domingo, outubro 07, 2007

JT toma controle na distribuição de marcas da Gallaher

5 de Outubro de 2007 - Japan Tobacco Inc (JT) anunciou que terá responsabilidade direta na distribuição das três ex-marcas da Gallaher, que já são vendidas no Japão.

Em uma nota postada em seu website, a companhia disse que a partir de Abril de 2008 tomará controle da importação e distribuição das marcas Sobranie, Memphis e Arôma Vanille, adquiridas pela JT com a aquisição da Gallaher no começo deste ano. As três marcas, disponíveis em 14 produtos, são atualmente importadas e vendidas no mercado japonês pelos distribuidores T. Akiyama & Co. e Mountains Inc. O envolvimento destas companhias com estas marcas será cessado no final de Março do próximo ano.

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Foto icônica de Che é usada para vender sorvete e cigarro

07/10 - 08:30 - BBC Brasil


Ela talvez seja a imagem mais reproduzida, reciclada e copiada do século 20. Che Guevara, os olhos emoldurados por grossas sobrancelhas, a boina com uma única estrela sobre o cabelo despenteado, o olhar desviado da foto com uma intensidade austera.

Já faz 40 anos que o rebelde argentino foi morto a tiros, logo qualquer jovem radical que tenha torcido por suas lutas revolucionárias em Cuba e na Bolívia já entrou na meia idade há tempos.

Mas a imagem foi repetida infinitas vezes - estampada em camisetas e pichada nas paredes, transformada em arte pop e usada para embrulhar sorvetes e vender cigarros - e seu apelo não desbotou.

"Não há outra imagem igual. Que outra imagem se sustentou dessa maneira?", pergunta Trisha Ziff, curadora de uma exibição itinerante sobre a iconografia de Che.

"Che Guevara virou uma marca. E o logotipo da marca é essa imagem, que representa mudança. Ela se tornou o ícone do pensamento independente, seja no nível que for - anti-guerra, pró-verde ou anti-globalização", diz ela.

Sua presença - que vai dos muros dos territórios palestinos às butiques parisienses - faz dela uma imagem que está "fora de controle", diz Ziff.

"Ela se transformou numa corporação, um império, a essa altura." A proliferação da imagem - baseada em uma fotografia tirada por Alberto Korda em 1960 - aconteceu, em parte, devido a uma escolha política de Korda e outros de não cobrar pelo uso não-comercial da imagem.

Nascimento de um ícone

Jim Fitzpatrick, que produziu o onipresente desenho em contraste no fim dos anos 60, quando era um jovem artista gráfico, disse à BBC que ele queria que sua arte fosse disseminada.

"Eu deliberadamente o criei (o desenho) para que se reproduzisse como os coelhos", diz ele. "A forma como o mataram, não haveria nenhum memorial, nenhum local de peregrinação, nada. Eu estava determinado que aquela imagem receberia a maior circulação possível", explica Fitzpatrick.

"A imagem dele nunca morrerá, seu nome nunca morrerá." Para Ziff, o assassinato de Che Guevara também marca o início da imagem mítica. "O nascimento da imagem acontece na morte de Che, em outubro de 1967", diz ela. "Ele era bonito, ele era jovem, mas mais do que isso, ele morreu por seus ideais, então ele automaticamente se transforma num ícone."

História

Alberto Korda captou a famosa imagem no dia 5 de março de 1960, durante um funeral em massa em Havana. Um dia antes, um navio de carga francês cheio de munição explodiu no porto da cidade matando cerca de 80 cubanos, num ato que Fidel Castro atribuiu aos americanos.

Korda, o fotógrafo oficial de Castro, descreve a expressão de Che na foto, que ele intitulou "Guerrilheiro Heróico", como "encabronado y dolente", ou zangado e triste.

Duas fotos foram tiradas naquele momento. A primeira incluía a folhagem de palmeiras e um homem virado para Che, ambos cortados na seqüência.

Sem ser publicada por um ano, a foto só era vista por aqueles que passavam pelo estúdio de Korda, onde ela ficava pendurada na parede.

Cartazes

O homem que levou a imagem de Che para a Europa foi o intelectual italiano Giangiacomo Feltrinelli, que distribuiu cartazes com a foto pela Itália em 1967.

Depois disso, a fotografia de Korda apareceu em diversas revistas. Foi numa publicação alemã que Fitzpatrick viu a imagem pela primeira vez.

Depois da morte de Che, o artista imprimiu cópias e cópias do desenho que havia criado e as enviou para grupo de ativistas políticos por toda Europa.

Com a passagem do tempo, o significado e o homem representados na imagem se perderam de seu contexto, diz Ziff. O rosto de Che começou a ser usado como decoração de produtos, de lenços a lingerie. A Unilever até criou uma versão "Che" do picolé Magnum na Austrália, com sabor de cereja e goiaba.

"Há uma teoria de que a imagem só pode existir por um certo tempo até que o capitalismo se aproprie dela. Mas o capitalismo só quer se apropriar de imagens que guardem um certo senso de perigo", diz a curadora de arte.

Na América Latina, no entanto, o rosto de Che continua sendo símbolo da revolução armada, segundo Ziff. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, usa com freqüência uma camiseta com a imagem estampada e há relatos de que Evo Morales, da Bolívia, presenteia visitantes com uma versão da foto feita com folhas de coca.

Combinando capitalismo e comércio, religião e revolução, para Ziff, o ícone segue absoluto. "Não há outra imagem que chegue perto de nos levar a lugares tão diferentes."

sábado, outubro 06, 2007

PF fecha fábrica ilegal de cigarro
05/10 - 13:31 - Agência Estado


A Polícia Federal desmontou ontem uma fábrica clandestina de cigarros que funcionava na zona rural de Piedade, na região de Sorocaba, a 98 km de São Paulo. Além de máquinas e equipamentos, foram apreendidos 32 toneladas de tabaco e mais de 4 milhões de selos fiscais falsificados, inclusive para exportação.

A fábrica podia produzir 36 mil maços por dia. O gerente foi preso.

De acordo com a PF, é a primeira vez que se fecha uma fábrica ilegal de cigarros no País. Normalmente, o mercado nacional clandestino é abastecido com produtos contrabandeados do Paraguai. A operação foi realizada por policiais da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio (Delepatri), ligada à superintendência da PF em São Paulo.

De acordo com o delegado Marcelo Sabadin Baltazar, a fábrica estava em pleno funcionamento e mantinha cerca de 15 empregados em regime de semi-escravidão. "Eles foram recrutados, na maioria, no Rio de Janeiro, e não podiam sair do local." Segundo o delegado, os donos apreenderam os celulares dos funcionários para evitar a comunicação. "Havia uma cozinha para preparar a comida e eles dormiam por lá, em condições precárias.

Entre os equipamentos, foram apreendidas cinco máquinas usadas na fabricação dos maços: duas encarteiradoras para embalar os cigarros, duas embaladoras de papel celofane e uma empacotadora. Os equipamentos tinham capacidade para produzir e embalar 150 caixas por dia. De acordo com Baltazar, o produto era distribuído em todo o País.

A fábrica funcionava no bairro rural dos Lemes. O gerente, que não teve o nome divulgado, foi levado para a superintendência da PF em São Paulo. Ele vai responder por crimes de emprego de processo proibido ou substância não permitida, falsificação de papéis públicos e crime contra a ordem econômica e relações de consumo.

A PF ainda espera identificar e prender os donos do negócio. "Temos pelo menos quatro nomes sob investigação." A fábrica foi lacrada.

segunda-feira, outubro 01, 2007

Grã Bretanha
Embalagens com fotos de advertência são anunciadas.

30 de Agosto de 2007. Imagens gráficas das conseqüências à saúde ao se fumar, serão impressas nas embalagens de cigarros a partir de outubro de 2008, informa o secretário da saúde, Alan Johnson.

Para os outros produtos de tabacos, o prazo final é 30 de Setembro de 2009. As imagens incluem um pulmão insalubre, um corte da caixa torácica aberto para a cirurgia do coração e um tumor grande na garganta de um homem. Ao todo, os britânicos escolheram 15 imagens a partir de uma seleção desenvolvida pela Comissão Européia.

A Bélgica foi o primeiro país membro da União Européia a imprimir avisos com fotos nas embalagens de cigarros, mas a Grã Bretanha está indo além, aplicando a regra a todos os produtos de tabaco.

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domingo, setembro 30, 2007

Japan Tobacco fechará fábrica em Linz - Áustria

TOQUIO (AFP) - Japan Tobacco Inc. (JT) afirmou na sexta-feira que fechará sua fábrica na cidade de Linz, em 2009, afetando 300 empregados em Linz e Viena.

A decisão veio depois de "uma ampla revisão das operações de fabricação na Áustria conduzidas como parte do plano de integração com a Gallaher, que foi adquirida pela JT em Abril," disse a empresa japonesa num comunicado.

A fábrica de Linz foi fundada em 1935, e fabrica produtos como Memphis e Benson and Hedges com um volume de produção anual de aproximadamente 20 bilhões de cigarros.

"Toda a produção na Áustria será focada na fábrica Hainburg, que será atualizada para um padrão de produção (Japan Tobacco International's) estratégico global, com marcas incluindo Camel e Winston," disse a companhia.

AFP

terça-feira, setembro 25, 2007

Irã permite família procurar por ex-agente do F.B.I. desaparecido

O governo iraniano garantiu a permissão, em nota, de sua missão às Nações Unidas, na qual responde por escrito um apelo à Manouchehr Mottaki, ministro iraniano no exterior, de Christine Levinson, a esposa de um homem desaparecido, Robert Levinson...

A sra.Levinson disse que seu marido desapareceu em 8 de março de 2007 depois de voar de Dubai para Kish, uma ilha resort ao sul da costa do Irã. Kish pertence ao Irã, mas é uma zona de livre comércio...

O sr.Levinson, 59 anos, pai de 7 crianças, foi um agente do F.B.I. por mais de 20 anos até se aposentar em 1998. Ele vinha trabalhando como investigador privado. A família mora em Coral Springs, Flórida ....

De acordo como o website da família, www.helpboblevinson.com, ele foi a Kish investigar contrabando de cigarros para um cliente corporativo.

New York Times, 24/09/2007

segunda-feira, setembro 24, 2007

BAT redesenha Vogue

08 de Setembro de 2007. BAT redesenhou 3 versões básicas de Vogue, Lilas, Menthe e Bleu, para os mercados ucraniano e russo, informa as duas agências de notícias destes países.

A distribuição deste novo design aconteceu inicialmente nas sete maiores cidades da Ucrânia e posteriormente na Rússia. De acordo com o gerente da marca Vogue na Ucrânia, Oksana Mudrik, a idéia por trás desta mudança é atualizar a popular marca em linha com as últimas tendências de estilos. Vogue é a líder do segmento 'super-premium slims' no mercado ucraniano com uma participação de mercado de 47%. Na Rússia, Vogue mantém 8% de mercado do segmento 'premium' e 18% do 'superslims', informa a agência de notícias Rustabak.

Tobacco Journal International
KT&G: abaixo dos 70%

Fabricante coreana de cigarros promete recuperar perda de mercado.

A participação de mercado computada por marcas domésticas na Coréia do Sul caíram em 70% pela primeira vez desde a abertura de mercado do país para os produtos de tabaco aos competidores estrangeiros em 1988, informa reportagens locais. A participação da KT&G durante o segundo trimestre deste ano foi de 69,3%, mais abaixo que os 70,1% durante o primeiro trimestre de 2005.

Um oficial da KT&G disse que a corporação decidiu recuperar seu 'share' através do lançamento de novos produtos na segunda metade deste ano. Em 2000, dois anos depois da abertura, a participação da KT&G era de 90,6%, mas em 2002 caiu para 78,7%.

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sábado, setembro 22, 2007



Grupo German Tobacco lança o primeiro cigarro com vitamina E do mundo

September 21, 2007 05:47 AM Eastern Daylight Time

FRANKFURT AM MAIN, Alemanha--(BUSINESS WIRE)--German Tobacco Group AG, Frankfurt, lançará o primeiro cigarro com vitamina E natural do mundo na Inter-tabac 2007 em Westfalenhallen, Dortmund (21-23 Setembro 2007). O nome da marca, S.A.L.E.-Vitamin-E, tem o propósito de revolucionar o mercado de cigarros.

Os cientistas americanos Herbert M. Evans e Katherine S. Bishop descobriram a vitamina E, também descrita como 'vitamina da fertilidade' ou 'vitamina do amor', em 1922.

Por décadas, o crescente consumo de mercadorias e comidas industriais experimentaram realce através das vitaminas e outras substâncias valorosas.

Essa tendência global foi recentemente validada pela maior aquisição de uma companhia norte-americana, que iniciou a produção com vitaminas e água através de uma marca de bebida internacional.

German Tobacco Group AG, uma holding situada em Frankfurt e proprietária da marca S.A.L.E. formada em Junho de 2006, entrou em uma exclusiva negociação com a inventora americana deste revolucionário e inovador produto.

De acordo com a firma da patente norte americana, a vitamina E realçada nos cigarros caracteriza um melhor e doce sabor e também minimiza a irritação que geralmente ocorre quando se fuma cigarros convencionais.

Thomas Schumann, co-fundador e presidente da German Tobacco Group AG alerta: "Isto não significa que S.A.L.E. com vitamina E é um cigarro seguro ou oferece menos exposição aos perigos do fumo. Não existe cigarro seguro ou saudável. Se você não quer arriscar sua saúde, não deveria fumar."

S.A.L.E., com vitamina E tem o preço de 3,50 Euros/17 cigarros, sendo fabricado em Berlin/Brandenburg, possuindo o seu "Made in Germany".

O mercado de cigarros alemão é o líder na Europa e um dos mais estáveis e lucrativos mercados do ramo no mundo, com um consumo anual de 100 bilhões de cigarros. A Alemanha foi a número 1 em exportação de cigarros em 2006 com USD 3 bi em volumes de exportações.

O grupo privado German Tobacco AG foi formado como uma companhia-plataforma com o propósito de adquirir e gerenciar fabricantes europeus de cigarros. O grupo já atingiu o alvo de duas companhias européias.

A partir de 2008 a companhia planeja listar suas ações na Bolsa de Valores.


Lançamento da Golden Leaf Tobacco Ltda:
L.A. Ice Cereja Menthol

segunda-feira, setembro 17, 2007


RUSSIA/CINGAPURA

Philip Morris Russia inicia exportação para Cingapura

06 de Setembro de 2007. Philip Morris (PM) Izhora (St.Petersburg-Russia) começou a exportar Virginia Slims Uno para Cingapura numa inovada embalagem 'perfume-box', informa o grupo de notícias Rustabak.

De acordo com o CEO da companhia, Bertrand Bonvin, a fábrica Izhora é a única da PM no mundo a ter uma linha única para este tipo de embalagem (uma embalagem compacta de formato barra), fornecendo desse modo, grande oportunidade para exportação. PM lançou Virginia Slims Uno na Rússia em fevereiro passado e já fornece a marca para a Ucrânia e Cazaquistão. A remessa para Singapura tem por objetivo atingir 5% das exportações da marca até o fim deste ano. Bonvin enfatizou que o fornecimento para Cingapura é de particular importância, pois este mercado é conhecido por seu alto padrão de qualidade.

Tobacco Journal Internacional

quarta-feira, setembro 05, 2007

Página Camel Collector no ar




Recebo hoje através do grupo 'cigcollect' do yahoogrupos a notícia de uma muito bem elaborada página dos cigarros Camel, feita pelo Marcos, da Argentina. Uma verdadeira obra de arte, incluindo um catálogo com todas as embalagens de Camel conhecidas. Marcos ainda nos dá a opção de se criar a nossa própria coleção virtual de Camel, além de conhecer outros colecionadores com o mesmo interesse.


Parabéns pelo trabalho Marcos!
Emerson.

segunda-feira, setembro 03, 2007



Japan Tobacco busca novas aquisições


A Japan Tobacco Inc. irá procurar mais aquisições até 2009 para aumentar o investimento de 7.5 bilhões de libras (USD 15 billion) com a compra da Gallaher Group Plc.

O presidente, Hiroshi Kimura, disse em uma entrevista no dia 29 de Agosto que futuras aquisições "deverão ser realísticas a partir de 2009". A integração da Gallaher Group, a fabricante britânica dos cigarros Benson & Hedges, comprada em abril, deverá ser completada em dois anos, disse.

Japan Tobacco, a terceira maior fabricante de cigarros do mundo, que é pertencente em 50% ao governo japonês, estava "monitorando" oportunidades e pode fazer mais uma aquisição antes de 2009, se necessário, disse Kimura. Ele não especulou sobre possíveis alvos.

As vendas internacionais da companhia aumentaram 25% para 273 bilhões de yenes (USD 2.35 bilhões) no primeiro trimestre, lideradas pelos lucros na Rússia, Turquia, Irã e Espanha. A companhia planeja gastar mais USD 100 milhões anuais em campanhas promocionais e de publicidade nos seus mercados em expansão, disse Kimura.

Tobacco Journal International
Altria dá independência à Philip Morris International

NOVA YORK (AFP) — O grupo americano de cigarro Altria (ex-Philip Morris) anunciou nesta quarta-feira sua intenção de dar independência a seu braço internacional, Philip Morris International, uma operação que a livrará da estagnação de sua divisão americana.

Este projeto de "spin-off' ainda está em seu início, e a Altria pretende publicar uma decisão definitiva, junto com um calendário de operações até a assembléia geral dos acionistas, que deve ser realizada dia 8 de janeiro, indicou o grupo em um comunicado.

A Altria deu a notícia ao final de um conselho de administração em que decidiu também aumentar o dividendo trimestral a 75 centavos por ação, contra 69 centavos anteriormente.

Na Bolsa de New York, a ação da Altria ganhava 0,26%, a 69,27 dólares, após este anúncio (por volta das 15H00 GMT), que foi amplamente antecipada pelo mercado.

Esta decisão "ilustra nossa intenção de gerar valor para nossos acionistas a longo prazo, e estou convencido de que esta operação valorizará o crescimento tanto da Altria quanto da Philip Morris International", comentou o presidente da Altria, Louis Camilleri, em um comunicado.

Este último deve assumir a direção da Philip Morris International, enquanto Michael E. Szymanczyk, diretor de operações da Philip Morris USA desde 1997 deve se tornar presidente da nova Altria.

Segundo o Wall Street Journal, a Philip Morris International, assim que se tornar independente, terá sede em Lausanne, na Suíça, para escapar à legislação americana sobre o tabaco, que se tornou mais exigente nos últimos anos com os processos de consumidores vítimas do fumo.


AFP

sexta-feira, agosto 31, 2007

Reino Unido vai usar fotos de pessoas com câncer em maços de cigarro

29/08/2007 11:48:58 - Agência EFE

Uma medida que vigora no Brasil há anos começará a ser implantada no Reino Unido a partir de setembro de 2009, quando todos os maços de cigarro vendidos no país terão fotos de pessoas com câncer de pulmão e outros tumores causados pelo fumo.

O ministro da Saúde britânico, Alan Johnson, anunciou hoje que as indústrias de cigarro terão dois anos para começar a estampar em todos os maços as 15 imagens escolhidas em pesquisa pública e que serão acompanhadas dos atuais textos de advertência sobre os riscos de fumar.

Os pacotes de cigarro deverão passar a conter estas imagens a partir de setembro de 2008, enquanto os outros produtos terão até o mesmo mês do ano seguinte para se adaptar às novas regras.

Com a adoção da lei, o Reino Unido será o primeiro país da União Europeu (UE) a trazer nos maços de tabaco fotos de pulmões doentes, pessoas com máscaras de oxigênio e imagens de fetos, junto com a mensagem: "Fumar prejudica seu bebê".

Segundo Johnson, o efeito das advertências por escrito nos maços de cigarro, em vigor desde 2003, "diminuiu muito".

"Usar imagens gráficas para transmitir a mesma mensagem, que fumar mata, que as pessoas que fumam morrerão mais cedo e que fumar causa envelhecimento da pele terá um maior impacto dramático", afirmou Johnson.

A nova lei foi aprovada um mês antes de a idade mínima para comprar cigarro no Reino Unido aumentar de 16 para 18 anos, no dia 1º de outubro.

O Governo britânico havia anunciado que analisaria a adoção da nova medida em 2004, e nos últimos três anos a Comissão Européia pediu insistentemente aos outros membros que seguissem o exemplo.

No entanto, o porta-voz do grupo pró-tabaco Forest, Neil Rafferty, qualificou a iniciativa de "perseguição" aos fumantes.

Já Robert West, da organização Cancer Research UK, acredita que entre 5 mil e 10 mil pessoas deixarão de fumar devido ao efeito dos novos alertas, o que salvará 2.500 vidas ao ano.

A legislação foi adotada poucas semanas depois que a Inglaterra proibiu o fumo em todos os locais públicos fechados, incluindo bares e restaurantes, como já ocorria no resto do Reino Unido.

quinta-feira, agosto 30, 2007

A Altria, holding americana, anunciou que vai desmembrar a sua fabricante de cigarros Philip Morris International e criar uma nova empresa sediada na Suíça. A Altria já desmembrou sua participação na fabricante de alimentos Kraft, dona da Lacta, e manterá apenas as operações americanas da Philip Morris, liberando seu braço internacional para disputar mais livremente os mercados mundiais.

The Wall Street Journal - 30/08/2007

segunda-feira, agosto 27, 2007




Marlboros estréiam em Bangladesh
Agence France-Presse
Last updated 04:35pm (Mla time) 08/26/2007


DHAKA - A líder mundial do tabaco, Philip Morris acertou com uma firma de Bangladesh vender os cigarros Marlboro no mercado local, disseram os oficiais da companhia no domingo.

Os Marlboros serão manufaturados e distribuídos pela Dhaka Tobacco Company, disse Sheikh Bashir Uddin, CEO da companhia.

"Este acordo beneficiará ambas as companhias," disse Matteo Pelligrini, presidente da Philip Morris International Asia.

Uddin não deu um preço específico por maço de Marlboro.

Dhaka Tobacco, a maior companhia de tabacos em Bangladesh, produziu 20 bilhões de cigarros em 2006, para uma participação de mercado estimado em 40%.

A companhia, com vendas anuais em torno de $300 milhões é dominante naquele país somente em marcas de preços baixos e médio.

Bangladesh é um dos mercados de tabaco mais lucrativos do mundo, com vendas anuais ao redor de 1 bilhão de dólares. Mais de 40% dos homens em Bangladesh fumam, segundo estudos da indústria.

Philip Morris controlou 15,4% do mercado global de cigarros em 2006. As marcas da gigante americana, lideradas por Marlboro e L&M são vendidas em mais de 160 países.

sábado, agosto 25, 2007

Receita fecha o cerco a mercado de cigarro e mira nos combustíveis
Plantão Publicada em 24/08/2007 às 12h51m

Geralda Doca - O Globo
BRASÍLIA - A Receita Federal anunciou nesta sexta-feira que as 14 fábricas de cigarro do país serão obrigadas a instalar um sistema de controle e rastreamento da produção semelhante ao já usado nas cervejarias para controle de vazão. O sistema Scorpios começará a ser implantado na linha de produção a partir da semana que vem e prevê novos selos de controle para evitar a evasão fiscal. O fisco agora estuda um sistema semelhante para o setor de combustíveis

De acordo com a Receita, os equipamentos não só permitirão o controle on-line da produção unitária de cigarros como também da montagem dos maços. O selo, que será impresso na lateral dos maços, vai permitir à Receita detectar antecipadamente possíveis fraudes.

- A idéia é que a Receita saiba de antemão que houve a irregularidade - afirmou o coordenador substituto de fiscalização da Receita, Flávio Araújo.

Segundo o coordenador, até o fim do ano todos os fabricantes deverão estar com o sistema operando dentro do novo modelo. No ano passado, as autuações da Receita no mercado de cigarros chegaram a R$ 885 milhões. As principais irregularidades detectadas foram falta de selo, selos falsos e desvio de selos. No novo sistema, o selo será validado no momento da confecção e não pode ser reutilizado.

Em 2006, a arrecadação total da Receita nesse mercado somou R$ 3,5 bilhões, mas o fisco estima perder R$ 1 bilhão por ano em sonegação. A carga tributária média no setor de cigarros gira em torno de 65% do produto final. Por ano, são produzidos no país 5,6 bilhões de maços de cigarros. Os equipamentos serão instalados pela Casa da Moeda e o custo será deduzido no imposto pago pelas fábricas.



Realizado com grande sucesso, nos dias 17, 18 e 19 de Agosto de 2007 o Sétimo Encontro da ACECA em Águas de São Pedro. Veja fotos em:




Parabéns a todos que estiveram presentes e ao amigo Alessandro Toska pela organização do evento.

Emerson

segunda-feira, agosto 13, 2007

Promotor move ação bilionária contra indústria do cigarro.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007, 14:55

Petição pode obrigar Souz Cruz e Philip Morris Brasil a ressarcir municípios e Estados por gastos com saúde.

SÃO PAULO - As duas maiores fabricantes de cigarros do País, a Souza Cruz e a Philip Morris Brasil, se tornaram os principais alvos de mais uma ação pública de indenização por conta dos prejuízos causados pelo cigarro a fumantes ativos e passivos. A petição, que obrigaria as duas empresas a ressarcir municípios, Estados e o DF pelos gastos com saúde a tratamentos contra o tabagismo, foi movido pelo promotor João Lopes Guimarães Júnior.

Como noticiado pelo Estado em fevereiro, ambas empresas foram obrigadas, em decisão em primeira instância da 19º Vara Cível de São Paulo, a indenizarem todos os fumantes do Estado, como resultado de uma ação coletiva proposta pela Associação de Defesa da Saúde do Fumante (Adesf). O valor da ação era estimado em R$ 30 bilhões. As fabricantes recorreram e o processo aguarda julgamento no Tribunal de Justiça de SP (TJ-SP).

O autor da nova proposta, membro da Promotoria do Consumidor de São Paulo, afirma que qualquer dano aos fumantes ou não-fumantes é responsabilidade exclusiva das fabricantes de cigarros. Segundo o promotor, que se baseia no Novo Código Civil brasileiro para mover a ação, "quando alguém desenvolve uma atividade que cria risco para terceiros, assume uma responsabilidade, e, em caso de dano, é obrigado a indenizar os danificados".

Por meio de nota, as fabricantes esperam a intimação oficial do Ministério Público antes de prestar qualquer esclarecimento.

Em nota divulgada nesta segunda-feira, a Souza Cruz afirma apenas que "a comercialização de cigarros no Brasil é atividade lícita" e "que os riscos associados ao consumo de cigarros são de amplo conhecimento público há décadas".

Guimarães Júnior explica que seu pedido tem por objetivo também fazer com que cada pessoa que se sinta prejudicada em decorrência do fumo possa entrar com um pedido de indenização contra as empresas, tendo em vista que vendem um produto que comprovadamente é nocivo à saúde.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a nicotina, principal componente do cigarro, é a substância que mais vicia no mundo. Além disso, suas mais de 4.700 substâncias - entre elas metais pesados como chumbo e arsênico - são capazes de causar 50 tipos de doenças diferentes, principalmente cardiovasculares, hipertensão, enfarte, angina e derrame.

Dados mostram que quase metade da população masculina mundial seja fumante. Entre a população feminina, 12% consomem a droga. Uma pesquisa da Santa Casa de Misericórdia, do Rio, e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), divulgada no início do mês, revela que 66% dos brasileiros fumaram em algum momento da vida e, hoje, 20% da população é fumante.

Estados Unidos

Nos EUA, uma ação semelhante obrigou as quatro maiores empresas do setor - Philip Morris (dona de quase metade de participação de mercado no país), Reynolds, Brown e Williamson e Lorillard - a pagarem uma indenização de US$ 206 bilhões ao longo de 25 anos para 45 dos 51 Estados americanos.

Em 1998, as quatro companhias assinaram um acordo no qual se comprometeram a pagar a indenização proposta.

Seis anos depois, o governo americano pediu US$ 280 bilhões de indenização por prejuízos causados pelo cigarro, acusando a indústria do tabaco de manipular os níveis de nicotina para aumentar o consumo e ocultar estudos sobre os perigos do fumo. As empresas rebatem que não escondem os perigos do vício.

Monopólio

A Souza Cruz e a Philip Morris detêm, juntas, quase 90% do mercado de cigarros brasileiro. Das 10 marcas mais vendidas no País, seis são da Souza Cruz. Segundo dados publicados no site oficial da companhia brasileira, sua movimentação saltou de R$ 6,8 bilhões, em 2003, para a marca dos RS$ 8,7 bilhões, no último ano. Segundo seu Relatório Anual 2006 , foram vendidos 78,2 bilhões de cigarros no ano, volume 2,9% superior ao de 2005.

Em todo o mundo, os ganhos internacionais da indústria do tabaco totalizaram cerca de US$ 45,3 bilhões em 2005 - US$ 5,75 bilhões a mais do que no ano anterior.

Para o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, professor do departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e , as ações coletivas podem ser bem sucedidas. Segundo ele, um dos fatores que ajudam as empresas a conseguir resultados positivos na Justiça é a dificuldade em se provar a relação entre a doença desenvolvida e o uso do cigarro. "É mais fácil provar, por exemplo, o aumento dos gastos para a saúde pública causados pelo fumo", diz. "É um caminho."

Mesmo assim, o histórico de casos como esse no País é desanimador. Dos 500 casos que já tramitaram na Jutiça envolvendo danos à saúde causados pelo cigarro, somente 11 - até agora - já ultrapassaram a primeira instância. A Souza Cruz responde por 475 processos. Já a concorrente foi acionada 24 vezes e nunca condenada.

Com Emilio Sant'anna, do Estado