sábado, maio 31, 2014

Governo proíbe fumo em locais fechados e veta qualquer propaganda de cigarros

De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a regulamentação visa a desestimular ainda mais o tabagismo

Estadão Conteúdo
31/05/2014 13:18:00
Atualizado em 31/05/2014 13:59:13

Dois anos e meio depois de a Lei Antifumo ser publicada, a presidenta Dilma Rousseff assinou hoje (31), no Dia Mundial sem Tabaco, o decreto que regulamenta a norma e proíbe o fumo em locais fechados e de uso coletivo, extingue os chamados fumódromos, veta qualquer propaganda de cigarro no país e amplia o tamanho dos alertas nas embalagens do produto.

A regra, que será publicada no Diário Oficial da União na próxima segunda-feira (2), entra em vigor em dezembro. De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a regulamentação visa a desestimular ainda mais o tabagismo e proteger as pessoas que não fazem uso do cigarro.

Pela regulamentação, será proibido o consumo de cigarro, cigarrilhas, charutos, cachimbos e outros produtos considerados fumígenos, como os narguilés, em locais públicos de uso coletivo, total ou parcialmente fechado, incluindo áreas com toldos, divisórias, além de espaços que tenham teto e parede em qualquer um dos lados.

“Para ser mais preciso, naquela varanda do restaurante que tem cobertura, no toldo da banca de jornal, na cobertura do ponto de ônibus, em todos os locais que são fechados por uma parede ou face, estará proibido o fumo se [o espaço] for de uso coletivo”, exemplificou Chioro.

A regulamentação também estabelece que os produtos fumígenos só poderão ficar expostos no interior dos estabelecimentos de venda. Esses locais serão obrigados a afixar mensagens de advertência sobre os malefícios do cigarro. “Aqueles displays com propaganda que ficam dentro dos estabelecimentos ficam proibidos. O máximo que poderá haver é a exposição das embalagens. [Nesses displays], 20% dessa área de exposição deverão estar claramente identificando as mensagens de advertência, a proibição para venda a menores de 18 anos e o preço”, disse o ministro. No caso das embalagens, a regulamentação determina que as mensagens de advertência ocupem 100% da parte de trás. A partir de 2016, as empresas deverão incluir o texto também na parte frontal, ocupando 30% do espaço do maço.

“O Brasil tem feito a lição de casa, mas a gente não pode se satisfazer com os dados que [mostram que] estamos melhor que Argentina, Chile, porque a carga de doença e sofrimento relacionado ao tabaco é extremamente importante”, disse Chioro. Segundo dados do Ministério da Saúde, só no ano passado, o tratamento das doenças relacionados ao cigarro custou R$ 1,4 bilhão ao Sistema Único de Saúde (SUS).

“Quando contamos as diárias associadas a essas doenças, como acidente vascular cerebral, infarto, as neoplasias de pulmão, boca e laringe, além das doenças respiratórias, como enfisemas, em 2013, foram R$ 1,4 milhão em diárias de internação hospitalar no SUS”, destacou o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa.

Segundo Chioro, a política brasileira antifumo, iniciada em 1988, com as advertências sobre os males ocasionados pelo cigarro, depois intensificada com a Lei Antifumo, publicada em 2011, tem reduzido o uso do tabaco no país. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 11,3% dos adultos brasileiros que vivem nas capitais fumam. Em 2006, o índice era 15,7%.

A proporção de adultos que fumam 20 cigarros ou mais em um dia também diminuiu, passando de 4,6% para 3,4% nos últimos oito anos. Com a regulamentação, o governo espera reduzir, até 2021, a menos de 10% o percentual da população de adultos fumantes.

“Queremos baixar a prevalência do tabagismo para um dígito. E estamos no caminho. Com essas medidas que foram tomadas, nossas expectativas é que, mantendo a tendência de queda, em 2021, tenhamos menos de 10% de adultos como tabagistas”, disse Jarbas Barbosa.

O secretário ressaltou a importância das campanhas contra o cigarro, já que aqueles fumantes que deixam a dependência passam a ter uma vida mais saudável e há a queda dos gastos públicos com tratamentos das doenças relacionadas ao tabagismo.

“O efeito do risco de problema cardiovascular é quase imediato quando a pessoa deixa de fumar, começa dias depois que a pessoa cessa o [uso do] cigarro. Por isso, é importante não se considerar o fumante como uma causa perdida. Todo abandono do cigarro traz um benefício individual e ao sistema de saúde”, frisou Barbosa.

Pela regulamentação, o fumante não será alvo da lei, mas os estabelecimentos comerciais serão responsáveis por garantir o cumprimento das normas. “O responsável pelo estabelecimento, se não conseguir fazer o convencimento, deverá chamar a força policial para cumprir a lei”, disse o ministro. Em caso de desrespeito à norma, o estabelecimento pode ser advertido, multado, interditado e até perder a autorização para funcionamento.

As multas variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão, dependendo da natureza da infração, que vai variar de leve, grave ou gravíssima ou reincidência. A fiscalização do cumprimento da lei será de responsabilidade das vigilâncias sanitárias dos estados e municípios.

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terça-feira, maio 27, 2014

Nova fábrica inicia produção no Nepal 

27 de maio de 2014

Surya Nepal iniciou a produção em sua nova fábrica de cigarros em Seratar, no distrito de Tanahun, de acordo com informação do Republica.

A empresa investiu Rs4.5 bilhões na fábrica, que emprega cerca de 200 pessoas e que é definida em 145 ropani (7,3 ha).

Atualmente, a fábrica está funcionando 16 horas por dia em dois turnos, mas o plano é para operá-la o tempo todo. "Podemos produzir 10 milhões de unidades de cigarros por dia, operando a fábrica por 16 horas", disse Ravi KC, vice-presidente corporativo de Surya Nepal.

A empresa vinha produzindo cigarros a partir de sua fábrica em Simara nos últimos 22 anos, mas a nova fábrica é a primeira a ser construída nas regiões montanhosas.

Industriais locais dizem que a abertura de uma fábrica grande como esta no oeste do Nepal vai incentivar outros investidores a abrir fábricas em Pokhara e áreas circunvizinhas.

www.tobaccoreporter.com

quinta-feira, maio 22, 2014

PT HM Sampoerna Tbk anuncia decisão de reestruturar as operações de fabricação manual de cigarros na Indonésia

16 de maio de 2014

   
Surabaya, 16 de Maio de 2014: PT HM Sampoerna Tbk. ( Sampoerna ) anunciou hoje aos seus empregados a decisão de reestruturar suas operações de manufaturamento de cigarros kretek, enrolados à mão. A empresa decidiu descontinuar a produção em suas fábricas em Jember e Lumajang em 31 de maio de 2014, enquanto, ao mesmo tempo, continuar a concentrar a sua produção nas 5 restantes instalações de produção, em Surabaya ( Rungkut I, Rungkut II e Taman Sampoerna ), Malang e Probolinggo. Infelizmente, esta reestruturação significa que cerca de 4.900 funcionários das instalações fabris de Jember e Lumajang serão impactados pela paralisação.

"Esta é uma decisão extremamente difícil para a gestão. Entendemos que esta é uma notícia lamentável para todos os nossos funcionários , particularmente aqueles que são diretamente afetados nas instalações de Jember e Lumajang. Nossa prioridade hoje é de proporcionar-lhes o melhor apoio possível e assistência durante esta fase difícil. As pessoas afetadas por esta decisão irão receber indenizações acima dos requisitos legais, inclusive bônus Idul Fitri (THR). Além disso, vamos dar-lhes oportunidade de participar do programa de formação em empreendedorismo para auxiliá-los na busca de novas fontes de renda", disse Maharani Subandhi , Secretária Corporativa de Sampoerna .

Sampoerna vai oferecer programas de treinamentos abrangentes que consistem em treinamento motivacional, gestão financeira e profissional. Estes programas destinam-se a desenvolver as capacidades dos trabalhadores e melhorar as suas competências empresariais e a capacidade de lidar por um momento tão difícil.

"A decisão de reestruturar nossas operações de fabricação de cigarros Kretek enrolados à mão na Indonésia veio como resultado do declínio contínuo deste segmento, que atingiu participação de mercado de 23,1% em 2013 ante os 30,4 % de 2009, atribuível à mudanças nas preferências dos consumidores adultos de cigarros enrolados à mão para os cigarros com filtro feitos à máquina. Mais especificamente, a queda em 2013 foi sem precedentes e posou um impacto significativo para o desempenho das marcas enroladas à mão da Sampoerna, cujos volumes caíram 13% em 2013. Os volumes totais da indústria dos cigarros manuais continuaram a diminuir no primeiro trimestre de 2014 em 16,1 %. Não prevemos que a tendência neste segmento seja revertida em um futuro próximo ", acrescentou Subandhi.

A decisão de fechar as duas fábricas da Sampoerna é a última opção disponível que tem sido bem avaliada, a fim de garantir um ambiente de trabalho estável e sustentável e de negócios, tanto para a empresa, como para os funcionários globais de produção manual da Sampoerna .

"Apesar do fechamento das instalações de Jember e Lumajang, vamos manter o foco e atenção; Sampoerna continuará empenhada em manter a sua posição de liderança na indústria de cigarros da Indonésia, produzindo e fornecendo produtos de alta qualidade aos consumidores adultos, incluindo o fortalecimento de nossa posição como um centro de exportação para a região Ásia-Pacífico nos próximos anos. Especificamente nas áreas de Jember e Lumajang, continuamos a comprar e buscar grandes quantidades de tabaco local para uso em nossos produtos, apoiando a economia local. A empresa também continua empenhada em operar na Indonésia com mais de 33.500 funcionários que trabalham em 5 fábricas de cigarros kretek enrolados à mão, duas unidades de fabricação feitos à máquina, e 105 escritórios de vendas em toda Indonésia ", concluiu a Sra. Subandhi.

Do site de PHILIP MORRIS INTERNATIONAL
http://www.pmi.com/eng/media_center/press_releases/Pages/pt_hm_sampoerna_tbk.aspx