terça-feira, setembro 06, 2016

Três fábricas ilícitas descobertas

31 de agosto de 2016

Vinte e duas pessoas foram presas em conexão com a operação na Espanha de três fábricas de cigarros ilegais, de acordo com informações do Sofia Globe.

As prisões, que foram anunciadas pelas autoridades policiais em Madrid e Sofia, compreendem 20 búlgaros e dois cidadãos espanhóis.

Os cigarros estavam sendo feitos para venda em países da União Européia, sobretudo Bélgica, França e Reino Unido.

Ivailo Spiridonov, chefe da divisão búlgara que combate o crime organizado, disse que duas das fábricas ilícitas utilizavam equipamentos búlgaros e que os trabalhadores eram ex-funcionários de fábricas de cigarros em Plovdiv, Haskovo, Pazardzhik e Pleven.

As fábricas estavam perto de Málaga, Salamanca e Toledo, em locais perto de rodovias, o que permitia a rápida distribuição de suas mercadorias.

Spiridonov disse que as primeiras informações sobre as fábricas ilícitas foram recebidas em agosto de 2015, quando a polícia búlgara começou a rastrear o movimento de trabalhadores da Bulgária para as fábricas.

A fábrica de Toledo era à prova de som e filtros foram instalados, de modo que o cheiro do tabaco não pudesse ser percebido na área circundante. Além disso, os trabalhadores viviam no complexo e não eram autorizados a sair, tudo para manter a segurança da operação ilegal.

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Advertências gráficas no Quênia.



31 de agosto de 2016

A partir de Setembro, fabricantes e importadores de tabaco serão obrigados a cumprir com as novas regras de advertências de saúde nos maços de cigarros vendidos no Quênia, de acordo com publicação do The Daily Nation.

As novas normas exigem que o tamanho dos avisos sejam maiores, com a inclusão de imagens gráficas.

Eles são parte de uma série de regulamentos que foram delineados em sete páginas, conforme anunciado no Daily Nation na terça-feira.

Entre estes regulamentos está o que exige dos revendedores de tabaco a exibir sinais padronizados que indiquem que eles estão autorizados a vender cigarros.

Outro, implica que os varejistas serão autorizados a vender cigarros apenas em embalagens, não mais unidades avulsas.

Possivelmente, o mais controverso dos regulamentos exige que no final de cada exercício financeiro, as empresas de tabaco sejam obrigadas a pagar o equivalente a dois por cento do valor de seus produtos fabricados ou importados como fundo de compensação.

Em um e-mail ao Daily Nation, Simukai Munjanganja, responsável por assuntos legais e externos da British American Tobacco (BAT), disse que sua empresa estava preocupada com alguns dos regulamentos serem desproporcionais, opressivos e contrários à Constituição.

"Não nos opomos à regulamentação", disse ele. "Apoiamos a regulamentação que é equilibrada e baseada em evidências - na verdade, ajuda a alcançar os objetivos de saúde pública destinados."

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terça-feira, agosto 30, 2016

Indústria do tabaco no Líbano em crescimento

19 de agosto de 2016

O conflito da Síria tem gerado um grande número de refugiados em rota para o Líbano, colocando uma pressão severa sobre eles e sobre a economia libanesa, mas o conflito sírio tem sido uma benção para pelo menos um setor econômico: a indústria do tabaco, de acordo com reportagem da Associated Press.

Embora a principal fábrica de tabaco do Líbano, localizada a sudeste da capital, Beirute, os funcionários trabalham 'olhando para o relógio', eles mal podem satisfazer a procura de cigarros produzidos localmente.

"Temos sorte que existem sírios no Líbano", disse George Hobeika, um alto funcionário da fábrica de propriedade estatal, que acrescentou que o consumo de algumas marcas locais no Líbano mais do que triplicaram em cinco anos.

O Líbano está hospedando mais de um milhão de refugiados sírios registrados. Extraoficialmente, o número de sírios que fugiram para o Líbano é estimado em perto de dois milhões, e muitos deles são incapazes de encontrar trabalho.

Regie Libanaise des Tabacs et Tombac, estatal libanesa, é a única empresa autorizada a produzir e importar cigarros e tabaco e é dito ser uma rara história de sucesso entre as empresas estatais do país, muitas vezes disfuncionais. É uma das poucas instituições a trazer dinheiro para os cofres do Estado.

Na fábrica Regie, no distrito de Hadath em Beirute, todas as máquinas estão funcionando com capacidade quase máxima e engenheiros italianos estão instalando uma nova máquina que é esperada para impulsionar a produção de 12.000 cigarros por minuto, dentro de semanas.


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quarta-feira, julho 06, 2016

Polícia recolhe cigarros falsificados encontrados em fábrica clandestina

Material foi achado na zona rural de São Sebastião do Paraíso.
Polícia ainda procura pelos donos da fábrica, que estão foragidos.


05 de Julho de 2016

A Polícia Militar e a Receita Federal começaram a recolher nesta terça-feira (5) os 2,2 milhões de maços de cigarros falsificados que foram encontrados em uma fábrica clandestina na zona rural de São Sebastião do Paraíso (MG). Os policiais ainda procuram pelos donos da fábrica. Na linha de produção, foram encontrados até selos falsificados da Receita Federal.
Na entrada da fazenda onde a fábrica funcionava, uma câmera de vigilância foi encontrada escondida entre os galhos das árvores. Segundo a polícia, com o equipamento, a chegada e saída de estranhos era monitorada.
"O monitoramento que eles tinham aqui, que possibilitava a eles verificar quem estava chegando na propriedade, havia uma estrutura aqui de uma quadrilha especializada nesse ramo", disse o tenente da Polícia Militar, José Marcos de Faria.
Uma pessoa que disse ser o caseiro tentou barrar a entrada dos policiais no dia em que a fábrica foi descoberta. Segundo a polícia, ele tinha a função de despistar quem chegasse.
"Ele era responsável por tentar impedir, demorar o máximo possível de qualquer atuação policial no intuito de dar tempo dos outros indivíduos evadirem do local", disse o delegado Tiago Bordini.
A fábrica funcionava em um barracão. Logo na entrada, dezenas de caixas com filtros de cigarros e fumo foram encontradas. Quando os policiais chegaram, a produção estava em andamento. Em um das máquinas era colocado um selo falsificado da Receita Federal.
Selo falsificado da Receita Federal foi encontrado
em fábrica clandestina de cigarros em São
Sebastião do Paraíso (Foto: Reprodução EPTV)

Também foram encontrados dois geradores avaliados em R$ 500 mil cada um. Eles eram mantidos por oito tanques com capacidade para mil litros de diesel cada. Até um sistema de prevenção de incêndio foi feito. Ainda foram encontradas dezenas de caixas prontas para ser distribuídas. Na propriedade, ainda haviam três casas que serviam de alojamento para os funcionários.
"Uma indústria de cigarros, com toda a estrutura, desde o fumo até o produto final, pronto para o comércio. Tudo leva a crer que tinha no mínimo umas 15 pessoas trabalhando aqui no local", completou o tenente da PM.
Fábrica clandestina de cigarros foi encontrada na zona rural de São Sebastião do Paraíso (Foto: Reprodução EPTV)
Para a PM, os criminosos conseguiram fugir pelo matagal. O caseiro foi autuado por falsificação de selo. Ele está preso no Presídio de São Sebastião do Paraíso. Segundo a Receita, houve uma grande sonegação de impostos.
"A carga de impostos sobre o cigarro é uma das mais altas do país, principalmente em questão de controle de saúde, proteção da indústria brasileira, é muito grande", disse o analista tributário da receita federal, Edir Simões Júnior.
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