Marca popular tem suas últimas baforadas
Buddy Naidu
Publicado em 28 de Outubro de 2007 no The Times (África do Sul)
Terceira marca de cigarros mais vendida na África do Sul será conhecida em breve como Kent.
Anthea Abraham, da área de comunicações externas da British American Tobacco SA (Batsa), permaneceu recatada sobre a racionalidade por trás desta mudança, dizendo ser uma resposta às demandas dos consumidores pela modernização da marca Benson & Hedges.
Kent é um dos produtos mais populares do conglomerado, disponível em todo o mundo, e foi lançado na África do Sul em dezembro do ano passado.
Abraham insiste que o paladar e a qualidade permanecerão o mesmo. "B&H terá um nome e aparência diferentes em seu exterior, mas a qualidade e sabor dos cigarros permanecerão exatamente o mesmo," disse ela.
Benson & Hedges é a terceira marca de cigarros mais vendida no país, depois de Peter Stuyvesant e Rothmans.
Criado em 1873, Benson & Hedges foi lançado na África do Sul em 1964 e permanece popular em países como Austrália, Malásia, Nova Zelândia e no Reino Unido.
Com nome e embalagem diferentes, virá em quatro versões: Kent Special, Kent Ultra, Kent One e Kent Menthol Mild.
Abraham recusou-se a especificar quando Kent deverá ser lançado, bem como, entrar em detalhes sobre as estratégias de marketing da Batsa.
"Os consumidores têm sido informados sobre a iminente troca de nome via comunicações 'in-pack' e 'in-store', disse.
"Iniciamos a comunicação da mudança neste mês. O processo será concluído nos próximos meses."
O conglomerado do tabaco é líder na fabricação de cigarros no país, com uma participação de mercado de 93%, ostentando 27 marcas diferentes.
Há dois meses, a companhia revelou a um tribunal como usava supermercados, cafés, clubes noturnos e bares para oprimir seu opositor.
Isto aconteceu depois de JT International, proprietária de marcas como Camel e Winston, ter acusado-a em 2003, do uso de práticas de negócios anti-competitivos e restritivos.
Dois anos após a acusação, a comissão culpou a Batsa e multou a companhia em R1.4 bilhão - ou 10% de suas negociações do último ano financeiro.
http://www.thetimes.co.za/PrintEdition/BusinessTimes/Article.aspx?id=597735
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