quinta-feira, junho 11, 2009

Romênia: JTI investe em fábrica de cigarros de Bucareste

09 de Junho de 2009 - Japan Tobacco International (JTI), a terceira maior operadora no mercado romeno de cigarros, vai investir 30 milhões de euros em duas novas linhas de produção na sua fábrica de Bucareste, informa reportagem de Ziarul Financiar.

Gilda Lazar, assuntos corporativos e diretora de comunicações da JTI Romênia, Bulgária e Croácia, disse que o investimento irá aumentar o grau de automatização da planta, até meados de 2010 e aumentará a capacidade de produção em 25% em comparação com 2008.

A planta da JTI em Bucareste exporta atualmente um em cada cinco cigarros para 35 mercados, com previsões da empresa indicando aumento em volumes entregues aos mercados estrangeiros em torno de 15% no próximo ano.

Tobacco Journal International

quarta-feira, junho 03, 2009

Morte de político alavanca vendas de cigarro coreano.

03 de Junho de 2009 - As vendas das marcas de cigarros Cloud9 e This da KT&G aumentaram na semana de luto do ex-presidente da Coreia do Sul, Roh Moo-hyun, relata o The Korea Times.

Cloud9 e This eram as marcas favoritas do presidente, que morreu no dia 23 de maio depois de pular de um penhasco em sua cidade natal. O ex-presidente estava na mira de investigadores, acusado de corrupção.

Pouco antes de sua morte, Roh pediu ao seu segurança por um cigarro - aparentemente em vão. A notícia levou um certo número de pessoas a colocar um cigarro acesso ao lado de seu retrato, como uma homenagem e para cumprir seu último desejo.

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Camboja está pronto para as advertências gráficas.

03 de Junho de 2009 - Advertências gráficas de saúde sobre os riscos associados ao tabagismo em breve serão obrigatórios em cada maço de cigarros vendido no Camboja, a fim de garantir que o reino cumpra suas obrigações tratadas pela Organização Mundial da Saúde, reporta The Phnom Penh Post citando oficiais do governo e ONGs locais.

Lim Thai Pheang, diretor do Centro Nacional para Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, disse que um decreto oficial já está pronto para ser implementado, mas precisa de aprovação oficial pelo ministro da saúde.

De acordo com um levantamento de 2004 sobre o tabaco, feito pelo Instituto Nacional de Estatísticas do Ministério do Planejamento, 54% dos homens cambojanos com idade superior a 20 anos fumam, comparado a 6% das mulheres com a mesma idade.

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Fabricantes de cigarros da Indonésia desafiam a crise.

03 de Junho de 2009 - Fabricantes de cigarros da Indonésia parecem estar indo bem, apesar da crise econômica global.

De acordo com reportagem do The Jakarta Post, as companhias de tabaco do país venderam 11,5% mais cigarros no primeiro trimestre de 2008 do que no mesmo período de 2007.

PT HM Sampoerna, a maior fabricante de cigarros da nação, por volume, disse que as vendas de seus cigarros totalizaram 59,6 bilhões de unidades entre janeiro e março deste ano, contra 53,5 bilhões registrados no mesmo período do ano passado.

British American Tobacco anunciou que seu volume de vendas ainda está crescendo, embora a Indonésia ainda enfrente os efeitos negativos da crise econômica.

O presidente-diretor da BAT, Ian Morton, disse que a indústria do tabaco na Indonésia foi mais resiliente do que os outros setores em confrontar a crise.

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CHINA
Double Happiness


02 de Junho de 2009 - Guangdong Provincial China Tobacco Industry Corp (GPCTIC) está planejando aumentar a capacidade de produção anual de sua marca Double Happiness para 150 bilhões de cigarros até 2013, segundo informa Tobacco China Online citando o jornal China Tobacco Guangdong.

O gerente geral da GPCTIC, Li Genji, disse que se a corporação quer tornar-se uma das mais importantes fabricantes de cigarros na China, Double Happiness deve tornar-se uma marca de alto sucesso, tanto nacional como internacionalmente.

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EMIRADOS ÁRABES UNIDOS: agilizando novas advertências

03 de Junho de 2009 - Os Emirados Árabes Unidos estão acelerando a implementação das novas advertências sanitárias nos produtos de tabaco, seguindo a intervenção da Organização Mundial da Saúde (OMS), informa reportagem do Khaleej Times.

A OMS disse ao Conselho de Cooperação de Países do Golfo (GCC) para acelerarem a introdução de imagens chocantes nos produtos de tabaco, incluindo embalagens de shisha. As advertências, diz a OMS, devem tomar pelo menos 50% da parte principal da embalagem.

Mohammed Badri, diretor-geral adjunto da ESMA, Autoridade de Normalização e Metrologia dos Emirados, disse que as partes interessadas estão dando seus comentários sobre as novas exigências, que serão então, consideradas pelo gabinete.

"Esperamos completar esse processo até o final deste ano. A padronização será em 2010," acrescentou Badri.

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terça-feira, junho 02, 2009

Zimbabué: Fumantes de 200 milhões de cigarros

28 de Maio de 2009


Zimbabuanos fumaram perto de 200 milhões de cigarros durante o primeiro trimestre do ano, segundo dados revelados por companhia líder do setor.

Savannah Tobacco vendeu meio bilhão de cigarros no Zimbabué (antiga Rodésia) e em outros mercados durante o primeiro trimestre deste ano, disse o presidente executivo Adam Molai.

Savannah Tobacco, que produz a marca de cigarros Pacific, lançou a marca faz alguns anos, balizadas por um mix de produtos agressivos dirigidos tanto para público de maior, quanto o de menor renda.

No Zimbabué a empresa vendeu 168 milhões de cigarros no primeiro trimestre enquanto que 322 milhões foram destinados ao mercado estrangeiro, informa Savannah.

Molai disse que a companhia estava perto de gozar uma participação majoritária de mercado, por longo tempo dominado pela British American Tobacco, que também afirma possuir a quota principal do mercado.

Savannah Tobacco é proprietária das marcas Pacific Storm, Mist, Breeze e Blue. A marca Pacific Storm tem sido amplamente aceita por ex-clientes da BAT.

"Nossas marcas têm sido muito bem aceitas no mercado, portanto, temos a necessidade de reforçar a capacidade, após termos feito o mesmo no ano passado", disse Molai.

A empresa também possui a marca de cigarros Pegasus.

Apesar das fortes denúncias sobre os produtos de tabaco, as companhias continuam a atingir recordes de vendas em todo o mundo.

Por Chris Muronzi

segunda-feira, junho 01, 2009

ÍNDIA: Avisos gráficos nas embalagens de produtos de tabaco a partir de segunda-feira, 1 de Junho.

Fonte: The Times of India
Data: 30-05-2009
URL:http://timesofindia.indiatimes.com/India/Pictorial-warning-on-tobacco-products-from-Sunday-/articleshow/4596769.cms
ID: 284767

Os fumantes devem pensar duas vezes antes de acender o próximo cigarro a partir de domingo. Todos os produtos de tabaco trarão ilustrações de advertências como o crânio e ossos cruzados ou uma face desfigurada pelo câncer ou pulmões doentes, a fim de destacar os perigos do consumo do tabaco.

Após a implementação das regras para embala e rotulagem para produtos de tabacos e cigarros em 2008, seguiu-se uma longa batalha entre ONGs e indústrias do tabaco na India. O governo central tinha diferido a nova lei por seis meses na sequência de pressões exercidas por influentes empresas tabaqueiras.

A mudança entrou finalmente em prática. As advertências ocuparão 40% do espaço frontal de todas as embalagens de produtos de tabaco.
QUÊNIA: Fabricantes de cigarros em notícia.

Fonte: Kenya Broadcasting Corporation (ke)
Data: 29-05-2009
Autor: Escrito por: Zipporah Njeri, Posted: Sexta, 29 de maio de 2009
URL: http://www.kbc.co.ke/story.asp?ID=57683
ID: 284759

Fabricantes de cigarros correm o risco de repressão caso não adiram à Lei de Controle do Tabaco, que solicita a inserção de imagens sanitárias nas embalagens de cigarros.

O Ministério da Saúde Pública e Saneamento informa que a lei que obriga as fabricantes de adotarem tanto as imagens como os textos de advertência já está em vigor.

O presidente da entidade controladora do tabaco no Quênia, Prof. Peter Odhiambo disse que o prazo ou cumprimento da nova lei se esgotou.

"Imagens chocantes serão mais eficazes do que apenas textos escritos, porque sabemos que temos casos de áreas rurais onde as pessoas não sabem ler. Advertências gráficas nas embalagens são, portanto, fortes defesas", disse ele.
JAMAICA: Imagens de advertências gráficas nos maços de cigarros

28 de Maio de 2009


Em movimento de convencimento para que fumantes crônicos dêem o primeiro passo para sair do vício, o Ministério da Saúde da Jamaica irá em breve colocar imagens de advertências nos maços de cigarros.

Esta é uma resposta a uma chamada internacional posta pela Organização Mundial da Saúde, OMS. Doze países já aderiram à iniciativa.

Segundo a OMS, o tabaco mata cerca de 5 milhões de pessoas por ano em todo o mundo e se não for devidamente controlado a epidemia poderá matar um número estimado de 8 milhões de pessoas até 2030, projetando-se 80% provenientes de países em desenvolvimento.

Nos termos do novo acordo, empresas tabaqueiras da comunidade do Caribe (CARICOM), incluindo a Jamaica, deverão colocar imagens gráficas de advertência nas embalagens de produtos de tabaco.

Mais de 15 diferentes imagens incluindo úlceras orais e dentes corados pela nicotina terão rodízios nas embalagens, a fim de manter o aviso na mente da população.

A Diretora da Divisão de Proteção e Promoção à Saúde no Ministério da Saúde, Dra. Lewis-Fuller diz que espera para o início do próximo ano o lançamento oficial do programa entre todas as partes.

Dra.Lewis diz, entretanto, que isto depende da adesão de todos os Estados membros do CARICOM à iniciativa.

Ainda assim, ela não está prevendo quaisquer problemas, apesar da tentativa das empresas em impedir e retardar o movimento.


http://www.radiojamaica.com/content/view/18364/26/

domingo, maio 31, 2009


31 de Maio: Dia Mundial Sem Tabaco


A data é lembrada desde 1987. Ela foi estabelecida pelos países integrantes da Organização Mundial da Saúde (OMS) para chamar a atenção sobre o tabagismo. O tema deste ano é Mostre a Verdade. Advertências Sanitárias Salvam Vidas, para ressaltar a importância das imagens e mensagens impactantes contidas nas embalagens de cigarro para estimular as pessoas a parar de fumar.

sábado, maio 23, 2009


Avisos de Saúde nos produtos de tabaco - mundial, 2007


Dados reportados a partir de 176 Estados membros indicaram que 77 (44%) não requerem quaisquer avisos nos maços de cigarros e, 71 (40%) exigem advertências que cobrem menos de 30% da principal área de exibição. Entre os Estados membros, 23 (13%) tinham advertências que cobrem, pelo menos, 30% da principal área da embalagem e incluem um dos sete critérios de advertência. Cinco países (Austrália, Brasil, Canadá, Tailândia e Uruguai) (3%) possuem avisos que cobrem 50% ou mais da principal área de exibição e incluem todos os sete critérios. Entre os 176 países, 15 (9%) exigem advertências ilustradas e, 66 (38%) países possuem leis que proíbem o uso de termos enganosos para comercialização (tais como "light" e "suave"), que falsamente transmitem a ideia de que determinados produtos são menos prejudiciais do que outros.

As advertências de saúde nos produtos de tabacos não podem ser uma medida isolada no controle do tabaco. Em vez disso, os países deveriam implementar programas abrangentes para o controle. Para ajudar os países a cumprir os requisitos da Organização Mundial da Saúde-Convenção Quadro para o Controle do Tabaco (WHO FCTC), foi estabelecido a MPOWER, um pacote de assistência técnica com 6 políticas para o controle do tabaco:

1) Monitorar o uso do tabaco e políticas de prevenção;
2) Proteger as pessoas contra a fumaça do tabaco;
3) Oferecer ajuda para sair do tabagismo;
4) Alertar sobre os perigos do tabaco;
5) impor proibições relativas à publicidade do tabaco, promoção e patrocínio; e
6) aumentar impostos sobre o tabaco.

Estas políticas são comprovadas para se reduzir o uso do tabaco (1,2) e podem ser efetivamente apoiadas por legislação que obriga a apresentação de avisos de saúde nas embalagens de tabaco.


Fonte: Morbidity and Mortality Weekly Report (MMWR)
Data: 22-05-2009, mmwrq@cdc.gov, 402-9371
URL: http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/mm5819a3.htm
ID: 284354

O tema para o Dia Mundial sem Tabaco 2009 (31 de Maio) é "Tobacco Health Warnings", com uma ênfase nas fotos de advertência.
Indústria do tabaco enganou usuários sobre cigarros light

22/05/2009

WASHINGTON (AFP) — Um tribunal federal de apelação americano considerou nesta sexta-feira que a indústria do tabaco enganou os fumantes ao etiquetar alguns tipos de cigarros como "light" embora fossem tão nocivos para a saúde quanto os demais.

A Corte de Apelação de Washington confirmou um julgamento em primeira instância de agosto de 2006, segundo o qual os fabricantes mentiram durante dezenas de anos sobre os efeitos nocivos do tabaco.

"O tribunal recebeu evidências suficientes para concluir que os executivos das empresas de tabaco... sabiam das consequências nocivas do cigarro para a saúde, dos riscos do vício (...), do dano para os fumantes passivos e da compensação do fumante, que recorre aos cigarros light, não menos nocivos para a saúde, possivelmente mais", acrescentou.

Também confirmou a decisão da justiça federal de obrigá-los a retirar menções "enganadoras" como "leves" ou "naturais" em maços de cigarros.

A questão opunha o Estado americano a várias empresas, entre elas a Philip Morris e a Reynolds.

O grupo Altria, que fabrica os cigarros Marlboro, indicou que apelará da decisão. "Seguimos acreditando que as conclusões do tribunal não se sustentam na lei ou em elementos apresentados no processo", destacou seu assessor jurídico Murray Garnick, citado em um comunicado. "Acreditamos que a importância excepcional destas questões justifica a continuação de seu exame", acrescentou.

Esta decisão abre caminho a milhares de demandas judiciais e ao pagamento de milhões de dólares em indenizações por parte da indústria do fumo.

A indústria do tabaco enfrenta há uma década nos Estados Unidos uma série de processos judiciais que denunciam suas mentiras relacionados aos perigos do tabaco para a saúde.

quarta-feira, maio 20, 2009

Cigarro Rainbow tem filtro rosa, embalagem ultra-gay e é vendido somente em Curitiba


O clube Box, em Curitiba, possui em seu cardápio um maço de cigarro especial, o Rainbow. A caixinha é branca e possui uma delicada bandeira do arco-íris estilizada. O cingarro em si é branquinho e tem o filtro rosa. E é bem fraquinho, bem mais que um Free.

O cigarro deve chegar a outros clubes gays do Brasil nos próximos meses. A gente não está fazendo propaganda de cigarro, só achamos a embalagem e a ideia bonitinhas.

http://mixbrasil.uol.com.br
MALÁSIA

Fonte: NSTP e-Media (my)
Date: 16-05-2009
Autor: JOHAN JAAFFAR, zulujj@tm.net.my
URL: http://www.nst.com.my/Saturday/Columns/2557871/Article/index_html
ID: 284072



Coloque Adnan nas embalagens de cigarros, não imagens hediondas.


Aquelas imagens nojentas nos maços de cigarros significam pouco para os fumantes...


Alguns anos atrás, o escritório regional da Organização Mundial da Saúde para o Pacífico Ocidental informou que metade dos homens malaios fumavam. O estudo também mostrou que a cada dia, cerca de 50 adolescentes abaixo dos 18 anos começam a fumar e cerca de 30% dos rapazes com idades compreendidas entre 12 e 18 fumam.

A OMS reconhece o fato de a região do Pacífico Ocidental, que inclui o leste da Ásia e o Pacífico, possui a maior taxa de fumantes de todo o mundo...

Deveríamos pensar de outra forma. A resposta não reside apenas nas campanhas destinadas a deter as pessoas de fumar. Devemos agora mostrar para as pessoas como mudar seus estilos de vida. A vida moderna exige certas convenções. A vida agitada é inevitável. Hábitos alimentares, também, possuem uma grande influência sobre a saúde de nossa população...



Aprenda com Adnan Osman, um extraordinário desportista de 67 anos. Ele parou de fumar somente quando tinha 50 anos. A decisão mudou sua vida. Ele tem, desde então, corrido 12 maratonas, escalado todas as 12 montanhas acima de 2.100 metros deste país, atigiu o pico do Gunung Tahan 15 vezes e o Monte Kinabalu. Ele acabou concluindo a mais difícil corrida do mundo, a maratona das areias no Marrocos.

Adnan não parou por causa das imagens assustadoras dos maços de cigarros. Ele fez isso porque queria mudar sua vida para melhor. Há lições a serem aprendidas aqui. São mais dos que avisos de advertências, campanhas e impostos para deter as pessoas do fumo. A determinação para virar uma nova página e se tornar saudável fez Adnan deixar seu hábito de 33 anos.

Ele deveria aparecer nas embalagens de cigarros e não estas imagens hediondas.

terça-feira, maio 19, 2009

ETIÓPIA:
Monopólio estatal do tabaco quer punir comerciantes ilegais


Por Muluken Yewondwossen

O monopólio introduz no mercado Nyala Premium.


The National Tobacco Enterprise (NTE), o monopólio estatal do tabaco na Etiópia, anunciou que tomará severas medidas contra distribuidores e comerciantes de cigarros ilegais em um futuro próximo, pretendendo fechar grandes lojas, incluindo também pequenas lojas que vendem produtos ilegais.

A divulgação atual diz que a empresa está se preparando para colaborar com as partes interessadas, como as alfândegas, autoridades policiais e administrações regionais.

A empresa, que tem o direito exclusivo para produzir, importar e distribuir produtos de tabaco no país disse que o comércio ilegal está afetando seu faturamento e de acordo com as autoridades alfandegárias do país, mais de 40 marcas de cigarros são importadas ilegalmente.

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segunda-feira, maio 18, 2009

Cigarros podem estar mais cancerígenos

18 de maio de 2009

Mudanças na estrutura dos cigarros podem estar por trás do aumento dos índices de um certo tipo de câncer de pulmão nos Estados Unidos, sugerem estudos preliminares da Universidade da Califórnia. De acordo com a pesquisa, a incidência de um tumor conhecido como adenocracinoma se mostrou maior entre americanos do que entre australianos, apesar de ambos os países terem trocado para os cigarros mais suaves ao mesmo tempo. "A explicação mais provável para isso é uma mudança no cigarro", disse um dos pesquisadores, David Burns, segundo reportagem da agência de notícias Associated Press.

No estudo, apresentado recentemente durante um encontro da Sociedade para a Pesquisa da Nicotina e Tabaco, realizado em Dublin, na Irlanda, os pesquisadores analisaram os hábitos de fumo entre grupos de fumantes com diferentes idades nos Estados Unidos e na Austrália ao longo de 40 anos. Foi levado em conta o quanto eles fumavam, quando começaram e quando pararam. Essas informações foram então associadas a mudanças na incidência de câncer de pulmão. Enquanto o risco de carcinoma de células escamosas, o tipo mais comum de câncer de pulmão, manteve-se nos mesmos níveis, houve uma alta no adenocarcinoma, com taxas de 65% a 70% das novas ocorrências nos Estados Unidos - e apenas 40% na Austrália.

A diferença, segundo Burns, é que os cigarros vendidos na Austrália contêm 20% menos nitrosaminas do que os vendidos nos Estados Unidos. As nitrosaminas são compostos cancerígenos derivados do processamento do tabaco e podem ter níveis variados de um país para outro. Os resultados, no entanto, ainda requerem novos estudos.

http://veja.abril.com.br

quinta-feira, maio 07, 2009

Maço de cigarro no Brasil caminha para ser muito mais caro.

07/05/2009

A inflação do fumo é uma das poucas que contam com apoio de grande parte da população. Mas a indústria tenta resistir.

Heberth Xavier - Estado de Minas

O maço de cigarro (com 20 unidades) ainda não custa R$ 10 para o consumidor brasileiro. Ainda não, pois poucos hoje duvidam que o produto, que é nocivo à saúde, caminha para ser muito mais caro no país. Como já é na maioria dos países europeus. Como é nos Estados Unidos. E no Canadá.

As campanhas antitabagistas fazem sucesso e afetam a indústria do cigarro em todo o mundo. Mas ela resiste. No Brasil, conta com um aliado de peso: o preço. O cigarro brasileiro é, segundo pesquisas, o sexto mais barato. Um maço do Marlboro, o mais vendido no mundo, sai por R$ 4,25 em Belo Horizonte. O parisiense paga 5,30 euros – ou mais de R$ 15 – pelo mesmo produto. Em Nova York, o cigarro do caubói é vendido a US$ 9 (R$ 19, pelo câmbio de ontem).

Essa realidade deve mudar em breve. Aliás, já começa a mudar. Este ano, o cigarro saiu de pouco mais de R$ 3 para pelo menos R$ 4 – isso depende da marca, é claro. O Marlboro, na semana passada, era comprado por R$ 3,40, o que dá 20% de alta sobre os atuais R$ 4,25 – isso é quase quatro vezes mais do que a inflação brasileira no ano passado.

Os índices de preços já acusam esse movimento. O IPCA-15, uma prévia do indicador oficial de inflação no Brasil, ficou em 0,36% em abril, ante 0,11% em março. O vilão foi o cigarro, cujo preço subiu em média 6,62% e teve o maior peso na composição do índice. O IPCA de Belo Horizonte, que mais do que dobrou no mês passado, foi também inflado pelo cigarro. O IPC-C1, que mede a inflação para as famílias de baixa renda, subiu de 0,51%, em março, para 0,73%, em abril, pressionada sobretudo pelos preços dos cigarros. A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que calcula a inflação na capital paulista, prevê que as despesas com cigarro devem continuar a pressionar os indicadores de preços. Antônio Evaldo Comune, coordenador da Fipe, projeta alta de 0,30% no IPC deste mês. "Queria colocar menos, mas não foi possível por conta do cigarro", afirma.

Fatores

O movimento de alta se deve basicamente a dois fatores. Diretamente, o governo federal optou por elevar os tributos sobre o produto para compensar cortes no IPI e Cofins. A alíquota do primeiro imposto subiu 23,5%, enquanto a do segundo, 70%. O resultado foram maços pelo menos 20% mais caros, no caso das marcas mais baratas, ou 25%, nas mais caras. O outro fator, menos direto, obedece a questões políticas. O Ministério da Saúde há anos luta por mais tributos para o cigarro, que auxiliariam no pagamento de campanhas antifumo. Onerar mais a indústria tabagista é bom para o governo e para boa parte da sociedade, segundo pesquisas de opinião. Cigarros, juntamente com as bebidas, são os alvos preferenciais quando é necessário arrecadar mais. Tributos maiores ajudam a encher o cofre do governo, ao mesmo tempo que geram menor reação da opinião pública.

Um estudo do economista Roberto Iglesias, feito para o Banco Mundial, mostra que um aumento de 10% no preço do cigarro leva a uma queda de 2,8% no consumo per capita em um prazo de três trimestres. Em nove meses, portanto, o consumo poderia cair até 8%. Outro aspecto econômico bastante lembrado é que, além do efeito positivo sobre a arrecadação (que, em tese, levaria a políticas públicas), o cigarro caro e consequente queda das vendas provocam economia de gastos com saúde. "O maço caro evita principalmente que os jovens tenham acesso ao cigarro", diz a técnica da divisão de controle do tabagismo do Instituto Nacional do Câncer, Valeria Cunha.

A indústria tabagista rebate parte desse raciocínio. Ela diz empregar 2,4 milhões de pessoas, mais do que a construção civil, e movimentar um mercado de R$ 13 bilhões anuais. Oficialmente, o Sindifumo, que representa as empresas do setor, afirma não se opor ao aumento das alíquotas. Mas há um argumento geralmente lembrado: como a indústria já opera com alta carga de tributos, mais aumentos contribuiriam para incentivar o mercado ilegal, sobretudo os contrabandos de cigarros do Paraguai. No fim das contas, geraria até prejuízo para os cofres públicos.

http://www.uai.com.br
Descoberta fábrica de cigarros ilícita na Polônia.

06 de Maio de 2009 - A polícia polonesa acredita ter descoberto a maior fábrica ilegal de cigarros já encontrada no país, informa reportagem de Tobacco China Online.

Na segunda-feira, sessenta policiais e funcionários aduaneiros invadiram um edifício em Kuznica Piaskowa, Silesia, onde confiscaram 8,5 milhões de cigarros e 22 toneladas de tabaco picado.

Eles prenderam 13 pessoas, incluindo 4 de nacionalidade ucraniana.

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terça-feira, maio 05, 2009

Fábricas sendo fechadas no Japão

1 de Maio de 2009 - Japan Tobacco fechará três fábricas de cigarros no Japão em resposta ao declínio da procura interna. A companhia fechará sua fábrica Morioka em Iwate Prefecture e a fábrica Yonago em Tottori Prefecture no final de março de 2010. A fábrica Odawara em Kanagawa Prefecture está prevista para ser fechada no final de Março de 2011.

A demanda por cigarros diminui no Japão, em partes devido ao aumento da consciência sanitária e aos regulamentos mais rigorosos ao fumo. A empresa espera por uma concorrência intensa no mercado japonês.

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