Coréia do Sul revisa avisos de saúde
14/04/2020
O Ministério da Saúde da Coréia do Sul está revisando as imagens usadas nas embalagens de cigarros para desencorajar o fumo.
Nove das 12 fotos atualmente usadas serão substituídas; "As imagens de aviso que demonstram maior risco de câncer de laringe, disfunção sexual e perigos decorrentes do cigarro eletrônico serão mantidas", segundo a Agência de Notícias Yonhap. "As imagens que mostram uma maior chance de os fumantes contraírem câncer de pulmão e oral, doenças cardíacas, derrame e morte precoce devem ser alteradas, além de imagens que destacam os perigos do fumo passivo e do fumo durante a gravidez".
As novas imagens entrarão em vigor em 23 de dezembro e permanecerão em vigor por dois anos.
De acordo com os regulamentos atuais, 75% de um maço de cigarros devem ser cobertos por imagens e textos de aviso e devem ser revisados a cada dois anos.
https://tobaccoreporter.com/
quinta-feira, abril 16, 2020
quarta-feira, abril 15, 2020
JTI anuncia investimento de R$ 75 milhões no Sul
Aporte será realizado em Santa Cruz do Sul e confirma planos de crescimento da multinacional no Brasil
13/04/2020 11:00
Em um cenário de crise e incertezas, a Japan Tobacco International (JTI) anuncia um grande investimento no Brasil. A multinacional japonesa do setor de tabaco e cigarro vai injetar cerca de R$ 75 milhões em sua fábrica de cigarros no município de Santa Cruz do Sul (RS) e trazer ao país o processo primário de fabricação de cigarros. Atualmente, esse processo é feito na fábrica da JTI na Alemanha, mas a expectativa é que, em junho de 2021, ele já seja realizado no Brasil. Essa etapa converte as folhas dos diferentes tipos de tabaco (Virgínia, Burley e Oriental) em misturas de tabaco desfiado, de acordo com receitas específicas para a posterior fabricação dos cigarros. Isso envolve a umidificação do tabaco para manipulação, secagem para a produção final, ampliando certas partes e tostando outras.
O investimento será para a compra e instalação do maquinário e irá criar dez novas vagas de trabalho - que se somam aos 100 colaboradores que já trabalham na fábrica.
"Com a chegada do processo primário, seremos a primeira operação da JTI a ter toda a cadeia do produto, desde a pesquisa até a venda ao consumidor. O primário era o elo que faltava na cadeia brasileira", anuncia Flavio Goulart, diretor de assuntos corporativos e comunicação, ressaltando que, em 2018, a companhia já havia realizado um aporte de R$ 85 milhões na região para a implementação de sua fábrica de cigarros.
Entre os benefícios do investimento da JTI no país estão a agilidade na produção de cigarros para atender às demandas internas e de exportação, maior utilização do tabaco nacional e redução significativa de custos de logística, pois o tabaco não precisa ser exportado para ser desfiado na Alemanha antes de retornar ao Brasil. "O investimento contribuirá não apenas para o apoio à agenda de negócios da empresa a longo prazo, mas também para o processo de recuperação da economia da região após este momento difícil que todos estão passando", complementa Goulart.
No Brasil, a JTI tem mais de 1 mil funcionários em 10 estados, além do Distrito Federal. A operação contempla a produção de tabaco – por meio de 11 mil produtores integrados no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul – compra, processamento e exportação de tabaco, fabricação, venda e distribuição de cigarros em 16 estados. As marcas comercializadas são Winston e Camel.
https://amanha.com.br/
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