segunda-feira, novembro 15, 2010

Trabalhadores fabricando cigarros em East Java, Indonésia. O país não assinou o tratado global anti-tabagismo.

GIGANTES DO CIGARRO EM LUTA MUNDIAL SOBRE REGRAS MAIS RÍGIDAS

The New York Times, 14 de Novembro de 2010
Por Duff Wilson

À medida que as vendas para países em desenvolvimento se tornam cada vez mais importantes para as gigantes companhias de tabaco, elas estão intensificando os esforços ao redor do mundo para lutar contra duras restrições sobre a comercialização de cigarros.

Empresas como Philip Morris International e British American Tobacco estão contestando os limites de publicidade na Grã-Bretanha, maiores avisos gráficos de saúde na América do Sul e impostos mais elevados para os cigarros nas Filipinas e no México.
Elas também estão gastando bilhões de dólares em lobby e campanhas de marketing na África e Ásia e, em um caso na Austrália.

A indústria aumentou seus esforços no avanço de uma reunião no Uruguai nesta semana, por funcionários da saúde pública de 171 nações, que pretendem moldar orientações para impor um tratado mundial anti-tabagismo.

Este ano, Philip Morris International processou o governo do Uruguai, dizendo que suas regras para o tabaco eram excessivas. Oficiais da Organização Mundial da Saúde dizem que a ação representa um esforço da indústria para intimidar o país, assim como outras nações que participaram na conferência, que estão considerando rigorosos os requisitos de comercialização do tabaco.

A lei no Uruguai determina que as advertências de saúde cubram 80% das embalagens de cigarros.

Também os limites de cada marca, como a Marlboro, a um design por embalagem, de modo que características alternativas não enganem os fumantes, fazendo-os pensar que os produtos são menos nocivos.

A ação contra o Uruguai, chegou ao Banco Mundial em Washington, pedindo indenização não especificada por lucros cessantes.

"Eles estão usando o litigioso para ameaçar países de baixa e média renda", diz o Dr.Douglas Bettcher, diretor da Iniciativa Livre do Tabaco, da OMS. O produto interno bruto do Uruguai é a metade do tamanho dos US$ 66 bilhões em vendas anuais da companhia.

Peter Nixon, vice-presidente e porta-voz da Philip Morris International, disse que a companhia está cumprindo com as leis de marketing de cada país ao vender um produto legal para consumidores adultos.

Ele disse que as ações judiciais da empresa são destinadas a combater o que acham ser "excessos" de regulamentos, e para proteger sua marca e direitos de propriedade comercial.

As companhias de cigarros estão procurando agressivamente por novos fumantes nos países em desenvolvimento, disse o Dr.Bettcher, para repor aqueles que estão parando de fumar ou morrendo nos Estados Unidos e na Europa, onde as taxas de fumantes caíram vertiginosamente. As vendas de cigarros em todo o mundo estão subindo 2% ao ano.

Mas o número de países que adotaram regras mais rígidas, assim como o tratado global, ressaltam a largura do campo de batalha entre o tabaco e os interesses da saúde pública em arenas legais e políticas da América Latina à África e Ásia.

As companhias de cigarros trabalham juntas para combater algumas políticas rígidas e seguem caminhos separados uma das outras. Por exemplo, Philip Morris USA, uma divisão da Altria Group, ajudou a negociar e apoiar a legislação anti-tabaco aprovada pelo Congresso no ano passado, mas não participou de uma ação movida por R.J.Reynolds, Lorillard e outras empresas contra a agência FDA. Até agora, não está protestando as novas regras da agência, propostas na última semana, em que exige imagens gráficas com advertências sanitárias para os maços de cigarros.

Mas Philip Morris International, a empresa que se separou da Altria em 2008, para expandir a presença da companhia em mercados externos, tem sido especialmente agressiva na luta contra novas restrições no exterior.

Não só processou o Uruguai, mas também o Brasil, argumentando que as imagens que o governo coloca nas embalagens de cigarros não retratam fielmente os efeitos do tabagismo na saúde, e caluniam as empresas de tabaco. As fotos retratam mais grotescamente os efeitos na saúde do que o recomendado nas imagens menores dos Estados Unidos, incluindo uma que apresenta um feto com a advertência de que fumar pode causar aborto espontâneo.

Na Irlanda e na Noruega, subsidiárias da Philip Morris estão processando sobre as proibições de exposições dos produtos nas lojas.

Na Austrália, onde o governo anunciou um plano que exige que as embalagens de cigarros sejam brancas ou marrons, em comum, para torná-las menos atraentes aos compradores, um oficial da Philip Morris dirigiu-se em oposição a uma campanha na mídia durante as últimas eleições federais, segundo documentos obtidos por um programa televisivo australiano, e posteriormente obtidos pelo The New York times.

A campanha de US$ 5 milhões, destinada a vir de pequenos donos de lojas, também foi parcialmente financiada pela British American Tobacco e Imperial Tobacco. O oficial da Philip Morris aprovou estratégias, orçamentos, compra de anúncios e entrevistas para a mídia, segundo os documentos.

Nixon disse que Philip Morris não fez segredo do seu financiamento. "Nós temos ajudado, não temos controlado", disse.

Nixon e Philip Morris admitem que fumar é prejudicial e apóia "razoavelmente" os regulamentos onde eles não existem.

"As embalagens definitivamente precisam de advertências da saúde, mas tenho que ser um tanto razoável", disse ele. "Nós pensamos que 50% seja razoável. Uma vez que você levar a 80%, não há espaço para mostrar a marca. Nós pensamos que isto está indo longe demais."

Por estes dias, em tribunais de todo o mundo, as gigantes do tabaco encontravam-se na defensiva, muito mais do que jogando no ataque. A OMS e seu tratado, encorajam os governos e indivíduos a tomarem medidas legais contra as empresas de cigarros, que têm encontrado um número crescente de processos de fumantes no Brasil, Canadá, Israel, Itália, Nigéria, Polônia e Turquia.

Mas em outras partes do mundo, notavelmente na Indonésia, o quinto maior mercado de cigarros do mundo, que tem pouca regulação, as empresas de cigarros fazem publicidade de seus produtos de forma totalmente proibida em outros lugares. No país, os anúncios de cigarros são veiculados na TV e antes dos filmes, as rodovias possuem pontos de outdoors, empresas apelam para crianças através de shows e eventos esportivos, personagens de desenhos animados adornam embalagens e lojas vendem para as crianças.

Autoridades indonésias disseram que dependem do trabalho do tabaco, bem como as receitas provenientes dos impostos sobre o consumo de cigarros. Somente da Philip Morris Internacional, a Indonésia recebe US$ 2,5 bilhões anualmente.

"Nos Estados Unidos, eles derrubam outdoors, não concordam em patrocinar eventos musicais, não usam mais o cowboy da Marlboro", disse Matthew L.Myers, presidente da Campanha para Crianças Livres do Tabaco, com sede em Washington. "Eles agora fazem todas essas coisas no exterior."

A segunda maior fabricante de cigarros do mundo, British American Tobacco, com US$ 4,4 bilhões de lucros em US$ 23 bilhões de vendas no ano terminado em 30 de junho, está gastando milhões de dólares contra medidas de saúde contra o tabagismo, como a política do ar livre do tabaco na União Européia.

Um vídeo no site da empresa diz que alguns dos métodos comprovados de reduzir o tabagismo - como impostos e proibições de exibição - incentivam um mercado negro de cigarros e que, por sua vez, pode financiar drogas, sexo e traficantes de armas e terroristas.

O vídeo, de seis minutos, em que os atores desempenham gangster, um com sotaque da Europa Oriental, conclui: "só se beneficiam os criminosos".

A conferência iniciada na segunda-feira em Punta del Este, no Uruguai, vai tentar somar termos específicos para um tratado de saúde pública conhecida como Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, que, desde 2003 tem sido ratificado por 171 nações. Ela acabaria por obrigar os seus partidos a impor controles mais rígidos sobre os ingredientes do tabaco, acondicionamento e comercialização, ampliar os programas de cessação e de lugares livres de tabaco e aumentar os impostos - táticas comprovadas contra o tabagismo.

O presidente George W.Bush assinou o tratado em 2004, mas não o enviou para o Senado, onde o voto de dois terços é necessário para a ratificação. O presidente Obama espera apresentá-lo ao Senado no próximo ano, disse um porta-voz da Casa Branca na quinta-feira.

Uma recomendação de ataques de produtores de tabaco seria limitar ou proibir o uso de aditivos populares, como o alcaçuz e o chocolate, para mistura no tabaco, que respondem por mais da metade das vendas mundiais.

A Associação Internacional de Fumicultores diz que poderá ameaçar os fabricantes do tabaco burley, uma folha que é tratada com aditivos adoçados, custando milhões aos agricultores, seus empregos e devastando mundialmente a economia.

"Nós todos sabemos que o verdadeiro objetivo aqui é eliminar o consumo de tabaco", diz Roger Quarles, um produtor de Kentucky e presidente da associação.

Aubrey Belford contribuiu com a reportagem.

domingo, novembro 14, 2010

RJ Reynolds usa Las Vegas para promover Camel

Joe Camel pode ter sido mandado para o pasto, mas seu espírito continua a viver na mais nova campanha de marketing de R.J.Reynolds, que novamente tenta a diversão e rebeldia para os cigarros Camel, uma atração para os jovens. A nova campanha usa cinicamente os nomes e imagens de destinos na moda dos EUA, incluindo Seattle, Austin, San Francisco, Las Vegas, New Orleans e o distrito Brooklyn/Williamsburg. A companhia disse que vai vender as embalagens de edição limitada de Camel em dezembro e janeiro.


The New York Times, domingo 14 de novembro de 2010.
PR Newswire


R.J.Reynolds está lançando embalagens de edição especial dos cigarros Camel, mostrando imagens de cidades que possuem uma imagem hip - botando fogo nos grupos anti-tabagistas que alegam o foco de campanha aos jovens.

As embalagens usam nomes e imagens de lugares incluindo Seattle, Austin, San Francisco, Las Vegas e o bairro Williamsburg nos arredores do Brooklyn.

“Some call it the most famous hipster neighborhood,” está escrito na embalagem de Williamsburg. “But it’s not about hip. It’s about breaking free. It’s about last call, a sloppy kiss goodbye and a solo saunter to a rock show in an abandoned building.”

Matthew L. Myers, presidente da Campanha para Crianças Livres do Tabaco, com sede em Washington, exige que a empresa retire as embalagens do mercado. "É muito preocupante RJR estar usando o bom nome e reputação destas grandes cidades americanas para comercializar cigarros, que viciam e matam, especialmente de uma maneira descarada, com apelo às crianças," disse ele em um comunicado nesta sexta-feira.

"Certamente os cidadãos e líderes destas cidades não querem ser associados com um produto que mata mais de 400.000 americanos todos os anos. RJR mostrou verdadeiramente vergonhosa desconsideração, pela morte e sofrimento que seus produtos causam, chamando esta campanha uma 'celebração' dos locais envolvidos."

Vince Willmore, porta-voz da Campanha para Crianças Livres do Tabaco, disse que procuradores-gerais estaduais poderão adotar medidas contra a empresa segundo um acordo de 1998. Foi dito: "Nenhum fabricante participante poderá tomar qualquer ação, direta ou indiretamente, para focar publicidade, promoção ou comercialização de produtos de tabacos aos jovens em quaisquer Estados da Nação."

Os estados têm forçado R.J.Reynolds a parar com outras campanhas de marketing orientadas à juventude, disse Willmore, incluindo a venda de cigarros com sabores doces e de frutas em 2006.

Há algumas semanas, a RJR lançou esta nova campanha de marketing online e com mala direta, intitulado de "Break Free Adventure", na qual a marca Camel "visita" 10 locais diferentes nos EUA, durante um período de 10 semanas. Os visitantes do site de Camel podem ganhar prêmios ao lerem e advinharem a pista de onde Camel se encontra naquela semana. A cada semana, um novo design dos cigarros é revelado, apresentando o nome do local e algumas de suas imagens icônicas.

CAMEL VEGAS NEVADA: "The keeper of oh so many good times... Camel honors the oasis in the desert - built entirely for people of all walks to break free. It's the love and the thrill of the laughs. The spirit of Camel - like its fans - never rests here in Vegas.













CAMEL AUSTIN TX: “Name a live show that rocked history — we’ll put money that Camel was there. So Camel two-steps its way to Texas for a Lone Star taste of that independent spirit and all-access pass to the ‘live music capital of the world.’”













CAMEL WILLIAMSBURG-BROOKLYN NY: "Some call it the most famous hipster neighborhood. But it's not about hip. It's about breaking free. It's about last call, a sloppy kiss goodbye and a solo saunter to a rock show in an abandoned building. It's where a tree grows. It's Camel in the Williamsburg corner of Brooklyn."













CAMEL ROUTE 66 MOTHER ROAD: "Ladies and gentlemen, Camel has hit 'The Mother Road.' A full tank and a full feeling for the curves ahead, Camel gets its kicks on the original 'superhighway.' Cruising from Chigago to L.A., this famous road to freedom is paved to break free with pit stops, motel room memories and plenty of wonderful characters along the way."













CAMEL SEATTLE WASHINGTON: “Home of grunge, a coffee revolution and alternatives who’ll probably tell you they’re only happy when it rains. It's the smell of vinyl in that hidden record store, that worn t-shirt and a ticket stub with a scribbled phone number - all with the bold spirit of our Gold Rush ancestors who didn't think twice before breaking free for the glowing future ahead.”













CAMEL THE BONNEVILLE SALT FLATS: "This is no backseat adventure. Camel's been at the wheel of some of the fastest driving machines of history. What's faster than a racecar pulverizing the air at over 600 mph? Camel's back with the pedal pulsing and the clutch primed for popping. Buckle up – and break free."













CAMEL THE HAIGHT SAN FRANCISCO: “The Summer of Love, protests to be civil and a rainbow of counterculture. Whether you started here or put flowers in your hair, grabbed a drum and hitched a ride on a painted minibus, Camel lights up this little piece of San Francisco that pulses with the spirit to evolve, revolve or revolt and follows the force to break free.”












CAMEL STURGIS SD: "Sometimes the only spot to break free is on the back of a bike. No doors, no windows - just a swift breeze cruising down the highway into the horizon. What awaits is the city of Sturgis - home to the mother of all bike blowouts. It's where hundreds of thousands of free-spirited festival goers gear up to celebrate the spirit of two-wheelin', good lovin' and easy ridin'.













CAMEL NEW ORLEANS LOUISIANA: "With a nickname like The Big Easy, Camel just had to ramble down to N'awlins to snag a balcony, catch some beads and take in the bourbon-soaked fun below. It's the Birthplace of Jazz. Where po'boys and voodoo queens preside over a rich cultural gumbo, and where party people of every kind flock to get down and break free."













CAMEL CITY WINSTON-SALEM NORTH CAROLINA: "Welcome home camel! If you guessed the North Carolina town where R.J.Reynolds started it all, well, go ahead and beam with Camel pride. After straying from the pack in search of an epic adventure, Camel returns to its roots in Winston-Salem. It's the final stop in this journey, but as always, Camel journeys on. Stay tuned next week to find out how.














RJR tem uma longa história de apelação dos cigarros Camel aos jovens, mais notoriamente com a campanha de Joe Camel, que terminou em 1997. Em 2004, RJR introduziu versões de Camel aromatizadas e com sabores de frutas, incluindo a Kauai Kolada, que foi condenada por oficiais do Havaí por ser "repugnante e ofensiva" ao usar o nome Kauai para se comercializar cigarros. Em 2005, procuradores-gerais estaduais forçaram RJR a acabar com uma promoção chamada "Drink on Us", na qual a empresa enviava aos clientes aniversariantes, um porta-copos de bebidas, receitas de bebidas mistas e slogans encorajando o consumo excessivo. Em 2007, lançou o Camel No.9, na qual um jornal o intitulou de "Barbie Camel", associado à campanha de marketing orientada à moda e de brindes promocionais, como batons, jóias e celulares, claramente apelativa à jovens meninas.

quarta-feira, novembro 10, 2010

EUA: embalagens de cigarro terão imagens negativas
Agência regulatória espera que a mudança estimule o abandono do tabagismo

Reuters | 10/11/2010 13:39

Autoridades de saúde norte-americanas apresentaram hoje (10/11) uma proposta para aumentar o tamanho das advertências de saúde nas propagandas de cigarro e tornar obrigatória a adoção de "advertências ilustradas" que mostrem os efeitos do tabagismo à saúde.

A proposta, se aprovada exatamente como está, irá gerar mudanças em todas as embalagens de cigarros vendidas nos Estados Unidos a partir de outubro de 2012. No Brasil, a indústria do fumo é obrigada a incluir imagens de advertência nas embalagens de cigarro desde 2002.

O aumento das exigências nos avisos nos maços de cigarros faz parte de uma lei de junho de 2009, que deu à FDA, a agência que regula alimentos e medicamentos naquele país, poder para regular a multibilionária indústria do tabaco. A FDA pode, por exemplo, banir produtos, limitar as quantidades de nicotina e regular ações de marketing e rotulagem.

A regra proposta agora exige que maços de cigarro e anúncios do produto incluam novos avisos de advertência em letras grandes, que cubram a metade da parte dianteira de cada embalagem, e obriga os produtores a incluir "imagens coloridas que evidenciem as consequências negativas do tabagismo para a saúde".

A FDA aceitará comentários sobre a proposta até 9 de janeiro de 2011. Em junho, serão escolhidas nove imagens negativas entre 36 já selecionadas pelo órgão – as propostas incluem cadáveres, pacientes com câncer e pulmões afetados pelo fumo.

O número de norte-americanos fumantes caiu muito nos últimos 40 anos, mas essa queda diminuiu recentemente, suscitando a reação enérgica das autoridades de saúde. Cerca de 20% da população dos Estados Unidos fumam.

http://ultimosegundo.ig.com.br

terça-feira, novembro 09, 2010

Vietnã acaba com o negócio de três empresas estrangeiras de cigarros.

29/10/2010

O governo aprovou uma proposta do Ministério da Indústria e Comércio para acabar com as operações de três sucursais de empresas estrangeiras de tabaco no Vietnã.

As empresas são: JTI Vietnam, BAT Vietnam e Philip Morris Vietnam, segundo informações apresentadas no site do governo na quinta-feira.

O relato diz que as licenças das empresas não serão estendidas quando se expirarem. Nenhum detalhe adicional foi fornecido.

O Vietnã tem planos para elevar os impostos nos produtos de tabaco a partir de 2012.

O país foi incluído em um grupo de países com alto índice de tabagismo entre homens adultos.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, as doenças relacionadas com o tabaco é a principal causa de morte no país, com 40 mil casos a cada ano.


http://www.thanhniennews.com/2010/Pages/20101029174354.aspx

domingo, novembro 07, 2010

Este vulcão é trazido a você por Philip Morris

Empresas de cigarros patrocinam esforços de resgate enquanto o vulcão do Monte Merapi continua em erupção.

YOGYAKARTA, Indonesia - Na busca pela sobrevivência, barracas de lonas, cobertas por cinzas, foram instaladas em um terreno lamacento, nas encostas do Monte Merapi, em erupção, em Java Central. O local foi designado como uma zona proibida ao fumo por voluntários e funcionários da Sampoerna, uma das maiores empresas de tabaco da Indonésia.

O acampamento é um dos únicos lugares em Java que não se pode fumar, onde quase dois terços dos homens adultos são viciados em cigarros e onde o fumo é tolerado em todos os lugares, desde aeroportos a parques infantis.


A empresa, que foi adquirida por Philip Morris em 2005, paga para o acampamento, com veículos de tração nas quatro rodas estacionados nas proximidades e aos zelosos funcionários com uniformes vermelhos e pretos com o emblema da empresa. A equipe é um dos vários esforços de emergência organizados pelas grandes corporações da Indonésia em resposta à série de erupções devastadoras que até agora matou mais de 100 pessoas e desalojou mais de 150.000 residentes rurais na última semana.

Na quinta-feira, o vulcão lançou sua maior explosão - apenas para ser tolhida por uma outra explosão sexta-feira, que mais do que duplicou o número de mortos - na montanha rastreada por caras ambulâncias, caminhões de purificação de água e quatro veículos de tração às quatro rodas, todos fornecidos pelas empresas.

Empresas tão diversas como o conglomerado bancário Artha Graha, a gigante das telecomunicações Telkomsel e a companhia petrolífera Pertamina disponibilizaram veículos, que, como os uniformes dos esquadrões de funcionários que os operam, normalmente estão adesivados com os logotipos das empresas.


Conhecido como esforços de "responsabilidade social corporativa", as equipes de socorro têm por objetivo aumentar os esforços do governo na ajuda com alimentos e abrigos para os desabrigados do vulcão. Representantes das empresas na montanha disseram que seus esforços são totalmente altruístas, e recusaram-se a dar quaisquer sugestões de que essa ajuda possa ser uma campanha de marketing para as companhias.

Mas os moradores locais e os deslocados não tinham tanta certeza.

"Porque eles não fazem apenas as coisas boas, mas sem a publicidade?", perguntou Anin, um rapaz de 18 anos, que como muitos indonésios, usam apenas um nome e que foi voluntário em um acampamento em frente ao campo de evacuação da Sampoerna em sua aldeia natal de Harjobinangung. "Porque eles não podem usar simplesmente veículos brancos ou algo assim?"

No início desta semana, policiais e militares derrubaram centenas de banners e anúncios para os partidos políticos que rapidamente surgiram nas principais ruas na zona de evacuação. A remoção das propagandas, que irritou os moradores locais e os refugiados, veio depois que um funcionário local anunciou que tinham sido erguidas sem autorização.

Aprilianto, de 31 anos, que se evacuou das encostas do norte de Harjobinagung, disse que o governo deve aplicar as mesmas regras para as empresas privadas que têm erguido bandeiras e tendas, exibindo seus logotipos corporativos.

"As empresas estão se aproveitando da situação, então por que eles deveriam ser tratados de forma diferente?", disse Aprilianto.

Dentro de uma das tendas da Sampoerna, Herman Sudjarwo, um clínico geral que trabalha geralmente em um hospital privado na cidade de Surabaya, em Java Oriental, atendia pessoas evacuadas em uma clínica improvisada. Ele disse que a maioria dos 90 a 100 pacientes que vê por dia, sofrem de dificuldades respiratórias atribuíveis aos níveis elevados de cinzas vulcânicas e poeira que choveu pela cratera do vulcão.

Perguntado se ele vê alguma ironia em uma companhia de cigarros fornecer gratuitamente exames médicos, Sudjarwo riu.

"Isto tudo é para compensar", disse ele.

Arief Triastika, um coordenador nacional da Sampoerna para os esforços de desenvolvimento da comunidade, que tem gerenciado o campo em Merapi, disse que sua companhia está interessada apenas na prestação de assistência às pessoas atingidas pelo vulcão e não está usando o desastre como uma oportunidade de promoção.

Sampoerna mantém três equipes de gestão de desastres na ilha de Java e já enviou equipes de voluntários a catástrofes por toda a Indonésia desde 2002, disse Triastika. A empresa ajudou a fornecer alimentos, equipamento médico e apoio logístico às vítimas do terremoto de 2004 do Oceano Índico e do tsunami, o tsunami de 2006, em West Java, terremotos em Padang e Yogyakarta e inundações em toda a Java em 2010, disse.

Perguntado se evacuados céticos criticam seus esforços, Triastika balançou a cabeça vigorosamente.

"No momento não temos essas críticas. E continuamos a dar o melhor que podemos fazer para a comunidade", disse ele.

Quando os funcionários e voluntários querem fumar no acampamento de resgate da Sampoerna, devem deixar as tendas, mesmo se estiver chovendo, disse Triastika. O acampamento é uma clínica médica de fato, disse, e, portanto, deve ser mantido estéril.

No entanto, olhares locais para as tendas e bandeiras da Sampoerna de um campo de evacuação do outro lado da rua tinham outras idéias sobre o esforço da tabaqueira.

Perguntado se ele já tinha pensado numa abordagem para proibir os cigarros no campo de voluntários (a empresa não entrega cigarros), os olhos de Aprilianto se iluminaram.

"Não", disse ele, enquanto apagava o cigarro de cravo de uma marca rival. "Eles proibem?"

http://www.globalpost.com/dispatch/indonesia/101104/indonesia-volcano-philip-morris

sexta-feira, outubro 29, 2010

MÉXICO: ADVERTÊNCIAS NOS MAÇOS DE CIGARROS

Doina García / El Sol de México

Organización Editorial Mexicana
29 de outubro de 2010

Cidade do México .- Há poucos dias começaram a circular no país os maços de cigarros contendo imagens de advertências, ou seja, imagens fortes que tentam dissuadir a sua utilização. De todas as marcas, apenas duas estão apresentando as imagens.

A composição escolhida para iniciar a série de oito fotos que serão exibidas ao longo do ano, é a destinada a mulheres grávidas, onde se mostra um feto em repouso com a legenda "fumada tras fumada lo puedes perder".

O secretário de saúde, José Ángel Córdova, disse que a entrada no mercado destas embalagens será gradual. Primeiramente serão distribuídos todos os produtos fabricados antes da promulgação da medida.

Esta abordagem vai durar dois meses e está previsto para Janeiro de 2011 a circulação de todos os maços de cigarros com as fotos de alerta. "Estamos avaliando o impacto (das primeiras fotos) para preparar a segunda rodada que será necessariamente incorporada na rotulagem do produto em 2011", disse ele.

http://www.oem.com.mx/eloccidental/notas/n1835614.htm

terça-feira, outubro 26, 2010

Cigarros Bama's

Fonte: KSDK-TV Ch. 5 (St. Louis, MO)
Data: 25-10-2010

Um homem da Flórida criou uma marca de cigarros que alguns dizem, ter um pouco de inspiração presidencial.

Os fabricantes o chamam de "Bama's", possui um anel oval ao redor do logotipo e representa uma semelhança estranha com o sobrenome do presidente norte americano.

"É nervoso", disse Rob Klotzback, um dos criadores da marca. "É fácil de lembrar, a embalagem é muito atraente e possui um bom fumo."

Klotzback criou a marca em Maio, juntamente com outros dois sócios.

Os cigarros são vendidos em cinco estados, incluindo a Flórida.

Ele disse que o "O" em torno do nome da marca é apenas um círculo que representa o sabor, mas ele disse que a administração já está ou em breve estará ciente de seu produto.

"Toda marca que consegue registro, tem seu arquivo junto à FTC, em Washington. Eles recebem uma cópia da imagem da embalagem e da marca", explicou Klotzback.

Ele ainda diz que não há nada de político sobre a marca, apesar de eventuais semelhanças.

"Algumas pessoas ficam loucas e esta é sua opinião. Outras acham graça", disse James Vitello, que trabalha em uma loja de Palm Coast, onde vendem o produto.

Um maço dos cigarros é vendido por pouco mais de 4 dólares na Flórida, estando no baixo a médio alcance em comparação com o custo de outras marcas.

Até agora, Klotzback disse que não tem planos de enviar qualquer um dos cigarros para o presidente Barack Obama.

NBC

segunda-feira, outubro 18, 2010

Um olhar mais refinado para Mild Seven menthol

14 de Outubro de 2010 - Japan Tobacco Inc. estará lançando a partir de meados do próximo mês novas embalagens de cantos arredondados das marcas Mild Seven menthol.

Os produtos em questão são: Mild Seven Aqua Menthol Super Lights Box; Mild Seven Aqua Menthol One Box; Mild Seven Aqua Menthol One 100's Box; e Mild Seven Impact One Menthol Box.

"Os sabores, aromas, e outras características que os consumidores atualmente apreciam, não vão mudar, mas com a nova embalagem de canto arredondado, JT terá mais capacidade de responder às necessidades de diversificação dos consumidores, criando embalagens que são mais elegantes e refinadas do que antes", informa JT em uma nota postada em seu site.

Mild Seven tem sido a marca número um no Japão desde 1978, um ano após o seu lançamento.

www.tobaccoreporter.com
Nova fábrica na Rússia em produção.

14 de Outubro de 2010 - KT&G já iniciou a produção em sua nova fábrica de US$ 100 milhões na Rússia, informa reportagem de Shin Hyon-hee para o Korea Herald.

A fábrica, de 103 mil metros quadrados, que foi construída em um local perto de Moscow, produzirá 4,6 bilhões de cigarros anualmente com foco na marca slim Esse, carro chefe da companhia.

Lançado em 2002, Esse é a terceira marca mais vendida na Rússia no segmento super-slim, que responde por mais de 10% do mercado de 400 bilhões.

Mas o CEO da KT&G, Min Young-jin tem grandes planos para Esse. "Vamos fazer de Esse a marca número um no mercado de cigarros super-slim da Rússia dentro de três anos", disse ele.

KT&G possui fábricas no exterior, como Irã e Turquia.

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PM inova com fábrica coreana.

11 de Outubro de 2010 - Philip Morris Korea informou na segunda-feira a inovação para uma nova unidade de produção em Yangsan, relata o jornal Korea Times.

A nova fábrica vai dobrar a capacidade anual de Philip Morris Korea para 30 bilhões de cigarros, e permitirá à empresa aumentar as exportações.

Atualmente, mais de 95% da produção de Philip Morris Korea é vendida no mercado interno.

Philip Morris Korea planeja investir KRW 190 bilhões ($ 170 milhões) para completar a instalação durante o primeiro semestre de 2012.

Philip Morris Korea foi fundada em 1989. Em agosto de 2010, as vendas da empresa representaram 17% do mercado de cigarros coreano.

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quinta-feira, outubro 14, 2010

Embalagens terão fotos sobre a impotência masculina

La Nación - CHILE

A subsecretária de Saúde Pública, Liliana Jadue, disse que o aviso é destinado a homens jovens, um segmento onde o consumo é elevado. As estatísticas mostram que a maioria dos homens que se queixam de disfunção sexual são fumantes.


Quarta-feira, 06 de Outubro de 2010.

"O tabaco te deixa impotente", é a nova mensagem que vai estar em todos os maços de cigarros chilenos a partir de 12 de novembro.

A normativa, que foi divulgada ontem pela subsecretária de Saúde Pública, Liliana Jaude, faz parte das disposições contidas na Lei contra o Tabaco, que entrou em vigência em agosto de 2006.

A imagem que acompanha o texto de advertência nos próximos 12 meses é uma fotografia de um homem jovem, o que demonstra claramente os efeitos do consumo ou exposição do tabaco na performance física e sexual daqueles que pertencem a este segmento populacional.

Em cinco anos de campanha, é a primeira vez que se aborda o tema sexual com aconselhamentos sobre os riscos que o tabagismo provoca.

Antes, a publicidade destacava homens enfermos, dentes manchados e os efeitos do tabaco nos bebês.

A subsecretária Liliana Jadue disse que o alerta deste ano centra-se em homens jovens, um segmento onde o consumo de cigarros é alto.

"Queríamos apelar aos jovens a parar de fumar. Muitos adolescentes não sentem os efeitos, mas não é assim", disse.

No Chile, os números mostram que atualmente 50% dos homens jovens, com idades entre 25 e 40 anos fumam.

Por isso, o aviso está diretamente selecionado este ano para desencorajar o consumo e evitar as consequencias, porque a relação entre a impotência nos homens e o tabaco, é indiscutível.

Nesse sentido, as estatísticas mostram que a maioria dos homens que consultam um especialista em problemas de impotência, estão fumando e têm pelo menos 41% mais probabilidade de desenvolver a impotência do que os não fumantes.

O aviso de advertência deverá durar pelos próximos 12 meses. De acordo com as normas do ministério, a imagem deverá ocupar 50% da frente da embalagem, e o texto deverá ocupar 50% do verso.

http://www.lanacion.cl/cajetillas-tendran-publicidad-contra-impotencia-masculina/noticias/2010-10-06/002404.html

segunda-feira, outubro 04, 2010

Rússia quer proibir propaganda de cigarro até 2012 e fumo em locais públicos até 2015

Meio milhão morre por ano no país por causa do tabaco; meta é reduzir fumantes em um quarto

04 de outubro de 2010 | 21h 24
Reuters

MOSCOU - A publicidade de cigarro na Rússia, onde mais de metade dos adultos tem esse vício, deve ser proibida em 2012, e o fumo em locais públicos deve ser banido em 2015, informou o serviço de imprensa do governo nesta segunda-feira, 4. Os anúncios sobre o tema em outdoors já foram eliminados em 2007.

Cerca de meio milhão de pessoas morrem por ano no país em decorrência do tabaco. Segundo a ONU, a população russa deve encolher de 142 milhões para 116 milhões em 2050. Além do tabagismo, o alcoolismo, a aids, a poluição e a pobreza estão entre os fatores que levam a mortes prematuras e desencorajam nascimentos na Rússia.

O primeiro-ministro Vladimir Putin aprovou o programa antitabagismo no dia 23 de setembro, cuja meta é reduzir em um quarto o número de fumantes adultos entre 2010 e 2015, além de diminuir as doenças e as mortes relacionadas ao cigarro.

A publicidade do cigarro - atualmente, só permitida em alguns meios de comunicação impressos - seria proibida em 2012, de acordo com o extenso documento publicado no site oficial www.government.ru.

O programa também propõe a proibição, até 2015, do fumo em locais públicos, como escritórios, cinemas, ônibus e trens de longa distância. Apesar da proposta de proibição total em espaços fechados, o documento afirma que bares e restaurantes - a maioria dos que ainda não têm áreas para não-fumantes - poderiam ser excluídos.

Cerca de 80% dos russos são expostos por dia ao fumo passivo e 40% das mulheres fumantes mantêm o hábito durante a gravidez, revela o documento. O caso de amor da Rússia com o tabaco - onde muitos cigarros ocidentais custam apenas 50 rublos (R$ 2,77) o pacote - vai ser difícil de dissolver.

Em 1990, a falta de cigarros nacionais levou a uma "rebelião do tabaco" nas ruas das maiores cidades do país, obrigando o então governo soviético a apelar para uma transferência internacional de emergência.

Em junho, o Ministério da Saúde local forçou os fabricantes a colocar mensagens antifumo nos maços de cigarro, alertando sobre câncer de pulmão, rugas e impotência - normas similares às da União Europeia.

A Rússia continua sendo um dos maiores consumidores de cigarro do mundo, mas seu mercado nacional é dominado por um oligopólio das empresas Japan Tobacco Inc., Philip Morris International e British American Tobacco PLC. Cerca de 409 bilhões de cigarros foram produzidos na Rússia no ano passado, segundo a Associação de Produtores de Tabaco.

www.estadao.com.br

quinta-feira, setembro 30, 2010

Bruxelas assina acordo com a Imperial Tobacco contra fraude de cigarros

BRUXELAS — A Comissão Europeia anunciou nesta segunda-feira ter assinado um acordo com a fabricante britânica Imperial Tobacco para lutar contra o contrabando e a falsificação de cigarros.

Segundo o acordo, a Imperial Tobacco concederá à Comissão e aos Estados da União Europeia (UE) 300 milhões de dólares durante os próximos 20 anos para a luta contra as fraudes, destacou Bruxelas.

A empresa também vai trocar informações com a UE, além de reforçar os procedimentos de seleção e vigilância dos clientes e os sistemas de localização de produtos.

Em julho a Comissão Europeia anunciou um acordo similar com a número dois do setor, a British American Tobacco (BAT).

Associações querem boicote a festival patrocinado por marca de cigarro

JACARTA — Grupos de rock como The Smashing Pumpkins e Stereophonics foram convidados por associações de combate ao tabaco a boicotar um festival na Indonésia que é patrocinado por uma marca de cigarro.

"Como o evento é financiado por um fabricante de cigarros, todo grupo que participar nele deve saber que contribui para estimular os jovens ao consumo", denunciou Matthew L. Myers, presidente da Campaign for Tobacco-Free Kids, que tem sede nos Estados Unidos.

A Campaign integra uma rede de associações internacionais que pede a 14 grupos estrangeiros, entre eles o MUTEMATH e o Dashboard Confessional, o cancelamento da participação no Java Rockin'Land, programado para outubro em Jacarta, que se apresenta como o maior festival de rock do sudeste da Ásia.

O evento é patrocinado pela Gudang Garam, uma das principais marcas de cigarro da Indonésia.

Mais de 60% dos homens fumam na Indonésia, a quarta maior população do planeta, com 240 milhões de habitantes.

"Quase não há política de controle do tabaco, o que faz com que o país seja um paraíso para os fabricantes de cigarros" denunciaram recentemente Simon Chapman e Becky Freeman, da Faculdade de Saúde Pública de Sydney.

Esta polêmica não é novidade na Indonésia. Durante os últimos dois anos, as cantoras americanas Alicia Keys e Kelly Clarkson se recusaram a cantar em shows patrocinados por marcas de cigarros.

CANADÁ
Governo está colocando vidas em risco, e ignorando seu próprio conselho.

28 de Setembro de 2010.

OTTAWA - Após seis anos de consultas e planejamentos, o governo decidiu ignorar o seu próprio conselho com referência a novas imagens de advertências para os maços de cigarros.

"Os governos provinciais e grupos de saúde do Canadá estão pedindo a renovação das imagens. Por quê? Os atuais rótulos já estão antigos e com uma renovação, poderão se salvar vidas", disse Glenn Thibeault, dos Direitos de Defesa do Consumidor.

Após intensa pressão dos lobbies do tabaco, o governo conservador decidiu que não vai exigir das empresas de tabaco a implantação de nova rotulagem para os maços de cigarros a fim de ajudar a redução do tabagismo.

"A Saúde Canadá (Health Canada) desperdiçou seis anos de planejamentos e estudos. E antes mesmo dessa decisão para a possível nova rotulagem, o governo já havia cancelado sua campanha anti-tabagista, acrescentou Thibeault. Estou sem saber porque esses atrasos ocorreram e a que custo?"

Estudos mostram que após anos de declínio, a taxa de tabagismo estabilizou-se.

"A única ação que estão tomando é a de resolver o problema de contrabando de cigarros, que mostra claramente como este governo está mais preocupado com a linha de fundo das empresas de tabaco do que com a segurança e a saúde dos canadenses", disse Megan Leslie (New Democrat Health Critic). "Os conservadores decidiram colocar os lobistas do tabaco à frente dos interesses da saúde."

Tanto Leslie como Thibeault aplaudem os atuais planos do governo australiano, que pretendem implantar "embalagens simples" (plain-packaging) para os cigarros. Os deputados democratas também estão pedindo à Saúde Canadá para aumentarem as advertências, com novas imagens para as embalagens de cigarros.

http://www.ndp.ca/press/revamp-tobacco-warning-labels-now-ndp

sexta-feira, setembro 24, 2010

Egito declara guerra ao cigarro
24 de setembro de 2010 • 10h43

O Egito, um paraíso para dez milhões de fumantes que consomem mais de 75 bilhões de cigarros por ano, acaba de declarar guerra ao cigarro com uma drástica alta dos impostos e a proibição de se fumar em lugares públicos.

As novas medidas já estavam incluídas em uma lei aprovada pelo Parlamento egípcio em junho de 2007, mas sua aplicação, adiada durante meses, só começou agora com poucas demonstrações de entusiasmo nas ruas.

Indiferentes à alta de 40% no preço do cigarro, dezenas de fumantes rodeiam um pequeno quiosque em um bairro do centro de Cairo, onde Karim Ashraf, um jovem de 23 anos vende cigarros sem parar.

"A única coisa que mudou é que agora os clientes compram mais cigarros a varejo", disse Ashraf à Agência Efe. Ele explicou que o aumento dos preços atingiu todas as marcas, inclusive Cleopatra, a mais barata e popular, que passou de 2,75 para 4,25 libras egípcias.

A batalha do Governo contra o cigarro não tem apenas o objetivo de fazer com que milhares de pessoas deixem de fumar através do aumento dos preços, mas também proibir o fumo em prédios e meios de transportes públicos.

Até a entrada em vigor da nova lei esta semana, 70% dos egípcios foram fumantes passivos durante anos em ambientes fechados e meios de transporte públicos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Acabar com o cigarro em hospitais, ônibus e demais locais é apenas um dos desafios de uma iniciativa que nasceu em 2008 com a inserção da imagem de um homem ligado a aparelhos e a advertência que fumar mata nas embalagens de cigarros.

"Era Hamdy Balala", afirma Ashraf, lembrando que o homem da imagem processou o Ministério da Saúde por manipular uma fotografia que acabou gerando piadas entre os egípcios, pois "Balala está vivo e continua sendo um fumante convicto", conta, entre gargalhadas, o vendedor.

Desde então a campanha antifumo desperta a desconfiança de fumantes como Said Ali, de 67 anos, que deu sua primeira tragada há 50 anos entre amigos de escola e que não acredita em outros dos alertas, de que o cigarro causa impotência.

"Durante este tempo fumei um maço por dia" e nunca tive este tipo de problema, comenta Ali, que toma Viagra para ajudar no desempenho sexual e depois fuma para tirar o gosto do medicamento da boca.

Os motoristas de ônibus públicos também estão preocupados, pois sabem que será difícil controlar os passageiros indisciplinados.

"Quando alguém se negar a apagar o cigarro, pararei o ônibus e pedirei a essa pessoa que desça", diz o motorista Zabet Jamis, que se considera um fumante passivo após anos de convivência com a fumaça de seus passageiros e que espera que a nova lei faça com que muitos fumantes deixem o cigarro.

Se não for por convicção, alguns egípcios terão que se privar do cigarro pelo menos pelo medo das multas, que variam entre 50 e 100 libras egípcias para os fumantes e entre mil e 20 mil libras para os responsáveis pelos lugares onde a lei não for respeitada.

Para garantir o cumprimento da lei, o Governo anunciou que funcionários da unidade antitabaco do Ministério da Saúde percorrerão ônibus e dependências administrativas em busca de infratores.

Saleh, um metalúrgico de 34 anos, não se preocupa com a proibição. "Nunca fumei no ônibus. É prejudicial para mim, mas não quero que também seja para os outros", diz enquanto acende um charuto.

As medidas coercitivas, segundo ele, não estimularão seu desejo de parar de fumar. "A verdadeira motivação eu tenho em casa e é minha filha de três anos, que sempre pega a embalagem de cigarro e joga pela janela", conclui.

http://noticias.terra.com.br/noticias/0,,OI4695855-EI188,00-Egito+declara+guerra+ao+cigarro.html

quarta-feira, setembro 22, 2010

Advertências da Saúde: Para fazer valer

The Phnom Penh Post, Quarta-feira, 22 de Setembro de 2010 15:01 Por KEELEY SMITH e SEN DAVID

O Ministério da Saúde aumentou os esforços para impor um novo sub-decreto tornando obrigatória a apresentação das escritas de advertências de saúde em todos os maços de cigarros vendidos no reino do Camboja. Cartas foram emitidas a um número não divulgado de empresas que ainda não estavam em conformidade, disse um oficial do ministério.

Khun Sokrin, diretor do Centro Nacional de Promoção da Saúde disse que "a maioria, mas nem todos os fabricantes de tabaco" e os importadores, tinham cumprido os termos do sub-decreto, que entrou em vigor em 20 de julho. O ministro da saúde, Mam Bunheng, disse no final do mês passado que algumas empresas estavam em conformidade.

Na segunda-feira, o ministério enviou duas cartas - uma agradecendo as empresas que estavam usando as advertências, e outra, "exortando" àquelas que perderam o prazo para começar a usá-los, disse Khun Sokrin.

Além disso, disse ele, o ministério exibiu na rede de televisão cambojana no início deste mês , uma declaração exigindo que as empresas que ainda não cumpriram, para que passam a fazê-lo imediatamente. Os funcionários foram entregar a mesma mensagem em programas de rádio ao longo dos últimos 10 dias, disse.

"O prazo já passou", disse Khun Sokrin.

O sub-decreto define três etapas para execução: emissão de cartas de advertência, suspensão temporária dos infratores e, finalmente, encerrar definitivamente as empresas que não cumprirem.

Khun disse ontem que não tinha liberdade para revelar o número ou os nomes das empresas que não estavam usando os avisos.

No entanto, Kun Lim, chefe de assuntos corporativos da British American Tobacco Cambodia, disse nesta semana que pelo menos oito das 14 principais empresas distribuidoras, estavam em desacordo com o sub-decreto.

"A execução é fraca", disse Kun Lim. "Eu tinha acabado de apelar ao Ministério da Saúde para que a lei se intensifique a favor, porque é um logo tempo."

Oficiais disseram no mês passado que as embalagens de cigarros ainda não apresentavam os avisos porque as lojas estavam desovando o material que tinha sido entregue antes do sub-decreto entrar em vigor.

Kun Lim disse à época, que poderia levar três ou quatro meses para que todo o estoque antigo fosse vendido.

Representantes de várias das oito empresas identificadas por Kun Lim, disseram ontem que já tinham cumprido o sub-decreto ou que iriam fazê-lo em breve.

"Agora, a fabricante não colocou os avisos sobre as embalagens, mas ainda estamos planejando", disse Hen Lim, distribuidor no Camboja para Hong Kong International Tobacco (HKIT), que fabrica marcas como Marce, Phnom Meas e Yellow Elephant.

Hen Lim disse que "HKIT 'apóia' a nova lei, porque é um direito dos residentes de conhecer os riscos".

Falando sob condição de anonimato, um funcionário da Go Well Tobacco International Pte Ltd - distribuidora das marcas GD, Panda e Era branco e azul - disse que a companhia já tinha colocado avisos nos seus estoques.

Os avisos são um componente da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, da Organização Mundial da Saúde, no qual o Camboja ratificou em 2005.

No mês passado, o Ministério da Saúde anunciou uma proibição abrangente sobre todas as formas de publicidade e promoção do tabaco, que também faz parte do esforço para entrar em conformidade com a Convenção.

http://www.phnompenhpost.com

sexta-feira, setembro 17, 2010

Pode viciar, mas não dá câncer

A discussão sobre o cigarro eletrônico: é droga sintética ou a solução para quem não consegue largar o fumo.

Muitos fumantes nos Estados Unidos substituíram o tabaco por uma novidade inventada há cinco anos na China - o cigarro eletrônico. Ao contrário do cigarro convencional, ele não é feito de tabaco. Embora contenha nicotina, que, segundo os médicos, pode causar dependência tão forte quanto a cocaína, não tem as substâncias cancerígenas do cigarro comum, como o alcatrão e os derivados do benzeno. Com essas características, para muita gente que não consegue largar o hábito das tragadas diárias, o cigarro eletrônico representa a possibilidade de, pelo menos, fumar sem se contaminar com substâncias altamente tóxicas. Há também quem veja no substituto do cigarro comum um instrumento para abandonar aos poucos o hábito de fumar. Ocorre que o FDA, o órgão do governo americano encarregado de controlar os medicamentos, proíbe a produção e a venda do cigarro eletrônico por classificá-lo na categoria das drogas químicas, da mesma forma que os chicletes e os adesivos de nicotina. Para considerar a liberação, o órgão exige que o produto se submeta aos mesmos procedimentos por que passa qualquer novo remédio - uma série exaustiva de testes de laboratório para determinar de forma precisa seus efeitos no organismo humano. A mesma posição tem a Anvisa, que há um ano proibiu a venda de cigarros eletrônicos no país.
Nos Estados Unidos, criou-se, dessa forma, um impasse. As cerca de 300 companhias americanas que importam os cigarros eletrônicos da China são pequenas. Elas alegam não possuir capital suficiente para bancar os caríssimos testes de laboratório exigidos pelo FDA. O órgão parece ser uma voz solitária. Diversas associações médicas dos Estados Unidos, como a Associação Americana de Médicos da Saúde Pública, avaliam o cigarro eletrônico como um dos produtos mais eficazes criados até hoje para combater o tabagismo. Eles baseiam sua opinião numa infinidade de depoimentos de ex-fumantes que relataram só ter conseguido largar o vício após um tempo usando os cigarros eletrônicos. O National Vapers Club, grupo de Nova York que defende sua liberação, calcula que haja hoje nos Estados Unidos 1 milhão de fumantes de cigarros eletrônicos. Para o FDA, o produtos não induz a largar o vício do cigarro - ao contrário, estimula mais pessoas a fumar.
O cigarro eletrônico é um cilindro de metal que abriga uma pequena bateria e um reservatório. Para fumar, enche-se o reservatório com uma mistura de água, nicotina, aromatizantes e propilenoglicol, substância química usada em alimentos que é o segredo dos coquetéis moderninhos que soltam fumaça. Quando se suga a ponta do cilindro, o líquido se transforma em vapor pela ação de um vaporizador movido pela bateria. O vapor, então, é inalado. Para usar novamente o cigarro, é preciso reabastecer o reservatório com um refil, vendido separadamente.

Carolina Melo
Revista Veja, 1 de Setembro de 2010.



Nicotina, sim; alcatrão, não.
O cigarro eletrônico é um cilindro de metal que abriga uma pequena bateria e um reservatório.

A fumaça inalada é basicamente vapor formado pela água colocada no reservatório.

À água se mistura nicotina, a substância do cigarro convencional que vicia, mas não é cancerígena como o alcatrão e outros ingredientes do tabaco.

terça-feira, setembro 07, 2010

General Tobacco cessa operações.

3 de Setembro de 2010 - General Tobacco, a sexta maior companhia de tabaco dos Estados Unidos, planeja encerrar as operações depois de não conseguir efetuar os pagamentos devidos à título do Master Settlement Agreement, relata o The Wall Street Journal.

Situada em Mayodan, Carolina do Norte, a empresa parou de fabricar cigarros e outros produtos de tabaco há alguns meses e é cogitado o encerramento das operações.

Fabricante de marcas como Bronco, Silver e GT, General Tobacco entrou no mercado em 2000 e rapidamente arrancou quotas de mercado dos concorrentes de maior dimensão. Em 2004, a empresa registrou vendas anuais de US$ 335 milhões e conquistou 2% de participação de mercado.

A empresa se juntou ao MSA em 2004 e concordou em fazer os pagamentos para as vendas em curso e os registrados antes da união.

No entanto, a combinação de forte concorrência e das obrigações da MSA foi forte demais para General Tobacco.

Em 2008, General Tobacco demandou muitos advogados e companhias de tabaco, alegando que MSA dava uma vantagem injusta aos concorrentes. Um juiz de Kentucky julgou o caso. General Tobacco interpôs recurso para este ano, que continua a perseguir.

www.tobaccoreporter.com

quinta-feira, agosto 26, 2010

Cuba retira subsídio de cigarros

Governo diz que produto 'não pode ser considerado um gênero de primeira necessidade'

26 de agosto de 2010 | 11h 15

O Estado de S. Paulo

HAVANA - Autoridades cubanas anunciaram na quarta-feira, 25, que a venda de cigarro não será mais subsidiada, uma vez que o produto "não pode ser considerado um gênero de primeira necessidade".

A medida foi interpretada como mais uma tentativa do líder cubano Raúl Castro de manter as contas da economia socialista sob controle. Até ontem, os cubanos com mais de 54 anos recebiam quatro maços de cigarros pelo equivalente a US$ 0,38. Muitos idosos trocavam os cigarros por dinheiro no mercado paralelo, já que o produto vale US$ 0,90 fora do "livreto de racionamento".

A medida afeta até não fumantes, que compravam os cigarros a baixo custo e os revendiam para aumentar a receita. "Me sinto insultado, é mais uma coisa que estão tirando de nós", disse Angela Jimenez, que recebe uma pensão mensal equivalente a US$ 10.

Com informações das agências Reuters e BBC


segunda-feira, agosto 23, 2010

Maços de cigarros alternativos chegam às prateleiras na Turquia.

22 de Agosto de 2010
Ankara-Anatolia News Agency

Viciados em nicotina, intimidados pelas imagens de advertência nos maços de cigarros, agora têm novas opções disponíveis na Turquia.

As embalagens com advertências, produzidas devido às regras e regulamentos do governo, são destinadas a dissuadir os consumidores de tabaco, no entanto, os avisos visuais têm causado problemas para os fumantes.

Em resposta às imagens desagradáveis, algumas pessoas estão re-embalando seus maços de cigarros em embalagens nostálgicas. Outros preferem comprar embalagens produzidas por um empresário inteligente que mostra fotos de flores ou cenas bonitas. Estas embalagens "coloridas" podem ser encontradas em uma variedade de supermercados e lojas fixas. Custam a partir de 1 Lira Turca.

Associações que são contra o fumo já estariam se opondo às embalagens alternativas, que mostram as estatísticas de queda no número de fumantes dependentes, após a introdução de imagens de advertência nas embalagens.

http://www.hurriyetdailynews.com/n.php?n=alternative-cigarette-packages-hit-shelves-2010-08-22