigarros de baixo risco devem se iniciar em três ou quatro anos, disse Calantzopoulos.

PMI planeja fazer novos produtos, que seriam vendidos sob as marcas já existentes, disponíveis até 2017.

Calantzopoulos advertiu, no entanto, que pode haver solavancos no futuro, devido às grandes complexidades da empresa.

Por outro lado, o CEO Louis Camilleri, disse que os novos produtos têm "o pontencial muito real para não ser apenas uma mudança de jogo, mas também para ser a chave para abrir vários territórios virgens, mais notavelmente o enorme mercado chinês".

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quarta-feira, junho 20, 2012


JT lança mais um produto mentol

20 de Junho de 2012 - Japan Tobacco Inc lançará Pianissimo Precia Dia's Menthol, um cigarro mentol forte, destinado aos fumantes com gosto sofisticado e maduro.

O novo produto 100 milímetros, super fino, contendo 6mg de alcatrão, será lançado em todo o Japão no final de julho.

A tecnologia D-spec está incorporada no novo produto, para reduzir os odores desagradáveis do cigarro.

Embalagens de Pianissimo Precia Dia's Menthol ostentam um refinado design, de pingente cravejado de diamantes contra uma chique cor vermelho-vinho de fundo, com dominância e esplendor.

JT diz que o nome Dia foi tirado da palavra "diamante", peça de força interior.

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segunda-feira, junho 18, 2012


TDR no mercado búlgaro

18 de Junho de 2012 - A fabricante croata de cigarros, Tvornica Duhana Rovinj (TDR), informou que entrará em breve no mercado búlgaro, lançando suas marcas de cigarros Ronhill e York, segundo informa reportagem da SeeNews, retransmitida pela TMA.

TDR exporta seus cigarros para 15 países.

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Canadá com advertências gráficas maiores



18 de Junho de 2012 - Novos e maiores avisos de advertências gráficas deverão ser os únicos a partir de amanhã nas embalagens de produtos de tabaco canadenses, segundo informa reportagem do NewsWire Canada.

As novas advertências foram anunciadas pelo Ministério da Saúde do Canadá em setembro e, a partir de amanhã, os varejistas só poderão vender cigarros e little cigars com as embalagens contendo estas novas advertências.

As novas advertências cobrem 75% da frente e verso das embalagens, acima dos 50% apresentados anteriormente.

Algumas incluem mensagens de pessoas cujas vidas e saúde foram negativamente afetadas pelo uso do tabaco e algumas doenças dizendo respeito ao uso do tabaco recentemente.



As informações apresentadas no interior das embalagens descrevem os benefícios de se parar de fumar, e cada aviso inclui um número gratuito de telefone e um endereço da internet onde os fumantes poderão obter aconselhamentos gratuitos para parar de fumar.

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Argentina vai para os avisos gráficos

18 de Junho de 2012 - A Argentina começará a apresentar a partir deste mês, maços de cigarros com advertências gráficas, segundo reporta IPS.

A lei que exige a inclusão das advertências, promulgada em 13 de junho do ano passado, estipula que as advertências de saúde devem ser incluídas na metade inferior da frente ou de trás da embalagem e, que uma imagem do mesmo tamanho e ilustrando os danos causados pelo fumo deve ser incluída no outro lado.

Um dos lados da embalagem deve incluir um número de telefone da saúde (free-to-call) onde as pessoas poderão procurar aconselhamento sobre abordagens para parar de fumar.

O país é um dos seis na América Latina e do Caribe que não ratificou o tratado da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco.

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quarta-feira, junho 06, 2012


Índia joga seguro com nova advertência

06 de Junho de 2012 - O Ministério da Saúde da Índia se prepara para lançar uma nova imagem gráfica para ser usada como advertência de saúde nos maços de cigarros, segundo informa a última edição da newsletter da BBM Bommidala Group.

Uma imagem usada anteriormente pela Índia gerou controvérsias.

A imagem é dita de ter a mesma concepção da usada na Tailândia.

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quinta-feira, maio 24, 2012


Por país sem cigarro até 2025, N. Zelândia eleva imposto em 40%
24 de maio de 2012 • 04h14 •  atualizado 07h00


Para atingir a ambiciosa meta de acabar com o cigarro ou manter o consumo em virtualmente zero até o ano de 2025, o governo da Nova Zelândia anunciou nesta quinta-feira mais uma medida que visa a diminuir o consumo do tabaco no país. O governo elevou em 40% o imposto ao cigarro pelos próximos quatro anos, de acordo com a agência AP.
O preço do cigarro no país já está entre os mais altos do mundo, e, ao final de 2016, um maço custará em torno de US$ 15. Oficiais esperam que taxas maiores e novas restrições levem o país de 4,4 milhões de habitantes a quase extinguir o hábito do tabaco daqui a 13 anos.
Autoridades da saúde chegaram até a considerar um aumento do maço de cigarro para US$ 75, mas a medida foi descartada. No entanto, outra proposta que foi aceita e entrará em vigor em julho forçará os vendedores a esconder os cigarros sob o balcão, ficando proibida a exposição do produto.
As medidas, como era de se esperar, não agradaram aos fumantes, e têm causado polêmica. Segundo informações da AP, um dos argumentos contra o aumento é que pessoas de baixo poder aquisitivo passarão a cometer crimes para manter o hábito. Esta mesma teoria, no entanto, é usada pelo grupo ASH para defender a medida, uma vez que o alto preço forçaria muitas pessoas a abandonar ou diminuir o consumo do cigarro.
Para o ramo neozelandês da British American Tobacco, o aumento no imposto forçará consumidores a optar pelo mercado negro. Até o momento, no entanto, autoridades do país não registraram muitos casos de comércio ilegal do tabaco.
Segundo um estudo da Organização Mundial de Saúde do ano passado, 20% da população adulta da Nova Zelândia é fumante (em 1986, o índice era de 30%). O valor é similar a de outros países considerados desenvolvidos, como Estados Unidos (16%), Austrália (17%), China (23%) e França (27%).
O governo neozelandês taxa em mais de 70% o preço do cigarro, comparado com uma média de 41% na China, 45% nos Estados Unidos, 64% na vizinha Austrália e 80% na França, segundo informações da AP.

quarta-feira, maio 23, 2012


Cigarros Chunghwa em Duty Frees

23 de Maio de 2012 - Uma versão em maço da marca de cigarros Chunghwa foi introduzida em lojas francas de aeroportos de Pequim, Xangai, Hong Kong, Inchon (ou Incheon, Coréia do Sul), Tóquio e Dubai, segundo informações de Tobacco China Online.

China National Tobacco Export and Import Corp tem promovido a marca Chunghwa em mercados estrangeiros há alguns anos, se tornando o cigarro chinês mais popular nos mercados duty frees estrangeiros.

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terça-feira, maio 22, 2012


TTM de olho em joint venture para exportações

18 de Maio de 2012 - Tanusak Lek-uthai, ministro das finanças da Tailândia, disse na quarta-feira que a TTM (Thailand Tobacco Monopoly) está procurando formar uma joint venture com uma companhia de cigarros multinacional na tentativa de explorar os mercados no exterior, segundo informação do Bangkok Post, retransmitida pela TMA.

Ele disse que tal empreendimento estaria em consonância com os objetivos da Associação de Nações do Sudeste Asiático.


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sábado, maio 19, 2012


Just Smokes compete com cigarros ilícitos na Austrália.

18 de Maio de 2012 - British American Tobacco Australia informou na quinta-feira o lançamento de uma marca de cigarro na tentativa de reconquistar quota do mercado ilícito, segundo reportagem da AFP.

A companhia disse que o mercado de cigarros australiano teve um enorme crescimento na venda de cigarros mais baratos e de contrabandos, visto que o governo aumentou os impostos de tabaco em 25% em 2010.

"Eles estão tentando reduzir os índices de tabagismo através de impostos, mas em vez disso, estão fazendo as pessoas optarem por marcas mais baratas ou ilícitas", disse o porta-voz da BAT Australia, Scott McIntyre.

"É uma simples questão de oferta e demanda. Nossos clientes têm procurado por produtos baratos ou ilegais, por isso, somos forçados a competir".

A empresa lançou a marca de nome Just Smokes, que é vendida por $ 11,50 o maço contendo 25 cigarros, o que se compara com o preço médio de $ 16,00.

Dentro do segmento ilegal do mercado, maços são vendidos entre $ 8,00 e $ 10,00.


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segunda-feira, maio 14, 2012


Maços de cigarros terão imagens chocantes na Rússia

Medida ajudaria na diminuição do hábito de fumar na população russa

sexta-feira, maio 11, 2012


Donskoy e Hongta em negociações

11 de Maio de 2012 - Representantes da Donskoy Tabak (Rússia) e Hongta Group (China) mantiveram conversas recentemente sobre a produção e venda de marcas da Hongta na Rússia.

De acordo com uma nota de imprensa retransmitida pela Tobacco China Online, a reunião, que aconteceu na China em 7 de maio, contou com a presença, dentre outros, do presidente da Donskoy, Savvidi Lvan Lgnatievich, a maior fabricante de cigarros independente  da Rússia e, Liu Wandong, presidente da Hongta.

O projeto parece estar em um estágio inicial. Liu disse que o próximo passo será a Hongta investigar o mercado russo do cigarro, para fabricar cigarros e atender os consumidores locais.

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Investimento maciço projetado para a nova fábrica Changde

11 de Maio de 2012 - Um total de 6 bilhões de Yuans será investido na relocação e atualização da Changde Cigarette Factory na China, segundo informação da Tobacco China, retransmitida pela TMA.

Funcionários da fábrica, subsidiária da Hunan Provincial China Tobacco Industry Corp, recentemente se reuniram para discutir o remanejamento.

A mudança foi anunciada no início deste ano.

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terça-feira, maio 08, 2012


Coréia do Sul: Avisos de advertências aumentam em  tamanho.

01 de Maio de 2012 - A partir de dezembro, maços de cigarros vendidos na Coréia do Sul deverão apresentar as advertências de saúde ocupando metade do espaço disponível, segundo informação de Bae Ji-sook para o The Korea Herald, citando um anúncio feito pelo Ministério da Saúde e Bem-Estar.

Atualmente, as advertências ocupam 30% do espaço do maço.

As embalagens deverão ter um número de telefone anti-tabagismo, e produtos de baixo teor de alcatrão terão de usar a frase "cigarros de baixo teor de alcatrão são tão prejudiciais à saúde como [são] os cigarros comuns".

"Estamos procurando adotar imagens de advertência como pulmões com câncer ou pessoas que tiveram sua laringe removida", disse um funcionário do ministério.

"Isso vai ajudar a baixar a taxa de fumantes em todo o país, mas a resistência da indústria, bem como fumantes é enorme. Por enquanto, vamos trabalhar em ampliar os sinais."

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terça-feira, maio 01, 2012

Cigarros terão limite de 11 mg de alcatrão na China.

30 de Abril de 2012 - State Tobacco Monopoly Administration emitiu um aviso exigindo que os fabricantes de cigarros nacionais cumpram com um limite máximo de alcatrão de 11 mg a se iniciar no próximo ano, informa Tobacco China Online.

O teto se aplicará também aos cigarros importados.

Não houve menção da imposição ou não do limite ser aplicado a cigarros de exportação.


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sexta-feira, abril 20, 2012


GIGANTES DO TABACO
Fabricantes aguardam decisão sobre cigarros genéricos
Por João Ozorio de Melo

Brandindo um pacote de veneno para ratos, com advertência sobre os perigos inerentes à manipulação do produto, um dos advogados de quatro gigantes internacionais do fumo reclamou aos juízes da Suprema Corte da Austrália, em Canberra, capital do país, nesta quinta-feira (19/4): "As restrições impostas pela nova lei australiana à embalagem do cigarro são piores do que as vistas nesse pacote de veneno". A notícia está no The Australian, NZHeralds e em publicações de todo o mundo, porque vários países tendem a seguir o exemplo da Austrália.

A lei aprovada pelo Congresso australiano, no ano passado, prevista para entrar em vigor em dezembro deste ano, foi contestada conjuntamente na Suprema Corte do país pela British American Tobacco, Philip Morris International, Imperial Tobacco e Japan Tobacco International, com base em tratados internacionais de comércio assinados pela Austrália e nos "direitos constitucionais" das multinacionais do tabaco. Depois de três dias de audiências, em que as partes apresentaram seus melhores argumentos, a corte anunciou que vai divulgar sua decisão mais para o final do ano.

A lei australiana, considerada a mais dura do mundo contra o fumo, estabelece que cigarros só podem ser comercializados em maços e pacotes genéricos. Todos terão a cor verde-oliva amarronzada e o nome da marca em letras relativamente pequenas e padronizadas, embaixo no maço ou pacote. Logomarcas e quaisquer outros instrumentos de marketing são estritamente proibidos. Em vez disso, os maços de cigarro devem trazer advertências e imagens graficamente fortes sobre os males que o fumo pode causar à saúde dos fumantes — uma versão mais rigorosa do que já ocorre no Brasil e em outros países, pois ocupa 70% do espaço na frente do maço e 100%, na parte de trás.

As "gigantes do tabaco", assim definidas pelos jornais, acusam o governo australiano de destruir o valor de suas marcas comerciais. O governo da Austrália argumenta que sua luta não é contra elas, mas contra o câncer — e a favor da saúde da população. Para o governo australiano, o direito dos australianos à saúde é superior ao direito da indústria do fumo de comercializar seus produtos, como queira.

As empresas argumentam que o governo australiano viola seus direitos de propriedade intelectual, por subtrair-lhes as marcas e o espaço que ocupam nos maços de cigarro. E acusam o governo de desapropriação injusta de propriedade particular. Para elas, o governo vai se beneficiar injustamente da lei, ao usar os maços de cigarro como uma plataforma para a promoção de suas próprias mensagens, sem compensação para os fabricantes de cigarro. "A Constituição da Austrália diz que o governo só pode adquirir propriedades de particulares em "termos justos", alegam.

O governo argumenta que não está desapropriando nada, nem se apropriando de marcas ou quaisquer propriedades intelectuais das empresas, porque não vai usá-las. Apenas está regulando o uso delas. "O que o dono da marca ganha por registrá-la é, relativamente, nada mais do que um direito de monopólio dessa marca, para impedir que outros a usem sem o seu consentimento", declarou aos jornais o procurador-geral da Commonwealth (Comunidade de Nações), Stephen Gageler.

Se a moda pega...
Segundo os jornais, as multinacionais do fumo estão preocupadas com a repercussão da lei australiana no mundo. Se a Austrália estabelecer um precedente global, outros países irão seguir o exemplo e elas perderão bilhões de dólares.

Na verdade, não é preciso esperar para ver e crer. Também nesta quinta-feira, a Nova Zelândia anunciou que vai propor legislação semelhante à da Austrália. O projeto de lei desse país também vai criar o maço genérico para cigarros e acrescentar uma novidade: vai publicar no maço de cigarro o número de telefone de um serviço que ajuda os fumantes a deixarem de fumar. "O fumo é a maior causa de morte evitável", declarou a ministra-adjunta de Saúde da Nova Zelândia, Tariana Turia.

Em 23 de julho, entra em vigor na Nova Zelândia uma lei, já sancionada, que proíbe a exposição aberta de cigarros, para fins de venda, em qualquer estabelecimento do país. Isto é, os cigarros devem ficar escondidos em algum lugar da loja, de onde só saem a pedido do freguês. A nova lei seria uma complementação dessa medida. Uma vez que uma pessoa compra o cigarro e o leva para casa, o maço não deve servir de estímulo para não fumantes, como os filhos do fumante, sentirem o desejo de fumar. Por isso, a Nova Zelândia quer seguir imediatamente o exemplo da Austrália, criando o maço genérico, com todas as mensagens e imagens gráficas destinadas a desestimular o consumo de cigarros.

No entanto, as multinacionais do fumo ganharam dois aliados que estão atuando na contramão da tendência mundial: os governos da Ucrânia e de Honduras, dois grandes produtores de fumo. Os dois países encaminharam consultas à Organização Mundial de Comércio (OMC), em que questionam a legalidade da lei australiana e possíveis infrações aos tratados e legislação mundial do comércio. Os dois países são exportadores formais de fumo. A Ucrânia é acusada por ativistas antifumo de fazer exportações "informais" de um quarto do fumo produzido, diz a CBS News."Na verdade, a Ucrânia sequer vende qualquer produto derivado do fumo à Austrália", disse à CBS a parlamentar ucraniana Lesya Orobets. "Sabemos que a indústria do fumo pediu a muitos governos para fazerem isso, mas praticamente todos se recusaram a fazê-lo. Não entendemos como as autoridades ucranianas tiveram a coragem de fazer isso, embora se saiba que o governo quer proteger os produtores locais de fumo", afirmou.

João Ozorio de Melo é correspondente da revista Consultor Jurídico nos Estados Unidos.

Revista Consultor Jurídico, 19 de abril de 2012

PF de Londrina fecha maior fábrica clandestina de cigarros do país
18/04/2012 às 11:35    -    Atualizado em 18/04/2012 às 11:42


A Polícia Federal (PF) de Londrina fechou a maior fábrica clandestina de cigarros do país, na manhã desta terça-feira (17). O estabelecimento, localizado na zona rural de Sapopema (121 km de Londrina), foi descoberto depois de quatro meses de investigação e troca de informações com a PF das fronteiras.

O delegado responsável pela operação, Elvis Secco, contou que foram necessárias cerca de duas semanas de vigília constante na região de Sapopema para encontrar o local exato da fábrica.

"A PF empreendeu diversas diligências de campo, vigilância, verificação de estradas rurais. Chegamos a essa região através de suspeitas de movimentação de caminhões pesados, o que não é comum naquela região, e também pelo barulho constante, à noite principalmente, que aparece muito no silêncio da área rural", contou.

No momento do estouro do empresa clandestina, acredita-se que dez pessoas estavam no local, mas seis conseguiram fugir, possivelmente se refugiando em um espaço de mata fechada.

Apenas quatro paraguaios, que cumpriam trabalho escravo, foram encontrados. Eles eram aliciados no país de origem e eram levados para a fábrica. Já nas proximidades da propriedade, as vítimas eram encapuzadas para que não soubessem reconhecer o caminho, o que lhes impedia de fugir ou contar para outras pessoas a localização.

Segundo Elvis Secco, os paraguaios foram interrogados na noite desta terça-feira (17), receberam a notificação para que deixassem o país e acabaram deportados.

Logística

A fábrica é o maior empreendimento clandestino de fabricação já descoberto no país. Com maquinários de grande porte, ela conseguia produzir cerca de 100 caixas de cigarro, que imitavam marcas paraguaias, por hora. O produto era vendido em todo o país, especialmente no Estado de São Paulo, e trazia lucros milionários.

Para não não ser descoberta através da alta utilização de energia elétrica, a empresa usava um gerador próprio movido a óleo diesel. Toda a matéria-prima era trazida do Paraguai. A Polícia Federal parte agora para a investigação dos responsáveis pelo esquema e ainda não divulgou nenhum nome de supostos envolvidos.

Os acusados podem ser indiciados por contrabando e descaminho, crimes contra a saúde pública, falsificação de selos públicos, sonegação fiscal, redução de indivíduos à condição análoga de escravos e formação de quadrilha.





sexta-feira, março 30, 2012

Bulgartabac de olho em Taiwan

26 de Março de 2012 - Bulgartabac deve dobrar suas exportações para Taiwan em 2013, segundo informações da Novinite, citando um anúncio da empresa.

Bulgartabac, que no ano passado foi comprada da Bulgária pelo banco russo VTB por €100.1 milhões, exportou 500 milhões de cigarros para Taiwan em 2011.

Mas ela pretende aumentar suas exportações para aquele país a 750 milhões este ano e chegar a 1 bilhão até 2013.

Bulgartabac disse também que está no processo de criação de novas marcas para o mercado de Taiwan, a fim de atender "os gostos e exigências dos consumidores da região".

A companhia disse que tem uma quota de mercado em Taiwan de um pouco mais de dois por cento, e que também tem exportado para Japão e Hong Kong marcas como EVA Slims, MM e Tresor.

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