sexta-feira, julho 25, 2014

Agência defende projeto de embalagem genérica de cigarro

25/07/2014 -- 09h11

Um anteprojeto de lei, elaborado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), quer padronizar as embalagens de cigarros, retirando itens atrativos ao consumidor e aumentando os espaços destinados à advertência quanto ao vício. 

De acordo com o documento, a embalagem deve ter cor única, sem elemento gráfico ou decorativo, textura ou relevo. Itens de apelo público também devem estar ausentes. As informações são do jornal Folha de São Paulo



O diretor-presidente da agência, Dirceu Barbano, afirmou que pretende levar a proposta aos demais diretores até outubro. A intenção é entregar o texto ao Congresso para que os parlamentares a apresentam como projeto de lei. 

A proposta é baseada na experiência da Austrália, que a implantou no final de 2012. A política foi elogiada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e considerada o último passo para banir a propaganda de cigarro. 

A Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo) se posiciona contra a padronização de embalagens. "A experiência da Austrália não serve de exemplo para o Brasil, uma vez que, passado um ano e meio de sua implementação, o único efeito verificado foi o aumento do contrabando de cigarros, de 11,8% para 13,8% do mercado total", afirmou a entidade. (Com informações da Folha de São Paulo).

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quinta-feira, julho 24, 2014

Aquisição de US$ 27 bilhões cria rival gigante para Marlboro

Juntas, Reynolds e Lorillard controlariam 42% do mercado americano, contra 50% da Altria

16 de julho de 2014 • 12h10
 
A gigante americana do tabaco Reynolds American, número um mundial do setor, anunciou na terça-feira a compra da número três, Lorillard, por US$ 27,4 bilhões, incluindo sua dívida. A fusão cria um gigante avaliado em US$ 56 bilhões, que brigará por lucratividade frente ao Grupo Altria, fabricante da Marlboro.

A operação, que será realizada em dinheiro e ações, vem acoplada com a venda à britânica Imperial Tobacco de várias marcas conhecidas como Kool, Salem e Winston, por US$ 7,1 bilhões, informou a Reynolds em um comunicado.

Os acionistas da Lorillard, especializada nos cigarros mentolados (Newport, Kent) receberão US$ 50,50 em dinheiro e 0,2909 ação Reynolds por cada ação Lorillard, o que representa um valorização de 40,4% sobre o preço por ação de 28 de fevereiro, data em que surgiram as primeiras informações sobre uma possível operação entre as duas empresas de tabaco.

A Reynolds seguirá com suas históricas marcas Camel e Pall Mall, e sobretudo com a campanha de cigarros eletrônicos VUSE. Juntas, Reynolds e Lorillard controlariam 42% do mercado americano, contra 50% da Altria. A potencial fusão chega após anos de uma queda contínua no consumo de tabaco nos EUA, que foi reduzido em 4% somente no ano passado.

Segundo os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês) dos EUA, o número de fumantes no país é de aproximadamente 42 milhões de pessoas, cerca de 18% da população adulta. Há dez anos atrás esse número era de 21% e, em 1965, de 43%. Entre os poucos segmentos que ainda crescem em uma indústria avaliada em US$ 100 bilhões estão os cigarros eletrônicos e os mentolados, setores nos quais a Lorillard é a líder de mercado.
 
AFP

 

quinta-feira, julho 10, 2014

Imperial planeja fechar fábrica de Bishkek

08 de Julho de 2014. Imperial Tobacco planeja fechar sua fábrica de cigarros em Bishkek, devido ao excesso de capacidade, segundo relata o Times of Central Asia.
Citando um anúncio do governo do Quirguistão, o site informou que a subsidiária da Imperial, Reemstma Cigarettenfabriken, investiu US$ 60 milhões (44 milhões de euros) na fábrica de Bishkek depois de entrar no mercado local em 1990. A fábrica exporta para o Afeganistão, Tadjiquistão, Uzbequistão e Mongólia. No entanto, a pequena produção em Bishkek deixa de justificar a capacidade disponível, segundo o site.

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