quinta-feira, julho 04, 2013

Camel - Japão

JTI expande oferta de Camel no Japão

03 de Julho de 2013 - Japan Tobacco Inc., disse hoje que estará expandindo a distribuição de Camel Black Box (10 mg alcatrão) e Camel White Box (6 mg) no Japão.

Estes produtos, que estão atualmente à venda em mais de 20 países, a maioria deles na Europa, foram lançados em lojas selecionadas em todo o Japão, excluindo Okinawa, na metade de janeiro.

Agora, em resposta ao feedback positivo, devem ser disponibilizados em todas as lojas em Tóquio e Kanagawa, bem como nos pontos de venda selecionados, onde os produtos já estão à venda.

Os dois produtos são ditos a oferecer uma distinta combinação American-blend e devem ser embalados em embalagens elegantes, curvas.

quinta-feira, junho 27, 2013

Fabricante de cigarro quer processar Tailândia por alertas em maços

26/06/2013 09h55 - Atualizado em 26/06/2013 10h12

Da AP

Philip Morris e revendedores tailandeses reclamam de imagens de doenças.
Nova legislação diz que imagem deve cobrir quase totalmente o pacote.

A fabricante de cigarros americana Philip Morris e mais de 1,4 mil revendedores tailandeses vão processar o Ministério da Saúde da Tailândia contra uma lei que exige que os pacotes de cigarro sejam praticamente cobertos por alertas contra o fumo, um representante do setor disse nesta quarta-feira (26).
A regulamentação entra em vigor em 2 de outubro e exige que 85% do espaço nos pacotes de cigarro – tanto na parte da frente quanto no verso – sejam dedicados a alertas em texto e imagens, algumas contendo fotos de pacientes com câncer.

As atuais embalagens de cigarro tailandesas; legislação quer aumentar espaço de alertas contra o fumo nos maços (Foto: Apichart Weerawong/AP)


Varaporn Namatra, diretora-executiva da Associação do Comércio de Tabaco Tailandesa, disse que a organização e a Philip Morris vão entrar com a ação para que a regulamentação seja invalidada até 4 de julho.
Segundo ela, os custos mais altos que seriam gerados pela decisão fariam os consumidores buscarem cigarros mais baratos e falsificados.
A Tailândia e a Austrália estão entre os países com os maiores alertas anti-fumo no mundo.
Atualmente, os alertas devem estar em 55% das embalagens de cigarro vendidas na Tailândia. O Ministério de Saúde Pública do país afirmou que 50 mil pessoas morrem em decorrência de doenças associadas ao fumo por ano na Tailândia.

http://g1.globo.com

quarta-feira, junho 12, 2013

Primeiro cigarro ultra-slim em cápsula.

12 de Junho de 2013 - KT&G disse nesta segunda-feira que lançou o que afirma ser o primeiro cigarro ultra-fino do mundo com um filtro contendo uma cápsula de sabor, segundo relata o The Korea Herald.

'Esse Change', é uma versão ultra-slim da marca Esse, de muito sucesso obtido pela empresa, provando ser especialmente popular entre jovens adultos fumantes.

O sabor de Esse Change muda de suave a maçã menta-fresca, após o fumante apertar a cápsula.

O novo produto oferece 1mg de alcatrão e 0,1 mg de nicotina, e tem o preço de WON2,500 por embalagem.


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segunda-feira, junho 10, 2013

BAT pondera fábrica nas Filipinas

05 de junho de 2013

British American Tobacco está ponderando a colocação de uma fábrica nas Filipinas nos próximos dois anos, em um movimento que envolve um investimento acima de $ 200 milhões, tendo já se comprometido com o país, de acordo com informação do The Star.

"Vamos precisar de uma fábrica aqui em algum momento", disse James Lafferty, gerente geral BAT Philippines. "Ainda estamos estudando a fábrica, mas ela vai estar no topo dos US$ 200 milhões."

Lafferty disse que a empresa está procurando por várias opções, que incluiu a aquisição de uma fábrica existente e colocando-se um local de distribuição ou, uma grande fábrica.

Ele disse que a fábrica poderia complementar ou até mesmo competir com a fábrica da BAT, na Malásia.

Os US$ 200 milhões em investimentos está comprometido com um programa de cinco anos para reforçar a distribuição da empresa e contratar mais pessoas, talvez trazendo níveis de pessoal para 300 até o final deste ano.

Lafferty disse que, desde a aprovação da lei de reforma tributária neste ano, os novos fabricantes do setor, incluindo BAT e Japan Tobacco, têm reforçado a sua presença e introduzido novas marcas.

"Essa é a maravilha do livre mercado", disse ele.


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quarta-feira, maio 29, 2013

Irlanda elimina publicidade nos maços de cigarro

Todas as embalagens de tabaco, sejam de cigarros ou tabaco solto, serão da mesma cor na Irlanda e o nome do fabricante será escrito com o mesmo tipo de fonte.



28/05/2013

Dublin - A República da Irlanda irá se tornar o primeiro país europeu a eliminar, a partir de 2014, as publicidades nas embalagens de tabaco e padronizará sua aparência, anunciou nesta terça-feira o ministro da Saúde, James Reilly.

Todas as embalagens de tabaco, sejam de cigarros ou tabaco solto, serão da mesma cor na Irlanda e o nome do fabricante será escrito com a mesmo tipo de fonte e em letra pequena na parte inferior, enquanto no resto do pacote serão impressas imagens de doenças vinculadas ao tabagismo.

A medida, que será incluída no próximo ano na Lei Antitabaco de 2004, é similar à aplicada pelo Governo australiano, o primeiro país do mundo que obrigou no ano passado as tabacarias a comercializarem seus produtos sem publicidade.

"Dado que 78% dos fumantes diz que começaram a fumar quando tinham menos de 18 anos, está claro que a indústria do tabaco aponta para as crianças substituírem esses clientes que morrem ou abandonam o hábito", declarou Reilly.

A Irlanda já se transformou em 2004 no primeiro país do mundo a proibir o tabaco em todos os lugares públicos, uma medida para lutar contra a dependência.

A decisão do Governo de Dublin enfrenta a oposição de um grupo de pressão chamado "No Varejo contra o Contrabando" (RAS, por sua sigla em inglês), que sustenta que a proibição só servirá para diminuir os ingressos do pequeno comerciante e potencializar os vendedores clandestinos.

"O ministro Reilly ignora o fato de que já temos um enorme problema de contrabando neste país e os pacotes genéricos facilitarão o trabalho dos contrabandistas para produzir pacotes de tabaco no mercado negro", assegurou o porta-voz do RAS.

O titular de Saúde precisou que, embora sejam apresentados muitos argumentos contrários à medida, a nova legislação "é totalmente justificada e respaldada" porque servirá para salvar vidas.

Reilly lamentou que algumas companhias de tabaco apresentem seus pacotes como se fossem "uma caixa de perfume", com cores atrativas que tratam de chamar a atenção dos mais jovens, sobretudo, disse, das meninas.

"A introdução de um pacote padronizado eliminará a última via pela quais as companhias de tabaco promovem seu mortal produto na Irlanda. Deixarão de ser uma publicidade móvel para a indústria", comentou o ministro.

http://exame.abril.com.br/
Eastern em acordo com a BAT

22 de maio de 2013 - Eastern Co. assinou um acordo de cooperação de cinco anos com a British American Tobacco, relata Tegaranet.

Sob o acordo, Eastern produzirá os cigarros Viceroy no Egito, enquanto a BAT realizará a comercialização e distribuição.

O acordo entra em vigor a partir de 2014, indo até 2019.

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segunda-feira, maio 27, 2013

PMI toma o controle total da PM Mexico

22 de Maio de 2013 - Philip Morris International assumiu o controle total de sua subsidiária Philip Morris Mexico (PMM) através da compra de 20% (US$ 700 milhões) do Grupo Corso, informou a companhia.

A venda fechou uma parceria de sucesso que abrange mais de 30 anos, posicionando PMM como a fabricante de cigarros mexicana líder, com uma cota de mercado de 73,5% no volume de 33,6 bilhões de unidades, disse PMI. A marca Marlboro, carro-chefe da companhia, totaliza 53,6% do mercado mexicano de cigarros.
PMI passará a deter 100% da PMM quando a venda estiver concluída, com prazo esperado para 30 de setembro, disse a empresa em um comunicado. Carlos Slim Helú, fundador do Grupo Corso, continuará a servir no Conselho de Administração da PMI.

Tobacco Journal International

sexta-feira, maio 24, 2013


Avisos tailandeses incharão para 85%

24 de maio de 2013 - O ministro da saúde pública da Tailândia, Dr. Chonlanan Srikeaw, anunciou que uma nova lei antifumo exigirá que maços de cigarros traga grandes avisos gráficos de saúde, segundo relata o Pattaya Mail.

A nova lei, que será implementada em 2 de outubro, vai estipular que as imagens de advertência devam cobrir 85% das embalagens.

No ano passado, os fumantes representaram cerca de 21% da população da Tailândia acima dos 15 anos de idade: aproximadamente 11 milhões de pessoas.


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quinta-feira, maio 02, 2013


Cazaquistão parte para os avisos gráficos

01 de Maio de 2013 - O Cazaquistão começará a exigir avisos de advertências gráficas nos maços de cigarros a partir de julho, de acordo com Azhar Tulegaliyeva, diretor do Departamento de Organização Médica do Ministério da Saúde. O país será o primeiro da Comunidade de Estados Independentes a introduzir avisos gráficos em consonância com a Convenção-Quadro para o controle do tabaco, da Organização Mundial da Saúde, à qual o Cazaquistão ratificou em 2007.
Sob a nova lei, os maços de cigarros mostrarão as doenças relacionadas ao fumo, como acidente vascular cerebral e ataque cardíaco, a ameaça de aborto espontâneo entre as mulheres grávidas e o impacto do tabagismo sobre o envelhecimento prematuro da pele.

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terça-feira, abril 30, 2013


China: HongyunHonghe lança unidade de processamento de cigarros na África

25 de abril de 2013

HongyunHonghe Tobacco Group, no sudoeste da China, província de Yunnan, lançou recentemente a sua unidade de processamento de cigarros para a África, no porto de Walvis Bay, na Namíbia.

O projeto se destina a produzir as marcas Yunyan, Honghe, Honghe and Honghe para venda na África.

A capacidade de produção anual da unidade pode chegar a 1 bilhão de cigarros.


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quinta-feira, abril 11, 2013


Nos EUA, imagens de advertência em caixas de cigarro são definitivamente proibidas

FDA declarou a intenção de não recorrer contra a decisão tomada pela corte norte-americana que declarou inconstitucional a proposta de adicionar imagens de advertência nas embalagens de cigarros

11 de abril de 2013

Há anos o Brasil regulamentou a veiculação de anúncios sobre os males do fumo nas próprias caixas de cigarro, além de proibir publicidade em favor da droga na mídia. A Food and Drugs Administration (FDA), órgão regulador norte-americano equivalente à Anvisa, queria instituir a mesma medida no país, mas deu por perdida a batalha na Justiça.

A entidade declarou a intenção de não recorrer contra a decisão tomada pela corte norte-americana que declarou inconstitucional a proposta de adicionar imagens de advertência nas embalagens de cigarros. O lobby do cigarro venceu a batalha.

O embate entre a FDA e Justiça americana vem ocorrendo há anos. De um lado, a corte entende que as imagens não são simplesmente advertências, mas condicionam as pessoas na hora de decidirem entre fumar ou não - essa é intenção da advertência. Segundo as fabricantes de cigarros, as imagens, além de não refletirem os eventuais efeitos do cigarro, configuram verdadeira contra-propaganda.


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segunda-feira, abril 08, 2013


Philip Morris inaugura indústria de cigarros 
Investimento na nova linha de produção, que substitui antiga unidade da empresa, pode chegar a R$ 136 milhões

08/04/2013
Clarisse de Freitas, de Santa Cruz do Sul

O montante gasto pela Philip Morris Brasil na sua nova fábrica de cigarros em Santa Cruz do Sul pode chegar a R$ 136 milhões. Este valor, que foi apontado por assessores do governo do Estado durante a cerimônia de inauguração oficial do empreendimento, na última sexta-feira, ainda não é confirmado pela diretoria da empresa, que admite apenas o orçamento divulgado de R$ 113,5 milhões. No entanto, o presidente da companhia detentora da marca Marlboro, Amâncio Sampaio, apontou que os investimentos na nova unidade ainda estão em execução e poderiam passar o total anunciado pela própria empresa.

A nova linha de produção substitui a antiga “Unidade Um”, que ficava dentro do perímetro urbano de Santa Cruz do Sul e cujos prédios antigos devem ser vendidos. A nova área, com 40 mil metros quadrados, foi construída junto às unidades dois e três da companhia, no quilômetro 49 da BR-471, o que permitirá à Philip Morris aproveitar o uso integrado de diversas estruturas de apoio, como vestiários e refeitórios, além de agilizar a produção.

O presidente da empresa destacou que, nesse primeiro momento, não deve haver alteração significativa do quadro de colaboradores e preferiu não comentar os prováveis ganhos na produtividade. Conforme Sampaio, com essa modernização, a empresa terá apenas um único grande centro de produção e logística para atender a todo o Brasil. “Embora tenhamos uma parcela de exportação, o foco dessa unidade é o atendimento da demanda doméstica”, detalhou o executivo, ao afirmar que o espaço teve sua capacidade “dimensionada para atender às necessidades da empresa a longo prazo”.

Sampaio estima que, juntas, as marcas da Philip Morris atendem a 16,6% do mercado brasileiro de cigarros. No entanto, lembrou que o Brasil absorve 25 bilhões de cigarros ao ano que ingressam no território nacional de forma ilegal, conforme dados da Receita Federal citados pelo executivo. De acordo com o presidente da empresa, a grande oportunidade de crescimento da companhia está, justamente, em abocanhar parte da parcela de consumidores que hoje compra o produto contrabandeado do exterior.

Empreendimento da companhia foi totalmente coberto pelo Fundopem

O valor divulgado de R$ 113,5 milhões investidos pela Philip Morris na nova fábrica foi integramente financiado pelo governo do Estado, segundo o secretário estadual de Agricultura, Luiz Fernando Mainardi. A operação foi realizada através do Fundopem (renúncia fiscal de ICMS por um período de até cinco anos).

Para o governador Tarso Genro, o incentivo fiscal e o alinhamento do Estado à defesa da cadeia produtiva do fumo e do cigarro estão em consonância com o compromisso assumido no início da gestão de dar apoio às empresas não predatórias, que estabelecem laços virtuosos com a base produtiva local. “Essa seria a melhor descrição para a relação entre a indústria cigarreira e os agricultores familiares que cultivam o tabaco”, destacou.

Conforme o secretário Mainardi, na safra 2013, a atividade da colheita do tabaco envolveu 86 mil produtores no Estado. “Nossa política é em defesa da liberdade, que o consumidor possa decidir comprar o produto final, que o agricultor possa decidir produzir ou não o tabaco, assim como o governo pode decidir se apoia ou não o setor. É um comprometimento com a felicidade do homem do campo”, defendeu.

Regras da Anvisa causam apreensão ao setor

Durante a cerimônia de inauguração, que reuniu milhares de trabalhadores e lideranças políticas da região, o tema das novas normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi apontado como grande ameaça a esse setor produtivo e à sobrevivência econômica das regiões produtoras. Segundo o prefeito de Santa Cruz do Sul, Telmo Kirst, a cadeia engloba ao menos 600 municípios nos três estados do Sul, com a geração de 241 mil empregos na época de colheita e 114 mil ocupações permanentes.

Se aprovadas, as resoluções da Anvisa devem proibir a adição de substâncias como mentol, cravo e canela, que mascaram o gosto ruim da nicotina e tornam o tabaco um produto mais atraente ao público jovem. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que 45% dos fumantes entre 13 e 15 anos consomem cigarros com sabor. Há também nas normas em processo de aprovação a determinação para que sejam retiradas do processo de fabricação de cigarros as substâncias que potencializam a ação da nicotina no organismo, como o acataldeído, o ácido levulínico, a teobromina, a gama-valerolactona e a amônia.

Sampaio afirmou que, se entrarem em vigor (o que poderá acontecer em setembro), essas novas normas da Anvisa alterarão de tal forma as características dos produtos que algumas linhas simplesmente perderiam a razão de existir. O deputado federal Luis Carlos Heinze apontou em seu discurso qu com medidas como essa, a agência estaria extrapolando suas funções e criando legislação – o que é tarefa da Câmara e do Senado. “Se passarem, essas normas farão uma mudança de impacto tão grande quanto a mudança da fórmula da Coca-Cola”, argumentou.

http://jcrs.uol.com.br/

sexta-feira, março 29, 2013


Escócia quer embalagens genéricas.

28 de março de 2013. O ministro da Saúde Pública da Escócia, Michael Matheson disse que quer introduzir embalagens padronizadas de cigarros e de outros produtos de tabaco, informou o Daily Record e o Sunday Mail.

A Escócia é a primeira parte do Reino Unido a apoiar oficialmente embalagens simples, mas vai esperar para ver o que outras administrações descentralizadas e do governo do Reino Unido farão, disse o jornal em seu site. Há relatos não confirmados de que o governo do Reino Unido vai apoiar embalagens simples em maio.

Matheson disse que quer reduzir a taxa de fumo na Escócia a 5 por cento da população em 2034. A taxa atual é de 23 por cento, segundo o jornal.


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sexta-feira, março 01, 2013


Comércio de cigarros ilegais causa rombo de R$ 2 bilhões anuais aos cofres públicos

Produtos chegam ao País com roupagem apelativa, ao usar nomes de outras empresas

25/2/2013 às 13h14 (Atualizado em 25/2/2013 às 14h02)



Responsável por um rombo de R$ 2 bilhões anuais aos cofres públicos, o comércio de cigarros ilegais tem surgido com uma roupagem nova e apelativa, usando nomes de empresas de outros ramos. É o caso de cigarros R7 e Record. Ao lado de “marcas” como 21 Embratel e 51, segundo a Associação Brasileira de Combate à Falsificação, eles são produzidos em fábricas do Paraguai e entram no Brasil via Mato Grosso do Sul e Paraná sem pagar impostos.

Como cerca de 70% do valor do cigarro é referente a impostos, os produtos contrabandeados chegam ao consumidor brasileiro a menos da metade do preço das marcas comercializadas legalmente no País. Assim, enquanto uma carteira de cigarro custa em média R$ 6, uma contrabandeada — falsificada (que copia marcas produzidas no Brasil) ou ilegal (de marcas desconhecidas) — vai para cerca de R$ 2,  explica Rodolpho Ramazzini, diretor de comunicação da Associação Brasileira de Combate à Falsificação.

— Além de vender produto falso e contrabandeado, essas indústrias ainda estão usurpando marcas famosas, de empresas conhecidas no mercado. Essas fábricas usam essas marcas justamente com o intuito de ludibriar o consumidor mais humilde, que é alvo desse produto.

Sem conhecimento do uso dessas marcas para comercializar cigarros contrabandeados, o diretor jurídico da Record, Edinomar Galter, explicou que esses nomes “são visados pelos criminosos por possuírem grande expressão em seus respectivos mercados de atuação”.

— Dessa forma, creem que por seu renome e notoriedade possam de certa maneira agregar valor ao produto ilícito.

Ele lembrou ainda que pessoas que fazem parte dessas “organizações criminosas” estão sujeitas a penas referentes a crimes como contrabando, cuja pena cabível é de “reclusão podendo chegar até quatro anos”.

A assessoria de imprensa da Embratel declarou que “a empresa não autorizou a exposição da marca e não tem nenhum envolvimento com esse tipo de ação criminosa”. Já a assessoria da 51, apesar de procurada pelo R7, não quis se pronunciar.

Receita

No ano passado, a Receita Federal apreendeu 161 milhões de maços de cigarros, totalizando R$ 134 milhões e um crescimento de 17,39% em comparação a 2011. Nas operações de fiscalização aduaneira da Receita, a apreensão de cigarros ilegais só perdeu para a de veículos terrestres, que no ano passado chegou a R$ 147 milhões.

A apreensão de cigarros ilegais quase dobrou em dez anos no País. Enquanto em 2002 foram R$ 69.858.509 em cigarros destruídos, em 2012 esse número chegou a R$ 136.843.100. Segundo a PF (Polícia Federal), a indústria do tabaco brasileira estima que, em 2011, o cigarro contrabandeado tenha representado 16% do mercado total.

Anvisa

Ilegal ou legal, o diretor de Monitoramento e Controle Sanitário da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), José Agenor Álvares, lembra que o cigarro causa danos à saúde independentemente de onde é fabricado. Segundo ele, o cigarro é o único produto que, “mesmo seguindo todas as recomendações de uso, acaba matando”.

— Nós não podemos usar esse argumento da ilegalidade dentro de uma política pública de saúde.

Ele explica que a única diferença entre o cigarro produzido no Brasil e o contrabandeado é o fato de o produto legal ter o selo exigido pela Receita Federal e o registro cadastral da Anvisa, que indica os ingredientes, mas não a qualidade.

— Diferentemente do registro de medicamentos, o do cigarro não tem finalidade de mostrar qualidade. O registro cadastral informa a fábrica e o que tem naquela determinada marca. Para isso, apresenta o laudo de um laboratório credenciado para mostrar o que contém.

Algumas análises feitas em cigarros ilegais, segundo a assessoria de imprensa da Souza Cruz, chegaram a encontrar elementos como plástico e até mesmo pedaços de insetos.

Protocolos

No dia 10 de janeiro, foi aprovado o novo tratado internacional da ONU (Organização das Nações Unidas), que estabelece regras para o combate ao comércio ilegal de tabaco e visa a promover a cooperação internacional. O documento obriga países signatários a estabelecer um sistema global de rastreamento para reduzir o comércio ilegal.

O Brasil é signatário da chamada Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, da OMC (Organização Mundial do Comércio), cujo artigo 15 estabelece a eliminação de todas as formas de comércio ilícito de produtos de tabaco, como contrabando, fabricação ilícita e falsificação.

No País, os dois órgãos que combatem o comércio ilegal de cigarro são a Receita Federal e a Polícia Federal. Segundo a assessoria de comunicação da PF, o órgão atua em duas frentes: por meio de investigações em inquéritos policiais que buscam desarticular grupos criminosos ligados ao contrabando de cigarros e por meio da operação Sentinela, que fiscaliza as fronteiras. Além do Paraguai, países vizinhos como Bolívia, Suriname, Colômbia, Peru, Argentina e Uruguai são portas de entrada desses produtos.

As ações atuais, no entanto, ainda parecem insuficientes, avalia Ramazzini.

— O Brasil deveria ter um combate decente à entrada desses produtos, principalmente nas regiões fronteiriças com Paraguai e Bolívia. Quadrilhas que lidam com esse comércio são, geralmente, as mesmas que mexem com tráficos de drogas e armas. Ou seja, o consumidor que adquire cigarro ilegal está contribuindo com o crime organizado, já que esse produto proporciona ainda mais dinheiro para esses grupos criminosos.

http://noticias.r7.com

domingo, fevereiro 24, 2013


Polícia estoura fábrica clandestina de cigarro

23/02/2013 - O produto era fabricado em um sítio de difícil acesso, no Eusébio. A propriedade pertence a um auditor da Sefaz, segundo a Polícia. Estima-se que o lucro mensal da quadrilha era de R$ 4,8 milhões. Quatro foram presos



A Polícia Civil estourou uma fábrica clandestina de cigarros, na manhã de ontem, no município de Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza. Segundo o titular da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), Jaime de Paula Pessoa, as investigações apontam que a fábrica estava em funcionamento há três meses e tinha um faturamento diário de R$ 160 mil - cerca de R$ 4,8 milhões mensais. Quatro acusados foram presos em flagrante e um adolescente de 16 anos foi apreendido. Nenhum é cearense.

A operação foi deflagrada às 7 horas e contou com a participação de 15 policiais, pertencentes ao Comando Tático Motorizado (Cotam) da Polícia Militar e à Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Os acusados foram identificados como José Henrique Siqueira, de 38 anos, natural de São Paulo, e João Alves Machado, 38, nascido no Paraná; Também foram presos os pernambucanos Josinaldo Vieira da Silva, 40; Gabriel Silva do Nascimento, 19; e um adolescente de 16 anos. Não há informações sobre antecedentes criminais do grupo.

Eles são acusados de fabricar cigarros da marca US América Blend, do Paraguai, e WL, de fabricação nacional, conforme o delegado. Segundo Jaime de Paula, o Ministério da Saúde proibiu a comercialização dessas marcas de cigarro em território nacional. A informação foi confirmada ao O POVO pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Os produtos seriam vendidos em comércios do Ceará e de outros estados do Nordeste. Por dia, eram produzidas na fábrica cerca de 400 caixas de maços de cigarro.

Trabalho escravo

Dentro do complexo instalado no sítio, havia ainda um grande dormitório e um rancho, instalados em duas casas, onde os operários da fábrica clandestina ficavam alojados. Conforme o delegado Jaime de Paula Pessoa, os “funcionários” eram proibidos de deixar o local e disseram à Polícia que recebiam um salário de R$ 2 mil por mês para atuar em esquema definido por eles como “trabalho escravo”.

“Inclusive, foi desta forma que chegamos até eles. Após uma denúncia de trabalho escravo. Eles trabalhavam 12 horas por dia, durante toda a semana. Não era permitido que eles deixassem o local. Por isso, o líder do grupo não deixava faltar nada para eles. Por isso, a despensa está cheia de comida”, afirmou Jaime.

Apontado como o responsável pelo funcionamento da unidade, Henrique Siqueira foi o único dos acusados que aceitou falar com o O POVO. Ele alegou, porém, que estava sendo preso injustamente. “Eu trabalho na roça, no sítio aqui do lado, que eu tinha alugado. Não conheço ninguém daqui. Só ouvia falar que aqui funcionava um depósito, com câmaras frigoríficas, onde eles armazenavam frutas”, resumiu.

Crimes

Segundo o delegado Jaime de Paula, os acusados responderão por formação de quadrilha, crime contra a saúde pública, pretexto para falsificação, crime contra a ordem tributária e tentativa de estelionato. Os adultos estão detidos na DDF, no Centro, e o adolescente foi encaminhado para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), no bairro Presidente Kennedy.

ENTENDA A NOTÍCIA

A fábrica foi descoberta pela Polícia após uma denúncia de trabalho escravo. Com escala de produção industrial, no local eram produzidas cerca de 400 caixas de cigarro diariamente. Os produtos eram comercializados no Nordeste.

Números

R$ 4,8 mi
É a estimativa do faturamento mensal da fábrica, segundo a Polícia Civil

R$ 8 mi
Foi o investimento feito pelos criminosos, que teria sido gasto com o maquinário da fábrica

Multimídia
Veja vídeo da fábrica clandestina de cigarros descoberta pela Polícia no Eusébio no portal O POVO Online:
www.opovo.com.br

terça-feira, fevereiro 19, 2013


Nova Zelândia quer tirar logo das empresas de maços de cigarro
19 de fevereiro de 2013 • 02h43 •  atualizado 02h53


Já considerado um dos países mais rigorosos contra o tabagismo, a Nova Zelândia anunciou nesta terça-feira planos para que as empresas retirem seu logotipo dos maços de cigarros. A lei "irá remover o último vestígio de glamour destes produtos mortais", afirmou Tariana Turia, do Ministério da Saúde. O projeto, entanto, deve esperar pelo recurso de uma lei similar na Austrália para entrar em vigor, de acordo com informações da agência AP.
Leis na Nova Zelândia já obrigam vendedores a esconder maços de cigarros atrás do balcão, além de aumentar o imposto sobre o produto. A nova legislação seguiria um exemplo australiano, que entrou em vigor em dezembro e substituiu os logos nas embalagens por avisos, como a possibilidade de câncer para os consumidores do tabaco.
Essa lei na Austrália, no entanto, ainda pode ser revista. Companhias do tabaco perderam um recurso na Suprema Corte do país, mas a Organização Mundial do Comércio (OMC) concordou em analisar reclamações sobre a lei de diversos países produtores de tabaco.
Nações como Ucrânia, Zimbábue, Honduras, República Dominicana, Nicarágua e Indonésia argumentam que os governos deveriam adotar políticas de saúde "sem necessariamente restringir o comércio internacional e sem anular os direitos de propriedade intelectual". Já a Nova Zelândia, Noruega e Uruguai ficaram ao lado da Austrália no caso na OMC

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terça-feira, fevereiro 05, 2013


Avisos de advertência gráfica ficarão ainda maiores na Tailândia



04 de fevereiro de 2013. O tamanho das advertências em maços de cigarros na Tailândia, que são dominadas por fotos gráficas que mostram as consequências do tabagismo, serão expandidas para cobrir 85% da embalagem. As atuais cobrem 55%, disse o ministro da saúde pública Pradit Sinthawanarong.

As novas advertências serão obrigatórias 180 dias após a publicação no Royal Gazette, disse The Nation em seu site. Dez imagens gráficas foram selecionadas para acompanhar os avisos e serão as maiores do mundo.


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quarta-feira, janeiro 16, 2013


Indonésia: Advertências gráficas para embalagens de cigarros

10 de janeiro de 2013. O presidente Susilo Bambang Yudhoyono aprovou regulamentos que exigem advertências sanitárias com o uso de imagens nos maços de cigarros e a proibição do uso de descrições como "light" e "mild", reportou o Jakarta Post.

As empresas de tabaco terão 18 meses para cumprir, disse o jornal em seu site. A Indonésia tem uma das taxas de fumantes mais altas do mundo.

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quinta-feira, janeiro 03, 2013


Souza Cruz obtém autorização para exportar cigarros ao Chile

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

SÃO PAULO, 3 Jan (Reuters) - A Souza Cruz recebeu autorização da Receita Federal para exportar cigarros ao Chile, conforme publicação no Diário Oficial da União desta quinta-feira.

A fabricante de cigarros vai exportar maços da marca Pall Mall (versão Blue), que não é comercializada no Brasil.

A importação será feita pela British American Tobacco, controladora da Souza Cruz.

A Souza Cruz já vendia tabaco ao exterior, mas não exportava cigarros.

(Por Vivian Pereira)

quarta-feira, janeiro 02, 2013


Sri Lanka introduzirá avisos gráficos

02 de janeiro de 2013

Advertências gráficas devem ser incluídas nos maços de cigarro vendidos no Sri Lanka, de acordo com o Daily News, citando o ministério da saúde do país.

O ministro da Saúde, Maithiripala Sirisena, disse ao jornal que a exigência de avisos seria publicada em março.

Ele foi citado como dizendo não estar influenciado a mudar a sua decisão por qualquer poder. "Eu nunca vou curvar-me à indústria do tabaco ou qualquer outra empresa relacionada com a indústria do tabaco", acrescentou.

A informação diz que os avisos deverão cobrir "pelo menos 80 por cento do maço".


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