sexta-feira, novembro 28, 2008

EUA declaram inválido teste de nível de nicotina em cigarros

quinta-feira, 27 de novembro de 2008, 16:05

Método usado desde os anos 60 não leva em conta mudanças nos cigarros e no comportamento dos fumantes

AP

WASHINGTON - A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês) rescindiu na quarta-feira, 26, uma norma emitida há 42 anos e que permitia que a indústria do cigarro fizesse alegações sobre teores de alcatrão e nicotina em seus produtos.

O Mecanismo da Dependência do Cigarro

A indústria usa um teste chamado Método do Filtro de Cambridge, e a comissão decidiu que esse processo tem falhas. A comissão também disse que o material publicitário gerado a partir dos resultados dos testes poderia levar os consumidores a acreditar que os cigarros de baixos teores são mais seguros.

Como resultado, toda a publicidade futura que apresentar o teor de alcatrão do cigarro não poderá mais usar termos como" pelo método da FTC".

"Nossa decisão garante que as companhias do tabaco não poderão mais embalar suas taxas enganosas de nicotina e alcatrão num manto de patrocínio0 governamental", disse um membro da comissão, Jon Leibowitz. "Em resumo,a FTC não vai mais servir como cortina de fumaça para os métodos vergonhosos de marketing das empresas de cigarro".

A comissão rescindiu a norma por uma votação de 4 a 0.

Sob o sistema usado nos EUA, cigarros com mais de 15 miligramas de alcatrão são chamados de "sabor completo". Níveis de menos de 15 miligramas são "baixos" ou "light". Abaixo de 6 miligramas, "ultra baixo" ou "ultra light".

O Instituto Nacional do Câncer dos EUA descobriu que mudanças na fabricação dos cigarros reduziram os níveis de alcatrão e nicotina auferidos pelo Método de Cambridge, mas que não houve redução nas doenças sofridas pelos fumantes. A máquina não mede as mudanças no comportamento do fumante, como o uso de mais força para tragar, a fim de extrair mais nicotina.


http://www.estadao.com.br

quarta-feira, novembro 26, 2008

Embalagem de cigarro diminuta recebe enormes críticas.

http://www.cbs8.com/
24/11/2008


Uma nova e bonita embalagem de cigarro está causando bastante polêmica. Virginia Slims Superslims vem numa embalagem rosa do tamanho de um batom.

Críticos consideram que a indústria do tabaco tem como alvo jovens garotas, apresentando um cigarro feminino e de moda.

O antigo jingle de Virginia Slims ainda é verdade - "Um cigarro moderno para uma mulher moderna", especialmente com o seu mais recente produto. Vinte cigarros são acondicionados numa caixinha rosa não maior que um tubo de batom. Existe também a versão mentol.

Mas um produto que está sendo comercializado para jovens mulheres de atitude, podem igualmente enviar uma mensagem errada para as mais jovens, impressionar as meninas. Isso é o que alegam mais de duas dezenas de grupos de saúde e de mulheres, incluindo a American Cancer Society. Esses grupos estão escrevendo para Philip Morris, a maior fabricante de cigarros,
exigindo que parem com as vendas do Superslims.

Alguns estudantes de San Diego podem ver o por que. Brandi Bell acha que não é somente a embalagem, mas o tamanho dos cigarros por si só, que podem atrair os adolescentes.

"Eu fumei deles quando eu era um adolescente porque eles eram tão diminutos," disse Bell.

Mas a Philip Morris diz que os Superslims não são nenhuma novidade. Eles venderam os mesmo antes, e a embalagem - bem, a embalagem é apenas marketing.


Assista ao vídeo desta reportagem:
http://www.cbs8.com/flv/video_pop_hd3.php?startID=147195&cat=undefined

segunda-feira, novembro 24, 2008

Convenção-Quadro: Conferência em Durban, África do Sul.

Johannesburg: A África tornou-se o principal alvo das corporações do tabaco que estão sendo expulsas dos países desenvolvidos devido a leis mais duras, impostos elevados e maior sensibilização dos consumidores ante os perigos do tabagismo.

Uma conferência destinada a reduzir a disseminação de produtos de tabaco a nível mundial, convocado pela Organização Mundial da Saúde, começou em Durban, África do Sul, na segunda-feira passada.

Esta é a terceira reunião da organização da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, um tratado que já conta com o apoio de 160 países e vincula os signatários a medidas destinadas a redução do fumo - uma das principais causas de várias doenças, especialmente câncer.

A organização diz que o tabagismo mata cerca de 5,5 milhões de pessoas todos os anos, com 70% das mortes ocorrendo em países em desenvolvimento.

Países africanos estão enfrentando o maior aumento na taxa de uso do tabaco entre os países em desenvolvimento. O consumo de tabaco está aumentando em 4,3% ao ano na região.

Mas a África está começando a luta. Quarenta e dois países africanos já assinaram o tratado de controle do tabaco, que os vincula a várias medidas anti-tabaco, incluindo elevados impostos sobre os produtos de tabaco e proteção às pessoas contra a exposição ao fumo.

Outra proposta em consideração informada pelo secretariado da Convenção-Quadro é a mudança para embalagens genéricas ou 'planas', com cores e fontes padronizadas e "somente a informação mais objetiva", incluindo um aviso de advertência bem grande. A idéia é tornar a embalagem a mais feia possível, informa Deutsche Presse-Agentur.

A discussão para embalagens genéricas já aconteceu em alguns países, como em 1995 no Canadá e no começo deste ano na Grã-Bretanha, que também iniciou um processo de consulta em torno de embalagens planas.


The Independent Online (IOL) (za)
21/11/2008

quinta-feira, novembro 20, 2008























Um outdoor promovendo cigarros britânicos.

Local:Shanghai, China
Data:1948
Fotógrafo:Jack Birns


quinta-feira, novembro 13, 2008














13/11/2008 - Autoridades filipinas mostram cigarros contrabandeados, no valor de US$ 200 mil, apreendidos no Porto de Manila.

TJSP anula condenação bilionária contra fabricantes de cigarro

SÃO PAULO - O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) anulou nesta quarta-feira, por unanimidade, decisão de 1ª instância que obrigava as fabricantes de cigarros Souza Cruz e Philip Morris a pagar indenização de cerca de R$ 50 bilhões à Associação de Defesa da Saúde do Fumante (ADESF).

A decisão da 7ª Vara Criminal acolheu recursos das fabricantes por entender que a decisão de 1ª instância contrariou o princípio constitucional de ampla defesa. A Souza Cruz alega que não foi dada a oportunidade para as fabricantes produzirem quaisquer provas, inclusive as perícias que já haviam sido determinadas pelo próprio Tribunal.

O caso teve origem em uma ação coletiva proposta na 19ª Vara Cível de São Paulo, em julho de 1995. A autora é a ADESF, entidade inicialmente constituída por três advogados e um médico, 14 dias antes do ingresso da ação, que, sem comprovada relação de associados, pretende representar todos os fumantes do Brasil. Além disso, a entidade tem ligações com diversas outras organizações antifumo e mantém uma rede de advogados em todo o Brasil, com o objetivo de ingressar com ações contra as fabricantes de cigarros.

A sentença, proferida em 2004 e anulada nesta quarta-feira pelo TJSP, havia acolhido os pedidos da associação e condenado as empresas a pagar indenização por danos materiais atribuídos ao fumo (em valores a serem apurados em bases individuais) e danos morais (no valor de R$ 1 mil por ano completo de consumo) para todos os "consumidores dos produtos das rés", além da inserção nas embalagens de cigarro de advertência que já havia sido regulada pelo Ministério da Saúde em 1999. Com a decisão do TJSP, o processo volta para primeira instância para produção de provas e novo julgamento.

No entendimento da Souza Cruz, ações coletivas como a julgada nesta tarde não são o meio adequado para se pleitear os interesses individuais dos fumantes ou ex-fumantes (que, possuem diferentes hábitos de vida, predisposição genética, históricos médicos e de exposição a diferentes fatores de risco).

Todas as ações coletivas dessa natureza já julgadas em definitivo pelo Judiciário brasileiro foram encerradas sem a pretendida responsabilização das fabricantes.

Os principais fundamentos adotados pelo Judiciário brasileiro para rejeitar esse tipo de demanda são: o livre arbítrio dos consumidores em optar (ou não) por fumar, já que a decisão de consumir ou não o produto é uma questão de livre escolha; o amplo conhecimento público dos males associados ao consumo de cigarros e a ausência de defeito no produto, por se tratar de produto de risco inerente, cuja produção, distribuição e venda no Brasil é autorizada e amplamente regulamentada pelo Estado.

JB Online - 12/11/2008

segunda-feira, novembro 03, 2008

Malásia: Imagens gráficas para maços de cigarros.
30 de Outubro de 2008.

A partir de 1 de Janeiro maços de cigarros deverão conter avisos gráficos de saúde na Malásia. É a mais recente tentativa do governo na luta contra o tabagismo.

Seis tipos de imagens são apresentadas, entre elas: câncer bucal, garganta e fetos deformados.

O ministro da Saúde, Datuk Liow Tiong Lai disse que as imagens da frente do maço devem cobrir 40% da superfície, enquanto que as do verso, 60% do tamanho.

Outras medidas são o estabelecimento de um preço mínimo (RM6) para a embalagem de 20 cigarros e a proibição do uso pelos fabricantes de palavras como: "low tar", "light", "ultra-light", e "mild". Liow disse que 21 importadores e fabricantes de cigarros no país concordaram com as últimas regras.

"A partir de 1 de janeiro, cada marca de cigarro deverá ter pelo menos dois dos seus produtos com estes avisos. E em junho, todos os maços de cigarros deverão ter as advertências ", disse.

As embalagens também deverão conter na parte lateral um aviso contra a venda de cigarros à menores de 18 anos, uma advertência dizendo que a fumaça do cigarro contém 4.000 tipos de produtos químicos e também um número de telefone para fumantes que desejam abandonar o vício.

O nome do fabricante e a data de fabricação também deverão estar presentes em cada embalagem.

Multas, confisco de produto e pena de prisão por 2 anos serão aplicados a fabricantes e comerciantes que desrespeitarem a nova lei.



















Fontes:
http://thestar.com.my
http://www.nst.com.my
Aprovada a fusão de gigantes do tabaco.

03 de Novembro de 2008. Hongyun Group e Honghe Group obteram a oficialização de fusão por parte da State Tobacco Monopoly Administration para formar uma nova entidade denominada Hongyun Honghe Tobacco Group.

Hongyun e Honghe tinham assinado um acordo de fusão em agosto deste ano. A nova empresa, que deverá estar em operação em 8 de novembro, se tornará a quarta maior do mundo depois das companhias de tabaco Philip Morris, British American Tobacco e Japan Tobacco.

Hongyun Honghe Tobacco, com vendas de mais de 4 milhões de caixas de tabaco por ano, terá instalações de produção em Kunming, Qujing, Honghe, Shaotong, Huize, bem como, fábricas em Xinjiang e no interior da Mongólia.

Hongyun Group e Honghe Group, juntamente com Hongta Group, são as três maiores empresas tabaqueiras da província de Yunnan, sudoeste chinês.

Analistas da indústria indicaram que a fusão é considerada como uma nova mudança para o reforço da fragmentada indústria do tabaco chinesa. (pi)

Tobacco Journal International