domingo, setembro 30, 2007
TOQUIO (AFP) - Japan Tobacco Inc. (JT) afirmou na sexta-feira que fechará sua fábrica na cidade de Linz, em 2009, afetando 300 empregados em Linz e Viena.
A decisão veio depois de "uma ampla revisão das operações de fabricação na Áustria conduzidas como parte do plano de integração com a Gallaher, que foi adquirida pela JT em Abril," disse a empresa japonesa num comunicado.
A fábrica de Linz foi fundada em 1935, e fabrica produtos como Memphis e Benson and Hedges com um volume de produção anual de aproximadamente 20 bilhões de cigarros.
"Toda a produção na Áustria será focada na fábrica Hainburg, que será atualizada para um padrão de produção (Japan Tobacco International's) estratégico global, com marcas incluindo Camel e Winston," disse a companhia.
AFP
terça-feira, setembro 25, 2007
O governo iraniano garantiu a permissão, em nota, de sua missão às Nações Unidas, na qual responde por escrito um apelo à Manouchehr Mottaki, ministro iraniano no exterior, de Christine Levinson, a esposa de um homem desaparecido, Robert Levinson...
A sra.Levinson disse que seu marido desapareceu em 8 de março de 2007 depois de voar de Dubai para Kish, uma ilha resort ao sul da costa do Irã. Kish pertence ao Irã, mas é uma zona de livre comércio...
O sr.Levinson, 59 anos, pai de 7 crianças, foi um agente do F.B.I. por mais de 20 anos até se aposentar em 1998. Ele vinha trabalhando como investigador privado. A família mora em Coral Springs, Flórida ....
De acordo como o website da família, www.helpboblevinson.com, ele foi a Kish investigar contrabando de cigarros para um cliente corporativo.
New York Times, 24/09/2007
segunda-feira, setembro 24, 2007
08 de Setembro de 2007. BAT redesenhou 3 versões básicas de Vogue, Lilas, Menthe e Bleu, para os mercados ucraniano e russo, informa as duas agências de notícias destes países.
A distribuição deste novo design aconteceu inicialmente nas sete maiores cidades da Ucrânia e posteriormente na Rússia. De acordo com o gerente da marca Vogue na Ucrânia, Oksana Mudrik, a idéia por trás desta mudança é atualizar a popular marca em linha com as últimas tendências de estilos. Vogue é a líder do segmento 'super-premium slims' no mercado ucraniano com uma participação de mercado de 47%. Na Rússia, Vogue mantém 8% de mercado do segmento 'premium' e 18% do 'superslims', informa a agência de notícias Rustabak.
Tobacco Journal International
Fabricante coreana de cigarros promete recuperar perda de mercado.
A participação de mercado computada por marcas domésticas na Coréia do Sul caíram em 70% pela primeira vez desde a abertura de mercado do país para os produtos de tabaco aos competidores estrangeiros em 1988, informa reportagens locais. A participação da KT&G durante o segundo trimestre deste ano foi de 69,3%, mais abaixo que os 70,1% durante o primeiro trimestre de 2005.
Um oficial da KT&G disse que a corporação decidiu recuperar seu 'share' através do lançamento de novos produtos na segunda metade deste ano. Em 2000, dois anos depois da abertura, a participação da KT&G era de 90,6%, mas em 2002 caiu para 78,7%.
www.tobaccoreporter.com
sábado, setembro 22, 2007
Grupo German Tobacco lança o primeiro cigarro com vitamina E do mundo
September 21, 2007 05:47 AM Eastern Daylight Time
FRANKFURT AM MAIN, Alemanha--(BUSINESS WIRE)--German Tobacco Group AG, Frankfurt, lançará o primeiro cigarro com vitamina E natural do mundo na Inter-tabac 2007 em Westfalenhallen, Dortmund (21-23 Setembro 2007). O nome da marca, S.A.L.E.-Vitamin-E, tem o propósito de revolucionar o mercado de cigarros.
Os cientistas americanos Herbert M. Evans e Katherine S. Bishop descobriram a vitamina E, também descrita como 'vitamina da fertilidade' ou 'vitamina do amor', em 1922.
Por décadas, o crescente consumo de mercadorias e comidas industriais experimentaram realce através das vitaminas e outras substâncias valorosas.
Essa tendência global foi recentemente validada pela maior aquisição de uma companhia norte-americana, que iniciou a produção com vitaminas e água através de uma marca de bebida internacional.
German Tobacco Group AG, uma holding situada em Frankfurt e proprietária da marca S.A.L.E. formada em Junho de 2006, entrou em uma exclusiva negociação com a inventora americana deste revolucionário e inovador produto.
De acordo com a firma da patente norte americana, a vitamina E realçada nos cigarros caracteriza um melhor e doce sabor e também minimiza a irritação que geralmente ocorre quando se fuma cigarros convencionais.
Thomas Schumann, co-fundador e presidente da German Tobacco Group AG alerta: "Isto não significa que S.A.L.E. com vitamina E é um cigarro seguro ou oferece menos exposição aos perigos do fumo. Não existe cigarro seguro ou saudável. Se você não quer arriscar sua saúde, não deveria fumar."
S.A.L.E., com vitamina E tem o preço de 3,50 Euros/17 cigarros, sendo fabricado em Berlin/Brandenburg, possuindo o seu "Made in Germany".
O mercado de cigarros alemão é o líder na Europa e um dos mais estáveis e lucrativos mercados do ramo no mundo, com um consumo anual de 100 bilhões de cigarros. A Alemanha foi a número 1 em exportação de cigarros em 2006 com USD 3 bi em volumes de exportações.
O grupo privado German Tobacco AG foi formado como uma companhia-plataforma com o propósito de adquirir e gerenciar fabricantes europeus de cigarros. O grupo já atingiu o alvo de duas companhias européias.
A partir de 2008 a companhia planeja listar suas ações na Bolsa de Valores.
segunda-feira, setembro 17, 2007
Philip Morris Russia inicia exportação para Cingapura
06 de Setembro de 2007. Philip Morris (PM) Izhora (St.Petersburg-Russia) começou a exportar Virginia Slims Uno para Cingapura numa inovada embalagem 'perfume-box', informa o grupo de notícias Rustabak.
De acordo com o CEO da companhia, Bertrand Bonvin, a fábrica Izhora é a única da PM no mundo a ter uma linha única para este tipo de embalagem (uma embalagem compacta de formato barra), fornecendo desse modo, grande oportunidade para exportação. PM lançou Virginia Slims Uno na Rússia em fevereiro passado e já fornece a marca para a Ucrânia e Cazaquistão. A remessa para Singapura tem por objetivo atingir 5% das exportações da marca até o fim deste ano. Bonvin enfatizou que o fornecimento para Cingapura é de particular importância, pois este mercado é conhecido por seu alto padrão de qualidade.
Tobacco Journal Internacional
quarta-feira, setembro 05, 2007
segunda-feira, setembro 03, 2007
A Japan Tobacco Inc. irá procurar mais aquisições até 2009 para aumentar o investimento de 7.5 bilhões de libras (USD 15 billion) com a compra da Gallaher Group Plc.
O presidente, Hiroshi Kimura, disse em uma entrevista no dia 29 de Agosto que futuras aquisições "deverão ser realísticas a partir de 2009". A integração da Gallaher Group, a fabricante britânica dos cigarros Benson & Hedges, comprada em abril, deverá ser completada em dois anos, disse.
Japan Tobacco, a terceira maior fabricante de cigarros do mundo, que é pertencente em 50% ao governo japonês, estava "monitorando" oportunidades e pode fazer mais uma aquisição antes de 2009, se necessário, disse Kimura. Ele não especulou sobre possíveis alvos.
As vendas internacionais da companhia aumentaram 25% para 273 bilhões de yenes (USD 2.35 bilhões) no primeiro trimestre, lideradas pelos lucros na Rússia, Turquia, Irã e Espanha. A companhia planeja gastar mais USD 100 milhões anuais em campanhas promocionais e de publicidade nos seus mercados em expansão, disse Kimura.
Tobacco Journal International
NOVA YORK (AFP) — O grupo americano de cigarro Altria (ex-Philip Morris) anunciou nesta quarta-feira sua intenção de dar independência a seu braço internacional, Philip Morris International, uma operação que a livrará da estagnação de sua divisão americana.
Este projeto de "spin-off' ainda está em seu início, e a Altria pretende publicar uma decisão definitiva, junto com um calendário de operações até a assembléia geral dos acionistas, que deve ser realizada dia 8 de janeiro, indicou o grupo em um comunicado.
A Altria deu a notícia ao final de um conselho de administração em que decidiu também aumentar o dividendo trimestral a 75 centavos por ação, contra 69 centavos anteriormente.
Na Bolsa de New York, a ação da Altria ganhava 0,26%, a 69,27 dólares, após este anúncio (por volta das 15H00 GMT), que foi amplamente antecipada pelo mercado.
Esta decisão "ilustra nossa intenção de gerar valor para nossos acionistas a longo prazo, e estou convencido de que esta operação valorizará o crescimento tanto da Altria quanto da Philip Morris International", comentou o presidente da Altria, Louis Camilleri, em um comunicado.
Este último deve assumir a direção da Philip Morris International, enquanto Michael E. Szymanczyk, diretor de operações da Philip Morris USA desde 1997 deve se tornar presidente da nova Altria.
Segundo o Wall Street Journal, a Philip Morris International, assim que se tornar independente, terá sede em Lausanne, na Suíça, para escapar à legislação americana sobre o tabaco, que se tornou mais exigente nos últimos anos com os processos de consumidores vítimas do fumo.
sexta-feira, agosto 31, 2007
29/08/2007 11:48:58 - Agência EFE
Uma medida que vigora no Brasil há anos começará a ser implantada no Reino Unido a partir de setembro de 2009, quando todos os maços de cigarro vendidos no país terão fotos de pessoas com câncer de pulmão e outros tumores causados pelo fumo.
O ministro da Saúde britânico, Alan Johnson, anunciou hoje que as indústrias de cigarro terão dois anos para começar a estampar em todos os maços as 15 imagens escolhidas em pesquisa pública e que serão acompanhadas dos atuais textos de advertência sobre os riscos de fumar.
Os pacotes de cigarro deverão passar a conter estas imagens a partir de setembro de 2008, enquanto os outros produtos terão até o mesmo mês do ano seguinte para se adaptar às novas regras.
Com a adoção da lei, o Reino Unido será o primeiro país da União Europeu (UE) a trazer nos maços de tabaco fotos de pulmões doentes, pessoas com máscaras de oxigênio e imagens de fetos, junto com a mensagem: "Fumar prejudica seu bebê".
Segundo Johnson, o efeito das advertências por escrito nos maços de cigarro, em vigor desde 2003, "diminuiu muito".
"Usar imagens gráficas para transmitir a mesma mensagem, que fumar mata, que as pessoas que fumam morrerão mais cedo e que fumar causa envelhecimento da pele terá um maior impacto dramático", afirmou Johnson.
A nova lei foi aprovada um mês antes de a idade mínima para comprar cigarro no Reino Unido aumentar de 16 para 18 anos, no dia 1º de outubro.
O Governo britânico havia anunciado que analisaria a adoção da nova medida em 2004, e nos últimos três anos a Comissão Européia pediu insistentemente aos outros membros que seguissem o exemplo.
No entanto, o porta-voz do grupo pró-tabaco Forest, Neil Rafferty, qualificou a iniciativa de "perseguição" aos fumantes.
Já Robert West, da organização Cancer Research UK, acredita que entre 5 mil e 10 mil pessoas deixarão de fumar devido ao efeito dos novos alertas, o que salvará 2.500 vidas ao ano.
A legislação foi adotada poucas semanas depois que a Inglaterra proibiu o fumo em todos os locais públicos fechados, incluindo bares e restaurantes, como já ocorria no resto do Reino Unido.
quinta-feira, agosto 30, 2007
The Wall Street Journal - 30/08/2007
segunda-feira, agosto 27, 2007
Marlboros estréiam em Bangladesh
Agence France-Presse
Last updated 04:35pm (Mla time) 08/26/2007
DHAKA - A líder mundial do tabaco, Philip Morris acertou com uma firma de Bangladesh vender os cigarros Marlboro no mercado local, disseram os oficiais da companhia no domingo.
Os Marlboros serão manufaturados e distribuídos pela Dhaka Tobacco Company, disse Sheikh Bashir Uddin, CEO da companhia.
"Este acordo beneficiará ambas as companhias," disse Matteo Pelligrini, presidente da Philip Morris International Asia.
Uddin não deu um preço específico por maço de Marlboro.
Dhaka Tobacco, a maior companhia de tabacos em Bangladesh, produziu 20 bilhões de cigarros em 2006, para uma participação de mercado estimado em 40%.
A companhia, com vendas anuais em torno de $300 milhões é dominante naquele país somente em marcas de preços baixos e médio.
Bangladesh é um dos mercados de tabaco mais lucrativos do mundo, com vendas anuais ao redor de 1 bilhão de dólares. Mais de 40% dos homens em Bangladesh fumam, segundo estudos da indústria.
Philip Morris controlou 15,4% do mercado global de cigarros em 2006. As marcas da gigante americana, lideradas por Marlboro e L&M são vendidas em mais de 160 países.
sábado, agosto 25, 2007
Plantão Publicada em 24/08/2007 às 12h51m
Geralda Doca - O Globo
BRASÍLIA - A Receita Federal anunciou nesta sexta-feira que as 14 fábricas de cigarro do país serão obrigadas a instalar um sistema de controle e rastreamento da produção semelhante ao já usado nas cervejarias para controle de vazão. O sistema Scorpios começará a ser implantado na linha de produção a partir da semana que vem e prevê novos selos de controle para evitar a evasão fiscal. O fisco agora estuda um sistema semelhante para o setor de combustíveis
De acordo com a Receita, os equipamentos não só permitirão o controle on-line da produção unitária de cigarros como também da montagem dos maços. O selo, que será impresso na lateral dos maços, vai permitir à Receita detectar antecipadamente possíveis fraudes.
- A idéia é que a Receita saiba de antemão que houve a irregularidade - afirmou o coordenador substituto de fiscalização da Receita, Flávio Araújo.
Segundo o coordenador, até o fim do ano todos os fabricantes deverão estar com o sistema operando dentro do novo modelo. No ano passado, as autuações da Receita no mercado de cigarros chegaram a R$ 885 milhões. As principais irregularidades detectadas foram falta de selo, selos falsos e desvio de selos. No novo sistema, o selo será validado no momento da confecção e não pode ser reutilizado.
Em 2006, a arrecadação total da Receita nesse mercado somou R$ 3,5 bilhões, mas o fisco estima perder R$ 1 bilhão por ano em sonegação. A carga tributária média no setor de cigarros gira em torno de 65% do produto final. Por ano, são produzidos no país 5,6 bilhões de maços de cigarros. Os equipamentos serão instalados pela Casa da Moeda e o custo será deduzido no imposto pago pelas fábricas.
segunda-feira, agosto 13, 2007
segunda-feira, 13 de agosto de 2007, 14:55
Petição pode obrigar Souz Cruz e Philip Morris Brasil a ressarcir municípios e Estados por gastos com saúde.
SÃO PAULO - As duas maiores fabricantes de cigarros do País, a Souza Cruz e a Philip Morris Brasil, se tornaram os principais alvos de mais uma ação pública de indenização por conta dos prejuízos causados pelo cigarro a fumantes ativos e passivos. A petição, que obrigaria as duas empresas a ressarcir municípios, Estados e o DF pelos gastos com saúde a tratamentos contra o tabagismo, foi movido pelo promotor João Lopes Guimarães Júnior.
Como noticiado pelo Estado em fevereiro, ambas empresas foram obrigadas, em decisão em primeira instância da 19º Vara Cível de São Paulo, a indenizarem todos os fumantes do Estado, como resultado de uma ação coletiva proposta pela Associação de Defesa da Saúde do Fumante (Adesf). O valor da ação era estimado em R$ 30 bilhões. As fabricantes recorreram e o processo aguarda julgamento no Tribunal de Justiça de SP (TJ-SP).
O autor da nova proposta, membro da Promotoria do Consumidor de São Paulo, afirma que qualquer dano aos fumantes ou não-fumantes é responsabilidade exclusiva das fabricantes de cigarros. Segundo o promotor, que se baseia no Novo Código Civil brasileiro para mover a ação, "quando alguém desenvolve uma atividade que cria risco para terceiros, assume uma responsabilidade, e, em caso de dano, é obrigado a indenizar os danificados".
Por meio de nota, as fabricantes esperam a intimação oficial do Ministério Público antes de prestar qualquer esclarecimento.
Em nota divulgada nesta segunda-feira, a Souza Cruz afirma apenas que "a comercialização de cigarros no Brasil é atividade lícita" e "que os riscos associados ao consumo de cigarros são de amplo conhecimento público há décadas".
Guimarães Júnior explica que seu pedido tem por objetivo também fazer com que cada pessoa que se sinta prejudicada em decorrência do fumo possa entrar com um pedido de indenização contra as empresas, tendo em vista que vendem um produto que comprovadamente é nocivo à saúde.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a nicotina, principal componente do cigarro, é a substância que mais vicia no mundo. Além disso, suas mais de 4.700 substâncias - entre elas metais pesados como chumbo e arsênico - são capazes de causar 50 tipos de doenças diferentes, principalmente cardiovasculares, hipertensão, enfarte, angina e derrame.
Dados mostram que quase metade da população masculina mundial seja fumante. Entre a população feminina, 12% consomem a droga. Uma pesquisa da Santa Casa de Misericórdia, do Rio, e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), divulgada no início do mês, revela que 66% dos brasileiros fumaram em algum momento da vida e, hoje, 20% da população é fumante.
Estados Unidos
Nos EUA, uma ação semelhante obrigou as quatro maiores empresas do setor - Philip Morris (dona de quase metade de participação de mercado no país), Reynolds, Brown e Williamson e Lorillard - a pagarem uma indenização de US$ 206 bilhões ao longo de 25 anos para 45 dos 51 Estados americanos.
Em 1998, as quatro companhias assinaram um acordo no qual se comprometeram a pagar a indenização proposta.
Seis anos depois, o governo americano pediu US$ 280 bilhões de indenização por prejuízos causados pelo cigarro, acusando a indústria do tabaco de manipular os níveis de nicotina para aumentar o consumo e ocultar estudos sobre os perigos do fumo. As empresas rebatem que não escondem os perigos do vício.
Monopólio
A Souza Cruz e a Philip Morris detêm, juntas, quase 90% do mercado de cigarros brasileiro. Das 10 marcas mais vendidas no País, seis são da Souza Cruz. Segundo dados publicados no site oficial da companhia brasileira, sua movimentação saltou de R$ 6,8 bilhões, em 2003, para a marca dos RS$ 8,7 bilhões, no último ano. Segundo seu Relatório Anual 2006 , foram vendidos 78,2 bilhões de cigarros no ano, volume 2,9% superior ao de 2005.
Em todo o mundo, os ganhos internacionais da indústria do tabaco totalizaram cerca de US$ 45,3 bilhões em 2005 - US$ 5,75 bilhões a mais do que no ano anterior.
Para o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, professor do departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e , as ações coletivas podem ser bem sucedidas. Segundo ele, um dos fatores que ajudam as empresas a conseguir resultados positivos na Justiça é a dificuldade em se provar a relação entre a doença desenvolvida e o uso do cigarro. "É mais fácil provar, por exemplo, o aumento dos gastos para a saúde pública causados pelo fumo", diz. "É um caminho."
Mesmo assim, o histórico de casos como esse no País é desanimador. Dos 500 casos que já tramitaram na Jutiça envolvendo danos à saúde causados pelo cigarro, somente 11 - até agora - já ultrapassaram a primeira instância. A Souza Cruz responde por 475 processos. Já a concorrente foi acionada 24 vezes e nunca condenada.
Com Emilio Sant'anna, do Estado
sábado, agosto 11, 2007
10.08.2007 18h07
Congresso americano discute a maior elevação da carga sobre o tabaco já feita pelo país; se for aprovada, vendas devem cair 6%
As vendas de cigarros nos Estados Unidos podem sofrer uma queda abrupta, caso o Congresso americano aprove, nos próximos dias, um aumento de 156% do tributo federal que incide sobre o produto. Se vingar, será a maior elevação da carga tributária já aplicada no setor. Segundo um economista da Universidade de Illinois especialista na relação entre imposto e tabaco, Frank Chaloupka, a redução na demanda alcançará 6%. Seria o maior declínio já visto pela indústria tabagista americana.
No país, o imposto federal sobre cigarros é de 39 centavos de dólar por maço. A medida em discussão pretende ampliar o tributo para 1 dólar por maço – um reajuste de 156%. Os 61 centavos que passariam a ser arrecadados seriam aplicados em programas de atendimento à saúde infantil. Os fabricantes também pagam um imposto estadual, que varia de 7 centavos a mais de um dólar por maço, de acordo com a unidade da Federação.
A mudança foi aprovada pelo Senado, na semana passada, mas ainda pode sofrer modificações, enquanto os senadores negociam com os deputados um texto final. Os membros da Câmara propõem que o aumento de impostos seja de 45 centavos por maço. Só quando as duas Casas chegarem a um acordo, a lei será enviada ao presidente George W. Bush, que ainda pode vetá-la.
De acordo com o jornal americano USA Today, a queda no consumo pode ser ainda mais drástica que a estimada pelo professor de Illinois. O jornal analisou quanto a curva de vendas do cigarro reagia à variação dos impostos locais e chegou a uma relação direta entre o nível de impostos e a demanda pelo produto. Na Carolina do Norte, por exemplo, o consumo de cigarros caiu 18%, desde o ano passado, após os tributos estaduais subirem de cinco para 35 centavos de dólar. Em Connecticut, o comportamento foi o mesmo: os legisladores locais aprovaram uma elevação dos impostos, de 50 centavos de dólar para 1,5 dólar, e observaram a taxa de consumo despencar 37%.
Outro exemplo é Nova Jersey, onde a fatia destinada aos cofres públicos foi de 80 centavos de dólar para 2,4 dólares, em 2002, e o volume de vendas caiu 35%. Na Califórnia, por sua vez, o aumento de 87 centavos de dólar no tributo estadual, em 1999, também, provocou queda de 18% nas compras de cigarro.
O exemplo contrário fica por conta da Carolina do Sul, estado que mantém o menor imposto sobre o produto – 7 centavos de dólar por maço, desde 1977. Lá, o consumo teve um redução bem mais leve, nos últimos anos, de apenas 5%.
Enquanto a mudança não sai do papel, os representantes do setor tabagista reclamam que a lei trará efeitos negativos não apenas para as vendas do setor. Para eles, a aprovação do projeto traria perda de arrecadação para os governo estaduais, já que as vendas cairiam e apenas o governo federal se beneficiaria do aumento dos impostos, e os traficantes poderiam passar a ver nos cigarros uma nova fonte de lucros.
http://portalexame.abril.com.br
terça-feira, agosto 07, 2007
August 6, 2007 7:36 p.m.
Por David Luhnow
Carlos Slim é o Senhor Monopólio do México. É difícil passar um dia neste país sem pôr algum dinheiro no bolso dele. O magnata de 67 anos controla mais de 200 empresas — ele diz que "perdeu a conta" — nos setores de telecomunicações, cigarros, construção civil, mineradoras, bicicletas, refrigerantes, companhias aéreas, hotéis, ferrovias, bancos e gráficas. No total, suas empresas correspondem a cerca de um terço do valor de mercado da principal bolsa do México e sua fortuna representa 7% da produção econômica anual do país. (No auge, a riqueza de John D. Rockfeller era igual a 2,5% do PIB dos Estados Unidos.)
É como brinca a piada no cardápio de um restaurante da Cidade do México: "Este restaurante é o único lugar no México que não pertence a Carlos Slim".
A fortuna de Slim cresceu mais rápido do que qualquer outra no mundo durante os últimos dois anos, aumentando de US$ 40 bilhões para US$ 60 bilhões atualmente. Embora o valor de mercado de suas empresas de capital aberto possa diminuir a qualquer momento, hoje em dia Slim é provavelmente mais rico que Bill Gates, cuja fortuna a revista "Forbes" calculou em março como US$ 56 bilhões. Seria a primeira vez que uma pessoa do mundo em desenvolvimento ocupa o topo dessa lista desde que a "Forbes" começou a acompanhar a riqueza fora dos EUA nos anos 90.
"Não é um concurso", disse Slim numa entrevista ao Wall Street Journal, com um charuto cubano apagado na mão, no segundo andar de seu escritório decorado com quadros de paisagens mexicanas do século 19. Um homem relativamente modesto, que usa gravatas de suas próprias lojas, o magnata diz que não se sente mais rico só porque o é em papel.
Como é que um mexicano, filho de imigrantes libaneses, chegou a esse patamar? Construindo monopólios, bem ao modo de John D. Rockefeller quando ele controlava o refino de petróleo nos EUA durante a era industrial. No mundo pós-industrial, Slim controla os telefones do México. A sua Teléfonos de México SAB e sua afiliada de telefonia celular Telcel têm 92% de todas as linhas fixas e 73% dos celulares. Como Rockefeller no passado, Slim acumulou tanto poder que é considerado intocável em sua terra natal, uma força tão grande quanto o próprio Estado.
O corpulento Slim é uma contradição ambulante. Ele diz que gosta da concorrência nos negócios, mas a bloqueia em todas as oportunidades. Adora falar sobre tecnologia, mas não usa computador e prefere papel e caneta. Os convidados em sua mansão na Cidade do México vão de Bill Clinton a Gabriel García Márquez, mas ele é provinciano em vários aspectos, não viaja muito e diz com orgulho que não tem nenhuma casa fora do México.
Seus admiradores dizem que o agressivo Slim, um insone que fica acordado até tarde lendo sobre História e aprecia estudar Gengis Khan e suas estratégias militares ardilosas, representa o potencial do México de virar um tigre latino. Sua frugalidade nos negócios e na vida pessoal é um modelo de humildade numa região onde magnatas extravagantes constróem sedes luxuosas e passam os feriados caçando na África.
Para seus críticos, entretanto, a ascensão de Slim diz muito sobre os profundos problemas do México, como o abismo entre ricos e pobres. A última lista da ONU coloca o México no 103o lugar de 126 países no critério da igualdade entre cidadãos. Nos últimos dois anos, Slim ganhou mais de US$ 27 milhões por dia, enquanto um quinto da população do país sobrevive com menos de US$ 2 por dia.
Os monopólios sempre foram um elemento da economia mexicana. Mas no passado os políticos atuavam como um freio para as grandes empresas, garantindo que o mundo empresarial não ameaçasse o poder deles. Esse controle desapareceu nos anos 90 com a privatização da maior parte da economia e a morte lenta do Partido Revolucionário Institucional, que deteve o poder por 71 anos, até 2000.
"É surpreendente como as grandes empresas fizeram do governo mexicano um refém. Isso é um risco para a nossa democracia, e está sufocando nossa economia", diz Eduardo Pérez Motta, o chefe da agência governamental antitruste.
Como a face da nova elite, Slim apresenta um grande desafio para o jovem presidente do país, Felipe Calderón. Ele terá de decidir se tentará conter Slim, apesar de o magnata ser o maior empregador privado do país e o maior pagador de impostos. Rotineiramente, o Congresso elimina leis que vão contra os interesses de Slim e suas empresas respondem por uma boa fatia da receita de propaganda do país, tornando a mídia relutante em criticá-lo.
Durante os últimos meses, Calderón tentou fechar um acordo com Slim nos bastidores. Em várias reuniões — cujos detalhes foram conhecidos pela primeira vez —, o presidente tentou convencer Slim a aceitar mais concorrência, segundo pessoas familiarizadas com as reuniões. O governo tem uma carta na manga: Slim não pode oferecer TV em sua rede de comunicações — um mercado de grande potencial — sem a aprovação do Estado.
Um homem falador que geralmente é gentil mas também pode se irritar com facilidade, Slim rejeita o rótulo de monopolista. "Eu gosto de concorrência. Nós precisamos de mais concorrência", diz ele, entre goles de Coca Light. Ele enfatizou que muitas de suas empresas operam em mercados competitivos, e apontou que o México corresponde a apenas um terço das vendas de sua operadora de telefonia celular América Móvil SAB, que tem clientes de San Francisco a São Paulo.
A estratégia de Slim tem se mantido consistente durante sua longa carreira: comprar as empresas barato, deixá-las em forma e esmagar sem dó a concorrência. Depois que Slim obteve o controle da Telmex em 1990, logo incursionou no mercado para cabos de cobre usados pela Telmex para linhas telefônicas. Ele comprou um dos dois principais fornecedores e garantiu que a Telmex não comprasse nenhum cabo do outro, forçando os donos a vender-lhe a empresa.
Slim concorda que muitos setores no México são dominados por grandes empresas. Mas não enxerga nenhum problema se elas oferecerem preço e serviço bons. "Se uma cerveja no México custa um peso e nos EUA custa dois pesos, então eu não vejo problema", diz ele.
Apesar de várias medidas mostrarem que suas empresas cobram mais caro, Slim rapidamente rejeita essa afirmação. Numa entrevista ao Wall Street Journal, ele pede que um assessor traga sua própria conta telefônica. "Vê? Cobramos US$ 14 por mês de assinatura, mais barato que os EUA", diz. Pode ser, mas as tarifas adicionais no México fazem com que a maioria das contas sejam mais caras que nos EUA. A própria conta de Slim totalizou impressionantes US$ 470 no mês passado. "Eu tenho muitas empregadas e meus filhos fazem ligações", diz ele.
O quinto de seis irmãos, Slim nasceu rico. Seu pai, Julian Slim, fez fortuna com uma loja chamada "A Estrela do Oriente". Ele morreu quando Slim tinha 13 anos.
Logo no ínicio Slim mostrou talento para os números. Ele ensinou álgebra na maior universidade pública do México. Depois da universidade, Slim e alguns amigos viraram corretores na nascente bolsa do país. Apesar do sucesso, os amigos dizem que Slim, menos farrista e mais reservado que os outros, queria administrar empresas em vez de negociar suas ações.
Sua primeira chance veio logo. Depois de reformar uma empresa de refrigerantes e uma gráfica nos anos 60 e 70, ele comprou, em 1981, uma grande fatia da segunda maior empresa mexicana de cigarros, a Cigatam. A empresa gerou o caixa de que Slim precisava para comprar outras.
Em 1982, a queda do petróleo descarrilou a economia mexicana e companhias foram postas à venda a preço de banana. Slim comprou dezenas. "Países não quebram", dizia Slim a amigos na época.
Apesar de suas habilidades, muitos aqui dizem que sua verdadeira chance veio com a eleição do presidente Carlos Salinas, em 1988. Eles eram amigos e, quando Salinas privatizou centenas de estatais, Slim acabou levando a Telmex, numa oferta em conjunto com a Southwestern Bell e a France Télécom.
The Wall Street Journal
quinta-feira, agosto 02, 2007
Philip Morris arrebata 6,8% de participação no mercado búlgaro e lança nova marca.
Quinta-feira, 02 de Agosto de 2007 - 12:54
A gigante do tabaco Philip Morris International arrebatou 6,8% do mercado de cigarros da Bulgária no primeiro ano, desde sua re-entrada no país, disse a companhia nesta quinta-feira.
O número é menos da metade da participação global da companhia, 15,4%, disse Adrian Vasilescu, gerente geral da Philip Morris Bulgaria.
"A Bulgária é um país pequeno, mas com um enorme potencial para crescimento," disse o diretor Richard Morgan.
Para futuras expansões, a companhia oficialmente lançou sua marca Bond Street, segmentada no mercado de baixo custo com um preço de 2 BGN.
Competirá com marcas búlgaras, produzidas pela estatal Bulgartabac, que oscilam no preço de 2-3 BGN.
Perguntado se Philip Morris estaria interessada na aquisição da Bulgartabac, Morgan evitou uma resposta direta, dizendo que a companhia está sempre buscando oportunidades de crescimento.
Bond Street e Marlboro Silver, que estarão oficialmente à venda na próxima semana, expandirão o atual portfólio da companhia, que inclui Marlboro Red e Gold, Parliament, L&M e Assos.
Sofia News Agency novinite.com
quinta-feira, julho 26, 2007
The Wall Stree Journal