segunda-feira, outubro 01, 2007

Grã Bretanha
Embalagens com fotos de advertência são anunciadas.

30 de Agosto de 2007. Imagens gráficas das conseqüências à saúde ao se fumar, serão impressas nas embalagens de cigarros a partir de outubro de 2008, informa o secretário da saúde, Alan Johnson.

Para os outros produtos de tabacos, o prazo final é 30 de Setembro de 2009. As imagens incluem um pulmão insalubre, um corte da caixa torácica aberto para a cirurgia do coração e um tumor grande na garganta de um homem. Ao todo, os britânicos escolheram 15 imagens a partir de uma seleção desenvolvida pela Comissão Européia.

A Bélgica foi o primeiro país membro da União Européia a imprimir avisos com fotos nas embalagens de cigarros, mas a Grã Bretanha está indo além, aplicando a regra a todos os produtos de tabaco.

http://www.tobaccoreporter.com/






































domingo, setembro 30, 2007

Japan Tobacco fechará fábrica em Linz - Áustria

TOQUIO (AFP) - Japan Tobacco Inc. (JT) afirmou na sexta-feira que fechará sua fábrica na cidade de Linz, em 2009, afetando 300 empregados em Linz e Viena.

A decisão veio depois de "uma ampla revisão das operações de fabricação na Áustria conduzidas como parte do plano de integração com a Gallaher, que foi adquirida pela JT em Abril," disse a empresa japonesa num comunicado.

A fábrica de Linz foi fundada em 1935, e fabrica produtos como Memphis e Benson and Hedges com um volume de produção anual de aproximadamente 20 bilhões de cigarros.

"Toda a produção na Áustria será focada na fábrica Hainburg, que será atualizada para um padrão de produção (Japan Tobacco International's) estratégico global, com marcas incluindo Camel e Winston," disse a companhia.

AFP

terça-feira, setembro 25, 2007

Irã permite família procurar por ex-agente do F.B.I. desaparecido

O governo iraniano garantiu a permissão, em nota, de sua missão às Nações Unidas, na qual responde por escrito um apelo à Manouchehr Mottaki, ministro iraniano no exterior, de Christine Levinson, a esposa de um homem desaparecido, Robert Levinson...

A sra.Levinson disse que seu marido desapareceu em 8 de março de 2007 depois de voar de Dubai para Kish, uma ilha resort ao sul da costa do Irã. Kish pertence ao Irã, mas é uma zona de livre comércio...

O sr.Levinson, 59 anos, pai de 7 crianças, foi um agente do F.B.I. por mais de 20 anos até se aposentar em 1998. Ele vinha trabalhando como investigador privado. A família mora em Coral Springs, Flórida ....

De acordo como o website da família, www.helpboblevinson.com, ele foi a Kish investigar contrabando de cigarros para um cliente corporativo.

New York Times, 24/09/2007

segunda-feira, setembro 24, 2007

BAT redesenha Vogue

08 de Setembro de 2007. BAT redesenhou 3 versões básicas de Vogue, Lilas, Menthe e Bleu, para os mercados ucraniano e russo, informa as duas agências de notícias destes países.

A distribuição deste novo design aconteceu inicialmente nas sete maiores cidades da Ucrânia e posteriormente na Rússia. De acordo com o gerente da marca Vogue na Ucrânia, Oksana Mudrik, a idéia por trás desta mudança é atualizar a popular marca em linha com as últimas tendências de estilos. Vogue é a líder do segmento 'super-premium slims' no mercado ucraniano com uma participação de mercado de 47%. Na Rússia, Vogue mantém 8% de mercado do segmento 'premium' e 18% do 'superslims', informa a agência de notícias Rustabak.

Tobacco Journal International
KT&G: abaixo dos 70%

Fabricante coreana de cigarros promete recuperar perda de mercado.

A participação de mercado computada por marcas domésticas na Coréia do Sul caíram em 70% pela primeira vez desde a abertura de mercado do país para os produtos de tabaco aos competidores estrangeiros em 1988, informa reportagens locais. A participação da KT&G durante o segundo trimestre deste ano foi de 69,3%, mais abaixo que os 70,1% durante o primeiro trimestre de 2005.

Um oficial da KT&G disse que a corporação decidiu recuperar seu 'share' através do lançamento de novos produtos na segunda metade deste ano. Em 2000, dois anos depois da abertura, a participação da KT&G era de 90,6%, mas em 2002 caiu para 78,7%.

www.tobaccoreporter.com

sábado, setembro 22, 2007



Grupo German Tobacco lança o primeiro cigarro com vitamina E do mundo

September 21, 2007 05:47 AM Eastern Daylight Time

FRANKFURT AM MAIN, Alemanha--(BUSINESS WIRE)--German Tobacco Group AG, Frankfurt, lançará o primeiro cigarro com vitamina E natural do mundo na Inter-tabac 2007 em Westfalenhallen, Dortmund (21-23 Setembro 2007). O nome da marca, S.A.L.E.-Vitamin-E, tem o propósito de revolucionar o mercado de cigarros.

Os cientistas americanos Herbert M. Evans e Katherine S. Bishop descobriram a vitamina E, também descrita como 'vitamina da fertilidade' ou 'vitamina do amor', em 1922.

Por décadas, o crescente consumo de mercadorias e comidas industriais experimentaram realce através das vitaminas e outras substâncias valorosas.

Essa tendência global foi recentemente validada pela maior aquisição de uma companhia norte-americana, que iniciou a produção com vitaminas e água através de uma marca de bebida internacional.

German Tobacco Group AG, uma holding situada em Frankfurt e proprietária da marca S.A.L.E. formada em Junho de 2006, entrou em uma exclusiva negociação com a inventora americana deste revolucionário e inovador produto.

De acordo com a firma da patente norte americana, a vitamina E realçada nos cigarros caracteriza um melhor e doce sabor e também minimiza a irritação que geralmente ocorre quando se fuma cigarros convencionais.

Thomas Schumann, co-fundador e presidente da German Tobacco Group AG alerta: "Isto não significa que S.A.L.E. com vitamina E é um cigarro seguro ou oferece menos exposição aos perigos do fumo. Não existe cigarro seguro ou saudável. Se você não quer arriscar sua saúde, não deveria fumar."

S.A.L.E., com vitamina E tem o preço de 3,50 Euros/17 cigarros, sendo fabricado em Berlin/Brandenburg, possuindo o seu "Made in Germany".

O mercado de cigarros alemão é o líder na Europa e um dos mais estáveis e lucrativos mercados do ramo no mundo, com um consumo anual de 100 bilhões de cigarros. A Alemanha foi a número 1 em exportação de cigarros em 2006 com USD 3 bi em volumes de exportações.

O grupo privado German Tobacco AG foi formado como uma companhia-plataforma com o propósito de adquirir e gerenciar fabricantes europeus de cigarros. O grupo já atingiu o alvo de duas companhias européias.

A partir de 2008 a companhia planeja listar suas ações na Bolsa de Valores.


Lançamento da Golden Leaf Tobacco Ltda:
L.A. Ice Cereja Menthol

segunda-feira, setembro 17, 2007


RUSSIA/CINGAPURA

Philip Morris Russia inicia exportação para Cingapura

06 de Setembro de 2007. Philip Morris (PM) Izhora (St.Petersburg-Russia) começou a exportar Virginia Slims Uno para Cingapura numa inovada embalagem 'perfume-box', informa o grupo de notícias Rustabak.

De acordo com o CEO da companhia, Bertrand Bonvin, a fábrica Izhora é a única da PM no mundo a ter uma linha única para este tipo de embalagem (uma embalagem compacta de formato barra), fornecendo desse modo, grande oportunidade para exportação. PM lançou Virginia Slims Uno na Rússia em fevereiro passado e já fornece a marca para a Ucrânia e Cazaquistão. A remessa para Singapura tem por objetivo atingir 5% das exportações da marca até o fim deste ano. Bonvin enfatizou que o fornecimento para Cingapura é de particular importância, pois este mercado é conhecido por seu alto padrão de qualidade.

Tobacco Journal Internacional

quarta-feira, setembro 05, 2007

Página Camel Collector no ar




Recebo hoje através do grupo 'cigcollect' do yahoogrupos a notícia de uma muito bem elaborada página dos cigarros Camel, feita pelo Marcos, da Argentina. Uma verdadeira obra de arte, incluindo um catálogo com todas as embalagens de Camel conhecidas. Marcos ainda nos dá a opção de se criar a nossa própria coleção virtual de Camel, além de conhecer outros colecionadores com o mesmo interesse.


Parabéns pelo trabalho Marcos!
Emerson.

segunda-feira, setembro 03, 2007



Japan Tobacco busca novas aquisições


A Japan Tobacco Inc. irá procurar mais aquisições até 2009 para aumentar o investimento de 7.5 bilhões de libras (USD 15 billion) com a compra da Gallaher Group Plc.

O presidente, Hiroshi Kimura, disse em uma entrevista no dia 29 de Agosto que futuras aquisições "deverão ser realísticas a partir de 2009". A integração da Gallaher Group, a fabricante britânica dos cigarros Benson & Hedges, comprada em abril, deverá ser completada em dois anos, disse.

Japan Tobacco, a terceira maior fabricante de cigarros do mundo, que é pertencente em 50% ao governo japonês, estava "monitorando" oportunidades e pode fazer mais uma aquisição antes de 2009, se necessário, disse Kimura. Ele não especulou sobre possíveis alvos.

As vendas internacionais da companhia aumentaram 25% para 273 bilhões de yenes (USD 2.35 bilhões) no primeiro trimestre, lideradas pelos lucros na Rússia, Turquia, Irã e Espanha. A companhia planeja gastar mais USD 100 milhões anuais em campanhas promocionais e de publicidade nos seus mercados em expansão, disse Kimura.

Tobacco Journal International
Altria dá independência à Philip Morris International

NOVA YORK (AFP) — O grupo americano de cigarro Altria (ex-Philip Morris) anunciou nesta quarta-feira sua intenção de dar independência a seu braço internacional, Philip Morris International, uma operação que a livrará da estagnação de sua divisão americana.

Este projeto de "spin-off' ainda está em seu início, e a Altria pretende publicar uma decisão definitiva, junto com um calendário de operações até a assembléia geral dos acionistas, que deve ser realizada dia 8 de janeiro, indicou o grupo em um comunicado.

A Altria deu a notícia ao final de um conselho de administração em que decidiu também aumentar o dividendo trimestral a 75 centavos por ação, contra 69 centavos anteriormente.

Na Bolsa de New York, a ação da Altria ganhava 0,26%, a 69,27 dólares, após este anúncio (por volta das 15H00 GMT), que foi amplamente antecipada pelo mercado.

Esta decisão "ilustra nossa intenção de gerar valor para nossos acionistas a longo prazo, e estou convencido de que esta operação valorizará o crescimento tanto da Altria quanto da Philip Morris International", comentou o presidente da Altria, Louis Camilleri, em um comunicado.

Este último deve assumir a direção da Philip Morris International, enquanto Michael E. Szymanczyk, diretor de operações da Philip Morris USA desde 1997 deve se tornar presidente da nova Altria.

Segundo o Wall Street Journal, a Philip Morris International, assim que se tornar independente, terá sede em Lausanne, na Suíça, para escapar à legislação americana sobre o tabaco, que se tornou mais exigente nos últimos anos com os processos de consumidores vítimas do fumo.


AFP

sexta-feira, agosto 31, 2007

Reino Unido vai usar fotos de pessoas com câncer em maços de cigarro

29/08/2007 11:48:58 - Agência EFE

Uma medida que vigora no Brasil há anos começará a ser implantada no Reino Unido a partir de setembro de 2009, quando todos os maços de cigarro vendidos no país terão fotos de pessoas com câncer de pulmão e outros tumores causados pelo fumo.

O ministro da Saúde britânico, Alan Johnson, anunciou hoje que as indústrias de cigarro terão dois anos para começar a estampar em todos os maços as 15 imagens escolhidas em pesquisa pública e que serão acompanhadas dos atuais textos de advertência sobre os riscos de fumar.

Os pacotes de cigarro deverão passar a conter estas imagens a partir de setembro de 2008, enquanto os outros produtos terão até o mesmo mês do ano seguinte para se adaptar às novas regras.

Com a adoção da lei, o Reino Unido será o primeiro país da União Europeu (UE) a trazer nos maços de tabaco fotos de pulmões doentes, pessoas com máscaras de oxigênio e imagens de fetos, junto com a mensagem: "Fumar prejudica seu bebê".

Segundo Johnson, o efeito das advertências por escrito nos maços de cigarro, em vigor desde 2003, "diminuiu muito".

"Usar imagens gráficas para transmitir a mesma mensagem, que fumar mata, que as pessoas que fumam morrerão mais cedo e que fumar causa envelhecimento da pele terá um maior impacto dramático", afirmou Johnson.

A nova lei foi aprovada um mês antes de a idade mínima para comprar cigarro no Reino Unido aumentar de 16 para 18 anos, no dia 1º de outubro.

O Governo britânico havia anunciado que analisaria a adoção da nova medida em 2004, e nos últimos três anos a Comissão Européia pediu insistentemente aos outros membros que seguissem o exemplo.

No entanto, o porta-voz do grupo pró-tabaco Forest, Neil Rafferty, qualificou a iniciativa de "perseguição" aos fumantes.

Já Robert West, da organização Cancer Research UK, acredita que entre 5 mil e 10 mil pessoas deixarão de fumar devido ao efeito dos novos alertas, o que salvará 2.500 vidas ao ano.

A legislação foi adotada poucas semanas depois que a Inglaterra proibiu o fumo em todos os locais públicos fechados, incluindo bares e restaurantes, como já ocorria no resto do Reino Unido.

quinta-feira, agosto 30, 2007

A Altria, holding americana, anunciou que vai desmembrar a sua fabricante de cigarros Philip Morris International e criar uma nova empresa sediada na Suíça. A Altria já desmembrou sua participação na fabricante de alimentos Kraft, dona da Lacta, e manterá apenas as operações americanas da Philip Morris, liberando seu braço internacional para disputar mais livremente os mercados mundiais.

The Wall Street Journal - 30/08/2007

segunda-feira, agosto 27, 2007




Marlboros estréiam em Bangladesh
Agence France-Presse
Last updated 04:35pm (Mla time) 08/26/2007


DHAKA - A líder mundial do tabaco, Philip Morris acertou com uma firma de Bangladesh vender os cigarros Marlboro no mercado local, disseram os oficiais da companhia no domingo.

Os Marlboros serão manufaturados e distribuídos pela Dhaka Tobacco Company, disse Sheikh Bashir Uddin, CEO da companhia.

"Este acordo beneficiará ambas as companhias," disse Matteo Pelligrini, presidente da Philip Morris International Asia.

Uddin não deu um preço específico por maço de Marlboro.

Dhaka Tobacco, a maior companhia de tabacos em Bangladesh, produziu 20 bilhões de cigarros em 2006, para uma participação de mercado estimado em 40%.

A companhia, com vendas anuais em torno de $300 milhões é dominante naquele país somente em marcas de preços baixos e médio.

Bangladesh é um dos mercados de tabaco mais lucrativos do mundo, com vendas anuais ao redor de 1 bilhão de dólares. Mais de 40% dos homens em Bangladesh fumam, segundo estudos da indústria.

Philip Morris controlou 15,4% do mercado global de cigarros em 2006. As marcas da gigante americana, lideradas por Marlboro e L&M são vendidas em mais de 160 países.

sábado, agosto 25, 2007

Receita fecha o cerco a mercado de cigarro e mira nos combustíveis
Plantão Publicada em 24/08/2007 às 12h51m

Geralda Doca - O Globo
BRASÍLIA - A Receita Federal anunciou nesta sexta-feira que as 14 fábricas de cigarro do país serão obrigadas a instalar um sistema de controle e rastreamento da produção semelhante ao já usado nas cervejarias para controle de vazão. O sistema Scorpios começará a ser implantado na linha de produção a partir da semana que vem e prevê novos selos de controle para evitar a evasão fiscal. O fisco agora estuda um sistema semelhante para o setor de combustíveis

De acordo com a Receita, os equipamentos não só permitirão o controle on-line da produção unitária de cigarros como também da montagem dos maços. O selo, que será impresso na lateral dos maços, vai permitir à Receita detectar antecipadamente possíveis fraudes.

- A idéia é que a Receita saiba de antemão que houve a irregularidade - afirmou o coordenador substituto de fiscalização da Receita, Flávio Araújo.

Segundo o coordenador, até o fim do ano todos os fabricantes deverão estar com o sistema operando dentro do novo modelo. No ano passado, as autuações da Receita no mercado de cigarros chegaram a R$ 885 milhões. As principais irregularidades detectadas foram falta de selo, selos falsos e desvio de selos. No novo sistema, o selo será validado no momento da confecção e não pode ser reutilizado.

Em 2006, a arrecadação total da Receita nesse mercado somou R$ 3,5 bilhões, mas o fisco estima perder R$ 1 bilhão por ano em sonegação. A carga tributária média no setor de cigarros gira em torno de 65% do produto final. Por ano, são produzidos no país 5,6 bilhões de maços de cigarros. Os equipamentos serão instalados pela Casa da Moeda e o custo será deduzido no imposto pago pelas fábricas.



Realizado com grande sucesso, nos dias 17, 18 e 19 de Agosto de 2007 o Sétimo Encontro da ACECA em Águas de São Pedro. Veja fotos em:




Parabéns a todos que estiveram presentes e ao amigo Alessandro Toska pela organização do evento.

Emerson

segunda-feira, agosto 13, 2007

Promotor move ação bilionária contra indústria do cigarro.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007, 14:55

Petição pode obrigar Souz Cruz e Philip Morris Brasil a ressarcir municípios e Estados por gastos com saúde.

SÃO PAULO - As duas maiores fabricantes de cigarros do País, a Souza Cruz e a Philip Morris Brasil, se tornaram os principais alvos de mais uma ação pública de indenização por conta dos prejuízos causados pelo cigarro a fumantes ativos e passivos. A petição, que obrigaria as duas empresas a ressarcir municípios, Estados e o DF pelos gastos com saúde a tratamentos contra o tabagismo, foi movido pelo promotor João Lopes Guimarães Júnior.

Como noticiado pelo Estado em fevereiro, ambas empresas foram obrigadas, em decisão em primeira instância da 19º Vara Cível de São Paulo, a indenizarem todos os fumantes do Estado, como resultado de uma ação coletiva proposta pela Associação de Defesa da Saúde do Fumante (Adesf). O valor da ação era estimado em R$ 30 bilhões. As fabricantes recorreram e o processo aguarda julgamento no Tribunal de Justiça de SP (TJ-SP).

O autor da nova proposta, membro da Promotoria do Consumidor de São Paulo, afirma que qualquer dano aos fumantes ou não-fumantes é responsabilidade exclusiva das fabricantes de cigarros. Segundo o promotor, que se baseia no Novo Código Civil brasileiro para mover a ação, "quando alguém desenvolve uma atividade que cria risco para terceiros, assume uma responsabilidade, e, em caso de dano, é obrigado a indenizar os danificados".

Por meio de nota, as fabricantes esperam a intimação oficial do Ministério Público antes de prestar qualquer esclarecimento.

Em nota divulgada nesta segunda-feira, a Souza Cruz afirma apenas que "a comercialização de cigarros no Brasil é atividade lícita" e "que os riscos associados ao consumo de cigarros são de amplo conhecimento público há décadas".

Guimarães Júnior explica que seu pedido tem por objetivo também fazer com que cada pessoa que se sinta prejudicada em decorrência do fumo possa entrar com um pedido de indenização contra as empresas, tendo em vista que vendem um produto que comprovadamente é nocivo à saúde.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a nicotina, principal componente do cigarro, é a substância que mais vicia no mundo. Além disso, suas mais de 4.700 substâncias - entre elas metais pesados como chumbo e arsênico - são capazes de causar 50 tipos de doenças diferentes, principalmente cardiovasculares, hipertensão, enfarte, angina e derrame.

Dados mostram que quase metade da população masculina mundial seja fumante. Entre a população feminina, 12% consomem a droga. Uma pesquisa da Santa Casa de Misericórdia, do Rio, e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), divulgada no início do mês, revela que 66% dos brasileiros fumaram em algum momento da vida e, hoje, 20% da população é fumante.

Estados Unidos

Nos EUA, uma ação semelhante obrigou as quatro maiores empresas do setor - Philip Morris (dona de quase metade de participação de mercado no país), Reynolds, Brown e Williamson e Lorillard - a pagarem uma indenização de US$ 206 bilhões ao longo de 25 anos para 45 dos 51 Estados americanos.

Em 1998, as quatro companhias assinaram um acordo no qual se comprometeram a pagar a indenização proposta.

Seis anos depois, o governo americano pediu US$ 280 bilhões de indenização por prejuízos causados pelo cigarro, acusando a indústria do tabaco de manipular os níveis de nicotina para aumentar o consumo e ocultar estudos sobre os perigos do fumo. As empresas rebatem que não escondem os perigos do vício.

Monopólio

A Souza Cruz e a Philip Morris detêm, juntas, quase 90% do mercado de cigarros brasileiro. Das 10 marcas mais vendidas no País, seis são da Souza Cruz. Segundo dados publicados no site oficial da companhia brasileira, sua movimentação saltou de R$ 6,8 bilhões, em 2003, para a marca dos RS$ 8,7 bilhões, no último ano. Segundo seu Relatório Anual 2006 , foram vendidos 78,2 bilhões de cigarros no ano, volume 2,9% superior ao de 2005.

Em todo o mundo, os ganhos internacionais da indústria do tabaco totalizaram cerca de US$ 45,3 bilhões em 2005 - US$ 5,75 bilhões a mais do que no ano anterior.

Para o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, professor do departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e , as ações coletivas podem ser bem sucedidas. Segundo ele, um dos fatores que ajudam as empresas a conseguir resultados positivos na Justiça é a dificuldade em se provar a relação entre a doença desenvolvida e o uso do cigarro. "É mais fácil provar, por exemplo, o aumento dos gastos para a saúde pública causados pelo fumo", diz. "É um caminho."

Mesmo assim, o histórico de casos como esse no País é desanimador. Dos 500 casos que já tramitaram na Jutiça envolvendo danos à saúde causados pelo cigarro, somente 11 - até agora - já ultrapassaram a primeira instância. A Souza Cruz responde por 475 processos. Já a concorrente foi acionada 24 vezes e nunca condenada.

Com Emilio Sant'anna, do Estado

sábado, agosto 11, 2007

Aumento inédito de impostos ameaça derrubar vendas de cigarros nos EUA
10.08.2007 18h07

Congresso americano discute a maior elevação da carga sobre o tabaco já feita pelo país; se for aprovada, vendas devem cair 6%

As vendas de cigarros nos Estados Unidos podem sofrer uma queda abrupta, caso o Congresso americano aprove, nos próximos dias, um aumento de 156% do tributo federal que incide sobre o produto. Se vingar, será a maior elevação da carga tributária já aplicada no setor. Segundo um economista da Universidade de Illinois especialista na relação entre imposto e tabaco, Frank Chaloupka, a redução na demanda alcançará 6%. Seria o maior declínio já visto pela indústria tabagista americana.

No país, o imposto federal sobre cigarros é de 39 centavos de dólar por maço. A medida em discussão pretende ampliar o tributo para 1 dólar por maço – um reajuste de 156%. Os 61 centavos que passariam a ser arrecadados seriam aplicados em programas de atendimento à saúde infantil. Os fabricantes também pagam um imposto estadual, que varia de 7 centavos a mais de um dólar por maço, de acordo com a unidade da Federação.

A mudança foi aprovada pelo Senado, na semana passada, mas ainda pode sofrer modificações, enquanto os senadores negociam com os deputados um texto final. Os membros da Câmara propõem que o aumento de impostos seja de 45 centavos por maço. Só quando as duas Casas chegarem a um acordo, a lei será enviada ao presidente George W. Bush, que ainda pode vetá-la.

De acordo com o jornal americano USA Today, a queda no consumo pode ser ainda mais drástica que a estimada pelo professor de Illinois. O jornal analisou quanto a curva de vendas do cigarro reagia à variação dos impostos locais e chegou a uma relação direta entre o nível de impostos e a demanda pelo produto. Na Carolina do Norte, por exemplo, o consumo de cigarros caiu 18%, desde o ano passado, após os tributos estaduais subirem de cinco para 35 centavos de dólar. Em Connecticut, o comportamento foi o mesmo: os legisladores locais aprovaram uma elevação dos impostos, de 50 centavos de dólar para 1,5 dólar, e observaram a taxa de consumo despencar 37%.

Outro exemplo é Nova Jersey, onde a fatia destinada aos cofres públicos foi de 80 centavos de dólar para 2,4 dólares, em 2002, e o volume de vendas caiu 35%. Na Califórnia, por sua vez, o aumento de 87 centavos de dólar no tributo estadual, em 1999, também, provocou queda de 18% nas compras de cigarro.

O exemplo contrário fica por conta da Carolina do Sul, estado que mantém o menor imposto sobre o produto – 7 centavos de dólar por maço, desde 1977. Lá, o consumo teve um redução bem mais leve, nos últimos anos, de apenas 5%.

Enquanto a mudança não sai do papel, os representantes do setor tabagista reclamam que a lei trará efeitos negativos não apenas para as vendas do setor. Para eles, a aprovação do projeto traria perda de arrecadação para os governo estaduais, já que as vendas cairiam e apenas o governo federal se beneficiaria do aumento dos impostos, e os traficantes poderiam passar a ver nos cigarros uma nova fonte de lucros.

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terça-feira, agosto 07, 2007

Os segredos de Carlos Slim, o homem mais rico do mundo
August 6, 2007 7:36 p.m.
Por David Luhnow

Carlos Slim é o Senhor Monopólio do México. É difícil passar um dia neste país sem pôr algum dinheiro no bolso dele. O magnata de 67 anos controla mais de 200 empresas — ele diz que "perdeu a conta" — nos setores de telecomunicações, cigarros, construção civil, mineradoras, bicicletas, refrigerantes, companhias aéreas, hotéis, ferrovias, bancos e gráficas. No total, suas empresas correspondem a cerca de um terço do valor de mercado da principal bolsa do México e sua fortuna representa 7% da produção econômica anual do país. (No auge, a riqueza de John D. Rockfeller era igual a 2,5% do PIB dos Estados Unidos.)

É como brinca a piada no cardápio de um restaurante da Cidade do México: "Este restaurante é o único lugar no México que não pertence a Carlos Slim".

A fortuna de Slim cresceu mais rápido do que qualquer outra no mundo durante os últimos dois anos, aumentando de US$ 40 bilhões para US$ 60 bilhões atualmente. Embora o valor de mercado de suas empresas de capital aberto possa diminuir a qualquer momento, hoje em dia Slim é provavelmente mais rico que Bill Gates, cuja fortuna a revista "Forbes" calculou em março como US$ 56 bilhões. Seria a primeira vez que uma pessoa do mundo em desenvolvimento ocupa o topo dessa lista desde que a "Forbes" começou a acompanhar a riqueza fora dos EUA nos anos 90.

"Não é um concurso", disse Slim numa entrevista ao Wall Street Journal, com um charuto cubano apagado na mão, no segundo andar de seu escritório decorado com quadros de paisagens mexicanas do século 19. Um homem relativamente modesto, que usa gravatas de suas próprias lojas, o magnata diz que não se sente mais rico só porque o é em papel.

Como é que um mexicano, filho de imigrantes libaneses, chegou a esse patamar? Construindo monopólios, bem ao modo de John D. Rockefeller quando ele controlava o refino de petróleo nos EUA durante a era industrial. No mundo pós-industrial, Slim controla os telefones do México. A sua Teléfonos de México SAB e sua afiliada de telefonia celular Telcel têm 92% de todas as linhas fixas e 73% dos celulares. Como Rockefeller no passado, Slim acumulou tanto poder que é considerado intocável em sua terra natal, uma força tão grande quanto o próprio Estado.

O corpulento Slim é uma contradição ambulante. Ele diz que gosta da concorrência nos negócios, mas a bloqueia em todas as oportunidades. Adora falar sobre tecnologia, mas não usa computador e prefere papel e caneta. Os convidados em sua mansão na Cidade do México vão de Bill Clinton a Gabriel García Márquez, mas ele é provinciano em vários aspectos, não viaja muito e diz com orgulho que não tem nenhuma casa fora do México.

Seus admiradores dizem que o agressivo Slim, um insone que fica acordado até tarde lendo sobre História e aprecia estudar Gengis Khan e suas estratégias militares ardilosas, representa o potencial do México de virar um tigre latino. Sua frugalidade nos negócios e na vida pessoal é um modelo de humildade numa região onde magnatas extravagantes constróem sedes luxuosas e passam os feriados caçando na África.

Para seus críticos, entretanto, a ascensão de Slim diz muito sobre os profundos problemas do México, como o abismo entre ricos e pobres. A última lista da ONU coloca o México no 103o lugar de 126 países no critério da igualdade entre cidadãos. Nos últimos dois anos, Slim ganhou mais de US$ 27 milhões por dia, enquanto um quinto da população do país sobrevive com menos de US$ 2 por dia.

Os monopólios sempre foram um elemento da economia mexicana. Mas no passado os políticos atuavam como um freio para as grandes empresas, garantindo que o mundo empresarial não ameaçasse o poder deles. Esse controle desapareceu nos anos 90 com a privatização da maior parte da economia e a morte lenta do Partido Revolucionário Institucional, que deteve o poder por 71 anos, até 2000.

"É surpreendente como as grandes empresas fizeram do governo mexicano um refém. Isso é um risco para a nossa democracia, e está sufocando nossa economia", diz Eduardo Pérez Motta, o chefe da agência governamental antitruste.

Como a face da nova elite, Slim apresenta um grande desafio para o jovem presidente do país, Felipe Calderón. Ele terá de decidir se tentará conter Slim, apesar de o magnata ser o maior empregador privado do país e o maior pagador de impostos. Rotineiramente, o Congresso elimina leis que vão contra os interesses de Slim e suas empresas respondem por uma boa fatia da receita de propaganda do país, tornando a mídia relutante em criticá-lo.

Durante os últimos meses, Calderón tentou fechar um acordo com Slim nos bastidores. Em várias reuniões — cujos detalhes foram conhecidos pela primeira vez —, o presidente tentou convencer Slim a aceitar mais concorrência, segundo pessoas familiarizadas com as reuniões. O governo tem uma carta na manga: Slim não pode oferecer TV em sua rede de comunicações — um mercado de grande potencial — sem a aprovação do Estado.

Um homem falador que geralmente é gentil mas também pode se irritar com facilidade, Slim rejeita o rótulo de monopolista. "Eu gosto de concorrência. Nós precisamos de mais concorrência", diz ele, entre goles de Coca Light. Ele enfatizou que muitas de suas empresas operam em mercados competitivos, e apontou que o México corresponde a apenas um terço das vendas de sua operadora de telefonia celular América Móvil SAB, que tem clientes de San Francisco a São Paulo.

A estratégia de Slim tem se mantido consistente durante sua longa carreira: comprar as empresas barato, deixá-las em forma e esmagar sem dó a concorrência. Depois que Slim obteve o controle da Telmex em 1990, logo incursionou no mercado para cabos de cobre usados pela Telmex para linhas telefônicas. Ele comprou um dos dois principais fornecedores e garantiu que a Telmex não comprasse nenhum cabo do outro, forçando os donos a vender-lhe a empresa.

Slim concorda que muitos setores no México são dominados por grandes empresas. Mas não enxerga nenhum problema se elas oferecerem preço e serviço bons. "Se uma cerveja no México custa um peso e nos EUA custa dois pesos, então eu não vejo problema", diz ele.

Apesar de várias medidas mostrarem que suas empresas cobram mais caro, Slim rapidamente rejeita essa afirmação. Numa entrevista ao Wall Street Journal, ele pede que um assessor traga sua própria conta telefônica. "Vê? Cobramos US$ 14 por mês de assinatura, mais barato que os EUA", diz. Pode ser, mas as tarifas adicionais no México fazem com que a maioria das contas sejam mais caras que nos EUA. A própria conta de Slim totalizou impressionantes US$ 470 no mês passado. "Eu tenho muitas empregadas e meus filhos fazem ligações", diz ele.

O quinto de seis irmãos, Slim nasceu rico. Seu pai, Julian Slim, fez fortuna com uma loja chamada "A Estrela do Oriente". Ele morreu quando Slim tinha 13 anos.

Logo no ínicio Slim mostrou talento para os números. Ele ensinou álgebra na maior universidade pública do México. Depois da universidade, Slim e alguns amigos viraram corretores na nascente bolsa do país. Apesar do sucesso, os amigos dizem que Slim, menos farrista e mais reservado que os outros, queria administrar empresas em vez de negociar suas ações.

Sua primeira chance veio logo. Depois de reformar uma empresa de refrigerantes e uma gráfica nos anos 60 e 70, ele comprou, em 1981, uma grande fatia da segunda maior empresa mexicana de cigarros, a Cigatam. A empresa gerou o caixa de que Slim precisava para comprar outras.

Em 1982, a queda do petróleo descarrilou a economia mexicana e companhias foram postas à venda a preço de banana. Slim comprou dezenas. "Países não quebram", dizia Slim a amigos na época.

Apesar de suas habilidades, muitos aqui dizem que sua verdadeira chance veio com a eleição do presidente Carlos Salinas, em 1988. Eles eram amigos e, quando Salinas privatizou centenas de estatais, Slim acabou levando a Telmex, numa oferta em conjunto com a Southwestern Bell e a France Télécom.

The Wall Street Journal

quinta-feira, agosto 02, 2007




Philip Morris arrebata 6,8% de participação no mercado búlgaro e lança nova marca.

Quinta-feira, 02 de Agosto de 2007 - 12:54

A gigante do tabaco Philip Morris International arrebatou 6,8% do mercado de cigarros da Bulgária no primeiro ano, desde sua re-entrada no país, disse a companhia nesta quinta-feira.

O número é menos da metade da participação global da companhia, 15,4%, disse Adrian Vasilescu, gerente geral da Philip Morris Bulgaria.

"A Bulgária é um país pequeno, mas com um enorme potencial para crescimento," disse o diretor Richard Morgan.

Para futuras expansões, a companhia oficialmente lançou sua marca Bond Street, segmentada no mercado de baixo custo com um preço de 2 BGN.

Competirá com marcas búlgaras, produzidas pela estatal Bulgartabac, que oscilam no preço de 2-3 BGN.

Perguntado se Philip Morris estaria interessada na aquisição da Bulgartabac, Morgan evitou uma resposta direta, dizendo que a companhia está sempre buscando oportunidades de crescimento.

Bond Street e Marlboro Silver, que estarão oficialmente à venda na próxima semana, expandirão o atual portfólio da companhia, que inclui Marlboro Red e Gold, Parliament, L&M e Assos.

Sofia News Agency novinite.com

quinta-feira, julho 26, 2007

A Disney disse que vai banir o cigarro dos filmes que levam sua marca, tornando-se assim o primeiro grande estúdio de Hollywood a adotar a medida. O fumo será "desencorajado" nos filmes lançados sob as marcas Miramax e Touchstone, e a iniciativa pode ser estendida a outras divisões da empresa, disse seu diretor-presidente, Bob Iger.

The Wall Stree Journal
Crescem as Vendas da Shanghai Tobacco em duty frees

25 de Julho de 2007 - DFS Group Ltd e Shanghai Tobacco Group (STG) estarão disponibilizando áreas com displays para cigarros para a STG nos duty free shops dos aeroportos internacionais de São Francisco, Los Angeles, Auckland e Cingapura. A co-operação incluirá, também, o desenvolvimento de uma embalagem especial.

Durante os últimos quatro anos, as vendas de cigarros da STG através da DFS cresceram numa média anual de 22,5%, dirigido principalmente pelas vendas das marcas Panda e Chunghwa.

STG espera que a demanda por estes produtos cresçam no futuro, com o número crescente de chineses a turismo e a viagens de negócios.

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quinta-feira, julho 19, 2007





Imperial Tobacco compra Altadis.

Agência France Presse /
Publicada em 18/07/07

A empresa de cigarros hispano-francesa Altadis aceitou nesta quarta-feira uma oferta de compra da britânica Imperial Tobacco por 16,2 bilhões de euros (24,4 bilhões de dólares) em um mercado dominado por seis grandes fabricantes de cigarros.

"Estou satisfeito em anunciar que o diretório da Altadis recomendará nossa oferta aos acionistas", disse o presidente executivo da Imperial Tobacco, Gareth Davis, em comunicado.

"A Imperial Tobacco e a Altadis formarão uma parceria estratégica que consolidará nossa posição como a quarta empresa de cigarros do mundo", acrescentou.

A Imperial Tobacco já comprou este ano o grupo americano Commonwealth Brands, o quarto do setor nos Estados Unidos, por 1,9 bilhão de dólares (1,46 bilhão de euros).

As maiores fabricantes de cigarros do mundo:

- A americana Altria (Philip Morris, Marlboro, L&M, Chesterfield), líder mundial, é liderada pela Marlboro, maior marca de cigarros do mundo. A ex-Philip Morris se centrou na produção de cigarros após a separação da Kraft (alimentação) em março passado.
Para a produção de tabaco, o faturamento da Altria em 2006 se estabeleceu em 66,73 bilhões de dólares (48,38 bilhões de euros) de um faturamento global (tabaco+alimentação) de 101,4 bilhões de dólares (73,515 bilhões de euros).

- A British American Tobacco (Kent, Dunhill, Lucky Strike e Pall Mall) ocupa o posto de número dois no mundo, com base em seus 17% de participação no mercado mundial em 2006. O grupo teve um aumento de seu lucro líquido de 7,3% em 2006 a 1,9 bilhão de libras (2,8 bilhões de euros ou 3,86 bilhões de dólares). O faturamento aumentou 4,7% a 9,8 bilhões de libras (14,57 bilhões de euros ou 20,089 bilhões de dólares).

- A Japan Tobacco International (Camel, Winston, Mild Seven e Salem) comprou o britânico Gallaher Group em janeiro passado. Esta transação deu à luz um novo gigante que controla 10,5% do mercado mundial. As marcas da Japan Tobacco se somam à B&H, à Silk Cut e à Mayfair de Gallaher. Os dois grupos venderam 182,4 bilhões de cigarros em 2006 -25 milhões de pacotes por dia- com um faturamento de 1,8 trilhão de ienes (11,3 bilhões de euros ou 15,5 bilhões de dólares).

- A britânica Imperial Tobacco (JPS, cigarros Davidoff), quarta fabricante mundial de tabaco fundada em 1993, produz 14 bilhões de cigarros por ano. Seu faturamento atingiu no ano passado 348 milhões de dólares (252 milhões de euros), com um lucro de 164 milhões de dólares (119 milhões de euros). Sua participação no mercado mundial é de 3,5%.A Alemanha é seu segundo mercado, graças aos cigarros Davidoff, comprados do grupo alemão Tchibo em agosto de 2006.

- O grupo hispano-francês Altadis, nascido da fusão em 1999 da francesa Seita e do grupo espanhol Tabacalera, comercializa os famosos cigarros franceses "Gauloises" assim como os Gitanes e tem 2,1% de participação no mercado mundial.É o líder mundial no mercado de cigarros, com a empresa Corporación Habanos, que comercializa as marcas Montecristo, Cohiba, Romeo e Julieta e Partagas.O setor de cigarros representa 46% do faturamento global de 3,97 bilhões de euros (5,4 bilhões de dólares) em 2006, ou seja, 1,7 bilhão de euros (2,3 bilhões de dólares).

http://www.cosmo.com.br/
Philip Morris International Anuncia Acordo em Princípio Para Adquirir Participação Adicional de 30% em Negócio Mexicano de Tabaco da Grupo Carso

LAUSANNE, Suíça--(BUSINESS WIRE)--A Philip Morris International Inc. (PMI) anunciou que fez um acordo em princípio para adquirir uma participação adicional de 30% no negócio mexicano de tabaco de sua parceira de joint venture, Grupo Carso S.A.B. de C.V.

A PMI possui atualmente uma participação de 50% no negócio mexicano de tabaco e essa transação levará a participação da PMI para 80%. A Grupo Carso manterá uma participação de 20% no negócio como parte dessa reorganização. A aquisição faz parte da estratégia da PMI de buscar crescimento dos negócios organicamente e através de oportunidades de desenvolvimento de negócios.

A transação tem um valor aproximado de US$ 1,1 bilhão e deverá ser concluída no final deste ano, sujeita à assinatura de contratos definitivos e aprovações regulamentares habituais.

"Este anúncio demonstra nosso compromisso contínuo para com o México e nossa confiança no futuro de nossos negócios na América Latina", disse Andre Calantzopoulos, presidente e diretor executivo da PMI. "Nosso relacionamento com a Grupo Carso e seu fundador, Carlos Slim Helu, tem sido extremamente bem sucedido e esperamos aumentar os nossos negócios no México", acrescentou Miroslaw Zielinski, presidente da PMI para as regiões da América Latina e Canadá.

O volume total da indústria de cigarros do México era de aproximadamente 48 bilhões de unidades em 2006. A marca carro-chefe da PMI, Marlboro, tinha uma participação de 47,8% e a participação total de mercado da PMI no México era de 63,5% em 2006.

Carlos Slim Helu continuará a atuar como consultor para a Philip Morris Mexico S.A. de C.V. e continuará como sócio ativo em nosso negócio mexicano de tabaco.

businesswire.com

quarta-feira, julho 18, 2007

Ucrânia: Segmento Slims em ascensão

09 de Julho de 2007. O segmento de cigarros slims/superslims no mercado ucraniano registra um aumento anual de 10 a 30% e tem crescido desde 2004, anuncia o portal web Akcyz.

De acordo com dados fornecidos pela BAT Ukraine, cerca de 60 novas marcas de cigarros das 150 lançadas desde 2004 pertencem a este segmento. O segmento foi inicialmente posicionado como 'premium', mas agora também se expandiu para segmentos inferiores. Hoje, os preços no varejo para os dois tipos de cigarros variam de UAH 1.60 a 9.00 (EUR 0.25 a 1.30) por embalagem. De acordo com o grupo de pesquisas de mercado Business Analytica, em 2006, slims e superslims representaram por 5,9 e 3,9% do mercado de cigarros ucraniano, respectivamente.

Tobacco Journal International

segunda-feira, julho 16, 2007

Ampla ambição da China por fábrica romena.

16 de Julho de 2007 - Sinoroma Industry Com SRL, uma empresa manufatureira do ramo de tabaco, fundada pela China National Tobacco Corp (CNTC) em Banzu, Romênia, está planejando vender seus produtos em outros estados da União Européia, iniciando pelos países vizinhos, informa reportagem de Tobacco China Online.

Sinoroma, com um investimento de mais de $20 milhões, é o maior projeto do ramo manufatureiro de tabaco fundado pela CNTC fora da China. Foi planejado para produzir anualmente, 20 bilhões de cigarros.

Inicialmente, a planta se concentrará na marca de cigarros Dubliss, para venda na Romênia.

Li Keming, diretor geral da State Tobacco Monopoly Administration (STMA), foi uma das mais de 200 pessoas que acompanhou uma cerimônia no final do mês passado para celebrar a conclusão das obras da nova planta.

Na cerimônia, Li expressou apreciação ao governo da Romênia e à embaixada chinesa na Romênia por suas assistências na construção da fábrica, e acordou pleno suporte da STMA para Sinoroma.

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Nosso amigo Sérgio Kodama do Japão iniciou o blog "Minha Coleção no Japão". Ao acessar o endereço do blog http://www.colecaonojapao.blogspot.com/ podemos verificar o belo trabalho que ele está fazendo. Esperamos ter as últimas novidades em marcas de cigarros ai do Japão. Sucesso!

quarta-feira, julho 11, 2007

Receita aumenta em 30% imposto sobre cigarros
11 de julho de 2007 - 10:46

Fabricantes devem comunicar qualquer alteração no preço ao consumidor

Renata Veríssimo, da Agência Estado

BRASÍLIA - A Receita Federal reajustou em 30%, em média, a tabela de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre cigarros. Os novos valores estão na instrução normativa 753, publicada nesta quarta-feira, 11, no Diário Oficial da União e passam a valer já nesta quarta.
A norma estabelece, no entanto, que os fabricantes de cigarros devem comunicar à Receita, com três dias úteis de antecedência, qualquer alteração nos preços ao consumidor.

Os fabricantes também devem assegurar que os preços de venda a varejo e a data de sua entrada em vigor sejam divulgados ao consumidor mediante tabela informativa a ser entregue aos varejistas. Segundo a Receita, a carga tributária incidente sobre o produto é de aproximadamente 65%.

Os fabricantes deverão encaminhar à Coordenação-Geral de Fiscalização (Cofis) da Receita, até 31 de julho, a relação de marcas comercializadas e preços de venda a varejo em vigor a partir desta quarta, além da relação de distribuidores atacadistas e gráficas responsáveis pela impressão das embalagens.
Colecionando embalagens de cigarros
VII GRANDE ENCONTRO ANUAL DA ACECA EM ÁGUAS DE SÃO PEDRO

O ALESSANDRO LOURENÇÃO, de Piracicaba, convida a todos para o VII GRANDE ENCONTRO ANUAL DA ACECA EM ÁGUAS DE SÃO PEDRO dias 17/18 E 19 de AGOSTO - HOTEL ESTÂNCIA - R. Patricio M. Carreta, 26 - contato@hotelestancia.com.br http://www.hotelestancia.com.br/ R. Patricio M. Carreta, 26 - Centro - Fone: 19-3482-1182 (citar Ricardo)
PREÇO DIÁRIA R$ 50,00 por dia com café da manhã e da tarde. Visitantes R$ 10 por dia com direito ao "coffe break à tarde".

sexta-feira, julho 06, 2007

União Européia quer cigarros à prova de incêndio
Quinta-feira 5 de Julho, 2007 10:10 GMT

Por Darren Ennis
BRUXELAS (Reuters) - A comissária (ministra) de Proteção ao Consumidor da União Européia, Meglena Kuneva, pretende evitar milhares de queimaduras por ano ao exigir que todos os cigarros vendidos no bloco tenham um sistema de auto-apagamento, segundo funcionários da Comissão Européia.

Esses cigarros param de queimar após alguns segundos sem serem tragados, devido a pequenos furos no papel que impedem a circulação de oxigênio.

Fontes do Poder Executivo europeu disseram que Kuneva deve formalizar a proposta neste ano.

"Dados de apenas 14 Estados membros (de um total de 27) mostram que mais de 2.000 mortes por ano são causadas por incêndios relacionados a cigarros, com milhares de pessoas feridas e dezenas de milhões de euros em prejuízos", disse um funcionário à Reuters.

"Já houve discussões com os vários interessados, como autoridades de segurança contra o fogo, a indústria do tabaco e grupos de consumidores. Há um apoio generalizado", disse a fonte.

A Comissão Européia está desenvolvendo um padrão para os cigarros de toda a UE, similar ao que já vigora em Estados Unidos e Canadá.

"O Canadá introduziu a legislação em 2005, e vários Estados dos EUA acompanharam, inclusive Nova York, Nova Jersey e Califórnia, enquanto a Austrália pretende também criar leis para cigarros seguros contra incêndio", disse outro funcionário da Comissão.

"Então seria mais sensato e fácil para a indústria se criássemos um padrão comum a ser usado em todo o globo."

As autoridades disseram que as pesquisas mostram que os novos regulamentos na América do Norte não afetaram o preço dos cigarros. "O custo (das medidas) é de cerca de 0,01 a 0,02 cêntimo de euro por maço", disse um funcionário.

De acordo com essas fontes, as indústrias prometeram apoiar o plano, desde que tenham tempo suficiente para se adaptar.

Até então, as empresas diziam que os aditivos químicos contra a queima dos cigarros iriam causar ainda mais males aos fumantes, que também não aprovariam o novo sabor.

Richard James, porta-voz da Philip Morris --fabricante do Marlboro e de outras marcas importantes-- disse que o setor apóia a iniciativa, "mas deve estar de acordo com o padrão adotado em Nova York."

"Também deve deixar claro que esta medida sozinha não impede totalmente incêndios pela queima de cigarros, (que) os fumantes precisam também ser mais responsáveis quando fumam."

Reuters

quarta-feira, julho 04, 2007

Lançado Marlboro Kretek na Indonésia.

Andrew White, diretor da Sampoerna na Indonésia confirmou o lançamento de Marlboro Mix 9 (versão kretek) na terça-feira.
Ele espera que as vendas sejam boas, apesar da intensa competição no mercado de kreteks. No ano passado, cerca de 500 (quinhentas) novas marcas foram lançadas no país, disse.
Indonésia é o quinto maior mercado do tabaco, atrás da China, Estados Unidos, Rússia e Japão.

terça-feira, julho 03, 2007

Fumantes chineses com dentes amarelos processam tabacarias

Pequim, 3 jul (EFE).- Dois fumantes de Pequim estão processando duas companhias de tabaco, que acusam de fabricar cigarros que deixaram os seus dentes amarelos e não informaram sobre o risco nos maços de cigarros, informou hoje o jornal "Xin Beijing".

Liu Shengjiang, de 35 anos, professor de Direito da Universidade Capital de Economia e Empresas, em Pequim, fumava há mais de 15 anos dois maços de cigarros por dia, da marca Nanjing. Mas ele notou recentemente que seus dentes estavam cada vez mais amarelos.

Incapaz de deixar de fumar após tentar abandonar o vício em várias ocasiões, pediu ao tribunal 350 iuanes (US$ 46) como compensação para um tratamento de limpeza de seus dentes e um pedido de desculpas por escrito.

O advogado da Nanjing diz que não se pode provar que os cigarros sejam os responsáveis pelas manchas nos dentes de Liu. Ele alega que chá e água com sal podem ter efeitos parecidos.

Embora faltem provas no seu caso, Liu exige que a companhia inclua um aviso nos maços de cigarros, informando que fumar, além de prejudicar a saúde, pode manchar os dentes.

Outro professor da mesma universidade, identificado pelo sobrenome Wang, acusou outra companhia, a Hongta, pelos mesmos motivos. Ele pede a devolução dos 8 iuanes do último maço de cigarros que comprou, além de uma limpeza dental avaliada em 600 iuanes (US$ 79) e uma indenização de 1.000 iuanes (US$ 131). EFE st mf

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segunda-feira, julho 02, 2007



Hunan na lista das 50 mais

China, Quarta-feira, 27 de Junho de 2007 - Baisha, que tem sido a marca de cigarros mais bem vendida na China por cinco anos consecutivos, recebeu recentemente a 47ª posição como a marca mais valiosa na China, de acordo com reportagem do jornal Hunan Daily.
A marca Baisha é de propriedade da Hunan Provincial China Tobacco Industry Corp (HPCTIC), que também viu sua marca Furongwang situada na 43ª posição. Furongwang está entre as lideres na China.
A avaliação das marcas foi conduzida em evento que incluiu a ‘World Brand Summit’ e a ‘Conference of China's 500 Most Valuable Brands’, acontecido em Beijing, no dia 23 de Junho. O evento foi patrocinado pelo World Brand Lab e World Executive Weekly.
As marcas Furongwang e Baisha tiveram o valor estimado em Yuan17.21 bilhões e Yuan16.793 bilhões, respectivamente.
HPCTIC vendeu no ano passado, 87,5 bilhões de cigarros Baisha, metade para regiões de fora de Hunan, e 15,25 bilhões de Furongwang, dois terços para fora de Hunan.
Os cigarros Baisha são produzidos pela Changsha Cigarette Factory e Furongwang pela Changde Cigarette Factory.

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sexta-feira, junho 29, 2007

STF mantém fechamento da fábrica de cigarros American Virginia

Luiz Orlando Carneiro, Agência JB

BRASÍLIA - O plenário do Supremo Tribunal Federal negou, por 7 votos a 4, ação cautelar da American Virginia, produtora dos cigarros da marca West, cuja fábrica - situada em Duque de Caxias (RJ), com quase 800 empregados – foi fechada, por decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, em outubro do ano passado, por conta de uma dívida de cerca de R$ 1 bilhão com a Fazenda Nacional, referente ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O placar já era de cinco votos a um contra a pretensão da empresa, quando o ministro Gilmar Mendes pediu vista, na sessão de 24 de maio.

Nesta quarta-feira, Gilmar Mendes apresentou o seu voto-vista, na linha da maioria já formada por Cezar Peluso, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Eros Grau e Ayres Britto, contra o entendimento do ministro-relator Joaquim Barbosa, que era favorável à petição de caráter provisório da empresa, a fim de que fossem sustados os efeitos da decisão da segunda instância (TRF), até o julgamento final do mérito de um recurso extraordinário apresentado em abril, também ao STF, pela American Virginia.

Gilmar Mendes acompanhou o voto de Peluso, segundo o qual a autuação fazendária "não violou direito subjetivo" da American Virginia, limitando-se a "abortar uma situação de ilegalidade". A seu ver, ao deixar de pagar o imposto cuja alíquota não considera justa, a empresa passou a ter uma situação privilegiada num mercado em que o alto percentual do IPI tem também o objetivo de "desestimular o consumo de produto reconhecidamente danoso à saúde".

quinta-feira, junho 28, 2007

A Altadis, deve receber ofertas na próxima semana da rival britânica Imperial Tobacco e da firma de aquisições CVC, de Luxemburgo, disseram pessoas próximas da situação. Segundo essas pessoas, as ofertas podem passar dos US$ 17,5 bilhões.
BAT contrata fabricação de Pall Mall com Neman

22 de Junho de 2007. British American Tobacco (BAT) iniciou o contrato de fabricação de sua marca internacional Pall Mall, com a Neman, de Grodno.

Para este fim, uma nova linha de produção e embala de cigarros está sendo lançada, com uma capacidade de produção de 8.000 cigarros por minuto. Isto permite reduzir o lançamento de um novo produto para 3 ou 4 meses e também expandir contratos de produção rapidamente, disse o CEO da planta, Yuri Chernyshov.
Pall Mall é a terceira marca da BAT feita em Grodno, depois dos lançamentos de Alliance (em 2005) e Viceroy (em 2006). Desde então, ambas têm obtido uma posição estável no mercado e agora representam 4,7% e 3,5%, respectivamente.
BAT vende atualmente perto de 4 bilhões de cigarros na Bielorússia, dos quais, 90% são planejados para ser manufaturados com a planta Neman em 2008.
A próxima marca em linha é Lucky Strike, disse Chernyshov. O projeto já está em progresso.

Tobacco Journal International

quarta-feira, junho 27, 2007

Altria paga 498 milhões por reestruturação industrial

A fabricante norte-americana de cigarros Altria vai proceder a uma reestruturação das suas unidades industriais, processo que irá custar no total 670 milhões de dólares (497,7 milhões de euros) até 2011, anunciou a empresa. O plano implica o encerramento da unidade de Cabarrus, nos EUA, afetando 2.500 postos de trabalho.

Em comunicado emitido, a Altria anunciou que irá iniciar uma reestruturação, cuja face mais visível será o encerramento da sua unidade em Cabarrus, nos EUA, onde trabalham 2.500 pessoas. O programa, que deverá iniciar-se em 2008, deverá contemplar a oferta de recolocação a "muitos" dos funcionários na unidade de Cabarrus para a fábrica que o grupo detém em Richmond, igualmente nos EUA.

Para empreender o projeto, a Altria vai somar 670 milhões de dólares de custos, dos quais 353 milhões de dólares (262,2 milhões de euros) estão diretamente associados a indenizações aos trabalhadores.

No sentido inverso, a reestruturação industrial deverá gerar poupanças de cerca de 353 milhões de dólares (262,2 milhões de euros) por ano, até 2011, dos quais 179 milhões de dólares (133 milhões de euros) a registar internacionalmente e 156 milhões de dólares (116 milhões de euros) pela subsidiária Philip Morris USA.

O plano visa essencialmente "otimizar a produção mundial de cigarros através da deslocação da produção norte-americana [do grupo] de cigarros destinados aos mercados não norte-americanos para unidades européias da Philip Morris International". A justificação, de acordo com o comunicado, baseia-se no volume decrescente de cigarros vendidos nos EUA.

A decisão irá implicar já no segundo trimestre de 2007 a assunção de um encargo, antes de impostos, de 325 milhões de dólares (241,4 milhões de euros) pela Altria, avançou igualmente a companhia.

http://www.jornaldenegocios.pt

segunda-feira, junho 25, 2007

Witco encerra produção de 3 marcas de cigarros

25 de Junho de 2007. West Indian Tobacco Company (Witco) cessou a produção das marcas de cigarros Mt Dor, du Maurier Lights e du Maurier Menthol em Trinidad e Tobago.
Jean-Pierre du Coudray, diretor gerente da Witco disse em uma entrevista na semana passada que a retirada destes três produtos é parte de um plano de estratégia para construir um portfólio robusto para a companhia.
Mt Dor mantinha a posição de 3% de participação de mercado na indústria e os consumidores deste produto já estavam trocando-o pelos cigarros Pall Mall, lançado localmente pela Witco em Janeiro.
Similarmente, as marcas du Maurier Lights e Menthol tinham somente 4% de share e Pall Mall contribuiu por si só como uma alternativa para estes produtos.
O diretor gerente da Witco mencionou que a empresa era responsável pela fabricação dos cigarros para toda a região e o encerramento da produção destas três marcas ajudará a companhia a ser mais produtiva e eficaz.

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General Tobacco anuncia nova fábrica na Carolina do Norte

Miami--(BUSINESS WIRE)--Vidal Suriel, fundador e presidente de General Tobacco (GT) situada em Miami, anunciou que a companhia abrirá uma nova fábrica em Rockingham County, Mayodan, Carolina do Norte. A nova fábrica irá substituir a atual, localizada na Colômbia.

"Toda a equipe de General Tobacco está muito animada sobre a nova planta e satisfeita em receber todo o suporte da comunidade da Carolina do Norte," disse Suriel. "A ajuda à GT foi dada pelo governador Mike Easley, da Carolina do Norte, bem como da cidade de Mayodan e Rockingham County."

"A Carolina do Norte sempre tem sido líder na economia da indústria do tabaco. General Tobacco está muito satisfeita em abrir uma fábrica com tecnologia de ponta numa região que é apropriada às nossas necessidades e metas de longo prazo," adicionou J. Ronald Denman, executivo vice-presidente e conselheiro geral de General Tobacco.

A nova fábrica estará localizada no antigo prédio Unifi, localizado na S. Ayersville Road e criará um número significante de novos empregos. Dentro dos próximos três anos, General Tobacco investirá mais de $50 milhões em negócios e na comunidade.

Com o suporte do Fundo 'One North Carolina', General Tobacco espera entrar em operação nos próximos 12 meses. O Fundo auxilia o estado no recrutamento industrial e expansão, providenciando assistência financeira através do governo local, para atrair projetos de negócios que estimulem a atividade econômica e criem novos empregos no estado.

Entre os produtos de General Tobacco se incluem as marcas de cigarros GT One, Bronco, Silver, 32 Degrees menthol e Vaquero Little Cigars. Para mais informações de General Tobacco e seus produtos, visite: www.generaltobacco.com ou www.theperfectionofmenthol.com

General Tobacco, a sexta maior companhia de tabaco dos Estados Unidos com aproximadamente $300 milhões em vendas anuais, é participante membro da MSA (Master Settlement Agreement). A companhia iniciou suas operações em 2002, distribuindo sua própria marca de cigarro, GT One®. Devido à popularidade, preço baixo e qualidade deste produto, a companhia distribui atualmente Bronco®, Silver®, Vaquero Little Cigars®, e seu novo cigarro mentol (linha premium), 32 Degrees®. Sendo uma das maiores companhias no país, GT continua a ter a posição de liderança no mercado de cigarros de preço baixo. Sua missão é distribuir produtos de tabaco com qualidade superior a preços competitivos.

http://home.businesswire.com/

domingo, junho 24, 2007

OPERAÇÃO RELUZ

Fábricas são alvos de operação

Publicação Jornal do Commercio
Manaus, domingo, 24 de Junho de 2007

A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram a Operação Reluz em onze Estados, na sexta-feira passada. Os alvos são fábricas de cigarro suspeitas de sonegação de impostos. Conforme as investigações, a criação de uma empresa de fachada fez com que conseguissem uma liminar, já revogada, para assegurar a isenção de IPI (imposto sobre produtos industrializados) na fabricação do produto.
Levantamento feito pela Receita apontou que, até o momento, mais de R$ 100 milhões deixaram de ser arrecadados pelo governo federal. Além de sonegação de impostos, há suspeita de violação de segredo funcional, corrupção de servidores públicos, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Segundo a Polícia Federal, os líderes da suposta organização possuem outras acusações de fraude no setor de cigarros, como sonegação, uso de selos de IPI falsos, falsificação de marcas e crimes contra o sistema financeiro. Uma auditora da Receita Federal foi presa sob acusação de prestar informações privilegiadas sobre fiscalizações que seriam feitas nas empresas beneficiadas pelo esquema. Há indícios da participação de outros servidores da Receita.
Até o momento, foram apreendidos dinheiro, jóias e carros de luxo. Mais de 220 policiais federais e 87 servidores da Receita Federal cumprem 18 mandados de prisão e 50 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Pará, Rondônia, Pernambuco, Paraíba, Bahia e Minas Gerais.


Alvará suspenso

As fábricas de cigarro da American Virginia ainda não podem voltar a funcionar. O julgamento do pedido para continuar a produção foi suspenso no mês passado no plenário do Supremo Tribunal Federal. Desta vez, o pedido de vista partiu do ministro Gilmar Mendes. Antes disso, cinco ministros votaram contra o pedido da empresa. O relator, ministro Joaquim Barbosa, votou pela concessão da liminar.
As fábricas da American Virginia foram fechadas no início de maio por inadimplência tributária, com base em dispositivo legal que prevê o cancelamento do registro especial, necessário para o funcionamento de fábricas de cigarro (inciso II, do artigo 2º, do decreto-lei 1.593/77). Segundo a Receita Federal, a empresa acumula R$ 1 bilhão em dívidas fiscais, principalmente pelo não-recolhimento de IPI.

No dia 16 de maio, Joaquim Barbosa votou pela concessão da liminar, sob o argumento de que o fechamento da empresa poderá gerar efeitos de difícil reversão. O ministro Cezar Peluso pediu vista na ocasião. Ao apresentar o seu voto-vista, Peluso votou contra o pedido por considerar que o pagamento dos impostos devidos pela empresa é essencial para a manutenção da livre concorrência.
Peluso retomou o julgamento dizendo que a regularidade fiscal é uma condição necessária e indispensável para a manutenção do funcionamento das empresas fabricantes de cigarro. Segundo ele, a norma que condiciona a preservação do registro especial ao pagamento regular de impostos não se atém à necessidade de arrecadação, mas sim a um objetivo extra-fiscal de defesa da livre concorrência e da livre iniciativa, necessário em alguns tipos de atividades comerciais, como a produção de cigarros.

sexta-feira, junho 22, 2007



Marlboro k-r-e-t-e-k

Indonésia, Sexta-feira, 22 de Junho de 2007 -- Sampoerna iniciará a venda de cigarros de cravo com o nome Marlboro a partir de 9 de Julho, reporta a revista Forbes. Marlboro Mix 9 estreará em Java e Bali.
Rezza Zulkasi, analista da PT First State Investments Indonesia em Jacarta, elogiou a mudança. "É uma estratégia única e chocante", disse. "As pessoas querem ter a marca internacional, mas também querem o sabor local." Com um valor estimado de vendas anuais de $10 bilhões, os cigarros kretek dominam o mercado de cigarros indonésio.
O novo Marlboro deverá custar 7.000 rupias ($0,78) por embalagem de 12 cigarros, contendo 30 miligramas de alcatrão e 1,8 miligramas de nicotina.
Fundada em 1913, Sampoerna é fabricante de cigarros mais antiga da Indonésia. Philip Morris International pagou cerca de $5 bilhões para adquirir 97% de sua participação em 2005.

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quinta-feira, junho 21, 2007

Pesquisadores belgas inventam cigarro menos prejudicial

Bruxelas, 20 de Junho de 2007 -- Em breve os fumantes poderão acender cigarros menos perigosos, graças aos sucessos dos esforços de cientistas belgas, que produziram uma substância segura para um cigarro alternativo, reportou nesta quarta-feira a mídia belga.

Os novos cigarros contém 70% menos nicotina em relação a um cigarro normal e não causa efeitos danosos a fumantes passivos, disseram pesquisadores da Universidade Católica Louvain, na terça-feira.

O fumo causado por estes novos cigarros não contém susbstâncias tóxicas para o fumante em seus arredores, mas dá ao fumante a sensação e sabor de cigarros regulares, informa os pesquisadores.

Eles são ainda muito mais baratos de se fazer do que os cigarros tradicionais, disseram.

A nova descoberta será apresentada na sexta-feira. Um representante dos pesquisadores disse que será trazido ao mercado da Bélgica muito em breve, e Holanda e Luxemburgo logo após.

www.chinaview.cn 2007-06-20 18:48:57

terça-feira, junho 19, 2007




Qual o ano de fabricação desta marca JEEP ?
Fabricante: R.L.Swain Tobacco Company, Inc.
Danville, Virginia, USA.

Se você souber datar esta marca de cigarros JEEP, por favor me informe: e_rossetti@ig.com.br

Grato,
Emerson

Winston na Índia

Índia, Terça-feira, 19 de Junho de 2007 - Japan Tobacco International lançará sua marca premium Winston na Índia. Manufaturado na fábrica JTI de Hyderabad, os cigarros estarão disponíveis em Bangalore, Kerala e Mumbai. A marca será vendida ao preço de INR24 ($0.59) por embalagem de 10 unidades.

Lançado em 1954, como um dos primeiros cigarros com filtro do mundo, Winston é a marca de cigarro de mais rápido crescimento no mundo, informa JTI.

Cigarros somam por somente 14% das vendas de tabaco na Índia.

segunda-feira, junho 18, 2007

Philip Morris testa produto 'smokeless'.

11 de Junho de 2007. Philip Morris USA testará no mercado 4 sabores de snus (um tipo de rapé produzido na Suécia, feito à base de tabaco e água, e que é consumido oralmente) sob o nome da marca Marlboro, na região de Dallas-Fort Worth, a iniciar em Agosto.

De acordo com a companhia, a linha Marlboro snus deverá ser feito em uma fábrica reaberta recentemente em York County, Virginia. Marlboro Snus virá em 4 tipos - rich, mild, mint e spice. O lançamento é parte de uma estratégia para expansão dos produtos com menos tabaco (smokeless). Vendas de produtos 'smokeless' têm aumentado em média 6% ao ano, nos últimos 5 anos.

No ano passado Philip Morris USA lançou Taboka, outro produto 'smoke-free', em um mercado de teste em Indianapolis. Os resultados, entretanto, não atingiram as expectativas, dizem os analistas da indústria.

Tobacco Journal International
Vietnam declara monopólio na indústria do tabaco.

Vietnam, Quinta-feira, 14 de Junho de 2007 - O governo vietnamita tomará o monopólio da indústria do tabaco, cobrindo distribuição, produção e importação, disse o Primeiro Ministro Nguyen Tan Dung em um recente decreto aprovando a estratégia de desenvolvimento da indústria. A notícia foi reportada no site VietnamBridge.

A decisão, assinada em 13 de Junho, torna claro que somente empreendimentos estatais e joint ventures com parceiros estrangeiros, dos quais o Estado sustenta a maioridade nos negócios e nos quais têm sido licenciados para negócios são permitidos a manufaturar produtos de tabaco.

O Estado controlará a distribuição e a consumação de cigarros no mercado e firmemente gerenciará os atacadistas e varejistas de produtos de tabaco, segundo a decisão.

Viet Nam Tobacco Corporation terá um papel chave na indústria ao fundir negócios menores ou com perdas, adicionou.

O Primeiro Ministro também encorajou a indústria a impulsionar investimentos e pesquisas científicas no desenvolvimento de matérias-primas, cooperação internacional, desenvolvimento de recursos humanos, bem como, produção.

A decisão é enfática em concluir que o Estado não encorajará o fumo e usará de mecanismos de impostos para limitar a produção e importação de cigarros.

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sábado, junho 16, 2007


Fiscalização sérvia investiga a mulher e o filho de Milosevic por contrabando de tabaco

A esposa e o filho do ex-presidente da antiga Iugoslávia, Slobodan Milosevic, serão investigados como suspeitos de importação e venda ilegal de cigarros entre 1996 e 2001.

EFE

A investigação contra Mirjana Markovic, a esposa do falecido Milosevic, e seu filho Marko, assim como outras sete pessoas, entre elas o ex-chefe de Aduana, Mihalj Kertes, será levado a cabo por ordem de fiscalização especial sérvia para o crime organizado.

É esperado que as autoridades judiciais emitam uma ordem internacional de busca e captura contra Mirjana Markovic e Marko Milosevic, que vivem supostamente na Rússia.

Também deverão ser bloqueadas todas as propriedades dos Milosevic na Sérvia, assim como as contas bancárias no país e no estrangeiro, informa o diário "Danas", de Belgrado.

O porta-voz da Fiscalização, Tomo Zoric, não pôde precisar em declarações ao diário se foram encontradas as contas dos Milosevic no estrangeiro, nem que soma se trataria.

É considerado que foram sacados milhões de dólares ilegalmente do país durante a década passada.

Milosevic foi derrotado pelas forças políticas reformistas em 2000, depois de uma década de governo autoritário.

Mirjana Markovic rebate a acusação de estar envolvida no contrabando de cigarros, qualificando de "ridículas" tais implicações.

terça-feira, junho 12, 2007




Terça, 12 de junho de 2007
Embalagem de cigarro é criticada por atrair adolescentes

A embalagem de Camel No. 9 está gerando polêmica nos Estados Unidos. A caixinha preta, com letras e detalhes em rosa, é vista por especialistas como um atrativo para garotas menores de 18 anos.

Os críticos dizem que o cigarro, produzido pela R.J. Reynolds, é claramente voltado para meninas adolescentes. Na semana passada, 42 membros do Congresso mandaram cartas para editores das 11 maiores revistas norte-americanas solicitando a retirada dos anúncios do cigarro.

Eles dizem que a embalagem faz com que o cigarro pareça "um produto comestível, que vai fazer bem às jovens, mas que, na verdade, vai matá-las".

A R.J. Reynolds afirmou que todos os seus produtos são voltados para adultos e descartou a intenção de voltar a campanha para o público adolescente.

"Camel No. 9 foi produzido para mulheres adultas fumantes, que nos disseram o que elas esperam de um produto que reflita melhor seus estilos e desejos", explicou Cressida Lozano, vice-presidente de marketing da Camel, ao ABC News.
British American Tobacco se retira da Coréia da Norte

11 de Junho de 2007. British American Tobacco está se retirando da Coréia do Norte e já concordou em vender os 60% de sua participação em Taesong BAT, uma joint venture em Pyongyang com a Korea Sogyong Chonyonmul Trading Operation, uma companhia estatal.

BAT está vendendo sua participação para SUTL, um grupo situado em Singapura que investe em negócios de risco no sudeste asiático. O preço está ainda sendo discutido, entretanto, é esperado ser menor em relação ao grupo. A venda é esperada para ser completada no fim deste ano.

Sob os termos do acordo, BAT licenciará sua marca Craven A para o grupo de investimentos de Singapura para manufaturar e vendê-la no mercado doméstico da Coréia do Norte.

BAT, opera a fábrica na Coréia do Norte desde 2001. A companhia declarou que a decisão de deixar o país foi baseada em razões "puramente comerciais".

BAT já havia deixado Burma em 2003 depois de uma campanha empreendida por grupos de direitos humanos bem como pela pressão do governo britânico.

Tobacco Journal International

quarta-feira, junho 06, 2007



Philip Morris investe em Marlboro Filter Plus

28 de Maio de 2007. Philip Morris International investiu US$ 15,5 milhões no lançamento de nova variedade de sua renomada marca Marlboro, Marlboro Filter Plus, na Rússia, Ucrânia e Casaquistão, disse Andre Calantzopoulos, Presidente e Chefe Executivo.

O novo Marlboro pertence ao segmento 'mild' o qual a companhia classifica como segmento de crescimento e promissor. Filter Plus será manufaturado na fábrica PM Izhora, perto de São Petersburgo, onde novos maquinários foram instalados, e fornecidos aos mercados russo, ucraniano e cazaquistanês.

Lançado com sucesso na Coréia em 2006, Marlboro Filter Plus é uma inovação em termos de cigarro e construção de filtro, bem como em embalagem. O filtro consiste de quatro seções, uma contendo tabaco. A embalagem tipo 'slide' foi escolhida para o produto. Estará sendo oferecida em duas versões de teores, uma com alcatrão e nicotina de 3mg e 0,2mg por cigarros,
respectivamente, e a outra (Marlboro Filter Plus One) com 1mg de alcatrão e 0,1mg de nicotina. A nova versão de Marlboro deverá ser comercializada em torno de 1 Euro por embalagem.

Tobacco Journal International

terça-feira, junho 05, 2007

Nova fábrica em planejamentos

Coréia do Sul, Terça-feira, 05 de Junho de 2007 - Uma delegação da Koogang Products (KP), da Coréia do Sul, recentemente visitou os maquinários da Shanghai Tobacco, onde manteve conversas sobre a compra de equipamentos para uma nova fábrica.
KP, que mantém uma joint venture com Kunming Cigarette Factory e produz a marca de cigarros IF, disse ter planos de estabelecer sua própria fábrica de cigarros este ano.

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domingo, junho 03, 2007

'Pielroja', um índio que se nega a morrer ante ao 'rubio americano'

Colômbia 12-05-2007

'Pielroja', o cigarro de tabaco escuro comercializado na Colômbia desde 1924, considerado um símbolo nacional e que logrou sobreviver frente ao tabaco norte americano durante mais de oitenta anos, acaba de ser lançado no mercado na versão rubios com filtro.

A marca colombiana, que se distingue pela imagem de um índio com seu cocar de penas no maço é tão famosa que, em 1967 diante de uma greve na fábrica, houve a falta do produto e num salão de chá em Medellín era cobrado 10 centavos cada 'tragada' do cigarro.



Os tradicionais cigarros 'Pielroja' são ovalados e vendidos em maços de 18 unidades de 70mm.

A versão em tabaco rúbio foi lançada para satisfazer a tendência mundial ao fumo de rubios com filtro, explicou Jon Ruiz, diretor da Philip Morris para a Colômbia, que em 2004 adquiriu a Compañía Colombiana de Tabaco ('Coltabaco'), produtora da marca.

A empresa investiu cerca de 2 milhões de dólares no novo cigarro, que vem em uma 'hard pack' com 20 unidades (84 mm), com a imagem do índio.

O diretor da empresa adicionou que isto não significa de nenhuma forma que se vá abandonar a versão tradicional.

Jon Ruiz, que é um fumante e prefere o tabaco negro, afirmou que o tabaco colombiano lhe parece ser "um dos melhores do mundo", tanto que se ao fumá-lo, um espanhol não estranharia um 'Ducados' ou um francês um 'Gauloises'.

'Pielroja', criado em Medellín, teve como antecedente as marcas 'Victoria', que trazia estampas colecionáveis, e 'Pierrot'.

Desde sua criação em 1919, a tabaqueira se propôs a fomentar o cultivo de tabaco negro em Santander, região agreste do nordeste colombiano, que desde o século XIX produzia os melhores tabacos do país.

A princípio se usavam tabacos turcos negros e amarelos que logo foram substituídos pelos escuros de Kentucky (EUA) e negros de Santander.

O tradicional cigarro colombiano também marcou um ritual na publicidade de revistas e jornais e foi pioneiro em publicidade com modelos femininas, que representavam o ideal de beleza jovem de cada época.

O índio foi uma criação de Ricardo Rendón, considerado o caracturista mais importante da história local.

Os slogans fizeram carreira por meio século e buscaram entrar no nicho de consumidores exclusivos com: 'Dê-se ao luxo de fumar'; o mencionar ao orgulho nacional: 'Sabem melhor e são colombianos' ou simplesmente: 'acenda um Pielroja'.

Também se utilizou na época, para se acercar às mulheres um costume que não era próprio de seu sexo, frases como 'elas também o preferem'.

Fumar 'Pielroja' acompanha todo um estilo de vida e o maço do índio ainda é frequente entre estudantes e intelectuais, embora também fossem populares entre pessoas com poucos recursos econômicos.

Fumantes famosos de 'Pielroja' foram os ex-presidentes Alberto y Carlos Lleras e Belisario Betancur - antes de serem governantes -, o pintor Alejandro Obregón, os poetas León de Greiff e Gonzalo Arango, os escritores Gabriel García Márquez e Manuel Mejía Vallejo e em tempos atuais o jornalista e escritor Antonio Caballero.

O produto é conhecido entre o público, especialmente o jovem, como 'tira flechas', 'quebra peitos' ou 'Red Skin' (pele vermelha, em inglês).

Os dirigentes da empresa se recordam de quando viajavam a Medellín de avião, e se davam conta da aproximação da aterrisagem na capital da região de Antioquia quando viam o desenho do índio pintado na planta da fábrica.

Além disso, os que iam às festas, uma vez se tornando tolerantes, ofereciam a troca dos maços de cigarros norte americanos, muito mais caras, por alguns 'pielrojas'.

Porém, os cigarros nunca perderam sua essência popular e não havia nada mais próprio aos camponeses do que recolher grãos de café com um cigarro fumegante pendurado na boca.

Da fama tradicional do cigarro surgiu um almanaque anual, com folhas de calendários diária, em que aparece ao fundo uma mulher soltando uma baforada de fumo com um cigarro na mão.

A fabricante considera que, apesar da mudança dos consumidores, e que seus fumantes sejam atualmente uma minoria, 'Pielroja' não desaparecerá e ainda continua 'vivo'.

EFE



Frente ao balanço do ano passado, a empresa registrou uma baixa de 76% em suas operações, devido aos investimentos que se realizaram tanto na parte comercial e industrial como na de mercado.Estão para começar a exportar para a Venezuela, Bolívia e Equador a partir de agosto. Atualmente Coltabaco já exporta a marca Green para a Jamaica e a marca Caribe para o Perú.No ano passado, Coltabaco registrou crescimento de 20% em suas vendas em relação a 2005. Para este ano, a empresa prevê um aumento de 10%. A companhia tem um plano de investimento em três anos de 25 milhões de dólares. Para a elaboração de cigarros, serão trazidas novas máquinas do exterior até o final do ano.