segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Cuiabá Indústria e Comércio de Cigarros Ltda.

A Receita Federal do Brasil concedeu neste mês de fevereiro, o registro especial de fabricante de cigarros ao estabelecimento da sociedade empresária Cuiabá Indústria e Comércio de Cigarros Ltda., com o CNPJ nº 11.056.129/0001-38

A nova fábrica está localizada no Distrito Industrial do município de Várzea Grande, Estado de Mato Grosso.

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

















Um cigarro em tudo, menos no nome.

Legisladores precisam acabar com a ficção dos "little cigars" e suas brechas.

22 de fevereiro de 2011
Star Tribune

As companhias de tabaco estão numa corrida final em torno das leis de Minnesota, embalando cigarros em papéis pardos e chamando-os de "little cigars."

Os legisladores do estado agiram rapidamente para fechar esta lacuna na legislação, regulamentando não só por razões de receitas, mas para impedir que as empresas de tabaco influenciem as gerações mais jovens com os seus produtos.

Embalagens dos chamados "little cigars" foram encontradas no varejo de Minnesota por menos da metade do preço de uma marca de cigarros tradicional - $ 1,99 contra $5,70 - durante recente verificação em uma loja de conveniência local.

Este preço e os sabores de fruta dos "little cigars" tornam-se atraentes para os adolescentes e jovens adultos.

A diferença de preço entre as embalagens é devida principalmente à sujeição de uma lei de preço mínimo no estado e são tributados muito mais nos cigarros tradicionais do que nos "little cigars", que são erroneamente classificados como "outros produtos de tabaco."

Se colocarmos uma embalagem de Marlboro 100 ao lado de um Swisher Sweet little cigar, com sabor de morango, até mesmo os fumantes mais inveterados duramente seriam pressionados a dizer a diferença.

Little cigars têm o mesmo tamanho e forma dos cigarros. Eles têm filtros. Vêm geralmente em embalagens de 20 unidades. São essencialmente o mesmo produto que não seja o papel pardo envolto, que contém apenas a polpa do tabaco, suficiente para lhe dar cor.

Mas a presença do tabaco faz com que estes produtos não sejam considerados cigarros.

Não faz sentido, e isso precisa mudar.

Tornando estes produtos com preços equivalentes aos cigarros, irá ajudar a dissuadir fumantes e evitar que os custos de cuidados aumentem nos próximos anos.

É irritante pensar que as companhias de tabaco estão dando os ombros, tanto à legislação tributária federal e estadual, enquanto as condições de saúde fortemente ligadas com seus produtos contribuem poderosamente em $2,3 trilhões de despesas anuais em contas médicas.

Isto não se refere a aumento de impostos. Trata-se de prestação de contas e à exploração das companhias de tabaco que se valem "de uma brecha".

Os legisladores de Minnesota negligenciaram a mudança de classificação dos "little cigars" quando atualizaram as leis do tabaco do estado no ano passado.

Os novos regulamentos trouxeram muitos novos produtos de tabaco sem fumaça (smokeless) como o "orbs", que se parece com pastilhas de hortelã, para se dissolver na boca - escondidos atrás de balcões das lojas e fora do alcance de jovens clientes.

Este é um passo importante, quando os dados mais recentes mostram que o uso de produtos de tabaco sem fumaça está aumentando em Minnesota enquanto o fumo entre os adultos está em declínio.

Este ano, os legisladores precisam concluir seus trabalhos, abordando os "little cigars".

http://www.startribune.com

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Nova fábrica será construída no Nepal.

28 de Janeiro de 2011 - Surya Nepal está construindo uma nova fábrica no distrito Tanahun, segundo informações da IANS.

A companhia, pertencente 69% à ITC, 2% à British American Tobacco (Investment), e o restante à 20 companhias individuais nepalesas, está fazendo um investimento de NRs240 milhões no projeto.

A fábrica deverá estar funcionando dentro de 16 meses.

www.tobaccoreporter.com

domingo, janeiro 30, 2011

BULGARIA INICIA PROCESSO DE PRIVATIZAÇÃO PARA ESTATAL DO TABACO EM FEVEREIRO.

Domingo, 30 de Janeiro de 2011.

Bulgartabac Holding, o monopólio fabricante de cigarros da Bulgária deverá ser declarado à privatização em fevereiro de 2011, segundo informa o Ministério da Economia do país.

Bulgartabac, cujo estado de gestão tem sido questionável nos últimos anos, irá para a mesa de privatizações. Na semana passada, o ministro das Finanças, Simeon Djankov, reiterou os anúncios anteriores de que o governo da Bulgária está determinado a ir em frente com a planejada venda da empresa de tabacos do país, a maior fábrica militar e as participações minoritárias em empresas distribuidoras de eletricidade.

A venda da Bulgartabac Holding AD, situada em Sopot, e as participações minoritárias em empresas de distribuição de eletricidade, têm sido classificadas como tarefas para 2011, devido à lamentável performance das empresas estatais.

O método de privatização - ou seja, se Bulgartabac será vendida através de licitação ou leilão ou na Bolsa de Valores de Sofia - será decidido nas próximas semanas. Será proposto pelo Citibank, o consultor preparado para a venda da empresa estatal.

O Ministério da Economia disse que o Citibank fez investigações preliminares com cerca de 100 potenciais investidores estratégicos e financeiros ao redor do mundo com relação à privatização de Bulgartabac.

Segundo o Ministério, há um número suficiente de empresas interessadas na privatização, porque é um ativo atraente, mesmo em tempo de crise. O método de privatização será selecionado com base no número de licitantes interessados.

"Queremos encontrar um comprador para Bulgartabac no verão de 2011", informou o Ministério da Economia.

Apesar das declarações em abril de 2010 de que a Agência de Privatizações da Bulgária esperava concluir a venda da estatal dos cigarros em 2010, nenhum negócio passou pelo final de dezembro daquele ano.

O consultor para a venda da Bulgartabac, Citigroup Global Markets Ltd, foi escolhido pelo governo búlgaro em fevereiro de 2010.

Duas das fábricas menos rentáveis da Bulgartabac Holding - nas cidades de Plovdiv e Stara Zagora - foram vendidas em 2009 através da Bolsa de Valores de Sofia por BGN 31 milhóes e BGN 18 milhões, respectivamente. A holding ainda possui as duas maiores e mais consolidadas fábricas em Sofia e Blagoevgrad, bem como, uma série de marcas comerciais.

Novinite.com

domingo, janeiro 23, 2011

Repensando

Texto de artigo, cortesia da revista ICON, 07 de Janeiro de 2011

O governo britânico está propondo a venda de cigarros numa embalagem simples para limitar seu apelo - as embalagens ainda podem ter boa aparência enquanto alerta os fumantes?

O estúdio gráfico BUILD elaborou um projeto para as embalagens de cigarros. Já sabendo de antemão a proposta do governo para embalagens genéricas, optaram por abordar o projeto quase de uma perspectiva "não-design". Excluindo todos os elementos de design supérfluo, chegou-se a uma "ultra-genérica" embalagem, bastante libertadora.
























1-Marlboro Lights.

Uma lição em reducionismo. OCR-B, um tipo de letra mono espaçosa foi escolhida por sua clareza e genericismo. O código QR (sob o código de barras) possui link para um site do governo com informações sobre os efeitos do fumo e como parar de fumar. Introduzimos uma faixa colorida muito pequena para ajudar a indicar a partir de uma pequena distância da marca de cigarros. Isto por duas razões: para ajudar as pessoas que vendem os cigarros e para adicionar um nível reduzido de medidas anti-pirataria (a cor seria frustrada). Esta parece ser a versão mais bem sucedida das três.

























2-Marlboro Lights.

Informação. O que tem realmente em um cigarro? Não existe uma hierarquia, com a marca levada para o mesmo nível da informação. Embalagens de alimentos devem agora, através da lei, listar seus conteúdos - por que os cigarros seriam diferentes? Isto é o que está contido nos cigarros que você está prestes a fumar. Este projeto traz essa informação para o primeiro plano e, a marca em segundo.
























3-Marlboro Red.

Mensagens de advertências. Quais são as possíveis consequências ao se fumar os cigarros desta embalagem? Mensagens em tempo real, consequências reais. A marca é levada para uma faixa de cor facilmente reconhecida - lealdade de marca reduzida a uma faixa de cor única. Como designer, essa abordagem é muito atual: nenhum brilho, apenas a informação.


























segunda-feira, janeiro 17, 2011

Maços de cigarros com alerta de gravidez na Jordânia.

17 de janeiro de 2011 - A Jordânia está para adotar advertências ilustradas nos maços de cigarros dentro de seis meses, de acordo com informação de Laila Azzeh para MENAFN.com.

Quatro imagens, com câncer de pulmão e lábios, dentes manchados e uma mulher grávida será impresso em 50% de um lado de cada embalagem em uma iniciativa liderada pelo Ministério da Saúde.

www.tobaccoreporter.com

quinta-feira, janeiro 06, 2011

PMI recua diante de aquisição colombiana.

06 de Janeiro de 2011 - Philip Morris International disse ontem que não irá mais adquirir a Productora Tabacalera de Colombia, Protabaco Ltda.

Em nota postada em seu site, PMI disse que, embora a aprovação para prosseguir com a aquisição tivesse sido concedida pela Superintendência de Indústria e Comércio da Colômbia, em outubro de 2010, a aprovação estava sujeita a várias condições e restrições significativas que, finalmente, provaram ser demasiadamente onerosas.

"Após exaustiva revisão das nossas opções, infelizmente temos a concluir que a transação, à luz das condições, não satisfazem os objetivos estratégicos e financeiros que estavam inicialmente previstos e, portanto, decidimos não prosseguir com o processo de aquisição da Protabaco", disse James Mortensen, presidente da PMI para a América Latina e Canadá.

"A Colômbia continua a ser um mercado importante para nós e nosso compromisso com o país e nossos funcionários continuam firmes", acrescentou.

www.tobaccoreporter.com

domingo, janeiro 02, 2011














Canadá aumentará o tamanho das advertências de saúde nos maços de cigarros.

por Louise Egan
OTTAWA, Sexta-feira 31 de Dezembro de 2010 12:04pm EST

(Reuters) - O Canadá irá aumentar e reforçar as advertências nos maços de cigarros, anunciou o governo na quinta-feira, em uma etapa crítica retardada devido ao lobby das empresas de tabaco.

O Ministro da Saúde, Leona Aglukkaq, disse que as novas advertências cobrirão três quartos da frente e verso das embalagens de cigarros, a partir da metade da embalagem.

As novas mensagens gráficas incluirão advertências sobre doenças relacionadas ao tabaco, como câncer de bexiga e depoimentos de vítimas de câncer. Também haverá um número de telefone "pare de fumar".

"Pesquisadores canadenses e do exterior têm demonstrado que, para serem eficazes, as advertências de saúde devem ser sensíveis e memoráveis. Elas também devem ser relevantes", disse Aglukkaq aos repórteres.

Ottawa começará a elaborar regulamentos para os novos rótulos de advertência no início de 2011, mas não tem cronograma específico para a implementação. As empresas de tabaco terão uma oportunidade de se pronunciar durante o processo e as novas regras serão aplicadas progressivamente, disseram autoridades.

Em setembro de 2010, o governo conservador confundiu ativistas anti-tabagistas ao congelar os planos para se atualizar as advertências, após o Ministério da Saúde ter dispensado 6 anos na elaboração da nova campanha e chegar ao acordo sobre os detalhes com as 10 províncias do país que administram serviços de saúde pública.

A mudança na política emitida na quinta-feira levou o principal partido de oposição do Partido Liberal a acusar o governo sobre sua postura impopular.

"O recente anúncio veio muito atrasado e sugere que o lobby do tabaco continua a ter um controle apertado sobre este governo", disse Ujjal Dosanjh, legislador liberal.


Campanha no Facebook

Aglukkaq negou que tenha se reunido com empresas de tabaco e afirmou que teve tempo para preparar um pacote abrangente de medidas anti-tabaco, que incluem a segmentação de jovens fumantes por meio de mídias sociais como o Facebook e cria a linha telefônica para desistentes.

As advertências gráficas também irão mudar periodicamente, mantendo-se atualizadas e perceptíveis.

O Canadá foi considerado líder mundial ao se tornar o primeiro país a colocar rótulos de advertências na parte frontal dos maços de cigarros em 2001, mas não fez atualizações, o que o levou a ficar atrás de outros países.

Uma pesquisa de 2009 mostrou que 18% dos canadenses são fumantes. A taxa sobe para 23% para jovens adultos entre 20 e 24 anos. Cerca de 37 mil canadenses morrem todos os anos devido ao uso do tabaco, disse Aglukkaq.

Os principais fabricantes de cigarros no Canadá incluem RJ Reynolds Tobacco Co., JTI-Macdonald, uma unidade da Japan Tobacco, Rothmans Benson & Hedges Inc, de propriedade parcial da Philip Morris e Imperial Tobacco Canada Ltd, uma unidade da British American Tobacco.

Imperial afirmou que o governo está ignorando o problema maior, dos cigarros contrabandeados para o Canadá, para evitar que os impostos que são mantidos altos venham a desencorajar o tabagismo.

"Este anúncio é simplesmente de má qualidade para o ganho político e pouco tem a ver com os seus objetivos de saúde," afirmou John Clayton, porta-voz da empresa.

Mas Rob Cunningham, analista sênior da Canadian Cancer Society, disse que o novo plano estabelece um exemplo que deveria ser seguido por outros países.

Uma das advertências conterá a imagem de uma bem conhecida canadense, vítima de câncer de pulmão, Barb Tarbox em seu leito de morte, acompanhado da mensagem: "Isto é o que parece morrer de câncer."

A família de Tarbox, uma ex-modelo que fez campanha contra o tabagismo antes de morrer, em 2003, disse que um de seus últimos desejos era ter sua imagem como rótulo de advertência.

Os Estados Unidos também está pensando em usar uma foto de Tarbox em sua campanha anti-tabagismo.

sexta-feira, dezembro 31, 2010

Anvisa propõe veto à exposição de cigarro

30 de dezembro de 2010 | 0h 00

Lígia Formenti - O Estado de S.Paulo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) colocou em consulta pública uma resolução que proíbe a exposição de embalagens de cigarros em pontos de venda, exceto em tabacarias. O texto prevê mudanças também na embalagem, reforçando as advertência. Além das mensagens atuais, estampadas em 100% em um dos lados da embalagem, a Anvisa sugere a inclusão, na face oposta, da frase de alerta: "Tabagismo é doença. Você tem direito a tratamento - Disque Saúde 0800 61 1997".

A proposta do texto ficará em consulta pública até 31 de março de 2011. Passado esse período, o texto poderá sofrer ajustes.

Para a diretora executiva da Aliança de Controle do Tabagismo (Actbr), Paula Johns, a medida pode representar um fim para a estratégia adotada pela indústria de cigarro para driblar a proibição da propaganda. "Atualmente, mesmo em locais permitidos, a indústria prefere colocar pilhas de embalagens de forma que apenas a marca do cigarro fique aparente." Com essa manobra, as empresas evitam o uso dos cartazes que, obrigatoriamente, têm de apresentar mensagens de advertências.

O aumento do espaço de frases de advertência ocupados nas embalagens também pode representar um baque para indústria. Especialistas em prevenção do tabagismo garantem que, durante anos, fabricantes usaram as embalagens como um instrumento de propaganda. Com frases de advertência, sobretudo acompanhadas de imagens impactantes sobre malefícios do cigarro, as embalagens acabam perdendo esta função.

Em menos de dois meses, essa é a segunda resolução que a Anvisa coloca em consulta pública sobre cigarro. A outra proposta prevê a proibição da adição de produtos ao tabaco.

sexta-feira, dezembro 10, 2010

Novas advertências para maços de cigarros, adiada por um ano.

08 de dezembro de 2010 - O governo indiano decidiu adiar a introdução de novas advertências gráficas para os produtos de tabaco até dezembro do próximo ano, informa reportagem do Indian Express.

Isto significa que as embalagens continuarão com as advertências atuais - um escorpião nas embalagens de bidi e a imagem de um pulmão afetado pelo câncer nos maços de cigarros - por um ano.

As duas maiores fabricantes de cigarros da Índia pararam a produção na semana passada, devido à confusão com as novas advertências, que deveriam ter sido introduzidas em 1 de dezembro passado.

www.tobaccoreporter.com

segunda-feira, dezembro 06, 2010

Mais cantos arredondados para Mild Seven.

02 de dezembro de 2010 - Japan Tobacco Inc. anunciou que estará convertendo 12 de suas embalagens boxes para cantos arredondados, dos produtos Mild Seven não mentol.

Mild Seven Impact One 100's Box e Mild Seven D-SPEC Super Lights Box também sofrerão mudanças em seu design.

As alterações de embalagens de cinco produtos de baixo teor de alcatrão, variando de 1mg a 3mg, estão previstas para meados de fevereiro de 2011, enquanto as de sete produtos de médio/alto teor de alcatrão, variando de 6mg a 10mg, estão previstas para meados de maio de 2011.

A companhia anunciou em Outubro que estava apresentando a partir de meados de novembro de 2010 cantos arredondados para quatro tipos de Mild Seven mentol.

Os sabores e aromas dos produtos não sofrerão mudanças.

www.tobaccoreporter.com
Mais cantos arredondados para Mild Seven.

02 de dezembro de 2010 - Japan Tobacco Inc. anunciou que estará convertendo 12 de suas embalagens boxes para cantos arredondados, dos produtos Mild Seven não mentol.

Mild Seven Impact One 100's Box e Mild Seven D-SPEC Super Lights Box também sofrerão mudanças em seu design.

As alterações de embalagens de cinco produtos de baixo teor de alcatrão, variando de 1mg a 3mg, estão previstas para meados de fevereiro de 2011, enquanto as de sete produtos de médio/alto teor de alcatrão, variando de 6mg a 10mg, estão previstas para meados de maio de 2011.

A companhia anunciou em Outubro que estava apresentando a partir de meados de novembro de 2010 cantos arredondados para quatro tipos de Mild Seven mentol.

Os sabores e aromas dos produtos não sofrerão mudanças.

www.tobaccoreporter.com

domingo, dezembro 05, 2010

Fabricantes de cigarros param a produção na Índia.

03/12/2010

AFP - As duas principais fabricantes de cigarros na Índia disseram na sexta-feira, que pararam a produção de cigarros devido à falta de clareza sobre a impressão das advertências sanitárias nos maços de cigarros.

O governo determinou que todas as empresas de tabaco e cigarros devem imprimir fotos explícitas dos malefícios nocivos do tabagismo em seus produtos, a partir de 1 de dezembro, como parte dos esforços para erradicar o hábito.

ITC Ltd, líder fabricante de cigarros indiana e sua principal rival, Godfrey Philips India, pararam a produção em todas as suas fábricas porque elas não sabem que imagens devem imprimir em seus produtos, disseram os funcionários de ambas as empresas à AFP.

"Não podemos produzir maços de cigarros até sabermos o que imprimir nas embalagens", disse um porta-voz da ITC com sede em Calcutá.

A indústria indiana de tabaco compõe-se em 85% de produtos baratos: beedis (folhas de tabaco enroladas) e tabaco de mascar (gutka). O restante são cigarros pré-embalados.

A indústria está preparada para discutir o assunto com o Ministério da Saúde nos próximos dias. Quanto à paralisação, é improvável que tenha qualquer impacto imediato sobre a disponibilidade dos cigarros e outros produtos de tabaco ou sobre seus preços, disseram analistas.

Ativistas anti-tabagistas pediram fotos explícitas, incluindo fotos de pulmões e gengivas doentes.

A Índia é o segundo maior produtor e consumidor de tabacos no mundo, atrás da China, segundo a American Cancer Society e World Lung Foundation. Estima-se que 241 milhões de pessoas na Índia fazem uso do tabaco de alguma forma.

Um estudo do New England Journal of Medicine publicado em fevereiro de 2008, estimou que uma em cada 10 mortes na Índia a partir de 2010 seria relacionada ao tabagismo.

O uso do tabaco mata 1 milhão de indianos a cada ano, segundo a Cancer Foundation of India.

Com a preocupação de ativistas anti-tabagistas sobre os riscos crescentes do uso do tabaco nos países em desenvolvimento, o governo indiano pediu uma série de símbolos de advertências para os maços de cigarros, incluindo escorpiões, caveiras e ossos cruzados.

Advertências similares foram introduzidas em vários países.

Em outubro de 2008, a Índia ampliou uma proibição existente sobre o tabaco - mas mal aplicada - em locais públicos e proibiu a venda dos mesmos perto de escolas e hospitais - mas os regulamentos são ainda desrespeitados em muitos lugares.

sexta-feira, dezembro 03, 2010

BAT apresenta Dunhill Orient para a Coréia.

03 de dezembro de 2010, British American Tobacco Korea lançou esta semana Dunhill Orient como uma edição limitada, informa o The Korea Times.

BAT Korea, disse na quarta-feira que o novo produto já era esperado por causa de sua mistura, que oferece um aroma distinto, sutil, através da inclusão de tabaco oriental grego.

"Dunhill Orient deve fornecer aos fumantes coreanos adultos um tabaco de melhor qualidade, de um sabor aromático completo", disse Guy Meldrum, diretor de marketing da BAT Korea.

"Esperamos que os consumidores possam experimentar e sentir o sabor suave, mas rico, enquanto se desfruta de um momento de indulgência com Dunhill Orient."

Dunhill Orient está disponível ao preço de Won2.500 por embalagem, em três versões: uma com 6 mg de alcatrão, uma com 3 miligramas e outra com 1 mg.


www.tobaccoreporter.com
JT lançará Mild Seven 1mg com D-spec

02 de dezembro de 2010 - Japan Tobacco Inc disse nesta quinta-feira que vai lançar em todo o Japão, em meados de janeiro, Mild Seven D-SPEC One 100's box.

As versões ONE (1 mg de alcatrão) foram lançadas pela primeira vez em fevereiro de 1998 em respeito a uma marca que tem sido a líder de mercado há mais de 30 anos e, que, em geral, tem agora 25 variantes diferentes, oito das quais são produtos ONE.

A mais recente adição oferece a tecnologia JT D-spec, que reduz os odores desagradáveis do cigarro.

Mild Seven D-SPEC One 100's Box deverá manter a tradição de Mild Seven, oferecendo sabor e aroma encorpados.

A embalagem deste mais recente lançamento terá um design elegante e sofisticado, com cantos arredondados e uma cor preta e fosca.

"O aspecto mais notável deste projeto inovador é o ícone "D" em azul na embalagem, significando a utilização de tecnologia D-spec, característica do produto," informou JT em uma nota na imprensa.

www.tobaccoreporter.com

quarta-feira, dezembro 01, 2010

Concluída nova fábrica em Mianyang, China.

29 de novembro de 2010- A fábrica de cigarros The Sichuan-Chongqing Regional China Tobacco Industry Corp’s Mianyang, que foi gravemente danificada em um terremoto devastador em 2008, foi reconstruída em um novo local, segundo informações da Tobacco China Online.

A nova instalação, que envolveu um investimento de Yuan 1,5 bilhão (US$ 220 milhões) e que foi concluído antes do prazo, tem uma capacidade anual de 25 bilhões de cigarros.

Depois do terremoto, em 12 de maio de 2008, State Tobacco Monopoly Administration rapidamente aprovou a realocação das instalações de Mianyang. Uma grande cerimônia foi realizada em 12 de julho daquele ano, e o início da reconstrução em grande escala teve início um ano depois.

www.tobaccoreporter.com

quinta-feira, novembro 18, 2010

Escócia de olho em embalagens genéricas.

15 de Novembro de 2010 - O desejo de introduzir embalagens genéricas (plain packaging) para os cigarros na Escócia levou convites do poder do Controle ao Tabaco ao paralmento escocês, informa reportagem de Tristan Stewart-Robertson para o Herald Scotland.

O Partido Nacional Escocês acompanha de perto o movimento na Austrália pela introdução de embalagens simples para os cigarros.

No entanto, qualquer tentativa de mudança para essas embalagens, teria de enfrentar um grande obstáculo, pois o controle do tabagismo ainda é um assunto reservado para Westminster, o parlamento do Reino Unido.

www.tobaccoreporter.com

terça-feira, novembro 16, 2010

China busca reduzir seu portfolio de marcas de cigarros.

11 de Novembro de 2010 - The China National Tobacco Corp planeja cortar o número de marcas de cigarros nacionais para menos de 20 até 2015, numa tentativa de competir com rivais estrangeiros, informa reportagem de Tu Lei para o Global Times.

Alcançar esta meta significa eliminar mais de 80 marcas em cinco anos.

Parte do plano é a disputa entre duas marcas, Double Happiness e Hill of the Red Pagoda, contra os cigarros Marlboro, Virginia Slims e Parliament.

O objetivo é que cada uma dessas marcas cheguem a atingir 5 milhões de caixas vendidas (cada caixa com 50.000 cigarros) anualmente até 2015, o que é ambicioso, já que as vendas no ano passado da marca Double Happiness atingiram 1,64 milhão de caixas e os de Hill of the Red Pagoda, 2,17 milhões.

No início deste ano, o chefe da CNTC, Jiang Chenkang, disse: "Melhorar a competitividade de toda a indústria é o nosso objetivo".

www.tobaccoreporter.com

segunda-feira, novembro 15, 2010



























Fabricantes de cigarros buscam novas tecnologias.

The Wall street Journal, 15 de Novembro de 2010
Por Yoree Koh


O aumento no preço dos cigarros no Japão no mês passado provocou uma queda acentuada de vendas, obrigando os fabricantes a escavar profundamente sua imaginação para virem à tona com produtos inovadores.

British American Tobacco, informou na segunda-feira passada que irá começar a vender Kent Boost Menthol 1, um novo cigarro destinado a intensificar o gosto do mentol. A unidade contém uma cápsula com uma pequena bola almofadada azul na parte frontal, que é introduzido na boca do fumante, liberando uma segunda explosão de mentol, enquanto o cigarro é fumado. A segunda maior fabricante de cigarros do mundo disse que este é o primeiro cigarro do mundo contendo 1mg a usar uma cápsula. Cada embalagem de Kent Boost será vendida a 410 yen.

Em uma apresentação aos jornalistas, Naresh Sethi, chefe-executivo da BAT disse que a companhia pretende utilizá-lo como forma de atingir uma fatia maior de participação de mercado em 2011.

Kent Boost, que também possui uma nova e brilhante embalagem, tem preferência dos japoneses, que adoram produtos mentolados. O chefe-executivo da BAT foi duramente pressionado a explicar porque os japoneses fumantes têm uma predileção pelo mentol, enquanto nas proximidades, os sul-coreanos o rejeitam.

Sheti arriscou um palpite: "Eu acho que a razão poderia ser a saúde do consumidor consciente japonês, que larga os cigarros full-flavor e passa para o low-tar e, no intuito de buscar alguma compensação, começa a buscar alternativas como o mentol," disse ele.

Kent Boost Menthol 1, à venda à partir de 6 de Dezembro no Japão.

Paquistão: Imagens de advertências terão tamanho aumentado.

15 de Novembro de 2010 - O governo do Paquistão em breve aumentará o tamanho das advertências gráficas nas embalagens de cigarros, de 30% de superfície para 50%, segundo reportagem do Plus News Pakistan.

O anúncio foi feito pelo diretor-geral da Célula de Controle do Tabaco do Ministério da Saúde, Yusuf Khan, enquanto falava em um workshop sobre a proibição da publicidade ao tabaco, promoções e patrocínios.

Khan disse que as medidas tomadas foram em consonância com as obrigações do Paquistão no âmbito da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da OMS.

www.tobaccoreporter.com

Trabalhadores fabricando cigarros em East Java, Indonésia. O país não assinou o tratado global anti-tabagismo.

GIGANTES DO CIGARRO EM LUTA MUNDIAL SOBRE REGRAS MAIS RÍGIDAS

The New York Times, 14 de Novembro de 2010
Por Duff Wilson

À medida que as vendas para países em desenvolvimento se tornam cada vez mais importantes para as gigantes companhias de tabaco, elas estão intensificando os esforços ao redor do mundo para lutar contra duras restrições sobre a comercialização de cigarros.

Empresas como Philip Morris International e British American Tobacco estão contestando os limites de publicidade na Grã-Bretanha, maiores avisos gráficos de saúde na América do Sul e impostos mais elevados para os cigarros nas Filipinas e no México.
Elas também estão gastando bilhões de dólares em lobby e campanhas de marketing na África e Ásia e, em um caso na Austrália.

A indústria aumentou seus esforços no avanço de uma reunião no Uruguai nesta semana, por funcionários da saúde pública de 171 nações, que pretendem moldar orientações para impor um tratado mundial anti-tabagismo.

Este ano, Philip Morris International processou o governo do Uruguai, dizendo que suas regras para o tabaco eram excessivas. Oficiais da Organização Mundial da Saúde dizem que a ação representa um esforço da indústria para intimidar o país, assim como outras nações que participaram na conferência, que estão considerando rigorosos os requisitos de comercialização do tabaco.

A lei no Uruguai determina que as advertências de saúde cubram 80% das embalagens de cigarros.

Também os limites de cada marca, como a Marlboro, a um design por embalagem, de modo que características alternativas não enganem os fumantes, fazendo-os pensar que os produtos são menos nocivos.

A ação contra o Uruguai, chegou ao Banco Mundial em Washington, pedindo indenização não especificada por lucros cessantes.

"Eles estão usando o litigioso para ameaçar países de baixa e média renda", diz o Dr.Douglas Bettcher, diretor da Iniciativa Livre do Tabaco, da OMS. O produto interno bruto do Uruguai é a metade do tamanho dos US$ 66 bilhões em vendas anuais da companhia.

Peter Nixon, vice-presidente e porta-voz da Philip Morris International, disse que a companhia está cumprindo com as leis de marketing de cada país ao vender um produto legal para consumidores adultos.

Ele disse que as ações judiciais da empresa são destinadas a combater o que acham ser "excessos" de regulamentos, e para proteger sua marca e direitos de propriedade comercial.

As companhias de cigarros estão procurando agressivamente por novos fumantes nos países em desenvolvimento, disse o Dr.Bettcher, para repor aqueles que estão parando de fumar ou morrendo nos Estados Unidos e na Europa, onde as taxas de fumantes caíram vertiginosamente. As vendas de cigarros em todo o mundo estão subindo 2% ao ano.

Mas o número de países que adotaram regras mais rígidas, assim como o tratado global, ressaltam a largura do campo de batalha entre o tabaco e os interesses da saúde pública em arenas legais e políticas da América Latina à África e Ásia.

As companhias de cigarros trabalham juntas para combater algumas políticas rígidas e seguem caminhos separados uma das outras. Por exemplo, Philip Morris USA, uma divisão da Altria Group, ajudou a negociar e apoiar a legislação anti-tabaco aprovada pelo Congresso no ano passado, mas não participou de uma ação movida por R.J.Reynolds, Lorillard e outras empresas contra a agência FDA. Até agora, não está protestando as novas regras da agência, propostas na última semana, em que exige imagens gráficas com advertências sanitárias para os maços de cigarros.

Mas Philip Morris International, a empresa que se separou da Altria em 2008, para expandir a presença da companhia em mercados externos, tem sido especialmente agressiva na luta contra novas restrições no exterior.

Não só processou o Uruguai, mas também o Brasil, argumentando que as imagens que o governo coloca nas embalagens de cigarros não retratam fielmente os efeitos do tabagismo na saúde, e caluniam as empresas de tabaco. As fotos retratam mais grotescamente os efeitos na saúde do que o recomendado nas imagens menores dos Estados Unidos, incluindo uma que apresenta um feto com a advertência de que fumar pode causar aborto espontâneo.

Na Irlanda e na Noruega, subsidiárias da Philip Morris estão processando sobre as proibições de exposições dos produtos nas lojas.

Na Austrália, onde o governo anunciou um plano que exige que as embalagens de cigarros sejam brancas ou marrons, em comum, para torná-las menos atraentes aos compradores, um oficial da Philip Morris dirigiu-se em oposição a uma campanha na mídia durante as últimas eleições federais, segundo documentos obtidos por um programa televisivo australiano, e posteriormente obtidos pelo The New York times.

A campanha de US$ 5 milhões, destinada a vir de pequenos donos de lojas, também foi parcialmente financiada pela British American Tobacco e Imperial Tobacco. O oficial da Philip Morris aprovou estratégias, orçamentos, compra de anúncios e entrevistas para a mídia, segundo os documentos.

Nixon disse que Philip Morris não fez segredo do seu financiamento. "Nós temos ajudado, não temos controlado", disse.

Nixon e Philip Morris admitem que fumar é prejudicial e apóia "razoavelmente" os regulamentos onde eles não existem.

"As embalagens definitivamente precisam de advertências da saúde, mas tenho que ser um tanto razoável", disse ele. "Nós pensamos que 50% seja razoável. Uma vez que você levar a 80%, não há espaço para mostrar a marca. Nós pensamos que isto está indo longe demais."

Por estes dias, em tribunais de todo o mundo, as gigantes do tabaco encontravam-se na defensiva, muito mais do que jogando no ataque. A OMS e seu tratado, encorajam os governos e indivíduos a tomarem medidas legais contra as empresas de cigarros, que têm encontrado um número crescente de processos de fumantes no Brasil, Canadá, Israel, Itália, Nigéria, Polônia e Turquia.

Mas em outras partes do mundo, notavelmente na Indonésia, o quinto maior mercado de cigarros do mundo, que tem pouca regulação, as empresas de cigarros fazem publicidade de seus produtos de forma totalmente proibida em outros lugares. No país, os anúncios de cigarros são veiculados na TV e antes dos filmes, as rodovias possuem pontos de outdoors, empresas apelam para crianças através de shows e eventos esportivos, personagens de desenhos animados adornam embalagens e lojas vendem para as crianças.

Autoridades indonésias disseram que dependem do trabalho do tabaco, bem como as receitas provenientes dos impostos sobre o consumo de cigarros. Somente da Philip Morris Internacional, a Indonésia recebe US$ 2,5 bilhões anualmente.

"Nos Estados Unidos, eles derrubam outdoors, não concordam em patrocinar eventos musicais, não usam mais o cowboy da Marlboro", disse Matthew L.Myers, presidente da Campanha para Crianças Livres do Tabaco, com sede em Washington. "Eles agora fazem todas essas coisas no exterior."

A segunda maior fabricante de cigarros do mundo, British American Tobacco, com US$ 4,4 bilhões de lucros em US$ 23 bilhões de vendas no ano terminado em 30 de junho, está gastando milhões de dólares contra medidas de saúde contra o tabagismo, como a política do ar livre do tabaco na União Européia.

Um vídeo no site da empresa diz que alguns dos métodos comprovados de reduzir o tabagismo - como impostos e proibições de exibição - incentivam um mercado negro de cigarros e que, por sua vez, pode financiar drogas, sexo e traficantes de armas e terroristas.

O vídeo, de seis minutos, em que os atores desempenham gangster, um com sotaque da Europa Oriental, conclui: "só se beneficiam os criminosos".

A conferência iniciada na segunda-feira em Punta del Este, no Uruguai, vai tentar somar termos específicos para um tratado de saúde pública conhecida como Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, que, desde 2003 tem sido ratificado por 171 nações. Ela acabaria por obrigar os seus partidos a impor controles mais rígidos sobre os ingredientes do tabaco, acondicionamento e comercialização, ampliar os programas de cessação e de lugares livres de tabaco e aumentar os impostos - táticas comprovadas contra o tabagismo.

O presidente George W.Bush assinou o tratado em 2004, mas não o enviou para o Senado, onde o voto de dois terços é necessário para a ratificação. O presidente Obama espera apresentá-lo ao Senado no próximo ano, disse um porta-voz da Casa Branca na quinta-feira.

Uma recomendação de ataques de produtores de tabaco seria limitar ou proibir o uso de aditivos populares, como o alcaçuz e o chocolate, para mistura no tabaco, que respondem por mais da metade das vendas mundiais.

A Associação Internacional de Fumicultores diz que poderá ameaçar os fabricantes do tabaco burley, uma folha que é tratada com aditivos adoçados, custando milhões aos agricultores, seus empregos e devastando mundialmente a economia.

"Nós todos sabemos que o verdadeiro objetivo aqui é eliminar o consumo de tabaco", diz Roger Quarles, um produtor de Kentucky e presidente da associação.

Aubrey Belford contribuiu com a reportagem.

domingo, novembro 14, 2010

RJ Reynolds usa Las Vegas para promover Camel

Joe Camel pode ter sido mandado para o pasto, mas seu espírito continua a viver na mais nova campanha de marketing de R.J.Reynolds, que novamente tenta a diversão e rebeldia para os cigarros Camel, uma atração para os jovens. A nova campanha usa cinicamente os nomes e imagens de destinos na moda dos EUA, incluindo Seattle, Austin, San Francisco, Las Vegas, New Orleans e o distrito Brooklyn/Williamsburg. A companhia disse que vai vender as embalagens de edição limitada de Camel em dezembro e janeiro.


The New York Times, domingo 14 de novembro de 2010.
PR Newswire


R.J.Reynolds está lançando embalagens de edição especial dos cigarros Camel, mostrando imagens de cidades que possuem uma imagem hip - botando fogo nos grupos anti-tabagistas que alegam o foco de campanha aos jovens.

As embalagens usam nomes e imagens de lugares incluindo Seattle, Austin, San Francisco, Las Vegas e o bairro Williamsburg nos arredores do Brooklyn.

“Some call it the most famous hipster neighborhood,” está escrito na embalagem de Williamsburg. “But it’s not about hip. It’s about breaking free. It’s about last call, a sloppy kiss goodbye and a solo saunter to a rock show in an abandoned building.”

Matthew L. Myers, presidente da Campanha para Crianças Livres do Tabaco, com sede em Washington, exige que a empresa retire as embalagens do mercado. "É muito preocupante RJR estar usando o bom nome e reputação destas grandes cidades americanas para comercializar cigarros, que viciam e matam, especialmente de uma maneira descarada, com apelo às crianças," disse ele em um comunicado nesta sexta-feira.

"Certamente os cidadãos e líderes destas cidades não querem ser associados com um produto que mata mais de 400.000 americanos todos os anos. RJR mostrou verdadeiramente vergonhosa desconsideração, pela morte e sofrimento que seus produtos causam, chamando esta campanha uma 'celebração' dos locais envolvidos."

Vince Willmore, porta-voz da Campanha para Crianças Livres do Tabaco, disse que procuradores-gerais estaduais poderão adotar medidas contra a empresa segundo um acordo de 1998. Foi dito: "Nenhum fabricante participante poderá tomar qualquer ação, direta ou indiretamente, para focar publicidade, promoção ou comercialização de produtos de tabacos aos jovens em quaisquer Estados da Nação."

Os estados têm forçado R.J.Reynolds a parar com outras campanhas de marketing orientadas à juventude, disse Willmore, incluindo a venda de cigarros com sabores doces e de frutas em 2006.

Há algumas semanas, a RJR lançou esta nova campanha de marketing online e com mala direta, intitulado de "Break Free Adventure", na qual a marca Camel "visita" 10 locais diferentes nos EUA, durante um período de 10 semanas. Os visitantes do site de Camel podem ganhar prêmios ao lerem e advinharem a pista de onde Camel se encontra naquela semana. A cada semana, um novo design dos cigarros é revelado, apresentando o nome do local e algumas de suas imagens icônicas.

CAMEL VEGAS NEVADA: "The keeper of oh so many good times... Camel honors the oasis in the desert - built entirely for people of all walks to break free. It's the love and the thrill of the laughs. The spirit of Camel - like its fans - never rests here in Vegas.













CAMEL AUSTIN TX: “Name a live show that rocked history — we’ll put money that Camel was there. So Camel two-steps its way to Texas for a Lone Star taste of that independent spirit and all-access pass to the ‘live music capital of the world.’”













CAMEL WILLIAMSBURG-BROOKLYN NY: "Some call it the most famous hipster neighborhood. But it's not about hip. It's about breaking free. It's about last call, a sloppy kiss goodbye and a solo saunter to a rock show in an abandoned building. It's where a tree grows. It's Camel in the Williamsburg corner of Brooklyn."













CAMEL ROUTE 66 MOTHER ROAD: "Ladies and gentlemen, Camel has hit 'The Mother Road.' A full tank and a full feeling for the curves ahead, Camel gets its kicks on the original 'superhighway.' Cruising from Chigago to L.A., this famous road to freedom is paved to break free with pit stops, motel room memories and plenty of wonderful characters along the way."













CAMEL SEATTLE WASHINGTON: “Home of grunge, a coffee revolution and alternatives who’ll probably tell you they’re only happy when it rains. It's the smell of vinyl in that hidden record store, that worn t-shirt and a ticket stub with a scribbled phone number - all with the bold spirit of our Gold Rush ancestors who didn't think twice before breaking free for the glowing future ahead.”













CAMEL THE BONNEVILLE SALT FLATS: "This is no backseat adventure. Camel's been at the wheel of some of the fastest driving machines of history. What's faster than a racecar pulverizing the air at over 600 mph? Camel's back with the pedal pulsing and the clutch primed for popping. Buckle up – and break free."













CAMEL THE HAIGHT SAN FRANCISCO: “The Summer of Love, protests to be civil and a rainbow of counterculture. Whether you started here or put flowers in your hair, grabbed a drum and hitched a ride on a painted minibus, Camel lights up this little piece of San Francisco that pulses with the spirit to evolve, revolve or revolt and follows the force to break free.”












CAMEL STURGIS SD: "Sometimes the only spot to break free is on the back of a bike. No doors, no windows - just a swift breeze cruising down the highway into the horizon. What awaits is the city of Sturgis - home to the mother of all bike blowouts. It's where hundreds of thousands of free-spirited festival goers gear up to celebrate the spirit of two-wheelin', good lovin' and easy ridin'.













CAMEL NEW ORLEANS LOUISIANA: "With a nickname like The Big Easy, Camel just had to ramble down to N'awlins to snag a balcony, catch some beads and take in the bourbon-soaked fun below. It's the Birthplace of Jazz. Where po'boys and voodoo queens preside over a rich cultural gumbo, and where party people of every kind flock to get down and break free."













CAMEL CITY WINSTON-SALEM NORTH CAROLINA: "Welcome home camel! If you guessed the North Carolina town where R.J.Reynolds started it all, well, go ahead and beam with Camel pride. After straying from the pack in search of an epic adventure, Camel returns to its roots in Winston-Salem. It's the final stop in this journey, but as always, Camel journeys on. Stay tuned next week to find out how.














RJR tem uma longa história de apelação dos cigarros Camel aos jovens, mais notoriamente com a campanha de Joe Camel, que terminou em 1997. Em 2004, RJR introduziu versões de Camel aromatizadas e com sabores de frutas, incluindo a Kauai Kolada, que foi condenada por oficiais do Havaí por ser "repugnante e ofensiva" ao usar o nome Kauai para se comercializar cigarros. Em 2005, procuradores-gerais estaduais forçaram RJR a acabar com uma promoção chamada "Drink on Us", na qual a empresa enviava aos clientes aniversariantes, um porta-copos de bebidas, receitas de bebidas mistas e slogans encorajando o consumo excessivo. Em 2007, lançou o Camel No.9, na qual um jornal o intitulou de "Barbie Camel", associado à campanha de marketing orientada à moda e de brindes promocionais, como batons, jóias e celulares, claramente apelativa à jovens meninas.

quarta-feira, novembro 10, 2010

EUA: embalagens de cigarro terão imagens negativas
Agência regulatória espera que a mudança estimule o abandono do tabagismo

Reuters | 10/11/2010 13:39

Autoridades de saúde norte-americanas apresentaram hoje (10/11) uma proposta para aumentar o tamanho das advertências de saúde nas propagandas de cigarro e tornar obrigatória a adoção de "advertências ilustradas" que mostrem os efeitos do tabagismo à saúde.

A proposta, se aprovada exatamente como está, irá gerar mudanças em todas as embalagens de cigarros vendidas nos Estados Unidos a partir de outubro de 2012. No Brasil, a indústria do fumo é obrigada a incluir imagens de advertência nas embalagens de cigarro desde 2002.

O aumento das exigências nos avisos nos maços de cigarros faz parte de uma lei de junho de 2009, que deu à FDA, a agência que regula alimentos e medicamentos naquele país, poder para regular a multibilionária indústria do tabaco. A FDA pode, por exemplo, banir produtos, limitar as quantidades de nicotina e regular ações de marketing e rotulagem.

A regra proposta agora exige que maços de cigarro e anúncios do produto incluam novos avisos de advertência em letras grandes, que cubram a metade da parte dianteira de cada embalagem, e obriga os produtores a incluir "imagens coloridas que evidenciem as consequências negativas do tabagismo para a saúde".

A FDA aceitará comentários sobre a proposta até 9 de janeiro de 2011. Em junho, serão escolhidas nove imagens negativas entre 36 já selecionadas pelo órgão – as propostas incluem cadáveres, pacientes com câncer e pulmões afetados pelo fumo.

O número de norte-americanos fumantes caiu muito nos últimos 40 anos, mas essa queda diminuiu recentemente, suscitando a reação enérgica das autoridades de saúde. Cerca de 20% da população dos Estados Unidos fumam.

http://ultimosegundo.ig.com.br

terça-feira, novembro 09, 2010

Vietnã acaba com o negócio de três empresas estrangeiras de cigarros.

29/10/2010

O governo aprovou uma proposta do Ministério da Indústria e Comércio para acabar com as operações de três sucursais de empresas estrangeiras de tabaco no Vietnã.

As empresas são: JTI Vietnam, BAT Vietnam e Philip Morris Vietnam, segundo informações apresentadas no site do governo na quinta-feira.

O relato diz que as licenças das empresas não serão estendidas quando se expirarem. Nenhum detalhe adicional foi fornecido.

O Vietnã tem planos para elevar os impostos nos produtos de tabaco a partir de 2012.

O país foi incluído em um grupo de países com alto índice de tabagismo entre homens adultos.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, as doenças relacionadas com o tabaco é a principal causa de morte no país, com 40 mil casos a cada ano.


http://www.thanhniennews.com/2010/Pages/20101029174354.aspx

domingo, novembro 07, 2010

Este vulcão é trazido a você por Philip Morris

Empresas de cigarros patrocinam esforços de resgate enquanto o vulcão do Monte Merapi continua em erupção.

YOGYAKARTA, Indonesia - Na busca pela sobrevivência, barracas de lonas, cobertas por cinzas, foram instaladas em um terreno lamacento, nas encostas do Monte Merapi, em erupção, em Java Central. O local foi designado como uma zona proibida ao fumo por voluntários e funcionários da Sampoerna, uma das maiores empresas de tabaco da Indonésia.

O acampamento é um dos únicos lugares em Java que não se pode fumar, onde quase dois terços dos homens adultos são viciados em cigarros e onde o fumo é tolerado em todos os lugares, desde aeroportos a parques infantis.


A empresa, que foi adquirida por Philip Morris em 2005, paga para o acampamento, com veículos de tração nas quatro rodas estacionados nas proximidades e aos zelosos funcionários com uniformes vermelhos e pretos com o emblema da empresa. A equipe é um dos vários esforços de emergência organizados pelas grandes corporações da Indonésia em resposta à série de erupções devastadoras que até agora matou mais de 100 pessoas e desalojou mais de 150.000 residentes rurais na última semana.

Na quinta-feira, o vulcão lançou sua maior explosão - apenas para ser tolhida por uma outra explosão sexta-feira, que mais do que duplicou o número de mortos - na montanha rastreada por caras ambulâncias, caminhões de purificação de água e quatro veículos de tração às quatro rodas, todos fornecidos pelas empresas.

Empresas tão diversas como o conglomerado bancário Artha Graha, a gigante das telecomunicações Telkomsel e a companhia petrolífera Pertamina disponibilizaram veículos, que, como os uniformes dos esquadrões de funcionários que os operam, normalmente estão adesivados com os logotipos das empresas.


Conhecido como esforços de "responsabilidade social corporativa", as equipes de socorro têm por objetivo aumentar os esforços do governo na ajuda com alimentos e abrigos para os desabrigados do vulcão. Representantes das empresas na montanha disseram que seus esforços são totalmente altruístas, e recusaram-se a dar quaisquer sugestões de que essa ajuda possa ser uma campanha de marketing para as companhias.

Mas os moradores locais e os deslocados não tinham tanta certeza.

"Porque eles não fazem apenas as coisas boas, mas sem a publicidade?", perguntou Anin, um rapaz de 18 anos, que como muitos indonésios, usam apenas um nome e que foi voluntário em um acampamento em frente ao campo de evacuação da Sampoerna em sua aldeia natal de Harjobinangung. "Porque eles não podem usar simplesmente veículos brancos ou algo assim?"

No início desta semana, policiais e militares derrubaram centenas de banners e anúncios para os partidos políticos que rapidamente surgiram nas principais ruas na zona de evacuação. A remoção das propagandas, que irritou os moradores locais e os refugiados, veio depois que um funcionário local anunciou que tinham sido erguidas sem autorização.

Aprilianto, de 31 anos, que se evacuou das encostas do norte de Harjobinagung, disse que o governo deve aplicar as mesmas regras para as empresas privadas que têm erguido bandeiras e tendas, exibindo seus logotipos corporativos.

"As empresas estão se aproveitando da situação, então por que eles deveriam ser tratados de forma diferente?", disse Aprilianto.

Dentro de uma das tendas da Sampoerna, Herman Sudjarwo, um clínico geral que trabalha geralmente em um hospital privado na cidade de Surabaya, em Java Oriental, atendia pessoas evacuadas em uma clínica improvisada. Ele disse que a maioria dos 90 a 100 pacientes que vê por dia, sofrem de dificuldades respiratórias atribuíveis aos níveis elevados de cinzas vulcânicas e poeira que choveu pela cratera do vulcão.

Perguntado se ele vê alguma ironia em uma companhia de cigarros fornecer gratuitamente exames médicos, Sudjarwo riu.

"Isto tudo é para compensar", disse ele.

Arief Triastika, um coordenador nacional da Sampoerna para os esforços de desenvolvimento da comunidade, que tem gerenciado o campo em Merapi, disse que sua companhia está interessada apenas na prestação de assistência às pessoas atingidas pelo vulcão e não está usando o desastre como uma oportunidade de promoção.

Sampoerna mantém três equipes de gestão de desastres na ilha de Java e já enviou equipes de voluntários a catástrofes por toda a Indonésia desde 2002, disse Triastika. A empresa ajudou a fornecer alimentos, equipamento médico e apoio logístico às vítimas do terremoto de 2004 do Oceano Índico e do tsunami, o tsunami de 2006, em West Java, terremotos em Padang e Yogyakarta e inundações em toda a Java em 2010, disse.

Perguntado se evacuados céticos criticam seus esforços, Triastika balançou a cabeça vigorosamente.

"No momento não temos essas críticas. E continuamos a dar o melhor que podemos fazer para a comunidade", disse ele.

Quando os funcionários e voluntários querem fumar no acampamento de resgate da Sampoerna, devem deixar as tendas, mesmo se estiver chovendo, disse Triastika. O acampamento é uma clínica médica de fato, disse, e, portanto, deve ser mantido estéril.

No entanto, olhares locais para as tendas e bandeiras da Sampoerna de um campo de evacuação do outro lado da rua tinham outras idéias sobre o esforço da tabaqueira.

Perguntado se ele já tinha pensado numa abordagem para proibir os cigarros no campo de voluntários (a empresa não entrega cigarros), os olhos de Aprilianto se iluminaram.

"Não", disse ele, enquanto apagava o cigarro de cravo de uma marca rival. "Eles proibem?"

http://www.globalpost.com/dispatch/indonesia/101104/indonesia-volcano-philip-morris