Norte de Minas é alvo de operação contra falsificação de cigarro
20 de Setembro de 2017
A Polícia Civil e a Receita Federal realizam nesta quarta-feira (20) uma operação para desarticular uma quadrilha especializada em falsificação de cigarros na região Norte de Minas. As ações ocorrem nas cidades de Montes Claros, Grão Mogol e Claro das Poções. Batizada de "Sem Filtro", a operação é realizada também em outras quatro cidades do país.
O cantor sertanejo Rafael Francisco Frare de Siqueira, da dupla Fábio & Rafael, foi preso em Londrina, no Paraná. Na casa dele, a Polícia Civil do Paraná apreendeu documentos e computadores. O advogado do cantor, Fernando Buono, só vai se manifestar a respeito da prisão após ter acesso ao inquérito.
“O pai de um dos cantores é suspeito de chefiar a quadrilha. Ele usava notas frias para justificar a grande movimentação de dinheiro”, explica o chefe do Departamento de Polícia Civil de Montes Claros, Renato Nunes Henriques.
Fábricas
Em Minas, duas fábricas clandestinas de cigarros foram fechadas em Grão Mogol e Claro dos Poções. Elas funcionavam em fazendas de difícil acesso, mas com mão de obra especializada na produção de cigarros. Todos os trabalhadores vinham do Paraguai.
Os funcionários eram proibidos de deixar o local, e a fabricação era feita em larga escala, por até 20 dias seguidos. Ao todo, 11 pessoas foram presas envolvidas no esquema ilegal. Para tentar disfarçar a origem dos cigarros, a quadrilha utilizava selos argentinos.
Cerca de 70% dos ganhos com a produção legal de cigarros vai para o pagamento de impostos e encargos trabalhistas, diz o delegado da Receita Federal em Montes Claros, Filipe Araújo Florêncio. “Apenas 30% corresponde ao lucro empresarial”, explica. No esquema fraudulento, porém, mais de 80% do valor levantado ficaria com os cabeças do negócio.
Vantagens
A falta de chuvas e o fácil acesso, devido à malha viária, ao Nordeste e ao Norte do país foram determinantes para a montagem da linha de produção clandestina em Minas. “A baixa umidade do ar e o clima seco favorecem o acondicionamento do fumo, que não mofa. Além disso, estamos em um dos maiores entroncamentos viários do país, com rápida saída de mercadoria; temos um bom mercado consumidor”, diz o delegado Renato Nunes.
Além dos mandados cumpridos em Minas e no Paraná, a polícia efetuou prisões e fez buscas e apreensão em São Paulo e na Bahia. Além dos paraguaios, dois homens foram presos em Claro dos Poções e Grão Mogol suspeitos de serem gestores das fábricas clandestinas.
Maquinário Milionário
Com equipamentos avaliados em mais de R$ 1,2 milhão, as fábricas de falsificação de cigarros eram montadas com maquinário de primeira linha. “Equipamentos de tratar e picotar o fumo, maquinário para embalagem e até gráfica. Estrutura completa e com produtos novos”, conta o delegado chefe do Departamento de Polícia Civil de Montes Claros, Renato Nunes Henriques.
O galpão com cerca de 600 metros quadrados abrigava insumos como fumo e papéis especiais. Todo o material foi encontrado acondicionado em diversas caixas que foram apreendidas. Além disso, vários geradores garantiam o fornecimento de energia elétrica para que a produção não ficasse comprometida.
“Havia um gerador com custo estimado em R$ 200 mil. Isso mostra que a quadrilha não poupava gastos para a produção clandestina”, avalia o delegado. Ainda de acordo com a polícia, para receber os “trabalhadores temporários”, a quadrilha montou um alojamento para acomodar os paraguaios que permaneciam na fazenda durante a temporada de produção dos cigarros.
http://hojeemdia.com.br
quinta-feira, setembro 21, 2017
quinta-feira, setembro 14, 2017
Fábrica clandestina falsificava cigarros do Paraguai no interior
Receita Federal calcula que
movimentação financeira com produção e venda chegaria a R$ 15 milhões por mês
Cachoeira do Sul-RS 11/09/2017
Foi sem querer que a Polícia Civil de
Cachoeira do Sul fechou a que seria uma das principais fábricas clandestinas de
cigarros do Sul do Brasil. Ao investigar um suposto assalto a uma fazenda
ocorrido na madrugada da última sexta-feira no distrito de Piquiri, distante 38
quilômetros do trevo das BRs 290 e 153, os agentes se depararam com uma
complexa operação que falsificava cigarros do Paraguai. Era o crime agindo
sobre outro crime (o inimigo número 1 do setor do tabaco no Brasil): o
contrabando.
Quando
os policiais chegaram, a fábrica pirata estava abandonada. Havia apenas um
carro, uma picape, um trator e um caminhão, todos com pneus furados. A casa e a
estrebaria que funcionavam como alojamento dos empregados estavam totalmente
reviradas. Um galpão que seria usado como depósito do cigarro pronto para o
transporte estava vazio. Ninguém foi preso e o caso foi repassado à Polícia
Federal e à Receita Federal de Santa Cruz do Sul ainda na sexta-feira.
No
sábado, quando a operação veio a público, a PF levou operários de Santa Cruz
para desmontar a estrutura. Foram necessárias três carretas para recolher o
material apreendido, avaliado em R$ 5 milhões pelo delegado regional de
Cachoeira, José Antônio Taschetto Motta. O pavilhão de 300 metros quadrados
abrigava duas linhas de produção de cigarros. As paredes tinham isolamento
acústico e as máquinas eram alimentadas por um gerador de energia, evitando que
o consumo excessivo chamasse atenção da cooperativa de eletrificação que atua
na região.
A fábrica pirata estava repleta de insumos
lacrados, como filtros, rótulos e embalagens de pelo menos quatro marcas do
Paraguai. Havia uma dúzia de caixas com cigarro pronto, à espera apenas do
empacotamento final. Em meio a muita sujeira – produtos químicos eram guardados
junto com o tabaco picado e porcos e cachorros circulavam livremente pelo pátio
–, a Polícia Federal encontrou centenas de documentos que, em uma fábrica
instalada no Paraguai, serviriam para comprovar a legalidade do produto e o
respectivo recolhimento de impostos.
O
certificado, em espanhol, seria do Ministério da Fazenda paraguaio e especifica
o produto como “cigarriilos de produccion nacional”. Só que as marcas que
entram no Brasil pelos caminhos do contrabando eram, na verdade, pirateadas no
interior de Cachoeira do Sul. Os campos reservados ao “nombre del fabricante” e
ao “nombre del producto” estavam em branco.
O
delegado da Receita Federal em Santa Cruz, Leomar Padilha, diz que a fábrica
tinha capacidade para produzir até 100 mil maços de cigarros por dia, o que
resultaria em uma movimentação diária de pelo menos R$ 200 mil. O faturamento
mensal poderia chegar a R$ 15 milhões. Ele calcula que em um mês a produção e a
venda desse cigarro representariam aproximadamente R$ 10 milhões em impostos.
“Os
criminosos utilizavam tabaco nacional, insumos nacionais e mão de obra local.
Só a marca mesmo era de cigarro do Paraguai, totalmente livre de impostos.
Vendido a menos da metade do preço do produto nacional, esse cigarro prejudica
demais o setor fumageiro e a economia regional”, destaca o auditor, lembrando
que no ano passado uma indústria – a Souza Cruz – atribuiu ao contrabando e à
alta carga tributária a decisão de fechar a fábrica de cigarros de
Cachoeirinha.
Criminosos foram alvo de assalto
Partindo
da BR-290, bem próximo ao trevo de acesso a Cachoeira do Sul (BR-153), era
preciso rodar aproximadamente 35 quilômetros na estrada geral e, depois, passar
por outra fazenda para chegar à fábrica clandestina. A sede da propriedade
vizinha fica no caminho e, na madrugada de sexta-feira, foi atacada por homens
armados que usavam camisetas da polícia. O proprietário – cujo nome é mantido
em sigilo –, a família dele e os empregados foram mantidos sob a mira de
pistolas por cinco horas. Na fuga, os assaltantes roubaram uma arma.
O
delegado Mauro Lima Silveira, chefe da Polícia Federal de Santa Cruz, suspeita
que enquanto a família era feita refém, outra parte da quadrilha roubava o
estoque da fábrica clandestina localizada a cerca de dois quilômetros da sede
da fazenda vizinha. “Depois que os ladrões foram embora a vítima chamou a
Polícia Civil de Cachoeira. Ao longo do dia os policiais foram até lá e, quando
chegaram à propriedade vizinha, onde funcionava a fábrica, encontraram uma
quantidade insignificante de cigarro pronto e embalado. O fato de a estrutura
estar abandonada reforça a suspeita de que ironicamente os falsificadores foram
roubados”, resume o policial, que não descarta a ação de um grupo rival.
A
suspeita do delegado ganha força porque moradores da localidade teriam visto,
no amanhecer de sexta-feira, dois ou três caminhões-baú sendo escoltados na
estrada geral, em direção à BR-290. O trânsito de caminhões é acentuado naquela
região, onde predomina a produção de madeira, mas aquela movimentação chamou a
atenção. “É bem provável que o ataque à fazenda vizinha foi só para evitar que
os moradores chamassem a polícia durante o roubo à fábrica”, completa o
delegado.
Para entender o caso
Há quanto tempo a fábrica pirata funcionava no Piquiri?
Não se sabe ao certo. O prédio onde as máquinas estavam era aparentemente novo, bem como a instalação elétrica. O piso estava em perfeitas condições, o que faz os policiais suspeitarem que a operação tinha menos de um ano. O dono das terras, cuja identidade é preservada pela PF, diz que arrendava o local e vai auxiliar nas investigações. Ele não tem envolvimento com o crime.
Não se sabe ao certo. O prédio onde as máquinas estavam era aparentemente novo, bem como a instalação elétrica. O piso estava em perfeitas condições, o que faz os policiais suspeitarem que a operação tinha menos de um ano. O dono das terras, cuja identidade é preservada pela PF, diz que arrendava o local e vai auxiliar nas investigações. Ele não tem envolvimento com o crime.
Quantas pessoas trabalhavam na fábrica?
A Polícia Federal identificou dois alojamentos: em uma casa e em uma estrebaria. Um terceiro imóvel em frente à fábrica funcionava como depósito de cigarro pronto. Pela quantidade de colchões e pelo estoque de comida que havia no local, suspeita-se que em torno de 20 pessoas permaneciam na fazenda. É possível que a produção acontecesse 24 horas por dia.
A Polícia Federal identificou dois alojamentos: em uma casa e em uma estrebaria. Um terceiro imóvel em frente à fábrica funcionava como depósito de cigarro pronto. Pela quantidade de colchões e pelo estoque de comida que havia no local, suspeita-se que em torno de 20 pessoas permaneciam na fazenda. É possível que a produção acontecesse 24 horas por dia.
É a primeira vez que uma fábrica clandestina é fechada na região?
Não. Em setembro de 2012 a Polícia Federal fechou uma fábrica pirata que funcionava no interior de Candelária. Em novembro de 2015 a Operação Huno, da PF, identificou fábricas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro que falsificavam cigarro do Paraguai, inaugurando algo que hoje já parece rotina.
Não. Em setembro de 2012 a Polícia Federal fechou uma fábrica pirata que funcionava no interior de Candelária. Em novembro de 2015 a Operação Huno, da PF, identificou fábricas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro que falsificavam cigarro do Paraguai, inaugurando algo que hoje já parece rotina.
De onde vem o tabaco usado nessas fábricas?
São pelo menos três fontes: 1) roubo de carga durante o transporte entre a propriedade rural e a indústria; 2) os atravessadores que percorrem o interior comprando tabaco a preços geralmente mais atraentes que os da indústria; 3) empresas de pequeno porte (formais ou não) que fornecem matéria-prima tanto para as fábricas clandestinas quanto para as paraguaias. O esquema descoberto pela Operação Huno, em 2015, era bilionário.
São pelo menos três fontes: 1) roubo de carga durante o transporte entre a propriedade rural e a indústria; 2) os atravessadores que percorrem o interior comprando tabaco a preços geralmente mais atraentes que os da indústria; 3) empresas de pequeno porte (formais ou não) que fornecem matéria-prima tanto para as fábricas clandestinas quanto para as paraguaias. O esquema descoberto pela Operação Huno, em 2015, era bilionário.
E o que
acontece a partir de agora?
A Polícia Civil de Cachoeira vai investigar o assalto à fazenda vizinha. Já a Polícia Federal e a Receita Federal tentarão chegar aos responsáveis pela fábrica. “Tenho muita convicção de que temos como e vamos chegar a esses criminosos”, afirma o delegado Mauro Lima Silveira, da PF. Segundo ele, documentos encontrados no local ajudarão nas investigações, embora o escritório da quadrilha não funcionasse junto à fábrica. O policial não descarta que a estrutura pertença a criminosos paraguaios, que para reduzir custos e riscos acabam falsificando no Brasil o mesmo cigarro que fabricam e contrabandeiam no país vizinho.
A Polícia Civil de Cachoeira vai investigar o assalto à fazenda vizinha. Já a Polícia Federal e a Receita Federal tentarão chegar aos responsáveis pela fábrica. “Tenho muita convicção de que temos como e vamos chegar a esses criminosos”, afirma o delegado Mauro Lima Silveira, da PF. Segundo ele, documentos encontrados no local ajudarão nas investigações, embora o escritório da quadrilha não funcionasse junto à fábrica. O policial não descarta que a estrutura pertença a criminosos paraguaios, que para reduzir custos e riscos acabam falsificando no Brasil o mesmo cigarro que fabricam e contrabandeiam no país vizinho.
gaz.com.br
terça-feira, agosto 29, 2017
Santa Lúcia impõe imagens gráficas
21 de agosto de 2017
Embalagens de produtos de tabaco vendidas em Santa Lúcia deverão incluir avisos gráficos de saúde, informa o site StLuciaNewsOnline.com.
E a nação da ilha do Caribe propõe a introdução de uma proibição de se fumar em lugares públicos fechados.
Em uma mudança que foi implementada em 16 de agosto, o Bureau of Standards (SLBS) de Santa Lúcia revisou o padrão para a rotulagem de produtos de tabaco, tornando obrigatório que os maços de cigarros levem avisos gráficos.
Hubert Reynolds, diretor do Departamento de Conformidade da SLBS, disse que os vendedores com produtos de tabaco adquiridos antes da mudança de 16 de agosto sejam autorizados a vender seus produtos até que esses suprimentos se tornem esgotados.
Ele disse que o SLBS usaria as regras anteriores do país para avaliar as remessas que chegam a Santa Lúcia para as quais o conhecimento de embarque estava datado antes de 16 de agosto.
Isso significa que os consumidores continuarão a ver os antigos rótulos no mercado por algum tempo.
É esperado que, nos próximos seis meses, os consumidores comecem a ver a chegada dos produtos com os novos rótulos.
Enquanto isso, Reynolds disse que o departamento de saúde procuraria revisar a legislação com vistas a reduzir o impacto do tabagismo.
"O Ministério da Saúde também está trabalhando em legislação para evitar que as pessoas fumem em ambientes fechados", disse ele.
tobaccoreporter.com
21 de agosto de 2017
Embalagens de produtos de tabaco vendidas em Santa Lúcia deverão incluir avisos gráficos de saúde, informa o site StLuciaNewsOnline.com.
E a nação da ilha do Caribe propõe a introdução de uma proibição de se fumar em lugares públicos fechados.
Em uma mudança que foi implementada em 16 de agosto, o Bureau of Standards (SLBS) de Santa Lúcia revisou o padrão para a rotulagem de produtos de tabaco, tornando obrigatório que os maços de cigarros levem avisos gráficos.
Hubert Reynolds, diretor do Departamento de Conformidade da SLBS, disse que os vendedores com produtos de tabaco adquiridos antes da mudança de 16 de agosto sejam autorizados a vender seus produtos até que esses suprimentos se tornem esgotados.
Ele disse que o SLBS usaria as regras anteriores do país para avaliar as remessas que chegam a Santa Lúcia para as quais o conhecimento de embarque estava datado antes de 16 de agosto.
Isso significa que os consumidores continuarão a ver os antigos rótulos no mercado por algum tempo.
É esperado que, nos próximos seis meses, os consumidores comecem a ver a chegada dos produtos com os novos rótulos.
Enquanto isso, Reynolds disse que o departamento de saúde procuraria revisar a legislação com vistas a reduzir o impacto do tabagismo.
"O Ministério da Saúde também está trabalhando em legislação para evitar que as pessoas fumem em ambientes fechados", disse ele.
tobaccoreporter.com
terça-feira, julho 25, 2017
Cigarros Bellavana são suspensos pela segunda vez no Brasil
A fabricante fica obrigada a recolher todos os produtos do mercado em até 30 dias
25/07/2017
A Bellavana, uma das principais fabricantes nacionais de cigarros, teve, pela segunda vez, o seu registro para fabricação e comercialização de cigarros cancelado pela Receita Federal e suas marcas suspensas cautelarmente pela Anvisa.
Com isso, a fabricante fica obrigada a recolher todos os produtos do mercado em até 30 dias. Além disso, foi decretada a prisão do seu sócio majoritário, Rafael Gois. A Bellavana possui um passivo superior a R$ 824 milhões com o Fisco Federal.
Assim como a Bellavana, outras empresas como Sulamericana, American Blend e Phoenix possuem débitos em discussão judicial com o fisco por inadimplência e sonegação. Juntas, as fabricantes devem mais de 17 bilhões de reais aos cofres públicos, conforme informações publicadas pelo Ministério da Fazenda.
veja.abril.com.br
A fabricante fica obrigada a recolher todos os produtos do mercado em até 30 dias
25/07/2017
A Bellavana, uma das principais fabricantes nacionais de cigarros, teve, pela segunda vez, o seu registro para fabricação e comercialização de cigarros cancelado pela Receita Federal e suas marcas suspensas cautelarmente pela Anvisa.
Com isso, a fabricante fica obrigada a recolher todos os produtos do mercado em até 30 dias. Além disso, foi decretada a prisão do seu sócio majoritário, Rafael Gois. A Bellavana possui um passivo superior a R$ 824 milhões com o Fisco Federal.
Assim como a Bellavana, outras empresas como Sulamericana, American Blend e Phoenix possuem débitos em discussão judicial com o fisco por inadimplência e sonegação. Juntas, as fabricantes devem mais de 17 bilhões de reais aos cofres públicos, conforme informações publicadas pelo Ministério da Fazenda.
veja.abril.com.br
P.F. fecha fábrica de cigarros em Cajamar
24/07/2017
Uma operação desencadeada pela Polícia Federal, a partir da cidade de Varginha (MG), apura fraude de mais de R$ 2 bilhões na produção de cigarros. A ação foi realizada na última quarta-feira, 19, em parceria com a Receita Federal e o Ministério Público Federal, e cumpriu, ao todo, 20 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão.
Denominada Ex Fumo, a operação teve como objetivo principal reprimir a produção ilegal de cigarros e a sonegação fiscal. Cerca de 180 servidores públicos federais participaram da ação que foi desencadeada nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
De acordo com a Polícia Federal, as investigações identificaram um grupo econômico com atuação há mais de uma década no setor cigarreiro do País. As empresas envolvidas já teriam se apropriado de R$ 2,3 bilhões graças aos tributos sonegados ao longo dos anos.
Segundo o delegado Alexsander Castro de Oliveira a fábrica que ficava em Cajamar, distribuía os produtos para todo o Brasil. “Como não pagavam impostos, eles concorriam com os cigarros do Paraguai”, afirmou.
A produção em Cajamar foi paralisada na última semana pela Polícia Federal. “Era o maior fabricante do Brasil de cigarro de segunda linha”, explicou o delegado. O ganho foi bilionário porque esse tipo de mercadoria tem elevada tributação.
O maço do cigarro tem preço mínimo de R$ 5, mas, desse total, R$ 4 são tributos e deveriam ser recolhidos aos cofres públicos. A sonegação ocorreu com a ajuda de um expert em fraudes tributárias que foi contratado pela empresa, cujo nome ainda não foi revelado.
Os envolvidos serão investigados pelos crimes de associação criminosa, falsificação de papéis públicos e sonegação fiscal, podendo ser condenados cada um a até 12 anos de prisão.
Procurada, a defesa da empresa informou que ainda não tem informação do teor da acusação e que somente se manifestará após se inteirar sobre todo o processo.
http://cajamarnoticias.com
24/07/2017
Uma operação desencadeada pela Polícia Federal, a partir da cidade de Varginha (MG), apura fraude de mais de R$ 2 bilhões na produção de cigarros. A ação foi realizada na última quarta-feira, 19, em parceria com a Receita Federal e o Ministério Público Federal, e cumpriu, ao todo, 20 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão.
Denominada Ex Fumo, a operação teve como objetivo principal reprimir a produção ilegal de cigarros e a sonegação fiscal. Cerca de 180 servidores públicos federais participaram da ação que foi desencadeada nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
De acordo com a Polícia Federal, as investigações identificaram um grupo econômico com atuação há mais de uma década no setor cigarreiro do País. As empresas envolvidas já teriam se apropriado de R$ 2,3 bilhões graças aos tributos sonegados ao longo dos anos.
Segundo o delegado Alexsander Castro de Oliveira a fábrica que ficava em Cajamar, distribuía os produtos para todo o Brasil. “Como não pagavam impostos, eles concorriam com os cigarros do Paraguai”, afirmou.
A produção em Cajamar foi paralisada na última semana pela Polícia Federal. “Era o maior fabricante do Brasil de cigarro de segunda linha”, explicou o delegado. O ganho foi bilionário porque esse tipo de mercadoria tem elevada tributação.
O maço do cigarro tem preço mínimo de R$ 5, mas, desse total, R$ 4 são tributos e deveriam ser recolhidos aos cofres públicos. A sonegação ocorreu com a ajuda de um expert em fraudes tributárias que foi contratado pela empresa, cujo nome ainda não foi revelado.
Os envolvidos serão investigados pelos crimes de associação criminosa, falsificação de papéis públicos e sonegação fiscal, podendo ser condenados cada um a até 12 anos de prisão.
Procurada, a defesa da empresa informou que ainda não tem informação do teor da acusação e que somente se manifestará após se inteirar sobre todo o processo.
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quarta-feira, maio 31, 2017
TRF-1 julga suspensão de registro de fábrica de cigarro por dívida
30 de maio de 2017, 11h25
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região deve retomar, nesta terça-feira (30/5), o julgamento que irá decidir se uma fabricante mineira de cigarros, a American Blend Tobaccos, poderá ter seu registro especial restabelecido e assim voltar a produzir.
A empresa contesta a decisão do governo que, com base no Decreto-Lei 1.593/77, cassou o registro por causa de uma dívida tributária. O Decreto-Lei permite que a Receita Federal determine o cancelamento do Registro Especial para a fabricação e comercialização de cigarros de empresas irregulares perante o fisco.
A empresa, de acordo com o site do Ministério da Fazenda, está inscrita na dívida ativa com débitos de quase R$ 90 milhões. Para a companhia, a decisão que cassou seu registro foi abusiva e impediu o livre exercício da atividade econômica. Além disso, dizem os advogados da fábrica de cigarros, o fisco teria outros mecanismos legais de cobrança
Em primeira instância, a Justiça autorizou a Fazenda Nacional a cancelar o registro. Em recurso ao TRF-1, o caso foi distribuído à 7ª Turma, que começou a julgá-lo em 2016. Na ocasião, a relatora Ângela Catão apresentou seu voto aceitando os argumentos da empresa.
Em seguida, o desembargador Hércules Fajoses, indicando a necessidade de compreender melhor a discussão, pediu vista. Antes, de encerrar a sessão, porém, o juiz federal convocado Antônio Claudio Macedo da Silva adiantou seu voto a favor do fisco.
Segundo ele, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal já se consolidou no sentido da constitucionalidade do cancelamento do registro especial das fabricantes de cigarros em casos de reiterada inadimplência e sonegação de tributos, cabendo ao TRF-1, portanto, respeitar a orientação firmada pela Corte Suprema.
Jurisprudência
O tema não é novo e conta com uma série de precedentes favoráveis ao fisco, sendo o mais importante o fixado pelo STF no julgamento do RE 550.769, apresentado pela American Virginia — 9ª maior devedora de tributos à União, com dívidas superiores a R$ 4 bilhões —, em ação proposta contra a Fazenda Nacional.
Na ocasião, os ministros do Supremo entenderam que é constitucional a exigência de regularidade fiscal como condição necessária para a concessão e manutenção do registro especial de fabricante de cigarros, conforme prevista no Decreto-lei 1593/77. Tal decisão, aliás, foi objeto de reexame recentemente, a partir dos embargos de declaração movidos pela fabricante de cigarros. No entanto, mais uma vez o Supremo manteve seu posicionamento quanto à validade da norma, sedimentando a questão.
No STF tramita ainda uma Ação Direta de Inconstitucionalidade questionando o Decreto-Lei de 1977 (ADI 3.952). Ela começou a ser julgada em 2010 na corte, quando o ministro Joaquim Barbosa, agora aposentado, apresentou seu voto. O julgamento está parado desde então após pedido de vista da ministra Cármen Lúcia, hoje presidente da corte.
Joaquim Barbosa votou pelo provimento parcial da ADI, estabelecendo condições para que a cassação do registro das empresas aconteça: relevância do valor da dívida e verificação do devido processo legal.
Também o Superior Tribunal de Justiça já teve oportunidade de enfrentar o tema e já manteve fechada uma fabricante de cigarros, a Comércio e Indústria Rei — 80º maior devedora do Brasil de tributos federais —, diante do reiterado descumprimento de obrigações tributárias.
http://www.conjur.com.br/
30 de maio de 2017, 11h25
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região deve retomar, nesta terça-feira (30/5), o julgamento que irá decidir se uma fabricante mineira de cigarros, a American Blend Tobaccos, poderá ter seu registro especial restabelecido e assim voltar a produzir.
A empresa contesta a decisão do governo que, com base no Decreto-Lei 1.593/77, cassou o registro por causa de uma dívida tributária. O Decreto-Lei permite que a Receita Federal determine o cancelamento do Registro Especial para a fabricação e comercialização de cigarros de empresas irregulares perante o fisco.
A empresa, de acordo com o site do Ministério da Fazenda, está inscrita na dívida ativa com débitos de quase R$ 90 milhões. Para a companhia, a decisão que cassou seu registro foi abusiva e impediu o livre exercício da atividade econômica. Além disso, dizem os advogados da fábrica de cigarros, o fisco teria outros mecanismos legais de cobrança
Em primeira instância, a Justiça autorizou a Fazenda Nacional a cancelar o registro. Em recurso ao TRF-1, o caso foi distribuído à 7ª Turma, que começou a julgá-lo em 2016. Na ocasião, a relatora Ângela Catão apresentou seu voto aceitando os argumentos da empresa.
Em seguida, o desembargador Hércules Fajoses, indicando a necessidade de compreender melhor a discussão, pediu vista. Antes, de encerrar a sessão, porém, o juiz federal convocado Antônio Claudio Macedo da Silva adiantou seu voto a favor do fisco.
Segundo ele, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal já se consolidou no sentido da constitucionalidade do cancelamento do registro especial das fabricantes de cigarros em casos de reiterada inadimplência e sonegação de tributos, cabendo ao TRF-1, portanto, respeitar a orientação firmada pela Corte Suprema.
Jurisprudência
O tema não é novo e conta com uma série de precedentes favoráveis ao fisco, sendo o mais importante o fixado pelo STF no julgamento do RE 550.769, apresentado pela American Virginia — 9ª maior devedora de tributos à União, com dívidas superiores a R$ 4 bilhões —, em ação proposta contra a Fazenda Nacional.
Na ocasião, os ministros do Supremo entenderam que é constitucional a exigência de regularidade fiscal como condição necessária para a concessão e manutenção do registro especial de fabricante de cigarros, conforme prevista no Decreto-lei 1593/77. Tal decisão, aliás, foi objeto de reexame recentemente, a partir dos embargos de declaração movidos pela fabricante de cigarros. No entanto, mais uma vez o Supremo manteve seu posicionamento quanto à validade da norma, sedimentando a questão.
No STF tramita ainda uma Ação Direta de Inconstitucionalidade questionando o Decreto-Lei de 1977 (ADI 3.952). Ela começou a ser julgada em 2010 na corte, quando o ministro Joaquim Barbosa, agora aposentado, apresentou seu voto. O julgamento está parado desde então após pedido de vista da ministra Cármen Lúcia, hoje presidente da corte.
Joaquim Barbosa votou pelo provimento parcial da ADI, estabelecendo condições para que a cassação do registro das empresas aconteça: relevância do valor da dívida e verificação do devido processo legal.
Também o Superior Tribunal de Justiça já teve oportunidade de enfrentar o tema e já manteve fechada uma fabricante de cigarros, a Comércio e Indústria Rei — 80º maior devedora do Brasil de tributos federais —, diante do reiterado descumprimento de obrigações tributárias.
http://www.conjur.com.br/
quarta-feira, maio 10, 2017
Cancelados registros de seis marcas de cigarro
Marcas são da fabricante Brasita, do Rio Grande do Norte
Por: Folha de Pernambuco em 03/05/17 às 07h01, atualizado em 02/05/17 às 21h57
Seis marcas de cigarro fabricadas pela Brasita - do Rio Grande do Norte - tiveram o registro cancelado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O cancelamento foi feito devido à caducidade, o que significa que o pedido de registro e de renovação das marcas, procedimento obrigatório para fabricantes de cigarros, não foi apresentado pela empresa.
“O setor de tabaco é altamente regulado no Brasil, por razões que todos conhecemos. Então não é possível que empresas que atuam à margem da lei continuem a infringir as regras impostas ao setor, prejudicando aquelas que agem regularmente”, ponderou o presidente do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade, Edson Vismona.
A empresa foi obrigada a recomprar todos os cigarros das linhas Madrid, Play e K9 já vendidos para o comércio, sob pena de apreensão e multa. E todos os pontos de venda estão proibidos de estocar e comercializar essas marcas.
http://folhape.com.br
quarta-feira, maio 03, 2017
Souza Cruz quer tirar advertência frontal das embalagens de cigarros
BRASÍLIA - A empresa Souza Cruz ingressou com uma ação na Justiça em que pede o fim das mensagens de advertência estampadas na parte frontal das embalagens de cigarro. A regra é considerada essencial por especialistas em controle do tabagismo por tornar o produto menos atraente para os jovens e para motivar os fumantes a procurarem ajuda para tratar a dependência.
Na ação, a Souza Cruz argumenta que as advertências sobre os riscos provocados pelo cigarro já estão presentes na parte posterior e nas laterais da embalagem, que a sociedade brasileira está consciente sobre os riscos associados ao cigarro e, ainda, que nenhuma outra indústria nacional fabricante de produtos de periculosidade inerente, como a de agrotóxicos e de bebidas, sofre imposições tão pesadas. “É uma clara afronta ao princípio da igualdade”, defende a empresa.
“O problema não é a falta de informação”, completa a fabricante, na ação, que foi distribuída para a 7.ª Vara Federal do Distrito Federal. No pedido formulado contra a União e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Souza Cruz chega a fazer uma simulação sobre como ficariam as embalagens de bebidas alcoólicas e de agrotóxicos com regras semelhantes.
A secretária executiva da Comissão Nacional de Implementação da Convenção-Quadro para o controle do Tabaco, Tânia Cavalcante, disse estranhar a ação da empresa neste momento, um ano depois que a regra entrou em vigor. “A advertência na face anterior é essencial. Como a propaganda é proibida, os maços continuam sendo usados como uma peça importante para chamar a atenção, sobretudo dos jovens. Basta ver os painéis formados nos pontos de venda”, disse. “Com a advertência na face anterior da embalagem, essa estratégia fica em parte prejudicada”, completou.
“Claro que maços de cigarro são usados como atrativos”, concorda a diretora da ACT Promoção da Saúde, Paula Johns, que também questiona o fato de a Souza Cruz ingressar com a ação mais de um ano depois de a medida entrar em vigor.
O pedido na Justiça coincide com a abertura de uma consulta pública, pela Anvisa, para modificar as imagens e frases usadas como advertência nos maços de cigarro. Por razões contratuais, as imagens precisam ser trocadas até o próximo ano. “Parece mais uma estratégia para tentar criar um vácuo normativo, um impasse que traga, em última instância, um período em que empresas estejam desobrigadas a produzir maços com qualquer tipo de advertência”, disse Paula.
A Souza Cruz afirma que a obrigação das mensagens de alerta na face anterior da embalagem acabam diminuindo o espaço destinado à identificação do produto e, de quebra, dificultando a concorrência e aumenta a confusão em relação aos produtos falsificados.
“O contrabando e a falsificação são sempre usados como argumentos pela indústria do tabaco. O fato é que um produto que está associado à morte de 2 entre cada 3 consumidores, como o cigarro, não pode ter uma embalagem atraente. Não pode ser confundido com uma embalagem de bala ou de bombom”, completa Tânia.
Números. Dados epidemiológicos deixam claro a importância das medidas restritivas, previstas na Convenção-Quadro do Tabaco, um acordo internacional para prevenção do tabagismo do qual o Brasil faz parte. Tânia observa que, entre 1989 e 2008, a queda de fumantes no Brasil foi de 47%. Entre 2008 e 2013, a redução foi de 20%.
“É um resultado muito expressivo em tão pouco tempo. Não é à toa que, a partir de 2008, as regras de controle se tornaram mais rígidas, com aumento dos impostos e proibição do fumo em ambientes fechados.” Tânia acrescenta ainda que uma eventual retirada da mensagem na parte anterior dos maços provocaria uma imagem clara de retrocesso. “Seria uma sinalização perigosa. Se a mensagem é retirada, se autoridades sanitárias estão voltando atrás, pode ficar a falsa impressão de que o produto não é tão nocivo.”
A Anvisa afirmou que não se manifestaria sobre a ação neste momento. A Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), em nota, informou que “iniciativas de educação e prevenção são indispensáveis para construção de uma cultura de moderação, já que o problema não é a ingestão de bebida alcoólica, mas sim o consumo em excesso”. O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal não se manifestou até a conclusão desta edição. Em nota, a Advocacia-Geral da União (AGU) afirma que a Anvisa prepara a defesa e a União ainda não foi citada.
estadao.com.br
Lígia Formenti ,
O Estado de S.Paulo
O Estado de S.Paulo
03 Maio 2017 | 03h00
Empresa alega que sociedade sabe de riscos e está bem informada; especialistas discordam de argumentosBRASÍLIA - A empresa Souza Cruz ingressou com uma ação na Justiça em que pede o fim das mensagens de advertência estampadas na parte frontal das embalagens de cigarro. A regra é considerada essencial por especialistas em controle do tabagismo por tornar o produto menos atraente para os jovens e para motivar os fumantes a procurarem ajuda para tratar a dependência.
Na ação, a Souza Cruz argumenta que as advertências sobre os riscos provocados pelo cigarro já estão presentes na parte posterior e nas laterais da embalagem, que a sociedade brasileira está consciente sobre os riscos associados ao cigarro e, ainda, que nenhuma outra indústria nacional fabricante de produtos de periculosidade inerente, como a de agrotóxicos e de bebidas, sofre imposições tão pesadas. “É uma clara afronta ao princípio da igualdade”, defende a empresa.
“O problema não é a falta de informação”, completa a fabricante, na ação, que foi distribuída para a 7.ª Vara Federal do Distrito Federal. No pedido formulado contra a União e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Souza Cruz chega a fazer uma simulação sobre como ficariam as embalagens de bebidas alcoólicas e de agrotóxicos com regras semelhantes.
A secretária executiva da Comissão Nacional de Implementação da Convenção-Quadro para o controle do Tabaco, Tânia Cavalcante, disse estranhar a ação da empresa neste momento, um ano depois que a regra entrou em vigor. “A advertência na face anterior é essencial. Como a propaganda é proibida, os maços continuam sendo usados como uma peça importante para chamar a atenção, sobretudo dos jovens. Basta ver os painéis formados nos pontos de venda”, disse. “Com a advertência na face anterior da embalagem, essa estratégia fica em parte prejudicada”, completou.
“Claro que maços de cigarro são usados como atrativos”, concorda a diretora da ACT Promoção da Saúde, Paula Johns, que também questiona o fato de a Souza Cruz ingressar com a ação mais de um ano depois de a medida entrar em vigor.
O pedido na Justiça coincide com a abertura de uma consulta pública, pela Anvisa, para modificar as imagens e frases usadas como advertência nos maços de cigarro. Por razões contratuais, as imagens precisam ser trocadas até o próximo ano. “Parece mais uma estratégia para tentar criar um vácuo normativo, um impasse que traga, em última instância, um período em que empresas estejam desobrigadas a produzir maços com qualquer tipo de advertência”, disse Paula.
A Souza Cruz afirma que a obrigação das mensagens de alerta na face anterior da embalagem acabam diminuindo o espaço destinado à identificação do produto e, de quebra, dificultando a concorrência e aumenta a confusão em relação aos produtos falsificados.
“O contrabando e a falsificação são sempre usados como argumentos pela indústria do tabaco. O fato é que um produto que está associado à morte de 2 entre cada 3 consumidores, como o cigarro, não pode ter uma embalagem atraente. Não pode ser confundido com uma embalagem de bala ou de bombom”, completa Tânia.
Números. Dados epidemiológicos deixam claro a importância das medidas restritivas, previstas na Convenção-Quadro do Tabaco, um acordo internacional para prevenção do tabagismo do qual o Brasil faz parte. Tânia observa que, entre 1989 e 2008, a queda de fumantes no Brasil foi de 47%. Entre 2008 e 2013, a redução foi de 20%.
“É um resultado muito expressivo em tão pouco tempo. Não é à toa que, a partir de 2008, as regras de controle se tornaram mais rígidas, com aumento dos impostos e proibição do fumo em ambientes fechados.” Tânia acrescenta ainda que uma eventual retirada da mensagem na parte anterior dos maços provocaria uma imagem clara de retrocesso. “Seria uma sinalização perigosa. Se a mensagem é retirada, se autoridades sanitárias estão voltando atrás, pode ficar a falsa impressão de que o produto não é tão nocivo.”
A Anvisa afirmou que não se manifestaria sobre a ação neste momento. A Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), em nota, informou que “iniciativas de educação e prevenção são indispensáveis para construção de uma cultura de moderação, já que o problema não é a ingestão de bebida alcoólica, mas sim o consumo em excesso”. O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal não se manifestou até a conclusão desta edição. Em nota, a Advocacia-Geral da União (AGU) afirma que a Anvisa prepara a defesa e a União ainda não foi citada.
estadao.com.br
terça-feira, abril 25, 2017
JTI vai investir R$ 80 milhões em fábrica de cigarros
Ao todo, serão gerados 81 empregos, sendo 71 diretos e 10 indiretos
SANTA CRUZ DO SUL 25/04/2017 09:44:23
Um investimento de peso no setor fumageiro foi confirmado na manhã desta terça-feira, 25. A Japan Tobacco International (JTI) anunciou que irá implantar uma fábrica de cigarros em Santa Cruz do Sul, a primeira da empresa no Brasil. Ao todo, serão investidos R$ 80 milhões e gerados 81 empregos, sendo 71 diretos e 10 indiretos. A inauguração está prevista para março de 2018.
Atualmente, a JTI importa as suas marcas de cigarros, Camel e Winston, de uma de suas unidades na Europa. Com a nova fábrica, a empresa passará a ter todas as fases de sua cadeia de produção no Brasil. As operações da JTI no País já incluem o segmento de Tabaco em Folha - responsável pelos processos de produção, compra, pesquisa, processamento e exportação de tabaco - e Mercado de Cigarros - responsável pela venda e distribuição de seu portfólio de marcas no País.
"Este projeto demonstra a confiança da JTI no Brasil. Mesmo durante um momento adverso e desafiador do País, reconhecemos o potencial deste mercado e sua importância para as metas de longo prazo de nossa empresa. Esta fábrica é a peça que faltava para termos todo o processo de nossa cadeia produtiva no País. É o resultado do esforço de uma equipe que vem construindo fortes resultados, com credibilidade e a vivência plena dos nossos valores corporativos – Empreendedorismo, Abertura e Desafio”, afirma Eduardo Renner, vice-presidente da Operação de Tabaco em Folha e Supply Chain.
A EMPRESA
Atualmente, a JTI já conta com uma planta de processamento de tabaco em Santa Cruz e unidades espalhadas por oito estados (SP, RJ, RS, PR, SC, MG, PE e BA). A sua força de trabalho abrange 945 colaboradores diretos e mais 1 mil safristas.
A JTI está presente no Brasil desde 2000. Em 2009 iniciou sua operação e Tabaco em Folha e a partir de 2014 começou a importar seu portfólio de cigarros, que são distribuídos atualmente em 12 estados brasileiros, além do Distrito Federal. No ano passado, a empresa inaugurou um Centro Nacional de Distribuição e investiu R$ 90 milhões em melhorias na operação de Tabaco em Folha em Santa Cruz e em Canoinhas (SC).
"Os consumidores brasileiros são extremamente exigentes quando se trata da escolha de produtos de alta qualidade. Nós estamos orgulhosos de ter o portfólio de produtos de mais rápido crescimento do mercado, Camel e Winston. E esta nova fábrica nos dará a oportunidade de expandir o nosso portfólio, levando a adultos fumantes produtos de alta qualidade, reforça Diego Luchessa, gerente geral e vice-presidente da JTI Brasil.
http://gaz.com.br
Ao todo, serão gerados 81 empregos, sendo 71 diretos e 10 indiretos
SANTA CRUZ DO SUL 25/04/2017 09:44:23
Um investimento de peso no setor fumageiro foi confirmado na manhã desta terça-feira, 25. A Japan Tobacco International (JTI) anunciou que irá implantar uma fábrica de cigarros em Santa Cruz do Sul, a primeira da empresa no Brasil. Ao todo, serão investidos R$ 80 milhões e gerados 81 empregos, sendo 71 diretos e 10 indiretos. A inauguração está prevista para março de 2018.
Atualmente, a JTI importa as suas marcas de cigarros, Camel e Winston, de uma de suas unidades na Europa. Com a nova fábrica, a empresa passará a ter todas as fases de sua cadeia de produção no Brasil. As operações da JTI no País já incluem o segmento de Tabaco em Folha - responsável pelos processos de produção, compra, pesquisa, processamento e exportação de tabaco - e Mercado de Cigarros - responsável pela venda e distribuição de seu portfólio de marcas no País.
"Este projeto demonstra a confiança da JTI no Brasil. Mesmo durante um momento adverso e desafiador do País, reconhecemos o potencial deste mercado e sua importância para as metas de longo prazo de nossa empresa. Esta fábrica é a peça que faltava para termos todo o processo de nossa cadeia produtiva no País. É o resultado do esforço de uma equipe que vem construindo fortes resultados, com credibilidade e a vivência plena dos nossos valores corporativos – Empreendedorismo, Abertura e Desafio”, afirma Eduardo Renner, vice-presidente da Operação de Tabaco em Folha e Supply Chain.
A EMPRESA
Atualmente, a JTI já conta com uma planta de processamento de tabaco em Santa Cruz e unidades espalhadas por oito estados (SP, RJ, RS, PR, SC, MG, PE e BA). A sua força de trabalho abrange 945 colaboradores diretos e mais 1 mil safristas.
A JTI está presente no Brasil desde 2000. Em 2009 iniciou sua operação e Tabaco em Folha e a partir de 2014 começou a importar seu portfólio de cigarros, que são distribuídos atualmente em 12 estados brasileiros, além do Distrito Federal. No ano passado, a empresa inaugurou um Centro Nacional de Distribuição e investiu R$ 90 milhões em melhorias na operação de Tabaco em Folha em Santa Cruz e em Canoinhas (SC).
"Os consumidores brasileiros são extremamente exigentes quando se trata da escolha de produtos de alta qualidade. Nós estamos orgulhosos de ter o portfólio de produtos de mais rápido crescimento do mercado, Camel e Winston. E esta nova fábrica nos dará a oportunidade de expandir o nosso portfólio, levando a adultos fumantes produtos de alta qualidade, reforça Diego Luchessa, gerente geral e vice-presidente da JTI Brasil.
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domingo, abril 23, 2017
Monopólio seguro no Sri Lanka
20 de Abril de 2017
O Departamento de Imposto de Consumo do Sri Lanka (DE) negou as alegações de que está sendo feita uma tentativa de registrar uma segunda companhia de cigarros no país, de acordo com informações no The Island.
Ceylon Tobacco Company (CTC), a segunda maior empresa cotada na Bolsa de Valores de Colombo, é a única fabricante legal de cigarros do Sri Lanka.
Um porta-voz da DE, que respondeu a reclamações da Associação de Médicos do Governo (GMOA) sobre uma tentativa de registrar uma segunda companhia de cigarros, disse que seu departamento não tinha recebido nenhum pedido de registro. E teria que haver um pedido formal se essa empresa fosse funcionar legalmente, disse ele.
Enquanto isso, o ministro da Saúde, Dr. Rajitha Senaratne, disse que as reivindicações do GMOA a respeito de uma tentativa de registrar outra companhia de cigarros no país compreende uma mentira absoluta.
"Não houve nenhum outro governo neste país que tenha trabalhado para reduzir o uso de tabaco e cigarros como o presente", disse ele. "Preocupado em conter a ameaça, foram implementados vários regulamentos, incluindo o imposto de 90 por cento sobre o tabaco."
Senaratne disse que dois papéis do gabinete tinham sido apresentados para proibir a venda de cigarros dentro de um raio de 500 metros das escolas e da venda de cigarros individuais.
Anualmente, o governo recebeu uma receita tributária de Rs100 bilhões, enquanto gastou mais de Rs72 bilhões no tratamento de doenças decorrentes do tabaco e do consumo de cigarros. Cerca de 25.000 pessoas perderam suas vidas anualmente devido ao consumo de tabaco e álcool.
Senaratne disse que, de acordo com a companhia de tabaco [supostamente, CTC], sua renda tinha reduzido em um por cento depois que o governo aumentou os impostos sobre o tabaco. "Alguém estaria interessado em montar uma outra companhia de cigarros em circunstâncias tão hostis?", perguntou o ministro retórico.
Durante o mandato do governo anterior as advertências gráficas em cigarros foram reduzidas de 80% para 60%. No entanto, naquela época, o GMOA, que alegou ter dedicado a batalha ao tabaco e tabagismo ficou silencioso sobre o assunto, diz Senaratne.
Senaratne prometeu que o atual governo não permitiria o registro de outra companhia de cigarros.
O GMOA, entretanto, disse estar em processo de escrever ao presidente Maithripala Sirisena incitando-o a sondar o assunto.
www.tobaccoreporter.com
20 de Abril de 2017
O Departamento de Imposto de Consumo do Sri Lanka (DE) negou as alegações de que está sendo feita uma tentativa de registrar uma segunda companhia de cigarros no país, de acordo com informações no The Island.
Ceylon Tobacco Company (CTC), a segunda maior empresa cotada na Bolsa de Valores de Colombo, é a única fabricante legal de cigarros do Sri Lanka.
Um porta-voz da DE, que respondeu a reclamações da Associação de Médicos do Governo (GMOA) sobre uma tentativa de registrar uma segunda companhia de cigarros, disse que seu departamento não tinha recebido nenhum pedido de registro. E teria que haver um pedido formal se essa empresa fosse funcionar legalmente, disse ele.
Enquanto isso, o ministro da Saúde, Dr. Rajitha Senaratne, disse que as reivindicações do GMOA a respeito de uma tentativa de registrar outra companhia de cigarros no país compreende uma mentira absoluta.
"Não houve nenhum outro governo neste país que tenha trabalhado para reduzir o uso de tabaco e cigarros como o presente", disse ele. "Preocupado em conter a ameaça, foram implementados vários regulamentos, incluindo o imposto de 90 por cento sobre o tabaco."
Senaratne disse que dois papéis do gabinete tinham sido apresentados para proibir a venda de cigarros dentro de um raio de 500 metros das escolas e da venda de cigarros individuais.
Anualmente, o governo recebeu uma receita tributária de Rs100 bilhões, enquanto gastou mais de Rs72 bilhões no tratamento de doenças decorrentes do tabaco e do consumo de cigarros. Cerca de 25.000 pessoas perderam suas vidas anualmente devido ao consumo de tabaco e álcool.
Senaratne disse que, de acordo com a companhia de tabaco [supostamente, CTC], sua renda tinha reduzido em um por cento depois que o governo aumentou os impostos sobre o tabaco. "Alguém estaria interessado em montar uma outra companhia de cigarros em circunstâncias tão hostis?", perguntou o ministro retórico.
Durante o mandato do governo anterior as advertências gráficas em cigarros foram reduzidas de 80% para 60%. No entanto, naquela época, o GMOA, que alegou ter dedicado a batalha ao tabaco e tabagismo ficou silencioso sobre o assunto, diz Senaratne.
Senaratne prometeu que o atual governo não permitiria o registro de outra companhia de cigarros.
O GMOA, entretanto, disse estar em processo de escrever ao presidente Maithripala Sirisena incitando-o a sondar o assunto.
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terça-feira, abril 18, 2017
BAT compra marcas búlgaras
13 de abril de 2017
British American Tobacco diz que está comprando várias marcas de cigarros da Bulgartabac por mais de € 100 milhões (US $ 106 milhões), de acordo com informação da Agence France Presse retransmitida pela TMA.
A BAT teria afirmado que a aquisição das marcas Victory, Eva Slim e GD elevariam sua participação de mercado na Bulgária de 12% para 40%.
O negócio, que está sujeito à aprovação regulamentar, também inclui a distribuição e ativos de varejo na Bulgária e na região do Adriático.
O chefe regional da BAT, Richard Widmann, afirmou que o mercado búlgaro tem um "futuro muito brilhante".
Outro porta-voz da BAT acrescentou que a transação se alinhava financeira e estrategicamente com seus objetivos de negócios para a região da Europa Central. O grupo expandiria seus negócios na Bulgária e reforçaria sua posição nos Balcãs, após a aquisição da TDR em 2015.
13 de abril de 2017
British American Tobacco diz que está comprando várias marcas de cigarros da Bulgartabac por mais de € 100 milhões (US $ 106 milhões), de acordo com informação da Agence France Presse retransmitida pela TMA.
A BAT teria afirmado que a aquisição das marcas Victory, Eva Slim e GD elevariam sua participação de mercado na Bulgária de 12% para 40%.
O negócio, que está sujeito à aprovação regulamentar, também inclui a distribuição e ativos de varejo na Bulgária e na região do Adriático.
O chefe regional da BAT, Richard Widmann, afirmou que o mercado búlgaro tem um "futuro muito brilhante".
Outro porta-voz da BAT acrescentou que a transação se alinhava financeira e estrategicamente com seus objetivos de negócios para a região da Europa Central. O grupo expandiria seus negócios na Bulgária e reforçaria sua posição nos Balcãs, após a aquisição da TDR em 2015.
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sexta-feira, março 31, 2017
Menos que avisos gráficos
20 de Março de 2017
20 de Março de 2017
Um ano depois que as regras sobre a impressão de advertências gráficas de saúde nas embalagens de tabaco tornaram-se obrigatórias, um estudo em Bangladesh descobriu que a maioria das empresas de tabaco ainda estão burlando a lei, de acordo com informação do bdnews24.com.
A indústria tabaqueira preferiu recorrer a novas táticas para minar a implementação da lei, disse o grupo anti-tabaco Progga, que estava envolvido no estudo.
"O governo precisa fortalecer a célula nacional de controle do tabaco para que eles possam monitorar o mercado de forma eficaz", disse o diretor executivo da Progga, ABM Zubair, ao bdnews24.com.
A lei sobre advertências gráficas de saúde foi aprovada no parlamento em abril de 2013, mas foram necessários 22 meses para adotar as regras de implementação, principalmente devido à pressão da indústria. Então, novamente, levou um ano para implementar os avisos de saúde gráfica.
A lei entrou em vigor em 19 de março do ano passado.
O estudo descobriu que 51 por cento dos produtos de tabaco não obedeceram à lei e que o número esmagador de produtores de tabaco estava vendendo produtos que não cumpriam totalmente as diretrizes gráficas de alerta de saúde.
Zubair disse que o Ministério da Saúde havia fornecido sete regras sobre a impressão dos avisos e não obedecer qualquer um deles poderia diminuir o impacto.
Por exemplo, ele disse, o quadro tinha de ser claro para que as imagens devastadoras de lesões pudessem chamar a atenção de todos, mesmo aqueles que não sabiam ler. "Mas se você imprimir uma foto granulada, então eles não vão entender", disse ele. "Isso vai reduzir o impacto".
Zubair disse que os fabricantes de cigarros manuais, tais como bidis e tabaco sem fumaça, como jorda, que são embalados em embalagens redondas ou cilíndricas, estavam aproveitando o fato de que as fotos não podiam ser exibidas corretamente em tais embalagens.
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quarta-feira, março 08, 2017
Coréia do Norte
07 de Março de 2017
A produção de uma popular marca de cigarros na Coréia do Norte foi suspensa sob as ordens do líder do país, Kim Jong Un, de acordo com reportagem do Daily NK.
A marca em questão é "Kumsugangsan", que em coreano significa "terra de beleza natural".
O Daily NK informou que uma fonte em Pyongyang havia dito que, durante uma reunião para promover a produção de bens nacionais, Kim Jong Un tinha dito que o nome dos cigarros, que eram produzidos em colaboração com a China, não refletia com precisão o "estado real" da Coréia do Norte.
"Logo depois, o cigarro já não era produzido e foi substituído pelo nome de 'Pyongyang' ", disse a fonte.
Cada fábrica de cigarros na Coréia do Norte produz seus produtos de acordo com uma meta anual de produção de tabaco.
Mas a fabricante de Kumsugangsan foi forçada a produzir Pyongyang, apesar das metas de produção.
Para manter os níveis de lucro na fábrica, Pyongyang está sendo vendido no varejo a 4.000 KPW, em par com o preço de Kumsugangsan.
Kim Jong Un disse em uma reunião que Kumsugangsan conjurava uma imagem de terra verdejante e águas cristalinas, o que não estava em consonância com a realidade do país.
A fonte disse que isso era uma crítica ao desmatamento extensivo do país e sua proteção insuficiente ou manutenção de vias navegáveis.
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segunda-feira, fevereiro 20, 2017
Eslovênia: Embalagens simples em 2020
15 de fevereiro de 2017. O Parlamento aprovou por
unanimidade uma lei para proibir a publicidade de produtos de tabaco e exigir
embalagem uniforme a partir de 2020, informou a Reuters.
A Eslovênia se une a países como a Austrália e o Reino Unido
para exigir uma cor e marca padrão nas embalagens de tabaco. Cerca de um em
cada quatro eslovenos com idades compreendidas entre 15 e 64 anos fumam. O
ministro da Saúde Milojka Kolar Celarc teria dito que o país quer reduzir a
taxa de tabagismo para menos de 5 por cento da população adulta.
Tobacco Journal International
sábado, fevereiro 04, 2017
Anvisa suspende registro de nove cigarros
Produtos com cadastros suspensos eram fabricados pela empresa Bellavana Industria, Comércio, Importação, Exportação de Tabacos Ltda
por Portal Brasil
Publicado: 30/01/2017 18h56
Última modificação: 30/01/2017 18h56
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu o registro de nove tipos de cigarro com filtro nesta segunda-feira (30). A suspensão foi publicada no Diário Oficial da União.
A medida foi provocada pelo cancelamento do registro especial de fabricante de cigarros junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil, que ocorreu no dia de janeiro de 2017.
Os produtos cujos cadastros foram suspensos eram fabricados pela empresa Bellavana Industria, Comércio, Importação, Exportação de Tabacos Ltda.
Confira abaixo os produtos que tiveram suas petições deferidas:
Marca/
Processo
BELLAVANA 2014 CLASSIC (cigarro com filtro) - embalagem maço
25351.708233/2013-25
BELLAVANA 2014 PREMIERE (cigarro com filtro) - embalagens maço e box
25351.708240/2013-60
KLINT BY EIGTH CLASSIC (cigarro com filtro) - embalagem box.
25351.708268/2013-16
KLINT BY EIGTH PREMIERE (cigarro com filtro) - embalagem box.
25351.708252/2013-30
KLINT BY EIGTH PRIME (cigarro com filtro) - embalagens box e maço
25351.708257/2013-75
KLINT CLASSIC (cigarro com filtro) - embalagens box e maço.
25351.047734/2012-22
KLINT PREMIERE (cigarro com filtro) - embalagens box e maço.
25351.047741/2012-67
REYES SF CLASSIC (cigarro com filtro) - embalagens box e maço.
25351.047729/2012-46
REYES WF PREMIERE (cigarro com filtro) - embalagens box e maço.
25351.047712/2012-31
Fonte: Anvisa
http://www.brasil.gov.br/
Produtos com cadastros suspensos eram fabricados pela empresa Bellavana Industria, Comércio, Importação, Exportação de Tabacos Ltda
por Portal Brasil
Publicado: 30/01/2017 18h56
Última modificação: 30/01/2017 18h56
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu o registro de nove tipos de cigarro com filtro nesta segunda-feira (30). A suspensão foi publicada no Diário Oficial da União.
A medida foi provocada pelo cancelamento do registro especial de fabricante de cigarros junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil, que ocorreu no dia de janeiro de 2017.
Os produtos cujos cadastros foram suspensos eram fabricados pela empresa Bellavana Industria, Comércio, Importação, Exportação de Tabacos Ltda.
Confira abaixo os produtos que tiveram suas petições deferidas:
Marca/
Processo
BELLAVANA 2014 CLASSIC (cigarro com filtro) - embalagem maço
25351.708233/2013-25
BELLAVANA 2014 PREMIERE (cigarro com filtro) - embalagens maço e box
25351.708240/2013-60
KLINT BY EIGTH CLASSIC (cigarro com filtro) - embalagem box.
25351.708268/2013-16
KLINT BY EIGTH PREMIERE (cigarro com filtro) - embalagem box.
25351.708252/2013-30
KLINT BY EIGTH PRIME (cigarro com filtro) - embalagens box e maço
25351.708257/2013-75
KLINT CLASSIC (cigarro com filtro) - embalagens box e maço.
25351.047734/2012-22
KLINT PREMIERE (cigarro com filtro) - embalagens box e maço.
25351.047741/2012-67
REYES SF CLASSIC (cigarro com filtro) - embalagens box e maço.
25351.047729/2012-46
REYES WF PREMIERE (cigarro com filtro) - embalagens box e maço.
25351.047712/2012-31
Fonte: Anvisa
http://www.brasil.gov.br/
terça-feira, janeiro 17, 2017
Dona da Souza Cruz pagará US$ 49 bi por rival, criando maior empresa de tabaco do mundo
British American Tobacco passa a controlar
a Reynolds American, dona da Camel
17/01/2016
A fabricante britânica de cigarros British American Tobacco (BAT) — que no Brasil é dona da Souza Cruz — anunciou a compra da rival americana Reynolds American em uma transação de cerca de US$ 50 bilhões. Com o acordo, a BAT se torna líder do setor nos EUA e a maior empresa de tabaco do mundo com ações negociadas em bolsa.
Forte em desenvolvimento, onde as campanhas contra o tabaco não são tão agressivas quanto nos EUA e Europa, a BAT vende marcas como Dunhill e Lucky Strike. Por sua vez, a Reynolds, focada principalmente nos EUA, tem marcas como Newport, Camel e Pall Mall.
“A nossa combinação com a Reynolds vai beneficiar do melhor talento das duas organizações”, disse o diretor-executivo da BAT, Nicandro Durante, em comunicado.
As companhias divulgaram o entendimento nesta terça-feira, um dia depois do anúncio de outra megafusão binacional: ontem, a empresa de lentes francesa Essilor International anunciou a compra da varejista de produtos ópticos italiana Luxottica Group, fabricante dos óculos Ray-Ban, numa operação que criará uma gigante de € 46 bilhões em valor de mercado.
A britânica já tem uma fatia na Reynolds American e, pelo acordo anunciado hoje, adquire as 57,8% ações restantes. Irá pagar US$ 29,44 em dinheiro mais US$ 0,5260 por ação ordinária da Reynolds, avaliando a companhia em mais de US$ 85 bilhões. Anteriormente, a oferta era de US$ 56,5 por ação, o que implicava em um valor de mercado de aproximadamente US$ 47 bilhões.
Às 8h17 (de Brasília), as ações da BAT caíam 0,23% na bolsa de Londres.
Época Negócios
British American Tobacco passa a controlar
a Reynolds American, dona da Camel
17/01/2016
A fabricante britânica de cigarros British American Tobacco (BAT) — que no Brasil é dona da Souza Cruz — anunciou a compra da rival americana Reynolds American em uma transação de cerca de US$ 50 bilhões. Com o acordo, a BAT se torna líder do setor nos EUA e a maior empresa de tabaco do mundo com ações negociadas em bolsa.
Forte em desenvolvimento, onde as campanhas contra o tabaco não são tão agressivas quanto nos EUA e Europa, a BAT vende marcas como Dunhill e Lucky Strike. Por sua vez, a Reynolds, focada principalmente nos EUA, tem marcas como Newport, Camel e Pall Mall.
“A nossa combinação com a Reynolds vai beneficiar do melhor talento das duas organizações”, disse o diretor-executivo da BAT, Nicandro Durante, em comunicado.
As companhias divulgaram o entendimento nesta terça-feira, um dia depois do anúncio de outra megafusão binacional: ontem, a empresa de lentes francesa Essilor International anunciou a compra da varejista de produtos ópticos italiana Luxottica Group, fabricante dos óculos Ray-Ban, numa operação que criará uma gigante de € 46 bilhões em valor de mercado.
A britânica já tem uma fatia na Reynolds American e, pelo acordo anunciado hoje, adquire as 57,8% ações restantes. Irá pagar US$ 29,44 em dinheiro mais US$ 0,5260 por ação ordinária da Reynolds, avaliando a companhia em mais de US$ 85 bilhões. Anteriormente, a oferta era de US$ 56,5 por ação, o que implicava em um valor de mercado de aproximadamente US$ 47 bilhões.
Às 8h17 (de Brasília), as ações da BAT caíam 0,23% na bolsa de Londres.
Época Negócios
sexta-feira, dezembro 30, 2016
Hong Kong pede advertências maiores
26 de dezembro de 2016
Hong Kong quer aumentar o tamanho e o número de imagens gráficas que acompanham as advertências de saúde em maços de cigarros, reporta The South China Morning Post.
As embalagens de cigarros permanecem a mesma desde 2007 e é hora de o governo revisar as mesmas, de acordo com a subsecretária de Alimentação e Saúde, Sophia Chan Siu-chee.
Segundo o plano, o tamanho das advertências nos maços de cigarros aumentaria para cobrir 85% da embalagem, dos atuais 50%, e o número de desenhos gráficos dobraria de seis para 12.
Chan disse que as medidas de Hong Kong para dissuadir os fumantes eram mais justas para a indústria e para o público do que as de outros países, que tinham legislado por embalagens simples e sem marca ou dado maior destaque a imagens chocantes.
"Nós não chegamos até a embalagem genérica ainda", disse ela. "Achamos que isso é algo que podemos fazer para proteger as pessoas de fumar."
Dados do Departamento de Saúde a partir de 2012 mostram que o número de fumantes residentes em Hong Kong caiu para um mínimo de 10,2% da população.
www.tobaccoreporter.com
26 de dezembro de 2016
Hong Kong quer aumentar o tamanho e o número de imagens gráficas que acompanham as advertências de saúde em maços de cigarros, reporta The South China Morning Post.
As embalagens de cigarros permanecem a mesma desde 2007 e é hora de o governo revisar as mesmas, de acordo com a subsecretária de Alimentação e Saúde, Sophia Chan Siu-chee.
Segundo o plano, o tamanho das advertências nos maços de cigarros aumentaria para cobrir 85% da embalagem, dos atuais 50%, e o número de desenhos gráficos dobraria de seis para 12.
Chan disse que as medidas de Hong Kong para dissuadir os fumantes eram mais justas para a indústria e para o público do que as de outros países, que tinham legislado por embalagens simples e sem marca ou dado maior destaque a imagens chocantes.
"Nós não chegamos até a embalagem genérica ainda", disse ela. "Achamos que isso é algo que podemos fazer para proteger as pessoas de fumar."
Dados do Departamento de Saúde a partir de 2012 mostram que o número de fumantes residentes em Hong Kong caiu para um mínimo de 10,2% da população.
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quarta-feira, novembro 30, 2016
Imperial fechará planta de Yaroslavl em janeiro
30 de novembro de 2016. A Imperial Brands fechará sua fábrica de cigarros Yaroslavl em janeiro, onde atualmente trabalham 284 funcionários, informou a Reuters.
A Imperial Tobacco Yaroslavl que tem operado numa capacidade de 40%, citou as taxas de impostos mais elevadas e mudanças nos regulamentos.
Yaroslavl é uma das duas fábricas da Imperial na Rússia e está situada na Rússia Central, distante cerca de 250 km (155 milhas) de Moscou. A fábrica faz parte da Imperial Tobacco desde 2008 e fabrica Classic KS para o mercado do Azerbaijão, disse a Imperial em seu site.
Tobacco Journal International
30 de novembro de 2016. A Imperial Brands fechará sua fábrica de cigarros Yaroslavl em janeiro, onde atualmente trabalham 284 funcionários, informou a Reuters.
A Imperial Tobacco Yaroslavl que tem operado numa capacidade de 40%, citou as taxas de impostos mais elevadas e mudanças nos regulamentos.
Yaroslavl é uma das duas fábricas da Imperial na Rússia e está situada na Rússia Central, distante cerca de 250 km (155 milhas) de Moscou. A fábrica faz parte da Imperial Tobacco desde 2008 e fabrica Classic KS para o mercado do Azerbaijão, disse a Imperial em seu site.
Tobacco Journal International
sexta-feira, outubro 21, 2016
BAT faz oferta de US$ 47 bilhões pela fabricante de cigarros Reynolds
Operação poderá criar a maior empresa de cigarros do mundo.
21/10/2016 14h39 - Atualizado em 21/10/2016 14h39
A British American Tobacco fez oferta para comprar a rival norte-americana Reynolds American em uma transação de US$ 47 bilhões que poderá criar a maior empresa de cigarros do mundo, superando a Philip Morris.
No Brasil, a BAT detém a fabricante de cigarros Souza Cruz. Desde 2011, a companhia britânica é comandada pelo brasileiro Nicandro Durante, que foi presidente da Souza Cruz a partir de 2002.
A operação proposta, em dinheiro e ações, pode marcar um retorno da BAT ao mercado norte-americano altamente regulado após uma ausência de 12 anos - o filme "O Informante" de 1999, com Russell Crowe e Al Pacino foi baseado nos problemas de sua subsidiária nos EUA.
O negócio dará à BAT marcas mais premium como a Camel, que é vendida em países como Rússia e Turquia, onde a demanda por cigarros ocidentais ainda cresce.
O casamento também vai unir os esforços de ambas as empresas no mercado em rápido crescimento dos cigarros eletrônicos, que as empresas afirmam que são menos perigosos que os tradicionais, um hábito que mata cerca de 6 milhões de pessoas no mundo por ano.
A BAT já detém 42 por cento da Reynolds e a união das empresas vinha sendo considerada há muito tempo como parte de uma onda inevitável de consolidação global da indústria de cigarros.
A oferta do grupo britânico avalia as ações da Reynolds em US$ 56,50, dos quais US$ 24,13 são em dinheiro e o restante em ações da BAT. A proposta representa um ágio de 20%sobre o valor de fechamento das ações da Reynolds na quinta-feira.
Operação poderá criar a maior empresa de cigarros do mundo.
21/10/2016 14h39 - Atualizado em 21/10/2016 14h39
A British American Tobacco fez oferta para comprar a rival norte-americana Reynolds American em uma transação de US$ 47 bilhões que poderá criar a maior empresa de cigarros do mundo, superando a Philip Morris.
No Brasil, a BAT detém a fabricante de cigarros Souza Cruz. Desde 2011, a companhia britânica é comandada pelo brasileiro Nicandro Durante, que foi presidente da Souza Cruz a partir de 2002.
A operação proposta, em dinheiro e ações, pode marcar um retorno da BAT ao mercado norte-americano altamente regulado após uma ausência de 12 anos - o filme "O Informante" de 1999, com Russell Crowe e Al Pacino foi baseado nos problemas de sua subsidiária nos EUA.
O negócio dará à BAT marcas mais premium como a Camel, que é vendida em países como Rússia e Turquia, onde a demanda por cigarros ocidentais ainda cresce.
O casamento também vai unir os esforços de ambas as empresas no mercado em rápido crescimento dos cigarros eletrônicos, que as empresas afirmam que são menos perigosos que os tradicionais, um hábito que mata cerca de 6 milhões de pessoas no mundo por ano.
A BAT já detém 42 por cento da Reynolds e a união das empresas vinha sendo considerada há muito tempo como parte de uma onda inevitável de consolidação global da indústria de cigarros.
A oferta do grupo britânico avalia as ações da Reynolds em US$ 56,50, dos quais US$ 24,13 são em dinheiro e o restante em ações da BAT. A proposta representa um ágio de 20%sobre o valor de fechamento das ações da Reynolds na quinta-feira.
sexta-feira, setembro 30, 2016
BAT compra fábrica bósnia
16 de setembro de 2016
British American Tobacco comprou participação de 39,9 % detidos
pelo governo regional bósnio na fábrica de tabacos Fabrika Duhana Sarajevo, de
acordo com informação da Reuters, citando um comunicado da BAT.
BAT disse que pagou 42,7 milhões de Marka (US$ 24,4 milhões)
pela participação do governo e que estava disposta a comprar o resto da empresa
por 83,5 Marka por ação: o preço por ação que pagou o governo regional.
Reuters disse que a Federação bósnia-croata está tentando
privatizar uma série de empresas estatais para tapar um buraco em seu
orçamento.
BAT já possui plantas na Sérvia e Croácia.
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