quinta-feira, novembro 18, 2010

Escócia de olho em embalagens genéricas.

15 de Novembro de 2010 - O desejo de introduzir embalagens genéricas (plain packaging) para os cigarros na Escócia levou convites do poder do Controle ao Tabaco ao paralmento escocês, informa reportagem de Tristan Stewart-Robertson para o Herald Scotland.

O Partido Nacional Escocês acompanha de perto o movimento na Austrália pela introdução de embalagens simples para os cigarros.

No entanto, qualquer tentativa de mudança para essas embalagens, teria de enfrentar um grande obstáculo, pois o controle do tabagismo ainda é um assunto reservado para Westminster, o parlamento do Reino Unido.

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terça-feira, novembro 16, 2010

China busca reduzir seu portfolio de marcas de cigarros.

11 de Novembro de 2010 - The China National Tobacco Corp planeja cortar o número de marcas de cigarros nacionais para menos de 20 até 2015, numa tentativa de competir com rivais estrangeiros, informa reportagem de Tu Lei para o Global Times.

Alcançar esta meta significa eliminar mais de 80 marcas em cinco anos.

Parte do plano é a disputa entre duas marcas, Double Happiness e Hill of the Red Pagoda, contra os cigarros Marlboro, Virginia Slims e Parliament.

O objetivo é que cada uma dessas marcas cheguem a atingir 5 milhões de caixas vendidas (cada caixa com 50.000 cigarros) anualmente até 2015, o que é ambicioso, já que as vendas no ano passado da marca Double Happiness atingiram 1,64 milhão de caixas e os de Hill of the Red Pagoda, 2,17 milhões.

No início deste ano, o chefe da CNTC, Jiang Chenkang, disse: "Melhorar a competitividade de toda a indústria é o nosso objetivo".

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segunda-feira, novembro 15, 2010



























Fabricantes de cigarros buscam novas tecnologias.

The Wall street Journal, 15 de Novembro de 2010
Por Yoree Koh


O aumento no preço dos cigarros no Japão no mês passado provocou uma queda acentuada de vendas, obrigando os fabricantes a escavar profundamente sua imaginação para virem à tona com produtos inovadores.

British American Tobacco, informou na segunda-feira passada que irá começar a vender Kent Boost Menthol 1, um novo cigarro destinado a intensificar o gosto do mentol. A unidade contém uma cápsula com uma pequena bola almofadada azul na parte frontal, que é introduzido na boca do fumante, liberando uma segunda explosão de mentol, enquanto o cigarro é fumado. A segunda maior fabricante de cigarros do mundo disse que este é o primeiro cigarro do mundo contendo 1mg a usar uma cápsula. Cada embalagem de Kent Boost será vendida a 410 yen.

Em uma apresentação aos jornalistas, Naresh Sethi, chefe-executivo da BAT disse que a companhia pretende utilizá-lo como forma de atingir uma fatia maior de participação de mercado em 2011.

Kent Boost, que também possui uma nova e brilhante embalagem, tem preferência dos japoneses, que adoram produtos mentolados. O chefe-executivo da BAT foi duramente pressionado a explicar porque os japoneses fumantes têm uma predileção pelo mentol, enquanto nas proximidades, os sul-coreanos o rejeitam.

Sheti arriscou um palpite: "Eu acho que a razão poderia ser a saúde do consumidor consciente japonês, que larga os cigarros full-flavor e passa para o low-tar e, no intuito de buscar alguma compensação, começa a buscar alternativas como o mentol," disse ele.

Kent Boost Menthol 1, à venda à partir de 6 de Dezembro no Japão.

Paquistão: Imagens de advertências terão tamanho aumentado.

15 de Novembro de 2010 - O governo do Paquistão em breve aumentará o tamanho das advertências gráficas nas embalagens de cigarros, de 30% de superfície para 50%, segundo reportagem do Plus News Pakistan.

O anúncio foi feito pelo diretor-geral da Célula de Controle do Tabaco do Ministério da Saúde, Yusuf Khan, enquanto falava em um workshop sobre a proibição da publicidade ao tabaco, promoções e patrocínios.

Khan disse que as medidas tomadas foram em consonância com as obrigações do Paquistão no âmbito da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da OMS.

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Trabalhadores fabricando cigarros em East Java, Indonésia. O país não assinou o tratado global anti-tabagismo.

GIGANTES DO CIGARRO EM LUTA MUNDIAL SOBRE REGRAS MAIS RÍGIDAS

The New York Times, 14 de Novembro de 2010
Por Duff Wilson

À medida que as vendas para países em desenvolvimento se tornam cada vez mais importantes para as gigantes companhias de tabaco, elas estão intensificando os esforços ao redor do mundo para lutar contra duras restrições sobre a comercialização de cigarros.

Empresas como Philip Morris International e British American Tobacco estão contestando os limites de publicidade na Grã-Bretanha, maiores avisos gráficos de saúde na América do Sul e impostos mais elevados para os cigarros nas Filipinas e no México.
Elas também estão gastando bilhões de dólares em lobby e campanhas de marketing na África e Ásia e, em um caso na Austrália.

A indústria aumentou seus esforços no avanço de uma reunião no Uruguai nesta semana, por funcionários da saúde pública de 171 nações, que pretendem moldar orientações para impor um tratado mundial anti-tabagismo.

Este ano, Philip Morris International processou o governo do Uruguai, dizendo que suas regras para o tabaco eram excessivas. Oficiais da Organização Mundial da Saúde dizem que a ação representa um esforço da indústria para intimidar o país, assim como outras nações que participaram na conferência, que estão considerando rigorosos os requisitos de comercialização do tabaco.

A lei no Uruguai determina que as advertências de saúde cubram 80% das embalagens de cigarros.

Também os limites de cada marca, como a Marlboro, a um design por embalagem, de modo que características alternativas não enganem os fumantes, fazendo-os pensar que os produtos são menos nocivos.

A ação contra o Uruguai, chegou ao Banco Mundial em Washington, pedindo indenização não especificada por lucros cessantes.

"Eles estão usando o litigioso para ameaçar países de baixa e média renda", diz o Dr.Douglas Bettcher, diretor da Iniciativa Livre do Tabaco, da OMS. O produto interno bruto do Uruguai é a metade do tamanho dos US$ 66 bilhões em vendas anuais da companhia.

Peter Nixon, vice-presidente e porta-voz da Philip Morris International, disse que a companhia está cumprindo com as leis de marketing de cada país ao vender um produto legal para consumidores adultos.

Ele disse que as ações judiciais da empresa são destinadas a combater o que acham ser "excessos" de regulamentos, e para proteger sua marca e direitos de propriedade comercial.

As companhias de cigarros estão procurando agressivamente por novos fumantes nos países em desenvolvimento, disse o Dr.Bettcher, para repor aqueles que estão parando de fumar ou morrendo nos Estados Unidos e na Europa, onde as taxas de fumantes caíram vertiginosamente. As vendas de cigarros em todo o mundo estão subindo 2% ao ano.

Mas o número de países que adotaram regras mais rígidas, assim como o tratado global, ressaltam a largura do campo de batalha entre o tabaco e os interesses da saúde pública em arenas legais e políticas da América Latina à África e Ásia.

As companhias de cigarros trabalham juntas para combater algumas políticas rígidas e seguem caminhos separados uma das outras. Por exemplo, Philip Morris USA, uma divisão da Altria Group, ajudou a negociar e apoiar a legislação anti-tabaco aprovada pelo Congresso no ano passado, mas não participou de uma ação movida por R.J.Reynolds, Lorillard e outras empresas contra a agência FDA. Até agora, não está protestando as novas regras da agência, propostas na última semana, em que exige imagens gráficas com advertências sanitárias para os maços de cigarros.

Mas Philip Morris International, a empresa que se separou da Altria em 2008, para expandir a presença da companhia em mercados externos, tem sido especialmente agressiva na luta contra novas restrições no exterior.

Não só processou o Uruguai, mas também o Brasil, argumentando que as imagens que o governo coloca nas embalagens de cigarros não retratam fielmente os efeitos do tabagismo na saúde, e caluniam as empresas de tabaco. As fotos retratam mais grotescamente os efeitos na saúde do que o recomendado nas imagens menores dos Estados Unidos, incluindo uma que apresenta um feto com a advertência de que fumar pode causar aborto espontâneo.

Na Irlanda e na Noruega, subsidiárias da Philip Morris estão processando sobre as proibições de exposições dos produtos nas lojas.

Na Austrália, onde o governo anunciou um plano que exige que as embalagens de cigarros sejam brancas ou marrons, em comum, para torná-las menos atraentes aos compradores, um oficial da Philip Morris dirigiu-se em oposição a uma campanha na mídia durante as últimas eleições federais, segundo documentos obtidos por um programa televisivo australiano, e posteriormente obtidos pelo The New York times.

A campanha de US$ 5 milhões, destinada a vir de pequenos donos de lojas, também foi parcialmente financiada pela British American Tobacco e Imperial Tobacco. O oficial da Philip Morris aprovou estratégias, orçamentos, compra de anúncios e entrevistas para a mídia, segundo os documentos.

Nixon disse que Philip Morris não fez segredo do seu financiamento. "Nós temos ajudado, não temos controlado", disse.

Nixon e Philip Morris admitem que fumar é prejudicial e apóia "razoavelmente" os regulamentos onde eles não existem.

"As embalagens definitivamente precisam de advertências da saúde, mas tenho que ser um tanto razoável", disse ele. "Nós pensamos que 50% seja razoável. Uma vez que você levar a 80%, não há espaço para mostrar a marca. Nós pensamos que isto está indo longe demais."

Por estes dias, em tribunais de todo o mundo, as gigantes do tabaco encontravam-se na defensiva, muito mais do que jogando no ataque. A OMS e seu tratado, encorajam os governos e indivíduos a tomarem medidas legais contra as empresas de cigarros, que têm encontrado um número crescente de processos de fumantes no Brasil, Canadá, Israel, Itália, Nigéria, Polônia e Turquia.

Mas em outras partes do mundo, notavelmente na Indonésia, o quinto maior mercado de cigarros do mundo, que tem pouca regulação, as empresas de cigarros fazem publicidade de seus produtos de forma totalmente proibida em outros lugares. No país, os anúncios de cigarros são veiculados na TV e antes dos filmes, as rodovias possuem pontos de outdoors, empresas apelam para crianças através de shows e eventos esportivos, personagens de desenhos animados adornam embalagens e lojas vendem para as crianças.

Autoridades indonésias disseram que dependem do trabalho do tabaco, bem como as receitas provenientes dos impostos sobre o consumo de cigarros. Somente da Philip Morris Internacional, a Indonésia recebe US$ 2,5 bilhões anualmente.

"Nos Estados Unidos, eles derrubam outdoors, não concordam em patrocinar eventos musicais, não usam mais o cowboy da Marlboro", disse Matthew L.Myers, presidente da Campanha para Crianças Livres do Tabaco, com sede em Washington. "Eles agora fazem todas essas coisas no exterior."

A segunda maior fabricante de cigarros do mundo, British American Tobacco, com US$ 4,4 bilhões de lucros em US$ 23 bilhões de vendas no ano terminado em 30 de junho, está gastando milhões de dólares contra medidas de saúde contra o tabagismo, como a política do ar livre do tabaco na União Européia.

Um vídeo no site da empresa diz que alguns dos métodos comprovados de reduzir o tabagismo - como impostos e proibições de exibição - incentivam um mercado negro de cigarros e que, por sua vez, pode financiar drogas, sexo e traficantes de armas e terroristas.

O vídeo, de seis minutos, em que os atores desempenham gangster, um com sotaque da Europa Oriental, conclui: "só se beneficiam os criminosos".

A conferência iniciada na segunda-feira em Punta del Este, no Uruguai, vai tentar somar termos específicos para um tratado de saúde pública conhecida como Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, que, desde 2003 tem sido ratificado por 171 nações. Ela acabaria por obrigar os seus partidos a impor controles mais rígidos sobre os ingredientes do tabaco, acondicionamento e comercialização, ampliar os programas de cessação e de lugares livres de tabaco e aumentar os impostos - táticas comprovadas contra o tabagismo.

O presidente George W.Bush assinou o tratado em 2004, mas não o enviou para o Senado, onde o voto de dois terços é necessário para a ratificação. O presidente Obama espera apresentá-lo ao Senado no próximo ano, disse um porta-voz da Casa Branca na quinta-feira.

Uma recomendação de ataques de produtores de tabaco seria limitar ou proibir o uso de aditivos populares, como o alcaçuz e o chocolate, para mistura no tabaco, que respondem por mais da metade das vendas mundiais.

A Associação Internacional de Fumicultores diz que poderá ameaçar os fabricantes do tabaco burley, uma folha que é tratada com aditivos adoçados, custando milhões aos agricultores, seus empregos e devastando mundialmente a economia.

"Nós todos sabemos que o verdadeiro objetivo aqui é eliminar o consumo de tabaco", diz Roger Quarles, um produtor de Kentucky e presidente da associação.

Aubrey Belford contribuiu com a reportagem.

domingo, novembro 14, 2010

RJ Reynolds usa Las Vegas para promover Camel

Joe Camel pode ter sido mandado para o pasto, mas seu espírito continua a viver na mais nova campanha de marketing de R.J.Reynolds, que novamente tenta a diversão e rebeldia para os cigarros Camel, uma atração para os jovens. A nova campanha usa cinicamente os nomes e imagens de destinos na moda dos EUA, incluindo Seattle, Austin, San Francisco, Las Vegas, New Orleans e o distrito Brooklyn/Williamsburg. A companhia disse que vai vender as embalagens de edição limitada de Camel em dezembro e janeiro.


The New York Times, domingo 14 de novembro de 2010.
PR Newswire


R.J.Reynolds está lançando embalagens de edição especial dos cigarros Camel, mostrando imagens de cidades que possuem uma imagem hip - botando fogo nos grupos anti-tabagistas que alegam o foco de campanha aos jovens.

As embalagens usam nomes e imagens de lugares incluindo Seattle, Austin, San Francisco, Las Vegas e o bairro Williamsburg nos arredores do Brooklyn.

“Some call it the most famous hipster neighborhood,” está escrito na embalagem de Williamsburg. “But it’s not about hip. It’s about breaking free. It’s about last call, a sloppy kiss goodbye and a solo saunter to a rock show in an abandoned building.”

Matthew L. Myers, presidente da Campanha para Crianças Livres do Tabaco, com sede em Washington, exige que a empresa retire as embalagens do mercado. "É muito preocupante RJR estar usando o bom nome e reputação destas grandes cidades americanas para comercializar cigarros, que viciam e matam, especialmente de uma maneira descarada, com apelo às crianças," disse ele em um comunicado nesta sexta-feira.

"Certamente os cidadãos e líderes destas cidades não querem ser associados com um produto que mata mais de 400.000 americanos todos os anos. RJR mostrou verdadeiramente vergonhosa desconsideração, pela morte e sofrimento que seus produtos causam, chamando esta campanha uma 'celebração' dos locais envolvidos."

Vince Willmore, porta-voz da Campanha para Crianças Livres do Tabaco, disse que procuradores-gerais estaduais poderão adotar medidas contra a empresa segundo um acordo de 1998. Foi dito: "Nenhum fabricante participante poderá tomar qualquer ação, direta ou indiretamente, para focar publicidade, promoção ou comercialização de produtos de tabacos aos jovens em quaisquer Estados da Nação."

Os estados têm forçado R.J.Reynolds a parar com outras campanhas de marketing orientadas à juventude, disse Willmore, incluindo a venda de cigarros com sabores doces e de frutas em 2006.

Há algumas semanas, a RJR lançou esta nova campanha de marketing online e com mala direta, intitulado de "Break Free Adventure", na qual a marca Camel "visita" 10 locais diferentes nos EUA, durante um período de 10 semanas. Os visitantes do site de Camel podem ganhar prêmios ao lerem e advinharem a pista de onde Camel se encontra naquela semana. A cada semana, um novo design dos cigarros é revelado, apresentando o nome do local e algumas de suas imagens icônicas.

CAMEL VEGAS NEVADA: "The keeper of oh so many good times... Camel honors the oasis in the desert - built entirely for people of all walks to break free. It's the love and the thrill of the laughs. The spirit of Camel - like its fans - never rests here in Vegas.













CAMEL AUSTIN TX: “Name a live show that rocked history — we’ll put money that Camel was there. So Camel two-steps its way to Texas for a Lone Star taste of that independent spirit and all-access pass to the ‘live music capital of the world.’”













CAMEL WILLIAMSBURG-BROOKLYN NY: "Some call it the most famous hipster neighborhood. But it's not about hip. It's about breaking free. It's about last call, a sloppy kiss goodbye and a solo saunter to a rock show in an abandoned building. It's where a tree grows. It's Camel in the Williamsburg corner of Brooklyn."













CAMEL ROUTE 66 MOTHER ROAD: "Ladies and gentlemen, Camel has hit 'The Mother Road.' A full tank and a full feeling for the curves ahead, Camel gets its kicks on the original 'superhighway.' Cruising from Chigago to L.A., this famous road to freedom is paved to break free with pit stops, motel room memories and plenty of wonderful characters along the way."













CAMEL SEATTLE WASHINGTON: “Home of grunge, a coffee revolution and alternatives who’ll probably tell you they’re only happy when it rains. It's the smell of vinyl in that hidden record store, that worn t-shirt and a ticket stub with a scribbled phone number - all with the bold spirit of our Gold Rush ancestors who didn't think twice before breaking free for the glowing future ahead.”













CAMEL THE BONNEVILLE SALT FLATS: "This is no backseat adventure. Camel's been at the wheel of some of the fastest driving machines of history. What's faster than a racecar pulverizing the air at over 600 mph? Camel's back with the pedal pulsing and the clutch primed for popping. Buckle up – and break free."













CAMEL THE HAIGHT SAN FRANCISCO: “The Summer of Love, protests to be civil and a rainbow of counterculture. Whether you started here or put flowers in your hair, grabbed a drum and hitched a ride on a painted minibus, Camel lights up this little piece of San Francisco that pulses with the spirit to evolve, revolve or revolt and follows the force to break free.”












CAMEL STURGIS SD: "Sometimes the only spot to break free is on the back of a bike. No doors, no windows - just a swift breeze cruising down the highway into the horizon. What awaits is the city of Sturgis - home to the mother of all bike blowouts. It's where hundreds of thousands of free-spirited festival goers gear up to celebrate the spirit of two-wheelin', good lovin' and easy ridin'.













CAMEL NEW ORLEANS LOUISIANA: "With a nickname like The Big Easy, Camel just had to ramble down to N'awlins to snag a balcony, catch some beads and take in the bourbon-soaked fun below. It's the Birthplace of Jazz. Where po'boys and voodoo queens preside over a rich cultural gumbo, and where party people of every kind flock to get down and break free."













CAMEL CITY WINSTON-SALEM NORTH CAROLINA: "Welcome home camel! If you guessed the North Carolina town where R.J.Reynolds started it all, well, go ahead and beam with Camel pride. After straying from the pack in search of an epic adventure, Camel returns to its roots in Winston-Salem. It's the final stop in this journey, but as always, Camel journeys on. Stay tuned next week to find out how.














RJR tem uma longa história de apelação dos cigarros Camel aos jovens, mais notoriamente com a campanha de Joe Camel, que terminou em 1997. Em 2004, RJR introduziu versões de Camel aromatizadas e com sabores de frutas, incluindo a Kauai Kolada, que foi condenada por oficiais do Havaí por ser "repugnante e ofensiva" ao usar o nome Kauai para se comercializar cigarros. Em 2005, procuradores-gerais estaduais forçaram RJR a acabar com uma promoção chamada "Drink on Us", na qual a empresa enviava aos clientes aniversariantes, um porta-copos de bebidas, receitas de bebidas mistas e slogans encorajando o consumo excessivo. Em 2007, lançou o Camel No.9, na qual um jornal o intitulou de "Barbie Camel", associado à campanha de marketing orientada à moda e de brindes promocionais, como batons, jóias e celulares, claramente apelativa à jovens meninas.

quarta-feira, novembro 10, 2010

EUA: embalagens de cigarro terão imagens negativas
Agência regulatória espera que a mudança estimule o abandono do tabagismo

Reuters | 10/11/2010 13:39

Autoridades de saúde norte-americanas apresentaram hoje (10/11) uma proposta para aumentar o tamanho das advertências de saúde nas propagandas de cigarro e tornar obrigatória a adoção de "advertências ilustradas" que mostrem os efeitos do tabagismo à saúde.

A proposta, se aprovada exatamente como está, irá gerar mudanças em todas as embalagens de cigarros vendidas nos Estados Unidos a partir de outubro de 2012. No Brasil, a indústria do fumo é obrigada a incluir imagens de advertência nas embalagens de cigarro desde 2002.

O aumento das exigências nos avisos nos maços de cigarros faz parte de uma lei de junho de 2009, que deu à FDA, a agência que regula alimentos e medicamentos naquele país, poder para regular a multibilionária indústria do tabaco. A FDA pode, por exemplo, banir produtos, limitar as quantidades de nicotina e regular ações de marketing e rotulagem.

A regra proposta agora exige que maços de cigarro e anúncios do produto incluam novos avisos de advertência em letras grandes, que cubram a metade da parte dianteira de cada embalagem, e obriga os produtores a incluir "imagens coloridas que evidenciem as consequências negativas do tabagismo para a saúde".

A FDA aceitará comentários sobre a proposta até 9 de janeiro de 2011. Em junho, serão escolhidas nove imagens negativas entre 36 já selecionadas pelo órgão – as propostas incluem cadáveres, pacientes com câncer e pulmões afetados pelo fumo.

O número de norte-americanos fumantes caiu muito nos últimos 40 anos, mas essa queda diminuiu recentemente, suscitando a reação enérgica das autoridades de saúde. Cerca de 20% da população dos Estados Unidos fumam.

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terça-feira, novembro 09, 2010

Vietnã acaba com o negócio de três empresas estrangeiras de cigarros.

29/10/2010

O governo aprovou uma proposta do Ministério da Indústria e Comércio para acabar com as operações de três sucursais de empresas estrangeiras de tabaco no Vietnã.

As empresas são: JTI Vietnam, BAT Vietnam e Philip Morris Vietnam, segundo informações apresentadas no site do governo na quinta-feira.

O relato diz que as licenças das empresas não serão estendidas quando se expirarem. Nenhum detalhe adicional foi fornecido.

O Vietnã tem planos para elevar os impostos nos produtos de tabaco a partir de 2012.

O país foi incluído em um grupo de países com alto índice de tabagismo entre homens adultos.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, as doenças relacionadas com o tabaco é a principal causa de morte no país, com 40 mil casos a cada ano.


http://www.thanhniennews.com/2010/Pages/20101029174354.aspx

domingo, novembro 07, 2010

Este vulcão é trazido a você por Philip Morris

Empresas de cigarros patrocinam esforços de resgate enquanto o vulcão do Monte Merapi continua em erupção.

YOGYAKARTA, Indonesia - Na busca pela sobrevivência, barracas de lonas, cobertas por cinzas, foram instaladas em um terreno lamacento, nas encostas do Monte Merapi, em erupção, em Java Central. O local foi designado como uma zona proibida ao fumo por voluntários e funcionários da Sampoerna, uma das maiores empresas de tabaco da Indonésia.

O acampamento é um dos únicos lugares em Java que não se pode fumar, onde quase dois terços dos homens adultos são viciados em cigarros e onde o fumo é tolerado em todos os lugares, desde aeroportos a parques infantis.


A empresa, que foi adquirida por Philip Morris em 2005, paga para o acampamento, com veículos de tração nas quatro rodas estacionados nas proximidades e aos zelosos funcionários com uniformes vermelhos e pretos com o emblema da empresa. A equipe é um dos vários esforços de emergência organizados pelas grandes corporações da Indonésia em resposta à série de erupções devastadoras que até agora matou mais de 100 pessoas e desalojou mais de 150.000 residentes rurais na última semana.

Na quinta-feira, o vulcão lançou sua maior explosão - apenas para ser tolhida por uma outra explosão sexta-feira, que mais do que duplicou o número de mortos - na montanha rastreada por caras ambulâncias, caminhões de purificação de água e quatro veículos de tração às quatro rodas, todos fornecidos pelas empresas.

Empresas tão diversas como o conglomerado bancário Artha Graha, a gigante das telecomunicações Telkomsel e a companhia petrolífera Pertamina disponibilizaram veículos, que, como os uniformes dos esquadrões de funcionários que os operam, normalmente estão adesivados com os logotipos das empresas.


Conhecido como esforços de "responsabilidade social corporativa", as equipes de socorro têm por objetivo aumentar os esforços do governo na ajuda com alimentos e abrigos para os desabrigados do vulcão. Representantes das empresas na montanha disseram que seus esforços são totalmente altruístas, e recusaram-se a dar quaisquer sugestões de que essa ajuda possa ser uma campanha de marketing para as companhias.

Mas os moradores locais e os deslocados não tinham tanta certeza.

"Porque eles não fazem apenas as coisas boas, mas sem a publicidade?", perguntou Anin, um rapaz de 18 anos, que como muitos indonésios, usam apenas um nome e que foi voluntário em um acampamento em frente ao campo de evacuação da Sampoerna em sua aldeia natal de Harjobinangung. "Porque eles não podem usar simplesmente veículos brancos ou algo assim?"

No início desta semana, policiais e militares derrubaram centenas de banners e anúncios para os partidos políticos que rapidamente surgiram nas principais ruas na zona de evacuação. A remoção das propagandas, que irritou os moradores locais e os refugiados, veio depois que um funcionário local anunciou que tinham sido erguidas sem autorização.

Aprilianto, de 31 anos, que se evacuou das encostas do norte de Harjobinagung, disse que o governo deve aplicar as mesmas regras para as empresas privadas que têm erguido bandeiras e tendas, exibindo seus logotipos corporativos.

"As empresas estão se aproveitando da situação, então por que eles deveriam ser tratados de forma diferente?", disse Aprilianto.

Dentro de uma das tendas da Sampoerna, Herman Sudjarwo, um clínico geral que trabalha geralmente em um hospital privado na cidade de Surabaya, em Java Oriental, atendia pessoas evacuadas em uma clínica improvisada. Ele disse que a maioria dos 90 a 100 pacientes que vê por dia, sofrem de dificuldades respiratórias atribuíveis aos níveis elevados de cinzas vulcânicas e poeira que choveu pela cratera do vulcão.

Perguntado se ele vê alguma ironia em uma companhia de cigarros fornecer gratuitamente exames médicos, Sudjarwo riu.

"Isto tudo é para compensar", disse ele.

Arief Triastika, um coordenador nacional da Sampoerna para os esforços de desenvolvimento da comunidade, que tem gerenciado o campo em Merapi, disse que sua companhia está interessada apenas na prestação de assistência às pessoas atingidas pelo vulcão e não está usando o desastre como uma oportunidade de promoção.

Sampoerna mantém três equipes de gestão de desastres na ilha de Java e já enviou equipes de voluntários a catástrofes por toda a Indonésia desde 2002, disse Triastika. A empresa ajudou a fornecer alimentos, equipamento médico e apoio logístico às vítimas do terremoto de 2004 do Oceano Índico e do tsunami, o tsunami de 2006, em West Java, terremotos em Padang e Yogyakarta e inundações em toda a Java em 2010, disse.

Perguntado se evacuados céticos criticam seus esforços, Triastika balançou a cabeça vigorosamente.

"No momento não temos essas críticas. E continuamos a dar o melhor que podemos fazer para a comunidade", disse ele.

Quando os funcionários e voluntários querem fumar no acampamento de resgate da Sampoerna, devem deixar as tendas, mesmo se estiver chovendo, disse Triastika. O acampamento é uma clínica médica de fato, disse, e, portanto, deve ser mantido estéril.

No entanto, olhares locais para as tendas e bandeiras da Sampoerna de um campo de evacuação do outro lado da rua tinham outras idéias sobre o esforço da tabaqueira.

Perguntado se ele já tinha pensado numa abordagem para proibir os cigarros no campo de voluntários (a empresa não entrega cigarros), os olhos de Aprilianto se iluminaram.

"Não", disse ele, enquanto apagava o cigarro de cravo de uma marca rival. "Eles proibem?"

http://www.globalpost.com/dispatch/indonesia/101104/indonesia-volcano-philip-morris