domingo, novembro 14, 2010
quarta-feira, novembro 10, 2010
Agência regulatória espera que a mudança estimule o abandono do tabagismo
Reuters | 10/11/2010 13:39
Autoridades de saúde norte-americanas apresentaram hoje (10/11) uma proposta para aumentar o tamanho das advertências de saúde nas propagandas de cigarro e tornar obrigatória a adoção de "advertências ilustradas" que mostrem os efeitos do tabagismo à saúde.
A proposta, se aprovada exatamente como está, irá gerar mudanças em todas as embalagens de cigarros vendidas nos Estados Unidos a partir de outubro de 2012. No Brasil, a indústria do fumo é obrigada a incluir imagens de advertência nas embalagens de cigarro desde 2002.
O aumento das exigências nos avisos nos maços de cigarros faz parte de uma lei de junho de 2009, que deu à FDA, a agência que regula alimentos e medicamentos naquele país, poder para regular a multibilionária indústria do tabaco. A FDA pode, por exemplo, banir produtos, limitar as quantidades de nicotina e regular ações de marketing e rotulagem.
A regra proposta agora exige que maços de cigarro e anúncios do produto incluam novos avisos de advertência em letras grandes, que cubram a metade da parte dianteira de cada embalagem, e obriga os produtores a incluir "imagens coloridas que evidenciem as consequências negativas do tabagismo para a saúde".
A FDA aceitará comentários sobre a proposta até 9 de janeiro de 2011. Em junho, serão escolhidas nove imagens negativas entre 36 já selecionadas pelo órgão – as propostas incluem cadáveres, pacientes com câncer e pulmões afetados pelo fumo.
O número de norte-americanos fumantes caiu muito nos últimos 40 anos, mas essa queda diminuiu recentemente, suscitando a reação enérgica das autoridades de saúde. Cerca de 20% da população dos Estados Unidos fumam.
http://ultimosegundo.ig.com.
terça-feira, novembro 09, 2010
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segunda-feira, outubro 04, 2010
Rússia quer proibir propaganda de cigarro até 2012 e fumo em locais públicos até 2015
Meio milhão morre por ano no país por causa do tabaco; meta é reduzir fumantes em um quarto
MOSCOU - A publicidade de cigarro na Rússia, onde mais de metade dos adultos tem esse vício, deve ser proibida em 2012, e o fumo em locais públicos deve ser banido em 2015, informou o serviço de imprensa do governo nesta segunda-feira, 4. Os anúncios sobre o tema em outdoors já foram eliminados em 2007.
Cerca de meio milhão de pessoas morrem por ano no país em decorrência do tabaco. Segundo a ONU, a população russa deve encolher de 142 milhões para 116 milhões em 2050. Além do tabagismo, o alcoolismo, a aids, a poluição e a pobreza estão entre os fatores que levam a mortes prematuras e desencorajam nascimentos na Rússia.
O primeiro-ministro Vladimir Putin aprovou o programa antitabagismo no dia 23 de setembro, cuja meta é reduzir em um quarto o número de fumantes adultos entre 2010 e 2015, além de diminuir as doenças e as mortes relacionadas ao cigarro.
A publicidade do cigarro - atualmente, só permitida em alguns meios de comunicação impressos - seria proibida em 2012, de acordo com o extenso documento publicado no site oficial www.government.ru.
O programa também propõe a proibição, até 2015, do fumo em locais públicos, como escritórios, cinemas, ônibus e trens de longa distância. Apesar da proposta de proibição total em espaços fechados, o documento afirma que bares e restaurantes - a maioria dos que ainda não têm áreas para não-fumantes - poderiam ser excluídos.
Cerca de 80% dos russos são expostos por dia ao fumo passivo e 40% das mulheres fumantes mantêm o hábito durante a gravidez, revela o documento. O caso de amor da Rússia com o tabaco - onde muitos cigarros ocidentais custam apenas 50 rublos (R$ 2,77) o pacote - vai ser difícil de dissolver.
Em 1990, a falta de cigarros nacionais levou a uma "rebelião do tabaco" nas ruas das maiores cidades do país, obrigando o então governo soviético a apelar para uma transferência internacional de emergência.
Em junho, o Ministério da Saúde local forçou os fabricantes a colocar mensagens antifumo nos maços de cigarro, alertando sobre câncer de pulmão, rugas e impotência - normas similares às da União Europeia.
A Rússia continua sendo um dos maiores consumidores de cigarro do mundo, mas seu mercado nacional é dominado por um oligopólio das empresas Japan Tobacco Inc., Philip Morris International e British American Tobacco PLC. Cerca de 409 bilhões de cigarros foram produzidos na Rússia no ano passado, segundo a Associação de Produtores de Tabaco.
www.estadao.com.br
quinta-feira, setembro 30, 2010
(AFP) – há 3 dias
BRUXELAS — A Comissão Europeia anunciou nesta segunda-feira ter assinado um acordo com a fabricante britânica Imperial Tobacco para lutar contra o contrabando e a falsificação de cigarros.
Segundo o acordo, a Imperial Tobacco concederá à Comissão e aos Estados da União Europeia (UE) 300 milhões de dólares durante os próximos 20 anos para a luta contra as fraudes, destacou Bruxelas.
A empresa também vai trocar informações com a UE, além de reforçar os procedimentos de seleção e vigilância dos clientes e os sistemas de localização de produtos.
Em julho a Comissão Europeia anunciou um acordo similar com a número dois do setor, a British American Tobacco (BAT).
(AFP) – Há 1 dia
JACARTA — Grupos de rock como The Smashing Pumpkins e Stereophonics foram convidados por associações de combate ao tabaco a boicotar um festival na Indonésia que é patrocinado por uma marca de cigarro.
"Como o evento é financiado por um fabricante de cigarros, todo grupo que participar nele deve saber que contribui para estimular os jovens ao consumo", denunciou Matthew L. Myers, presidente da Campaign for Tobacco-Free Kids, que tem sede nos Estados Unidos.
A Campaign integra uma rede de associações internacionais que pede a 14 grupos estrangeiros, entre eles o MUTEMATH e o Dashboard Confessional, o cancelamento da participação no Java Rockin'Land, programado para outubro em Jacarta, que se apresenta como o maior festival de rock do sudeste da Ásia.
O evento é patrocinado pela Gudang Garam, uma das principais marcas de cigarro da Indonésia.
Mais de 60% dos homens fumam na Indonésia, a quarta maior população do planeta, com 240 milhões de habitantes.
"Quase não há política de controle do tabaco, o que faz com que o país seja um paraíso para os fabricantes de cigarros" denunciaram recentemente Simon Chapman e Becky Freeman, da Faculdade de Saúde Pública de Sydney.
Esta polêmica não é novidade na Indonésia. Durante os últimos dois anos, as cantoras americanas Alicia Keys e Kelly Clarkson se recusaram a cantar em shows patrocinados por marcas de cigarros.
sexta-feira, setembro 24, 2010
24 de setembro de 2010 • 10h43
O Egito, um paraíso para dez milhões de fumantes que consomem mais de 75 bilhões de cigarros por ano, acaba de declarar guerra ao cigarro com uma drástica alta dos impostos e a proibição de se fumar em lugares públicos.
As novas medidas já estavam incluídas em uma lei aprovada pelo Parlamento egípcio em junho de 2007, mas sua aplicação, adiada durante meses, só começou agora com poucas demonstrações de entusiasmo nas ruas.
Indiferentes à alta de 40% no preço do cigarro, dezenas de fumantes rodeiam um pequeno quiosque em um bairro do centro de Cairo, onde Karim Ashraf, um jovem de 23 anos vende cigarros sem parar.
"A única coisa que mudou é que agora os clientes compram mais cigarros a varejo", disse Ashraf à Agência Efe. Ele explicou que o aumento dos preços atingiu todas as marcas, inclusive Cleopatra, a mais barata e popular, que passou de 2,75 para 4,25 libras egípcias.
A batalha do Governo contra o cigarro não tem apenas o objetivo de fazer com que milhares de pessoas deixem de fumar através do aumento dos preços, mas também proibir o fumo em prédios e meios de transportes públicos.
Até a entrada em vigor da nova lei esta semana, 70% dos egípcios foram fumantes passivos durante anos em ambientes fechados e meios de transporte públicos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Acabar com o cigarro em hospitais, ônibus e demais locais é apenas um dos desafios de uma iniciativa que nasceu em 2008 com a inserção da imagem de um homem ligado a aparelhos e a advertência que fumar mata nas embalagens de cigarros.
"Era Hamdy Balala", afirma Ashraf, lembrando que o homem da imagem processou o Ministério da Saúde por manipular uma fotografia que acabou gerando piadas entre os egípcios, pois "Balala está vivo e continua sendo um fumante convicto", conta, entre gargalhadas, o vendedor.
Desde então a campanha antifumo desperta a desconfiança de fumantes como Said Ali, de 67 anos, que deu sua primeira tragada há 50 anos entre amigos de escola e que não acredita em outros dos alertas, de que o cigarro causa impotência.
"Durante este tempo fumei um maço por dia" e nunca tive este tipo de problema, comenta Ali, que toma Viagra para ajudar no desempenho sexual e depois fuma para tirar o gosto do medicamento da boca.
Os motoristas de ônibus públicos também estão preocupados, pois sabem que será difícil controlar os passageiros indisciplinados.
"Quando alguém se negar a apagar o cigarro, pararei o ônibus e pedirei a essa pessoa que desça", diz o motorista Zabet Jamis, que se considera um fumante passivo após anos de convivência com a fumaça de seus passageiros e que espera que a nova lei faça com que muitos fumantes deixem o cigarro.
Se não for por convicção, alguns egípcios terão que se privar do cigarro pelo menos pelo medo das multas, que variam entre 50 e 100 libras egípcias para os fumantes e entre mil e 20 mil libras para os responsáveis pelos lugares onde a lei não for respeitada.
Para garantir o cumprimento da lei, o Governo anunciou que funcionários da unidade antitabaco do Ministério da Saúde percorrerão ônibus e dependências administrativas em busca de infratores.
Saleh, um metalúrgico de 34 anos, não se preocupa com a proibição. "Nunca fumei no ônibus. É prejudicial para mim, mas não quero que também seja para os outros", diz enquanto acende um charuto.
As medidas coercitivas, segundo ele, não estimularão seu desejo de parar de fumar. "A verdadeira motivação eu tenho em casa e é minha filha de três anos, que sempre pega a embalagem de cigarro e joga pela janela", conclui.
http://noticias.terra.com.br/
quarta-feira, setembro 22, 2010
sexta-feira, setembro 17, 2010
terça-feira, setembro 07, 2010
quinta-feira, agosto 26, 2010
Cuba retira subsídio de cigarros
Governo diz que produto 'não pode ser considerado um gênero de primeira necessidade'
HAVANA - Autoridades cubanas anunciaram na quarta-feira, 25, que a venda de cigarro não será mais subsidiada, uma vez que o produto "não pode ser considerado um gênero de primeira necessidade".
A medida foi interpretada como mais uma tentativa do líder cubano Raúl Castro de manter as contas da economia socialista sob controle. Até ontem, os cubanos com mais de 54 anos recebiam quatro maços de cigarros pelo equivalente a US$ 0,38. Muitos idosos trocavam os cigarros por dinheiro no mercado paralelo, já que o produto vale US$ 0,90 fora do "livreto de racionamento".
A medida afeta até não fumantes, que compravam os cigarros a baixo custo e os revendiam para aumentar a receita. "Me sinto insultado, é mais uma coisa que estão tirando de nós", disse Angela Jimenez, que recebe uma pensão mensal equivalente a US$ 10.
Com informações das agências Reuters e BBC