quarta-feira, maio 10, 2017


Cancelados registros de seis marcas de cigarro
Marcas são da fabricante Brasita, do Rio Grande do Norte

Por: Folha de Pernambuco em 03/05/17 às 07h01, atualizado em 02/05/17 às 21h57



Seis marcas de cigarro fabricadas pela Brasita - do Rio Grande do Norte - tiveram o registro cancelado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O cancelamento foi feito devido à caducidade, o que significa que o pedido de registro e de renovação das marcas, procedimento obrigatório para fabricantes de cigarros, não foi apresentado pela empresa.

“O setor de tabaco é altamente regulado no Brasil, por razões que todos conhecemos. Então não é possível que empresas que atuam à margem da lei continuem a infringir as regras impostas ao setor, prejudicando aquelas que agem regularmente”, ponderou o presidente do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade, Edson Vismona.

A empresa foi obrigada a recomprar todos os cigarros das linhas Madrid, Play e K9 já vendidos para o comércio, sob pena de apreensão e multa. E todos os pontos de venda estão proibidos de estocar e comercializar essas marcas.

http://folhape.com.br

quarta-feira, maio 03, 2017

Souza Cruz quer tirar advertência frontal das embalagens de cigarros
Lígia Formenti ,
O Estado de S.Paulo
03 Maio 2017 | 03h00
Empresa alega que sociedade sabe de riscos e está bem informada; especialistas discordam de argumentos


BRASÍLIA - A empresa Souza Cruz ingressou com uma ação na Justiça em que pede o fim das mensagens de advertência estampadas na parte frontal das embalagens de cigarro. A regra é considerada essencial por especialistas em controle do tabagismo por tornar o produto menos atraente para os jovens e para motivar os fumantes a procurarem ajuda para tratar a dependência.

Na ação, a Souza Cruz argumenta que as advertências sobre os riscos provocados pelo cigarro já estão presentes na parte posterior e nas laterais da embalagem, que a sociedade brasileira está consciente sobre os riscos associados ao cigarro e, ainda, que nenhuma outra indústria nacional fabricante de produtos de periculosidade inerente, como a de agrotóxicos e de bebidas, sofre imposições tão pesadas. “É uma clara afronta ao princípio da igualdade”, defende a empresa.



“O problema não é a falta de informação”, completa a fabricante, na ação, que foi distribuída para a 7.ª Vara Federal do Distrito Federal. No pedido formulado contra a União e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Souza Cruz chega a fazer uma simulação sobre como ficariam as embalagens de bebidas alcoólicas e de agrotóxicos com regras semelhantes.

A secretária executiva da Comissão Nacional de Implementação da Convenção-Quadro para o controle do Tabaco, Tânia Cavalcante, disse estranhar a ação da empresa neste momento, um ano depois que a regra entrou em vigor. “A advertência na face anterior é essencial. Como a propaganda é proibida, os maços continuam sendo usados como uma peça importante para chamar a atenção, sobretudo dos jovens. Basta ver os painéis formados nos pontos de venda”, disse. “Com a advertência na face anterior da embalagem, essa estratégia fica em parte prejudicada”, completou.

“Claro que maços de cigarro são usados como atrativos”, concorda a diretora da ACT Promoção da Saúde, Paula Johns, que também questiona o fato de a Souza Cruz ingressar com a ação mais de um ano depois de a medida entrar em vigor.

O pedido na Justiça coincide com a abertura de uma consulta pública, pela Anvisa, para modificar as imagens e frases usadas como advertência nos maços de cigarro. Por razões contratuais, as imagens precisam ser trocadas até o próximo ano. “Parece mais uma estratégia para tentar criar um vácuo normativo, um impasse que traga, em última instância, um período em que empresas estejam desobrigadas a produzir maços com qualquer tipo de advertência”, disse Paula.

A Souza Cruz afirma que a obrigação das mensagens de alerta na face anterior da embalagem acabam diminuindo o espaço destinado à identificação do produto e, de quebra, dificultando a concorrência e aumenta a confusão em relação aos produtos falsificados.

“O contrabando e a falsificação são sempre usados como argumentos pela indústria do tabaco. O fato é que um produto que está associado à morte de 2 entre cada 3 consumidores, como o cigarro, não pode ter uma embalagem atraente. Não pode ser confundido com uma embalagem de bala ou de bombom”, completa Tânia.

Números. Dados epidemiológicos deixam claro a importância das medidas restritivas, previstas na Convenção-Quadro do Tabaco, um acordo internacional para prevenção do tabagismo do qual o Brasil faz parte. Tânia observa que, entre 1989 e 2008, a queda de fumantes no Brasil foi de 47%. Entre 2008 e 2013, a redução foi de 20%.

“É um resultado muito expressivo em tão pouco tempo. Não é à toa que, a partir de 2008, as regras de controle se tornaram mais rígidas, com aumento dos impostos e proibição do fumo em ambientes fechados.” Tânia acrescenta ainda que uma eventual retirada da mensagem na parte anterior dos maços provocaria uma imagem clara de retrocesso. “Seria uma sinalização perigosa. Se a mensagem é retirada, se autoridades sanitárias estão voltando atrás, pode ficar a falsa impressão de que o produto não é tão nocivo.”

A Anvisa afirmou que não se manifestaria sobre a ação neste momento. A Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), em nota, informou que “iniciativas de educação e prevenção são indispensáveis para construção de uma cultura de moderação, já que o problema não é a ingestão de bebida alcoólica, mas sim o consumo em excesso”. O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal não se manifestou até a conclusão desta edição. Em nota, a Advocacia-Geral da União (AGU) afirma que a Anvisa prepara a defesa e a União ainda não foi citada.

estadao.com.br

terça-feira, abril 25, 2017

JTI vai investir R$ 80 milhões em fábrica de cigarros
Ao todo, serão gerados 81 empregos, sendo 71 diretos e 10 indiretos
SANTA CRUZ DO SUL  25/04/2017 09:44:23




Um investimento de peso no setor fumageiro foi confirmado na manhã desta terça-feira, 25. A Japan Tobacco International (JTI) anunciou que irá implantar uma fábrica de cigarros em Santa Cruz do Sul, a primeira da empresa no Brasil. Ao todo, serão investidos R$ 80 milhões e gerados 81 empregos, sendo 71 diretos e 10 indiretos. A inauguração está prevista para março de 2018.

Atualmente, a JTI importa as suas marcas de cigarros, Camel e Winston, de uma de suas unidades na Europa. Com a nova fábrica, a empresa passará a ter todas as fases de sua cadeia de produção no Brasil. As operações da JTI no País já incluem o segmento de Tabaco em Folha - responsável pelos processos de produção, compra, pesquisa, processamento e exportação de tabaco -  e Mercado de Cigarros - responsável pela venda e distribuição de seu portfólio de marcas no País.

"Este projeto demonstra a confiança da JTI no Brasil. Mesmo durante um momento adverso e desafiador do País, reconhecemos o potencial deste mercado e sua importância para as metas de longo prazo de nossa empresa. Esta fábrica é a peça que faltava para termos todo o processo de nossa cadeia produtiva no País. É o resultado do esforço de uma equipe que vem construindo fortes resultados, com credibilidade e a vivência plena dos nossos valores corporativos – Empreendedorismo, Abertura e Desafio”, afirma Eduardo Renner, vice-presidente da Operação de Tabaco em Folha e Supply Chain.

A EMPRESA

Atualmente, a JTI já conta com uma planta de processamento de tabaco em Santa Cruz e unidades espalhadas por oito estados (SP, RJ, RS, PR, SC, MG, PE e BA). A sua força de trabalho abrange 945 colaboradores diretos e mais 1 mil safristas.

A JTI está presente no Brasil desde 2000. Em 2009 iniciou sua operação e Tabaco em Folha e a partir de 2014 começou a importar seu portfólio de cigarros, que são distribuídos atualmente em 12 estados brasileiros, além do Distrito Federal. No ano passado, a empresa inaugurou um Centro Nacional de Distribuição e investiu R$ 90 milhões em melhorias na operação de Tabaco em Folha em Santa Cruz e em Canoinhas (SC).

"Os consumidores brasileiros são extremamente exigentes quando se trata da escolha de produtos de alta qualidade. Nós estamos orgulhosos de ter o portfólio de produtos de mais rápido crescimento do mercado, Camel e Winston. E esta nova fábrica nos dará a oportunidade de expandir o nosso portfólio, levando a adultos fumantes produtos de alta qualidade, reforça Diego Luchessa, gerente geral e vice-presidente da JTI Brasil.

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domingo, abril 23, 2017

Monopólio seguro no Sri Lanka

20 de Abril de 2017





O Departamento de Imposto de Consumo do Sri Lanka (DE) negou as alegações de que está sendo feita uma tentativa de registrar uma segunda companhia de cigarros no país, de acordo com informações no The Island.

Ceylon Tobacco Company (CTC), a segunda maior empresa cotada na Bolsa de Valores de Colombo, é a única fabricante legal de cigarros do Sri Lanka.

Um porta-voz da DE, que respondeu a reclamações da Associação de Médicos do Governo (GMOA) sobre uma tentativa de registrar uma segunda companhia de cigarros, disse que seu departamento não tinha recebido nenhum pedido de registro. E teria que haver um pedido formal se essa empresa fosse funcionar legalmente, disse ele.

Enquanto isso, o ministro da Saúde, Dr. Rajitha Senaratne, disse que as reivindicações do GMOA a respeito de uma tentativa de registrar outra companhia de cigarros no país compreende uma mentira absoluta.

"Não houve nenhum outro governo neste país que tenha trabalhado para reduzir o uso de tabaco e cigarros como o presente", disse ele. "Preocupado em conter a ameaça, foram implementados vários regulamentos, incluindo o imposto de 90 por cento sobre o tabaco."

Senaratne disse que dois papéis do gabinete tinham sido apresentados para proibir a venda de cigarros dentro de um raio de 500 metros das escolas e da venda de cigarros individuais.

Anualmente, o governo recebeu uma receita tributária de Rs100 bilhões, enquanto gastou mais de Rs72 bilhões no tratamento de doenças decorrentes do tabaco e do consumo de cigarros. Cerca de 25.000 pessoas perderam suas vidas anualmente devido ao consumo de tabaco e álcool.

Senaratne disse que, de acordo com a companhia de tabaco [supostamente, CTC], sua renda tinha reduzido em um por cento depois que o governo aumentou os impostos sobre o tabaco. "Alguém estaria interessado em montar uma outra companhia de cigarros em circunstâncias tão hostis?", perguntou o ministro retórico.

Durante o mandato do governo anterior as advertências gráficas em cigarros foram reduzidas de 80% para 60%. No entanto, naquela época, o GMOA, que alegou ter dedicado a batalha ao tabaco e tabagismo ficou silencioso sobre o assunto, diz Senaratne.

Senaratne prometeu que o atual governo não permitiria o registro de outra companhia de cigarros.

O GMOA, entretanto, disse estar em processo de escrever ao presidente Maithripala Sirisena incitando-o a sondar o assunto.

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terça-feira, abril 18, 2017

BAT compra marcas búlgaras

13 de abril de 2017

British American Tobacco diz que está comprando várias marcas de cigarros da  Bulgartabac por mais de € 100 milhões (US $ 106 milhões), de acordo com informação da Agence France Presse retransmitida pela TMA.

A BAT teria afirmado que a aquisição das marcas Victory, Eva Slim e GD elevariam sua participação de mercado na Bulgária de 12% para 40%.

O negócio, que está sujeito à aprovação regulamentar, também inclui a distribuição e ativos de varejo na Bulgária e na região do Adriático.

O chefe regional da BAT, Richard Widmann, afirmou que o mercado búlgaro tem um "futuro muito brilhante".

Outro porta-voz da BAT acrescentou que a transação se alinhava financeira e estrategicamente com seus objetivos de negócios para a região da Europa Central. O grupo expandiria seus negócios na Bulgária e reforçaria sua posição nos Balcãs, após a aquisição da TDR em 2015.

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sexta-feira, março 31, 2017

Menos que avisos gráficos

20 de Março de 2017


Um ano depois que as regras sobre a impressão de advertências gráficas de saúde nas embalagens de tabaco tornaram-se obrigatórias, um estudo em Bangladesh descobriu que a maioria das empresas de tabaco ainda estão burlando a lei, de acordo com informação do bdnews24.com.

A indústria tabaqueira preferiu recorrer a novas táticas para minar a implementação da lei, disse o grupo anti-tabaco Progga, que estava envolvido no estudo.

"O governo precisa fortalecer a célula nacional de controle do tabaco para que eles possam monitorar o mercado de forma eficaz", disse o diretor executivo da Progga, ABM Zubair, ao bdnews24.com.

A lei sobre advertências gráficas de saúde foi aprovada no parlamento em abril de 2013, mas foram necessários 22 meses para adotar as regras de implementação, principalmente devido à pressão da indústria. Então, novamente, levou um ano para implementar os avisos de saúde gráfica.

A lei entrou em vigor em 19 de março do ano passado.

O estudo descobriu que 51 por cento dos produtos de tabaco não obedeceram à lei e que o número esmagador de produtores de tabaco estava vendendo produtos que não cumpriam totalmente as diretrizes gráficas de alerta de saúde.

Zubair disse que o Ministério da Saúde havia fornecido sete regras sobre a impressão dos avisos e não obedecer qualquer um deles poderia diminuir o impacto.

Por exemplo, ele disse, o quadro tinha de ser claro para que as imagens devastadoras de lesões pudessem chamar a atenção de todos, mesmo aqueles que não sabiam ler. "Mas se você imprimir uma foto granulada, então eles não vão entender", disse ele. "Isso vai reduzir o impacto".

Zubair disse que os fabricantes de cigarros manuais, tais como bidis e tabaco sem fumaça, como jorda, que são embalados em embalagens redondas ou cilíndricas, estavam aproveitando o fato de que as fotos não podiam ser exibidas corretamente em tais embalagens.

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quarta-feira, março 08, 2017


Coréia do Norte

07 de Março de 2017


A produção de uma popular marca de cigarros na Coréia do Norte foi suspensa sob as ordens do líder do país, Kim Jong Un, de acordo com reportagem do Daily NK.

A marca em questão é "Kumsugangsan", que em coreano significa "terra de beleza natural".

O Daily NK informou que uma fonte em Pyongyang havia dito que, durante uma reunião para promover a produção de bens nacionais, Kim Jong Un tinha dito que o nome dos cigarros, que eram produzidos em colaboração com a China, não refletia com precisão o "estado real" da Coréia do Norte.

"Logo depois, o cigarro já não era produzido e foi substituído pelo nome de  'Pyongyang' ", disse a fonte.

Cada fábrica de cigarros na Coréia do Norte produz seus produtos de acordo com uma meta anual de produção de tabaco.

Mas a fabricante de Kumsugangsan foi forçada a produzir Pyongyang, apesar das metas de produção.

Para manter os níveis de lucro na fábrica, Pyongyang está sendo vendido no varejo a 4.000 KPW, em par com o preço de Kumsugangsan.

Kim Jong Un disse em uma reunião que Kumsugangsan conjurava uma imagem de terra verdejante e águas cristalinas, o que não estava em consonância com a realidade do país.

A fonte disse que isso era uma crítica ao desmatamento extensivo do país e sua proteção insuficiente ou manutenção de vias navegáveis.

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segunda-feira, fevereiro 20, 2017

Eslovênia: Embalagens simples em 2020

15 de fevereiro de 2017. O Parlamento aprovou por unanimidade uma lei para proibir a publicidade de produtos de tabaco e exigir embalagem uniforme a partir de 2020, informou a Reuters.
A Eslovênia se une a países como a Austrália e o Reino Unido para exigir uma cor e marca padrão nas embalagens de tabaco. Cerca de um em cada quatro eslovenos com idades compreendidas entre 15 e 64 anos fumam. O ministro da Saúde Milojka Kolar Celarc teria dito que o país quer reduzir a taxa de tabagismo para menos de 5 por cento da população adulta.


Tobacco Journal International

sábado, fevereiro 04, 2017

Anvisa suspende registro de nove cigarros

Produtos com cadastros suspensos eram fabricados pela empresa Bellavana Industria, Comércio, Importação, Exportação de Tabacos Ltda

por Portal Brasil
Publicado: 30/01/2017 18h56
Última modificação: 30/01/2017 18h56

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu o registro de nove tipos de cigarro com filtro nesta segunda-feira (30). A suspensão foi publicada no Diário Oficial da União.

A medida foi provocada pelo cancelamento do registro especial de fabricante de cigarros junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil, que ocorreu no dia de janeiro de 2017.

Os produtos cujos cadastros foram suspensos eram fabricados pela empresa Bellavana Industria, Comércio, Importação, Exportação de Tabacos Ltda.

Confira abaixo os produtos que tiveram suas petições deferidas:


Marca/
Processo

BELLAVANA 2014 CLASSIC (cigarro com filtro) - embalagem maço
25351.708233/2013-25

BELLAVANA 2014 PREMIERE (cigarro com filtro) - embalagens maço e box
25351.708240/2013-60

KLINT BY EIGTH CLASSIC (cigarro com filtro) - embalagem box.
25351.708268/2013-16

KLINT BY EIGTH PREMIERE (cigarro com filtro) - embalagem box.
25351.708252/2013-30

KLINT BY EIGTH PRIME (cigarro com filtro) - embalagens box e maço
25351.708257/2013-75

KLINT CLASSIC (cigarro com filtro) - embalagens box e maço.
25351.047734/2012-22

KLINT PREMIERE (cigarro com filtro) - embalagens box e maço.
25351.047741/2012-67

REYES SF CLASSIC (cigarro com filtro) - embalagens box e maço.
25351.047729/2012-46

REYES WF PREMIERE (cigarro com filtro) - embalagens box e maço.
25351.047712/2012-31

Fonte: Anvisa
http://www.brasil.gov.br/

terça-feira, janeiro 17, 2017

Dona da Souza Cruz pagará US$ 49 bi por rival, criando maior empresa de tabaco do mundo
British American Tobacco passa a controlar
a Reynolds American, dona da Camel


17/01/2016

A fabricante britânica de cigarros British American Tobacco (BAT) — que no Brasil é dona da Souza Cruz — anunciou a compra da rival americana Reynolds American em uma transação de cerca de US$ 50 bilhões. Com o acordo, a BAT se torna líder do setor nos EUA e a maior empresa de tabaco do mundo com ações negociadas em bolsa.

Forte em desenvolvimento, onde as campanhas contra o tabaco não são tão agressivas quanto nos EUA e Europa, a BAT vende marcas como Dunhill e Lucky Strike. Por sua vez, a Reynolds, focada principalmente nos EUA, tem marcas como Newport, Camel e Pall Mall.

“A nossa combinação com a Reynolds vai beneficiar do melhor talento das duas organizações”, disse o diretor-executivo da BAT, Nicandro Durante, em comunicado.

As companhias divulgaram o entendimento nesta terça-feira, um dia depois do anúncio de outra megafusão binacional: ontem, a empresa de lentes francesa Essilor International anunciou a compra da varejista de produtos ópticos italiana Luxottica Group, fabricante dos óculos Ray-Ban, numa operação que criará uma gigante de € 46 bilhões em valor de mercado.

A britânica já tem uma fatia na Reynolds American e, pelo acordo anunciado hoje, adquire as 57,8% ações restantes. Irá pagar US$ 29,44 em dinheiro mais US$ 0,5260 por ação ordinária da Reynolds, avaliando a companhia em mais de US$ 85 bilhões. Anteriormente, a oferta era de US$ 56,5 por ação, o que implicava em um valor de mercado de aproximadamente US$ 47 bilhões.

Às 8h17 (de Brasília), as ações da BAT caíam 0,23% na bolsa de Londres.

Época Negócios

sexta-feira, dezembro 30, 2016

Hong Kong pede advertências maiores

26 de dezembro de 2016

Hong Kong quer aumentar o tamanho e o número de imagens gráficas que acompanham as advertências de saúde em maços de cigarros, reporta The South China Morning Post.

As embalagens de cigarros permanecem a mesma desde 2007 e é hora de o governo revisar as mesmas, de acordo com a subsecretária de Alimentação e Saúde, Sophia Chan Siu-chee.

Segundo o plano, o tamanho das advertências nos maços de cigarros aumentaria para cobrir 85% da embalagem, dos atuais 50%, e o número de desenhos gráficos dobraria de seis para 12.

Chan disse que as medidas de Hong Kong para dissuadir os fumantes eram mais justas para a indústria e para o público do que as de outros países, que tinham legislado por embalagens simples e sem marca ou dado maior destaque a imagens chocantes.

"Nós não chegamos até a embalagem genérica ainda", disse ela. "Achamos que isso é algo que podemos fazer para proteger as pessoas de fumar."

Dados do Departamento de Saúde a partir de 2012 mostram que o número de fumantes residentes em Hong Kong caiu para um mínimo de 10,2% da população.

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quarta-feira, novembro 30, 2016

Imperial fechará planta de Yaroslavl em janeiro

30 de novembro de 2016. A Imperial Brands fechará sua fábrica de cigarros Yaroslavl em janeiro, onde atualmente trabalham 284 funcionários, informou a Reuters.
A Imperial Tobacco Yaroslavl que tem operado numa capacidade de 40%, citou as taxas de impostos mais elevadas e mudanças nos regulamentos.
Yaroslavl é uma das duas fábricas da Imperial na Rússia e está situada na Rússia Central, distante cerca de 250 km (155 milhas) de Moscou. A fábrica faz parte da Imperial Tobacco desde 2008 e fabrica Classic KS para o mercado do Azerbaijão, disse a Imperial em seu site.

Tobacco Journal International

sexta-feira, outubro 21, 2016

BAT faz oferta de US$ 47 bilhões pela fabricante de cigarros Reynolds

Operação poderá criar a maior empresa de cigarros do mundo.

21/10/2016 14h39 - Atualizado em 21/10/2016 14h39




A British American Tobacco fez oferta para comprar a rival norte-americana Reynolds American em uma transação de US$ 47 bilhões que poderá criar a maior empresa de cigarros do mundo, superando a Philip Morris.

No Brasil, a BAT detém a fabricante de cigarros Souza Cruz. Desde 2011, a companhia britânica é comandada pelo brasileiro Nicandro Durante, que foi presidente da Souza Cruz a partir de 2002.

A operação proposta, em dinheiro e ações, pode marcar um retorno da BAT ao mercado norte-americano altamente regulado após uma ausência de 12 anos - o filme "O Informante" de 1999, com Russell Crowe e Al Pacino foi baseado nos problemas de sua subsidiária nos EUA.

O negócio dará à BAT marcas mais premium como a Camel, que é vendida em países como Rússia e Turquia, onde a demanda por cigarros ocidentais ainda cresce.

O casamento também vai unir os esforços de ambas as empresas no mercado em rápido crescimento dos cigarros eletrônicos, que as empresas afirmam que são menos perigosos que os tradicionais, um hábito que mata cerca de 6 milhões de pessoas no mundo por ano.

A BAT já detém 42 por cento da Reynolds e a união das empresas vinha sendo considerada há muito tempo como parte de uma onda inevitável de consolidação global da indústria de cigarros.
A oferta do grupo britânico avalia as ações da Reynolds em US$ 56,50, dos quais US$ 24,13 são em dinheiro e o restante em ações da BAT. A proposta representa um ágio de 20%sobre o valor de fechamento das ações da Reynolds na quinta-feira.

sexta-feira, setembro 30, 2016

BAT compra fábrica bósnia

16 de setembro de 2016

British American Tobacco comprou participação de 39,9 % detidos pelo governo regional bósnio na fábrica de tabacos Fabrika Duhana Sarajevo, de acordo com informação da Reuters, citando um comunicado da BAT.

BAT disse que pagou 42,7 milhões de Marka (US$ 24,4 milhões) pela participação do governo e que estava disposta a comprar o resto da empresa por 83,5 Marka por ação: o preço por ação que pagou o governo regional.

Reuters disse que a Federação bósnia-croata está tentando privatizar uma série de empresas estatais para tapar um buraco em seu orçamento.


BAT já possui plantas na Sérvia e Croácia.

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terça-feira, setembro 06, 2016

Três fábricas ilícitas descobertas

31 de agosto de 2016

Vinte e duas pessoas foram presas em conexão com a operação na Espanha de três fábricas de cigarros ilegais, de acordo com informações do Sofia Globe.

As prisões, que foram anunciadas pelas autoridades policiais em Madrid e Sofia, compreendem 20 búlgaros e dois cidadãos espanhóis.

Os cigarros estavam sendo feitos para venda em países da União Européia, sobretudo Bélgica, França e Reino Unido.

Ivailo Spiridonov, chefe da divisão búlgara que combate o crime organizado, disse que duas das fábricas ilícitas utilizavam equipamentos búlgaros e que os trabalhadores eram ex-funcionários de fábricas de cigarros em Plovdiv, Haskovo, Pazardzhik e Pleven.

As fábricas estavam perto de Málaga, Salamanca e Toledo, em locais perto de rodovias, o que permitia a rápida distribuição de suas mercadorias.

Spiridonov disse que as primeiras informações sobre as fábricas ilícitas foram recebidas em agosto de 2015, quando a polícia búlgara começou a rastrear o movimento de trabalhadores da Bulgária para as fábricas.

A fábrica de Toledo era à prova de som e filtros foram instalados, de modo que o cheiro do tabaco não pudesse ser percebido na área circundante. Além disso, os trabalhadores viviam no complexo e não eram autorizados a sair, tudo para manter a segurança da operação ilegal.

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Advertências gráficas no Quênia.



31 de agosto de 2016

A partir de Setembro, fabricantes e importadores de tabaco serão obrigados a cumprir com as novas regras de advertências de saúde nos maços de cigarros vendidos no Quênia, de acordo com publicação do The Daily Nation.

As novas normas exigem que o tamanho dos avisos sejam maiores, com a inclusão de imagens gráficas.

Eles são parte de uma série de regulamentos que foram delineados em sete páginas, conforme anunciado no Daily Nation na terça-feira.

Entre estes regulamentos está o que exige dos revendedores de tabaco a exibir sinais padronizados que indiquem que eles estão autorizados a vender cigarros.

Outro, implica que os varejistas serão autorizados a vender cigarros apenas em embalagens, não mais unidades avulsas.

Possivelmente, o mais controverso dos regulamentos exige que no final de cada exercício financeiro, as empresas de tabaco sejam obrigadas a pagar o equivalente a dois por cento do valor de seus produtos fabricados ou importados como fundo de compensação.

Em um e-mail ao Daily Nation, Simukai Munjanganja, responsável por assuntos legais e externos da British American Tobacco (BAT), disse que sua empresa estava preocupada com alguns dos regulamentos serem desproporcionais, opressivos e contrários à Constituição.

"Não nos opomos à regulamentação", disse ele. "Apoiamos a regulamentação que é equilibrada e baseada em evidências - na verdade, ajuda a alcançar os objetivos de saúde pública destinados."

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terça-feira, agosto 30, 2016

Indústria do tabaco no Líbano em crescimento

19 de agosto de 2016

O conflito da Síria tem gerado um grande número de refugiados em rota para o Líbano, colocando uma pressão severa sobre eles e sobre a economia libanesa, mas o conflito sírio tem sido uma benção para pelo menos um setor econômico: a indústria do tabaco, de acordo com reportagem da Associated Press.

Embora a principal fábrica de tabaco do Líbano, localizada a sudeste da capital, Beirute, os funcionários trabalham 'olhando para o relógio', eles mal podem satisfazer a procura de cigarros produzidos localmente.

"Temos sorte que existem sírios no Líbano", disse George Hobeika, um alto funcionário da fábrica de propriedade estatal, que acrescentou que o consumo de algumas marcas locais no Líbano mais do que triplicaram em cinco anos.

O Líbano está hospedando mais de um milhão de refugiados sírios registrados. Extraoficialmente, o número de sírios que fugiram para o Líbano é estimado em perto de dois milhões, e muitos deles são incapazes de encontrar trabalho.

Regie Libanaise des Tabacs et Tombac, estatal libanesa, é a única empresa autorizada a produzir e importar cigarros e tabaco e é dito ser uma rara história de sucesso entre as empresas estatais do país, muitas vezes disfuncionais. É uma das poucas instituições a trazer dinheiro para os cofres do Estado.

Na fábrica Regie, no distrito de Hadath em Beirute, todas as máquinas estão funcionando com capacidade quase máxima e engenheiros italianos estão instalando uma nova máquina que é esperada para impulsionar a produção de 12.000 cigarros por minuto, dentro de semanas.


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quarta-feira, julho 06, 2016

Polícia recolhe cigarros falsificados encontrados em fábrica clandestina

Material foi achado na zona rural de São Sebastião do Paraíso.
Polícia ainda procura pelos donos da fábrica, que estão foragidos.


05 de Julho de 2016

A Polícia Militar e a Receita Federal começaram a recolher nesta terça-feira (5) os 2,2 milhões de maços de cigarros falsificados que foram encontrados em uma fábrica clandestina na zona rural de São Sebastião do Paraíso (MG). Os policiais ainda procuram pelos donos da fábrica. Na linha de produção, foram encontrados até selos falsificados da Receita Federal.
Na entrada da fazenda onde a fábrica funcionava, uma câmera de vigilância foi encontrada escondida entre os galhos das árvores. Segundo a polícia, com o equipamento, a chegada e saída de estranhos era monitorada.
"O monitoramento que eles tinham aqui, que possibilitava a eles verificar quem estava chegando na propriedade, havia uma estrutura aqui de uma quadrilha especializada nesse ramo", disse o tenente da Polícia Militar, José Marcos de Faria.
Uma pessoa que disse ser o caseiro tentou barrar a entrada dos policiais no dia em que a fábrica foi descoberta. Segundo a polícia, ele tinha a função de despistar quem chegasse.
"Ele era responsável por tentar impedir, demorar o máximo possível de qualquer atuação policial no intuito de dar tempo dos outros indivíduos evadirem do local", disse o delegado Tiago Bordini.
A fábrica funcionava em um barracão. Logo na entrada, dezenas de caixas com filtros de cigarros e fumo foram encontradas. Quando os policiais chegaram, a produção estava em andamento. Em um das máquinas era colocado um selo falsificado da Receita Federal.
Selo falsificado da Receita Federal foi encontrado
em fábrica clandestina de cigarros em São
Sebastião do Paraíso (Foto: Reprodução EPTV)

Também foram encontrados dois geradores avaliados em R$ 500 mil cada um. Eles eram mantidos por oito tanques com capacidade para mil litros de diesel cada. Até um sistema de prevenção de incêndio foi feito. Ainda foram encontradas dezenas de caixas prontas para ser distribuídas. Na propriedade, ainda haviam três casas que serviam de alojamento para os funcionários.
"Uma indústria de cigarros, com toda a estrutura, desde o fumo até o produto final, pronto para o comércio. Tudo leva a crer que tinha no mínimo umas 15 pessoas trabalhando aqui no local", completou o tenente da PM.
Fábrica clandestina de cigarros foi encontrada na zona rural de São Sebastião do Paraíso (Foto: Reprodução EPTV)
Para a PM, os criminosos conseguiram fugir pelo matagal. O caseiro foi autuado por falsificação de selo. Ele está preso no Presídio de São Sebastião do Paraíso. Segundo a Receita, houve uma grande sonegação de impostos.
"A carga de impostos sobre o cigarro é uma das mais altas do país, principalmente em questão de controle de saúde, proteção da indústria brasileira, é muito grande", disse o analista tributário da receita federal, Edir Simões Júnior.
http://g1.globo.com/

quarta-feira, junho 29, 2016

Carreras emite um aviso sobre cigarros falsificados no mercado jamaicano.



KINGSTON, Jamaica, 28 de Junho de 2016 - A fabricante de cigarros Carreras diz que está ciente das tentativas das vendas falsificadas dos cigarros Craven 'A'  em toda a ilha.

Um comunicado de imprensa da empresa na terça-feira disse que os produtos falsificados estão sendo vendidos em Kingston e St Andrew, Montego Bay, St James, e na área de Linstead/Bog Walk, área de St.Catherine.

No comunicado é dito que os maços de cigarros falsificados podem ser identificados por uma data de "Melhor se consumido antes de Abril de 2014" e um código de produto que acompanha os maços, com os dígitos: 870240322154.

A data e o código estão localizados na lateral inferior, em preto, em cada maço de cigarros, acrescentou o comunicado.

"Neste momento, recomendamos fortemente que os clientes e consumidores verifiquem se os maços de Craven 'A'  comprados não contenham a data e o código acima mencionados, com pessoas que optam por vender, comprar ou estão na posse do produto falsificado, podendo ser presas e passíveis de serem processadas, sendo este um ato ilegal que viola as disposições da Lei de marcas e patentes.
Nós também recomendamos aos nossos clientes que denunciem à polícia as pessoas que se aproximam com a intenção de venda destes produtos ilícitos", disse a empresa no comunicado.

Ao mesmo tempo, Carreras disse que irá prosseguir vigorosamente e/ou buscar reparação civil (incluindo atribuição de indenizações) contra qualquer pessoa identificada com o comércio de cigarros Craven 'A' falsificados.

http://www.jamaicaobserver.com/

terça-feira, maio 31, 2016

Camboja segue para os avisos gráficos

27 de maio de 2016

Advertências de saúde gráficas em breve terão de ser incluídas em todos os maços de cigarros vendidos no Camboja, que é um dos últimos países da região - juntamente com Laos e Birmânia - a exigir tais advertências, segundo informação do The Cambodia Daily.

O governo anunciou ontem em Phnom Penh numa conferência, que a partir de 23 de julho, os fumantes serão confrontados com uma imagem, quer de um paciente com câncer de pulmão ou de um bebê recém-nascido prejudicado pelo fumo passivo.

Dr. Mom Kong, diretor do Movimento Camboja para a Saúde, um coorganizador da conferência, disse que as imagens terão de cobrir 50% da frente e de trás das embalagens e ser acompanhada de uma mensagem antitabaco que estará escrito em Khmer, fácil de ler, claro e irremovível.

O Ministério da Saúde vai aprovar uma lista de avisos aceitáveis a ​​cada ano.

As novas regras serão apoiadas por multas que variam de quatro milhões de riel (cerca de US$ 1.000) para os fabricantes e importadores a dois milhões de riel para os atacadistas.

Aos fabricantes de cigarros foram dados nove meses para cumprir com os requisitos, definidos em um sub decreto em outubro.

Mark Schwisow, diretor da Agência de Desenvolvimento e Socorro Adventista, que trabalha para reduzir o uso do tabaco no Camboja, disse que as novas advertências serão particularmente importantes para os fumantes rurais, que talvez não tenham recebido muita informação sobre os efeitos nocivos do tabagismo.

"Eu acho que é um passo importante, pois permite que as pessoas compreendam melhor e façam sua própria decisão sobre as implicações do tabagismo", disse ele.

O anúncio vem depois de o Laos aprovar na semana passada um plano para colocar advertências gráficas e mensagens nos maços de cigarros a partir de outubro.

Birmânia deverá exigir embalagens com tais advertências em setembro.

www.tobaccoreporter.com