quinta-feira, agosto 26, 2010

Cuba retira subsídio de cigarros

Governo diz que produto 'não pode ser considerado um gênero de primeira necessidade'

26 de agosto de 2010 | 11h 15

O Estado de S. Paulo

HAVANA - Autoridades cubanas anunciaram na quarta-feira, 25, que a venda de cigarro não será mais subsidiada, uma vez que o produto "não pode ser considerado um gênero de primeira necessidade".

A medida foi interpretada como mais uma tentativa do líder cubano Raúl Castro de manter as contas da economia socialista sob controle. Até ontem, os cubanos com mais de 54 anos recebiam quatro maços de cigarros pelo equivalente a US$ 0,38. Muitos idosos trocavam os cigarros por dinheiro no mercado paralelo, já que o produto vale US$ 0,90 fora do "livreto de racionamento".

A medida afeta até não fumantes, que compravam os cigarros a baixo custo e os revendiam para aumentar a receita. "Me sinto insultado, é mais uma coisa que estão tirando de nós", disse Angela Jimenez, que recebe uma pensão mensal equivalente a US$ 10.

Com informações das agências Reuters e BBC


segunda-feira, agosto 23, 2010

Maços de cigarros alternativos chegam às prateleiras na Turquia.

22 de Agosto de 2010
Ankara-Anatolia News Agency

Viciados em nicotina, intimidados pelas imagens de advertência nos maços de cigarros, agora têm novas opções disponíveis na Turquia.

As embalagens com advertências, produzidas devido às regras e regulamentos do governo, são destinadas a dissuadir os consumidores de tabaco, no entanto, os avisos visuais têm causado problemas para os fumantes.

Em resposta às imagens desagradáveis, algumas pessoas estão re-embalando seus maços de cigarros em embalagens nostálgicas. Outros preferem comprar embalagens produzidas por um empresário inteligente que mostra fotos de flores ou cenas bonitas. Estas embalagens "coloridas" podem ser encontradas em uma variedade de supermercados e lojas fixas. Custam a partir de 1 Lira Turca.

Associações que são contra o fumo já estariam se opondo às embalagens alternativas, que mostram as estatísticas de queda no número de fumantes dependentes, após a introdução de imagens de advertência nas embalagens.

http://www.hurriyetdailynews.com/n.php?n=alternative-cigarette-packages-hit-shelves-2010-08-22

domingo, agosto 22, 2010

Índia: ITC em conversações para comprar divisão de cigarros da RDB.

ITC Limited está em conversações com RDB Industries Limited, para comprar a divisão de cigarros por cerca de Rs300-350 Cr.

Em 2006 ITC ofereceu a compra por Rs250 cr, que foi rejeitada pela direção da RDB.

RDB Industries Limited é uma empresa situada em Kolkata, envolvida em negócios imobiliários e de fabricação de cigarros.

A empresa havia adquirido a National Tobacco Company em 1992, que ainda não é uma unidade rentável. Possui uma capacidade de produção de mais de 20 bilhões de cigarros por ano e detém marcas como Regent, Hero e No.10, populares no leste da Índia.

Recentemente, RDB manteve conversações com Japan Tobacco Inc., para vender a divisão de cigarros.

Em 2007, ITC adquiriu participação de 100% em King Maker Marketing Inc., que é engajada na distribuição de produtos de tabaco e todas suas marcas são feitas exclusivamente pela ITC, na sua fábrica de cigarros localizada em Bangalore.

O que torna o negócio atrativo é que há apenas seis nomes licenciados na fabricação de cigarros na Índia. Este negócio da ITC (que já detém 70% do mercado indiano) poderá garantir sua supremacia completa, mesmo que mais investimentos diretos do estrangeiro sejam permitidos dentro do setor, acrescentou a fonte.

http://economictimes.indiatimes.com
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O monopólio do tabaco viola a lei

20 de Agosto de 2010. - Companhias do tabaco chinesas estão focando seus alvos nas mulheres e crianças como fumantes em potencial, pois o tabagismo entre os homens, atingiu o pico, informa reportagem de Tan Ee Lyn para a Reuters, citando especialistas em saúde durante o Congresso Mundial do Câncer em Shenzhen.

As empresas de tabaco na China estão se tornando mais sofisticadas em sua segmentação de mercado, ao mesmo tempo em que garotas chinesas possuem mais dinheiro para gastar e se tornam independentes. As empresas infligiram a lei através da impressão das advertências de saúde em inglês, ao invés do chinês, e com impressão muito boa, alertaram os especialistas.

"A lei exige que o aviso de saúde deva cobrir 30% da face da embalagem, na frente e nas costas", disse o professor Gonghuan Yang, diretor-geral adjunto do Centro Chinês para o Controle e Prevenção de Doenças. "Na verdade, as palavras são muito pequenas. É apenas uma linha fina."

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quinta-feira, agosto 19, 2010

Guernsey

Cigarros vendidos em Guernsey em breve deverão mostrar fotos de advertências.

14 de agosto de 2010.

Os estados de Guernsey assinaram regulamento exigindo que todos os produtos de tabaco, devam mostrar as advertências a partir de agosto do próximo ano.

Embalagens de cigarros vendidas no Reino Unido já mostram imagens gráficas, tais como dentes podres e pulmões doentes.

A regra se aplicará a partir do próximo ano, para permitir que estabelecimentos comerciais liquidem o restante de seus estoques.

Outros produtos, como tabaco para cachimbo, estarão sujeitos às mesmas regras a partir de 2012.

http://www.bbc.co.uk/news/world-europe-guernsey-10974847

terça-feira, agosto 17, 2010

KT & G lança novo cigarro Raison

16 de Agosto de 2010


KT & G, a maior fabricante de cigarros da Coréia do Sul, lançou Raison Pop 17 +3, um novo produto que contém dois tipos diferentes de cigarros na mesma embalagem, informou a companhia em um comunicado nesta segunda-feira.

Das 20 unidades na embalagem, 17 são regulares e as outras três podem ser fumadas com ou sem a adição de mentol, a partir da ativação do sistema de mentol no interior do filtro.

O produto contém 6mg e está sendo lançado como parte da marca Raison sob o nome Pop 17 +3. Raison foi lançado em 2002 e é uma das marcas mais populares da Coréia do Sul.


http://www.koreaherald.com
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sexta-feira, agosto 13, 2010











URUGUAI RECEBE SOLIDARIEDADE EM MEIO A AMEAÇAS E EXIGÊNCIAS DA PHILIP MORRIS INTERNATIONAL.
05 de Agosto de 2010

Os grupos internacionais de saúde emitiram comunicados que apoiam intensamente a decisão do governo do Uruguai de não ceder ante a pressão que exerce Philip Morris International (PMI) ao mover uma ação judicial contra o governo, buscando debilitar as fortes e eficazes leis para o controle do tabaco no país.

Os grupos, incluindo a American Cancer Society, a Aliança da Convenção Quadro, a Campanha para as Crianças Livres do Tabaco, Corporate Accountability International, InterAmerican Heart Foundation e a União Internacional Contra a Tuberculose e Doenças Pulmonares, reiteraram o seu forte apoio à posição do governo contra o processo movido por PMI, enfatizando a importância que as leis de controle do tabaco exercem para a saúde e bem-estar dos cidadãos uruguaios. Os grupos também ofereceram assistência técnica e jurídica para o governo.

As leis de controle do tabaco no Uruguai estão entre as mais fortes do mundo, já que requerem advertências sanitárias gráficas em 80% das embalagens e, estabelece uma política de uma apresentação da marca por embalagem, para evitar o uso de cores e outros símbolos por parte da indústria.

Em 27 de fevereiro de 2010, PMI requisitou um pedido ao Centro Internacional para Arbitragens de Disputas sobre Investimentos do Banco Mundial. PMI argumenta que o uso de uma única apresentação de uma marca, bem como a utilização de advertências gráficas de saúde ocupando 80% das embalagens de cigarros, implicam em riscos para seus investimentos. Este julgamento é uma manobra jurídica destinada a forçar o governo do Uruguai a enfraquecer as leis de controle do tabaco e, portanto, não proteger eficazmente seus cidadãos contra as consequências fatais decorrentes do uso do tabaco.

Em outra carta de apoio enviada no início deste mês, os grupos internacionais argumentaram que o julgamento de Philip Morris é falso e sem fundamento e, que o Uruguai tem um forte apelo perante qualquer tribunal internacional com base no fato de que "todas as medidas para controle do tabaco que o Uruguai implementou, são baseadas em evidências científicas e apoiadas pelo Tratado Internacional de Saúde Pública, a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da Organização Mundial da Saúde."

Se PMI, através de sua pressão sobre o Uruguai, um país reconhecido como líder mundial no controle do tabaco, triunfar em sua tentativa de enfraquecer as leis de saúde pública para o controle do tabaco, haverá uma repercussão em todo o mundo e dará uma indicação de que esses países podem ser intimidados por ameaças de processos de empresas multinacionais como Philip Morris International. Também minará o impacto da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, da OMS. Esta, exige que os países que assinaram a ratificação, implementem medidas com bases científicas para redução do consumo de tabaco. Os governos mundiais não devem se sentir vítimas de ameaças legais de PMI para aplicação de medidas que permitam reduzir os efeitos devastadores do tabaco na saúde, na vida e na economia de um país.

O Uruguai é um dos 22 países que aprovaram e implementaram advertências sanitárias gráficas para 50% ou mais das embalagens de cigarros e um dos únicos 10 países que possuem advertências maiores que 50%. O governo da Austrália aprovou recentemente a aplicação de embalagens genéricas simples ou padrão (plain packaging), que não permitem a presença de cores ou marcas de identificação, tais como imagens ou logotipos. Além disso, o parlamento de Honduras seguiu recentemente o exemplo do Uruguai e implementou advertências gráficas para 80% dos maços de cigarros.

As advertências sanitárias maiores e ilustrativas nas embalagens, são um componente essencial de uma estratégia nacional para redução do consumo do tabaco. Pesquisas indicam que os rótulos de advertências geram consciência sobre os riscos associados ao consumo do tabaco e podem influenciar em decisões futuras com relação ao seu consumo. Podem motivar fumantes a cortar o hábito, impedir não-fumantes a iniciar o consumo e também impedir que ex-fumantes voltem a fumar. Por exemplo, os avisos gráficos brasileiros, bem como outras medidas de controle do tabaco, reduziram a prevalência do consumo nacional de 34 para 17%.

Está claro que Philip Morris International optou deliberadamente por iniciar uma ação judicial contra o Uruguai para enviar uma mensagem a outros países que procuram proteger seus cidadãos contra os efeitos nocivos do tabaco. Em novembro de 2010, o Uruguai realizará a Quarta Conferência das Partes (COP) em que se reunirão as nações que ratificaram a Convenção-Quadro para chegarem num consenso sobre as diretrizes do tratado. Em uma carta enviada ao presidente Mujica, grupos internacionais também argumentaram que a COP constitui uma oportunidade para o governo do Uruguai fazer uma solicitação formal às 169 partes, para criarem um mecanismo e desenvolver uma estratégia que não só proteja o Uruguai, mas também a outros países, contra manobras semelhantes." Eles ofereceram seu apoio ao governo uruguaio para realizar este fim e buscar apoio de outros países que são partes da Convenção-Quadro para esta iniciativa.

É preciso tomar medidas imediatas para impedir que a indústria do tabaco através destas tentativas, tentem minar as fortes leis e políticas de controle do tabaco. A OMS afirma que o consumo de tabaco mata 5,4 milhões de pessoas todos os anos e que a epidemia está piorando, especialmente em países em desenvolvimento, onde mais de 80% das mortes causadas pelo tabaco ocorrerão nas próximas décadas. A menos que sejam tomadas medidas urgentes, neste século morrerá 1 bilhão de pessoas em todo o mundo como consequência de seu uso.

Sediada em Washington, DC, a Campanha para Crianças Livres do Tabaco, é líder na luta para reduzir o consumo e suas consequências devastadoras nos Estados Unidos e ao redor do mundo. Como parte da iniciativa Bloomberg para redução do consumo do tabaco, a campanha trabalha com governos e ONGs na promoção e implementação de políticas públicas para sua redução. Visite www.tobaccofreecenter.org

http://www.larepublica.com.uy/comunidad/419293-uruguay-recibe-solidaridad-en-medio-de-amenazas-y-demandas-de-philip-morris-international

quinta-feira, agosto 05, 2010

EUA: Newport sem mentol para Novembro

05 de Agosto de 2010 - Lorillard estará lançando em novembro uma versão não-mentol para Newport, a marca carro-chefe da empresa.

Ao anunciar os planos para o novo produto, Lorillard informou que Newport Non-Menthol será um "produto de luxo com apelo competitivo ao consumidor, oferecendo o sabor do tabaco de alta qualidade que fumantes adultos esperam da marca Newport".

"Estamos muito animados em alavancar Newport, um dos nomes mais reconhecidos na indústria do cigarro", disse Martin Orlowsky, presidente e CEO.

"Com a introdução de Newport Non-Menthol, Lorillard terá mais oportunidades para competir no maior segmento de cigarros dos EUA, pois a categoria não-mentol representa cerca de 70% do volume total da indústria."

O cigarro Newport mentolado é a segunda maior marca nos EUA e top de vendas.
Durante os seis meses deste ano, foram comercializados pela Lorillard, 18,30 milhões de cigarros, incluindo 15,70 milhões de Newports.

Mas o mentol está sob o microscópio nos EUA. Desde setembro do ano passado está havendo um cerco contra o mentol e cigarros aromatizados, capitaneados pela Smoking Prevention and Tobacco Control e pela Food and Drug Administration (FDA).

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segunda-feira, agosto 02, 2010

Em visita a Hong Kong: somente com 19 cigarros.

2010/08/02 08:13:38 GMT2010/08/02 16:13:38 (horário de Pequim) China Daily


Novo regulamento para o tabaco entrou em vigor em 01 de Agosto, restringindo em 19 o número de cigarros que passageiros podem trazer consigo.

O novo regulamento emitido pela autoridade legislativa de Hong Kong, visa restringir o fumo, no entanto, no primeiro dia das novas regras, já trouxe problemas para os viajantes.

Passageiros que compraram um maço inteiro de cigarros, normalmente com 20 unidades, tinham que dispensar uma unidade antes de declarar na alfândega ou, pagar a tarifa de 3,2 Yuan, que leva em torno de 30 minutos de espera por pessoa.

No passado, os viajantes que entravam em Hong Kong podiam trazer até 60 cigarros duty-free, ou seja, 3 maços.

A opinião pública sobre este novo regulamento está dividida.

"É compreensível restringir a compra de cigarros nos duty-free para diminuir o uso do tabaco, entretanto, o número 19 realmente traz muita dificuldade, e é demasiado moroso. Por que não pode ser 20?", reclamou um entrevistado.

http://english.sina.com/china/2010/0802/331841.html